Só em Campos e Farol de São Thomé, frota conta com mais de 20 aeronaves
POR DANIELA ABREUFarol | Cerca de 60 pousos e decolagens acontecem por dia no heliporto (Foto: César Ferreira)
As operações aéreas via helicóptero na região vão ganhar fôlego com o início das atividades no Heliporto do Açu, em São João da Barra, que já tem licença e, segundo expectativa da Secretaria de Petróleo e Gás do município vizinho, deve começar a atuar em breve. Já em Campos, no Aeroporto Bartolomeu Lisando, a administradora da unidade afirma que houve uma retomada das atividades, após o período de restrição da pandemia, e há ainda a expectativa de aumento, com a chegada de uma nova empresa, em julho deste ano, que atenderá à Petrobras. Atualmente, no Bartolomeu Lisandro, quatro helicópteros fazem até nove voos diários em direção às plataformas da Bacia de Campos e ao Espírito Santo. Já no Heliporto de Farol de São Thomé, a frota chega a 20 aeronaves, que fazem cerca de 60 pousos e decolagens diárias, também para atender ao setor offshore. Para autoridades das duas cidades, a intensificação do tráfego aéreo é um indicativo de crescimento da atividade econômica.
De acordo com informações da Infra Operações Aeroportuárias, empresa que administra o Aeroporto Bartolomeu Lisandro, quatro aeronaves atendem à demanda offshore, fazendo de quatro a nove voos diários para a costa fluminense, do Espírito Santo e, especificamente as plataformas Norb 6, Frade e P50. A unidade em Campos atende aos operadores aéreos com infraestrutura aeroportuária e serviços de processamento de passageiros.
As operações aéreas via helicóptero na região vão ganhar fôlego com o início das atividades no Heliporto do Açu, em São João da Barra, que já tem licença e, segundo expectativa da Secretaria de Petróleo e Gás do município vizinho, deve começar a atuar em breve. Já em Campos, no Aeroporto Bartolomeu Lisando, a administradora da unidade afirma que houve uma retomada das atividades, após o período de restrição da pandemia, e há ainda a expectativa de aumento, com a chegada de uma nova empresa, em julho deste ano, que atenderá à Petrobras. Atualmente, no Bartolomeu Lisandro, quatro helicópteros fazem até nove voos diários em direção às plataformas da Bacia de Campos e ao Espírito Santo. Já no Heliporto de Farol de São Thomé, a frota chega a 20 aeronaves, que fazem cerca de 60 pousos e decolagens diárias, também para atender ao setor offshore. Para autoridades das duas cidades, a intensificação do tráfego aéreo é um indicativo de crescimento da atividade econômica.
De acordo com informações da Infra Operações Aeroportuárias, empresa que administra o Aeroporto Bartolomeu Lisandro, quatro aeronaves atendem à demanda offshore, fazendo de quatro a nove voos diários para a costa fluminense, do Espírito Santo e, especificamente as plataformas Norb 6, Frade e P50. A unidade em Campos atende aos operadores aéreos com infraestrutura aeroportuária e serviços de processamento de passageiros.
Petrobras voltará a atual no aeroporto de Campos (Foto: Arquivo)
Segundo a empresa, nos momentos mais drásticos da pandemia, em 2020 e 2021, as atividades se concentraram na aviação comercial e geral, utilizando também o Terminal Offshore. Contudo, diante da perspectiva de retomada, o Terminal da Aviação Comercial está sendo reativado e o Terminal Offshore voltou para a atividade prevista inicialmente.
“Atualmente temos a Omni Táxi Aereo, atendendo a Shell e Prio como clientes finais; e estamos para receber a CHC Táxi Aéreo, que marca o retorno da Petrobras ao Aeroporto de Campos, com início das operações previsto para julho de 2023. Para o atendimento serão mobilizadas duas aeronaves, AW139, com capacidade de 12 passageiros por voo”, disse a empresa, em nota.
Já a Petrobras, que chegou a interromper os voos do Farol de São Thomé durante o período de isolamento da pandemia, opera atualmente no Heliporto da praia campista com cerca de 10 a 20 aeronaves, com movimento variando em função das atividades offshore. A empresa não informou as rotas tomadas.
“As rotas dos helicópteros na região da Bacia de Campos são regradas pelo DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), através da publicação aeronáutica AIC-N 31-21, seguida pelas operadoras aéreas”, disse a estatal.
Segundo a empresa, nos momentos mais drásticos da pandemia, em 2020 e 2021, as atividades se concentraram na aviação comercial e geral, utilizando também o Terminal Offshore. Contudo, diante da perspectiva de retomada, o Terminal da Aviação Comercial está sendo reativado e o Terminal Offshore voltou para a atividade prevista inicialmente.
“Atualmente temos a Omni Táxi Aereo, atendendo a Shell e Prio como clientes finais; e estamos para receber a CHC Táxi Aéreo, que marca o retorno da Petrobras ao Aeroporto de Campos, com início das operações previsto para julho de 2023. Para o atendimento serão mobilizadas duas aeronaves, AW139, com capacidade de 12 passageiros por voo”, disse a empresa, em nota.
Já a Petrobras, que chegou a interromper os voos do Farol de São Thomé durante o período de isolamento da pandemia, opera atualmente no Heliporto da praia campista com cerca de 10 a 20 aeronaves, com movimento variando em função das atividades offshore. A empresa não informou as rotas tomadas.
“As rotas dos helicópteros na região da Bacia de Campos são regradas pelo DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), através da publicação aeronáutica AIC-N 31-21, seguida pelas operadoras aéreas”, disse a estatal.
Heliporto do Açu (Foto: Divulgação)
Heliporto do Açu
Em São João da Barra, o Heliporto do Açu também deve movimentar o espaço aéreo. No entanto, o empreendimento privado que, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), há dois anos tem licença para operar, ainda não está em atividade.
“A empresa proprietária da infraestrutura é a Aeropart Participações Aeroportuárias S.A”, disse o órgão regulador em nota.
O Heliporto do Açu tem área total de 210 mil m² e capacidade para pouso e decolagem de 20 aeronaves de grande porte com embarque e desembarque de 30 mil pessoas/mês. A unidade tem ainda capacidade de abrigar até 20 helicópteros de grande porte e estrutura semelhante à de um aeroporto, sendo também desenvolvido para ser usado em transporte de pessoas e cargas para as atividades das petroleiras offshore.
A empresa responsável chegou a concorrer em edital da Petrobras, mas não venceu o processo, que teve como resultado a continuidade das atividades da estatal no Heliporto do Farol.
Questionada sobre expectativa de início das atividades, a empresa Aeropart Participações Aeroportuárias S.A. não se posicionou até o fechamento desta edição.
Heliporto do Açu
Em São João da Barra, o Heliporto do Açu também deve movimentar o espaço aéreo. No entanto, o empreendimento privado que, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), há dois anos tem licença para operar, ainda não está em atividade.
“A empresa proprietária da infraestrutura é a Aeropart Participações Aeroportuárias S.A”, disse o órgão regulador em nota.
O Heliporto do Açu tem área total de 210 mil m² e capacidade para pouso e decolagem de 20 aeronaves de grande porte com embarque e desembarque de 30 mil pessoas/mês. A unidade tem ainda capacidade de abrigar até 20 helicópteros de grande porte e estrutura semelhante à de um aeroporto, sendo também desenvolvido para ser usado em transporte de pessoas e cargas para as atividades das petroleiras offshore.
A empresa responsável chegou a concorrer em edital da Petrobras, mas não venceu o processo, que teve como resultado a continuidade das atividades da estatal no Heliporto do Farol.
Questionada sobre expectativa de início das atividades, a empresa Aeropart Participações Aeroportuárias S.A. não se posicionou até o fechamento desta edição.
Wellington Abreu (Foto: Arquivo)
Desenvolvimento
Para Wellington Abreu, secretário de Petróleo e Gás de São João da Barra, as atividades vão se intensificar ainda mais, refletindo em avanços para a região. “Todo este movimento offshore demanda mão de obra, o que vem aumentando e ainda promete aumentar mais o tráfego aéreo da região. O Heliporto situado em São João da Barra está em condições de operação e deve entrar em funcionamento em breve. A transição energética vai passar, o ciclo do petróleo tem fim e não podemos esquecer este detalhe, assim como foi a cana de açúcar e outros ciclos passados. Precisamos alçar voos mais altos que os helicópteros apenas. Chegou a hora de transformar essa região”, opina.
Desenvolvimento
Para Wellington Abreu, secretário de Petróleo e Gás de São João da Barra, as atividades vão se intensificar ainda mais, refletindo em avanços para a região. “Todo este movimento offshore demanda mão de obra, o que vem aumentando e ainda promete aumentar mais o tráfego aéreo da região. O Heliporto situado em São João da Barra está em condições de operação e deve entrar em funcionamento em breve. A transição energética vai passar, o ciclo do petróleo tem fim e não podemos esquecer este detalhe, assim como foi a cana de açúcar e outros ciclos passados. Precisamos alçar voos mais altos que os helicópteros apenas. Chegou a hora de transformar essa região”, opina.
Felipe Knust (Foto: Carlos Grevi)
Para Felipe Knust, subsecretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Campos, o crescimento da movimentação de trabalhadores do setor offshore também aponta o crescimento da região.
“Estamos na expectativa de uma nova empresa que vai começar a operar no Aeroporto Bartolomeu Lisandro, para voos offshore. Campos, como uma cidade polo para a atividade, assim como Macaé, tem a característica de transporte dos trabalhadores, concentradas no Aeroporto e no Heliporto do Farol, assim como o próprio Porto do Açu tem suas demandas específicas. Isso nos mostra uma grande evolução nesse processo de modernização e investimentos no transporte para essa cadeia produtiva”, disse.
Para Felipe Knust, subsecretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Campos, o crescimento da movimentação de trabalhadores do setor offshore também aponta o crescimento da região.
“Estamos na expectativa de uma nova empresa que vai começar a operar no Aeroporto Bartolomeu Lisandro, para voos offshore. Campos, como uma cidade polo para a atividade, assim como Macaé, tem a característica de transporte dos trabalhadores, concentradas no Aeroporto e no Heliporto do Farol, assim como o próprio Porto do Açu tem suas demandas específicas. Isso nos mostra uma grande evolução nesse processo de modernização e investimentos no transporte para essa cadeia produtiva”, disse.
Fonte:F3News
Nenhum comentário:
Postar um comentário