quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Polícia divulga imagens de suspeitos de colocarem suposto explosivo em comércio, no Centro de Campos

Eles prestaram depoimentos e responderão por contravenção penal ao provocarem alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente

A 134ª Delegacia de Polícia Civil divulgou imagens de dois homens suspeitos de colocarem um suposto explosivo em estabelecimento comercial no entorno do Mercado Municipal de Campos dos Goytacazes. O artefato foi encontrado no início da manhã de quarta-feira (4) pelo proprietário do imóvel. A ação criminosa provocou uma série de transtornos ao trânsito e à segurança das pessoas na área central da cidade. Uma equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Rio de Janeiro, chegou de helicóptero para averiguação da suposta bomba que, após perícia, verificou-se ser um simulacro de explosivo. Os dois suspeitos foram presos.

A polícia obteve imagens de câmeras de segurança que revelam os suspeitos caminhando com objetos e mochilas, próximos ao comércio, onde estaria o material usado como “bomba”. Os agentes da 134ª DP iniciaram consultas ao banco de dados existente no setor de inteligência policial, concluindo pela possível identificação de um dos envolvidos.

As equipes se deslocaram até à residência do suspeito, localizada na Rua Conselheiro José Fernandes (próximo a Avenida Vinte e Oito de Março). No local, J.R.V.E. foi abordado e confessou que deixou aqueles objetos com um amigo, A.B.M., naquele local, sem qualquer finalidade criminosa. A intenção era buscá-lo nesta quarta, já que na madrugada, “estavam cansados de carregar materiais”. Com o segundo envolvido qualificado, a equipe procedeu até às imediações da Rodoviária Roberto Silveira, local frequentado por ele, aonde encontraram o segundo suspeito A.B.M.

“A Polícia Civil recebeu notícias de um artefato supostamente explosivo, localizado na região do Mercado Municipal de Campos. O esquadrão antibombas do Rio de Janeiro foi acionado e se utilizou de todos os protocolos para detonar o objeto. Verificou-se tratar de um simulacro de bomba. Os dois suspeitos disseram que acharam o material no lixo, pois eles trabalham como catadores. Contaram que sabiam que o material era uma fantasia. Deixaram o material no estabelecimento com intenção de buscarem depois”, disse o delegado Rodolfo Maravilha, responsável pela investigação.

Os suspeitos prestaram depoimentos e responderão pela contravenção penal prevista no Artigo 41 da Lei de Contravenções Penais, que diz: “Provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto”. A pena para este tipo de crime varia entre 15 dias e cinco meses de detenção.
Terceira Via/Show Francisco

 

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