Nildo Cardoso / Divulgação
A Câmara Municipal de Campos volta do recesso no próximo dia 15, com sessão às 17h, e já terá na sua composição algumas mudanças que reforçam a base do prefeito Wladimir Garotinho (sem partido) na Casa. Uma delas é fruto de movimentações em cargos da Prefeitura, que deram ao vereador Nildo Cardoso (União) a indicação para a presidência da Empresa Municipal de Habitação (Emhab).
A aproximação é apontada pelo próprio vereador como o primeiro passo para que ele possa integrar a base do prefeito Wladimir, que já tem garantido o retorno de Edson Batista (PROS). O médico tomou posse no Legislativo, na última quinta-feira (9), ao assumir a vaga herdada do deputado estadual Thiago Rangel (Podemos, ex-PROS).
No último dia 3, foi publicado no Diário Oficial do município a nomeação, interinamente, de Hans Muylaert para presidir a Emhab, e Alfredo Dieguez para ser o vice. Ambos fizeram parte de cargos de expressão no governo do ex-prefeito Rafael Diniz (Cidadania).
A movimentação feita por Wladimir não foi inicialmente muito bem entendida, nem por quem é da situação e nem pelos de oposição. Nildo compôs o grupo que deu a vitória na presidência da Câmara de Campos a Marquinho Bacellar (SDD). Apesar do acordo pela pacificação, costurado pelo governador Cláudio Castro (PL), entre Rodrigo Bacellar e Wladimir, para garantir a governabilidade em Campos, as indicações de Nildo à Prefeitura não passam por este acerto. A manobra, inclusive, acabou não sendo bem vista pelo bloco de oposição liderado por Marquinho na Câmara, que anda pleiteando mais espaço no Executivo de Campos.
Segundo Nildo, a conversa com Wladimir foi intermediada pelo vice-prefeito Frederico Paes e antecede à eleição para a Mesa Diretora da Câmara. Outro vereador que também chegou a dialogar com o governo foi Abu Neme (Avante).
— Eu tive algumas reuniões, inclusive através do vice Frederico e, consequentemente, isso chegou até dois encontros com prefeito Wladimir. Essa conversa começou antes da eleição da Mesa Diretora da Câmara e avançou. Existe o compromisso de governabilidade e eu fui chamado para colaborar, ajudar o município de Campos de alguma forma, e eu estou disposto. Não serei obstáculo ao prefeito. Vou somar sem abrir mão da minha prerrogativa de vereador de fiscalizar e discordar no que for necessário — disse Nildo, ainda reticente em afirmar que está na base do prefeito. “Começamos um diálogo, mas torço para que tudo que conversamos avance ainda mais”, completou.
Sobre os nomes sugeridos para a Emhab, Nildo disse que foram avalizados pelo prefeito e têm “tudo para agregar” no governo municipal. “A gente está aí para colaborar. O prefeito tem total autonomia para acatar ou não, de mudar ou não, quando ele desejar, de acordo com o desempenho da sua equipe, independentemente de quem esteja, de alguma forma, participando de indicações. Elas passam pelo crivo do Executivo”, declarou Nildo, ressaltando que tanto Hans quanto Alfredo, apesar de jovens, têm experiência. Dieguez já trabalhou com Cardoso, quando ele ocupou a superintendência de Abastecimento, no governo Rafael, participando, inclusive do projeto de reativação da Central Estadual de Abastecimento (Ceasa) em Campos, que também terá o vereador comandando de perto.
— Outra questão é o projeto da reativação do Ceasa, que está também nas minhas mãos e na equipe que colaborou com o projeto. Vamos trazer à pauta novamente e fazer acontecer. O que eu puder fazer para ajudar, eu vou fazer, mas eu quero frisar que o meu objetivo principal é que a máquina funcione redonda e atenda, da melhor forma possível, a população de Campos, e disso eu não abro mão. Eu não estou preocupado com o pessoal, estou preocupado com o coletivo — disse o vereador.
O comando da Emhab antes fazia parte das indicações do então vereador Thiago Rangel (Podemos). A expectativa era de que, assim como na cadeira da Câmara, Edson Batista, herdasse os cargos ligados a ele na Prefeitura. Com 76 anos, o médico voltou ao Legislativo municipal esta semana para o seu sexto mandato. “Estou com ânimo renovado. O foco será a Cultura, porém com projetos relacionados também às áreas Social, da Educação, da Saúde, do Esporte e do Meio Ambiente”, comentou Edson, velho aliado dos Garotinho.
A aproximação é apontada pelo próprio vereador como o primeiro passo para que ele possa integrar a base do prefeito Wladimir, que já tem garantido o retorno de Edson Batista (PROS). O médico tomou posse no Legislativo, na última quinta-feira (9), ao assumir a vaga herdada do deputado estadual Thiago Rangel (Podemos, ex-PROS).
No último dia 3, foi publicado no Diário Oficial do município a nomeação, interinamente, de Hans Muylaert para presidir a Emhab, e Alfredo Dieguez para ser o vice. Ambos fizeram parte de cargos de expressão no governo do ex-prefeito Rafael Diniz (Cidadania).
A movimentação feita por Wladimir não foi inicialmente muito bem entendida, nem por quem é da situação e nem pelos de oposição. Nildo compôs o grupo que deu a vitória na presidência da Câmara de Campos a Marquinho Bacellar (SDD). Apesar do acordo pela pacificação, costurado pelo governador Cláudio Castro (PL), entre Rodrigo Bacellar e Wladimir, para garantir a governabilidade em Campos, as indicações de Nildo à Prefeitura não passam por este acerto. A manobra, inclusive, acabou não sendo bem vista pelo bloco de oposição liderado por Marquinho na Câmara, que anda pleiteando mais espaço no Executivo de Campos.
Segundo Nildo, a conversa com Wladimir foi intermediada pelo vice-prefeito Frederico Paes e antecede à eleição para a Mesa Diretora da Câmara. Outro vereador que também chegou a dialogar com o governo foi Abu Neme (Avante).
— Eu tive algumas reuniões, inclusive através do vice Frederico e, consequentemente, isso chegou até dois encontros com prefeito Wladimir. Essa conversa começou antes da eleição da Mesa Diretora da Câmara e avançou. Existe o compromisso de governabilidade e eu fui chamado para colaborar, ajudar o município de Campos de alguma forma, e eu estou disposto. Não serei obstáculo ao prefeito. Vou somar sem abrir mão da minha prerrogativa de vereador de fiscalizar e discordar no que for necessário — disse Nildo, ainda reticente em afirmar que está na base do prefeito. “Começamos um diálogo, mas torço para que tudo que conversamos avance ainda mais”, completou.
Sobre os nomes sugeridos para a Emhab, Nildo disse que foram avalizados pelo prefeito e têm “tudo para agregar” no governo municipal. “A gente está aí para colaborar. O prefeito tem total autonomia para acatar ou não, de mudar ou não, quando ele desejar, de acordo com o desempenho da sua equipe, independentemente de quem esteja, de alguma forma, participando de indicações. Elas passam pelo crivo do Executivo”, declarou Nildo, ressaltando que tanto Hans quanto Alfredo, apesar de jovens, têm experiência. Dieguez já trabalhou com Cardoso, quando ele ocupou a superintendência de Abastecimento, no governo Rafael, participando, inclusive do projeto de reativação da Central Estadual de Abastecimento (Ceasa) em Campos, que também terá o vereador comandando de perto.
— Outra questão é o projeto da reativação do Ceasa, que está também nas minhas mãos e na equipe que colaborou com o projeto. Vamos trazer à pauta novamente e fazer acontecer. O que eu puder fazer para ajudar, eu vou fazer, mas eu quero frisar que o meu objetivo principal é que a máquina funcione redonda e atenda, da melhor forma possível, a população de Campos, e disso eu não abro mão. Eu não estou preocupado com o pessoal, estou preocupado com o coletivo — disse o vereador.
O comando da Emhab antes fazia parte das indicações do então vereador Thiago Rangel (Podemos). A expectativa era de que, assim como na cadeira da Câmara, Edson Batista, herdasse os cargos ligados a ele na Prefeitura. Com 76 anos, o médico voltou ao Legislativo municipal esta semana para o seu sexto mandato. “Estou com ânimo renovado. O foco será a Cultura, porém com projetos relacionados também às áreas Social, da Educação, da Saúde, do Esporte e do Meio Ambiente”, comentou Edson, velho aliado dos Garotinho.
Fmanhã
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