Mutirão do CCZ / Subcom Campos
“Na prática, o que a gente já pode afirmar é que há 99,9% de chances de termos uma epidemia (de dengue). Se ainda não estamos, nós iremos para epidemia com certeza”. A declaração é do infectologista e subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção em Saúde de Campos, Rodrigo Carneiro, que participou do programa Folha no Ar, da rádio Folha FM, nessa sexta-feira (10). Segundo Rodrigo, neste ano, em menos de dois meses, Campos registrou 225 casos de dengue, número que supera todo o ano de 2022, quanto foram confirmados 211 casos. Além dos casos, o município registrou o primeiro óbito pela doença em 2023, de um idoso de 84 anos.. Para reforçar o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, a Prefeitura de Campos montou uma força-tarefa e o primeiro grande mutirão foi realizado nessa quinta-feira (09), em Travessão. O próximo está previsto para a semena que vem, em Ururaí ou na Pecuária.
— Em todo o ano de 2022 nós tivemos 211 casos e agora, até quarta-feira, nós já passamos todo esse número de 2022. Nós já percebemos esse aumento em janeiro, quando demos o primeiro alerta na reunião do Gabinete de Crise. A gente não pode com o aumento em um intervalo muito pequeno já dar o disparo para as outras secretarias e para o Estado. A gente tem que esperar ter certeza que a curva é ascendente, a gente leva ali duas semanas observando o número de casos notificados. A partir do momento em que a gente percebeu que é uma tendência de alta, aí sim a gente faz o disparo para a população e aos outros órgãos competentes — explicou Carneiro.
O subsecretário informou que ainda aguarda resultado laboratorial para saber qual sorotipo predominante da denque está em circulação. “Já temos as amostras que foram enviadas para o Laboratório Central para fazer a genotipagem, a identificação do tipo do vírus da dengue. Isso é importante porque diferentes sorotipos podem ter uma afinidade, por exemplo, por causar lesões no sistema nervoso central, outros causam mais hemorragia. Então, a gente conhecendo isso, a assistência médica pode se preparar melhor. Já enviamos as amostras e estamos aguardando as respostas”, disse.
Ainda segundo Carneiro, internações por conta da doença já ocorrem e, inclusive, o Centro de Referência da Dengue, que funciona em prédio anexo ao Hospital Plantadores de Cana (HPC), foi expandido para o Centro de Referência Pós-Covid Dr. Jayme Tinoco. “Nós expandimos o Centro de Referência da Dengue provisoriamente, até os casos diminuirem, para dar um suporte melhor à população. Então, agora ali está só com dengue funcionando. A dengue o que a gente precisa entender é o seguinte: quem causa a doença mais grave é a resposta inflamatória do sistema imunulogócico à presença do vírus. Isso vai variar muito de uma pessoa para outra”, comentou.
Mutirão - A Prefeitura de Campos realizou nesta quinta-feira (09), em Travessão, um grande mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti. O objetivo foi conscientizar a população sobre a importância do cuidado com suas casas e evitar uma possível epidemia de dengue no município. Várias secretarias participaram da força-tarefa.
A população aprovou a ação. Edivalda Lima, funcionária de um chaveiro que fica ao lado de um terreno baldio, disse estar satisfeita com o mutirão. “Graças a Deus não conheço ninguém que esteja doente, mas esse mutirão ajuda e muito porque o lixo vem de todos os lados e acumula no terreno e por trabalhar aqui, somos alvos fáceis desse mosquito”, contou.
LIRAa - O último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado em Campos entre os dias 02 e 07 de janeiro, apontou o Índice de Infestação Predial (IIP) de 5,2%, o que representa alto risco. O preconizado pelo Ministério da Saúde é de índice menor que 1%.
— Em todo o ano de 2022 nós tivemos 211 casos e agora, até quarta-feira, nós já passamos todo esse número de 2022. Nós já percebemos esse aumento em janeiro, quando demos o primeiro alerta na reunião do Gabinete de Crise. A gente não pode com o aumento em um intervalo muito pequeno já dar o disparo para as outras secretarias e para o Estado. A gente tem que esperar ter certeza que a curva é ascendente, a gente leva ali duas semanas observando o número de casos notificados. A partir do momento em que a gente percebeu que é uma tendência de alta, aí sim a gente faz o disparo para a população e aos outros órgãos competentes — explicou Carneiro.
O subsecretário informou que ainda aguarda resultado laboratorial para saber qual sorotipo predominante da denque está em circulação. “Já temos as amostras que foram enviadas para o Laboratório Central para fazer a genotipagem, a identificação do tipo do vírus da dengue. Isso é importante porque diferentes sorotipos podem ter uma afinidade, por exemplo, por causar lesões no sistema nervoso central, outros causam mais hemorragia. Então, a gente conhecendo isso, a assistência médica pode se preparar melhor. Já enviamos as amostras e estamos aguardando as respostas”, disse.
Ainda segundo Carneiro, internações por conta da doença já ocorrem e, inclusive, o Centro de Referência da Dengue, que funciona em prédio anexo ao Hospital Plantadores de Cana (HPC), foi expandido para o Centro de Referência Pós-Covid Dr. Jayme Tinoco. “Nós expandimos o Centro de Referência da Dengue provisoriamente, até os casos diminuirem, para dar um suporte melhor à população. Então, agora ali está só com dengue funcionando. A dengue o que a gente precisa entender é o seguinte: quem causa a doença mais grave é a resposta inflamatória do sistema imunulogócico à presença do vírus. Isso vai variar muito de uma pessoa para outra”, comentou.
Mutirão - A Prefeitura de Campos realizou nesta quinta-feira (09), em Travessão, um grande mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti. O objetivo foi conscientizar a população sobre a importância do cuidado com suas casas e evitar uma possível epidemia de dengue no município. Várias secretarias participaram da força-tarefa.
A população aprovou a ação. Edivalda Lima, funcionária de um chaveiro que fica ao lado de um terreno baldio, disse estar satisfeita com o mutirão. “Graças a Deus não conheço ninguém que esteja doente, mas esse mutirão ajuda e muito porque o lixo vem de todos os lados e acumula no terreno e por trabalhar aqui, somos alvos fáceis desse mosquito”, contou.
LIRAa - O último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado em Campos entre os dias 02 e 07 de janeiro, apontou o Índice de Infestação Predial (IIP) de 5,2%, o que representa alto risco. O preconizado pelo Ministério da Saúde é de índice menor que 1%.
Fonte:Fmanhã
Nenhum comentário:
Postar um comentário