O dados foi divulgado pela Firjan
Placas de energia solar (Foto: Reprodução)
Com R$ 142,2 milhões já investidos por pessoas físicas e jurídicas, Campos é a segunda cidade do Estado com o maior montante de investimentos em geração de energia solar. Os dados inéditos foram compilados pela Firjan, que aponta ainda o parque industrial campista como o terceiro do Estado que mais conta com usinas solares instaladas a serviço da indústria local.
“Este tema está no DNA dos cidadãos do Norte Fluminense. Além dos benefícios econômicos, do aumento da competitividade e da consequente geração de empregos, há cada vez mais uma conscientização da necessidade de investimentos em energias renováveis. O maior exemplo é o Porto do Açu, que conta com uma série de projetos que vão transformar o patamar da região, não só com energia solar, mas também com eólica e de hidrogênio”, destacou o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.
Os dados de investimentos referem-se ao período histórico de 2013 a 2021 – último ano que esse tipo de informação foi divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No último registro anual, a cidade do Norte Fluminense ficou à frente até da capital (R$ 69,9 milhões contra R$ 64,5 milhões). Niterói, que tem população semelhante à de Campos, foi a terceira cidade onde mais se investiu no mesmo período histórico (R$ 90,2 mi), seguida de Itaperuna (R$ 75,1 mi). Macaé, com R$ 39,2 milhões, é a sétima.
Campos: segunda cidade que mais gera energia solar
Com 55 MW, Campos também é a segunda cidade do estado que mais produz energia elétrica a partir da luz do sol, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de até 2 de fevereiro deste ano. O Rio é o primeiro (133 MW) e em terceiro vem Niterói (39 MW), seguido de Itaperuna (24 MW). Já quanto à presença de placas solares apenas a serviço das indústrias de cada cidade, o destaque é Nova Friburgo (4,3 MW) seguido de Campos (4 MW) e Itaguaí (1,6 MW).
Indústria campista com energia solar
É o caso da Petrofer, com sede na Codin, em Guarus, e também nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Especializada na distribuição de cimento, argamassa e aço, a empresa instalou energia solar há três anos, o que depois acabou gerando uma economia de 40% na conta de luz. A previsão agora é ampliar a usina solar de modo a baixar a conta em mais de 70% – viabilizando, assim, novos investimentos e geração de empregos na cidade.
“Graças a essa economia, diversificamos o negócio e montamos uma fábrica que atua no corte e dobra de aço. Este projeto já cresceu cerca de 80%, tanto que vamos adquirir uma nova máquina, mas foi um investimento que só foi possível com essa economia na conta de energia”, contou Ricardo Dantas, sócio-gerente da Petrofer. “Às vezes você investe numa máquina que consome muita energia e aí tem dificuldade de conseguir a oferta necessária por parte da concessionária, então a energia solar, além de ajudar a economizar, permite que tenhamos a oferta de energia necessária para crescer.
Comércio e residências
Outros dados do levantamento apontam Campos bem posicionado também nos setores comercial e residencial. A cidade é a terceira do estado com mais geração de energia solar a partir de pontos comerciais (14 MW), atrás apenas do Rio de Janeiro (47 MW) e de Seropédica (16 MW). Já a área residencial foi a que mais aderiu às placas solares: 37 MW são gerados por moradores campistas, a segunda posição em todo o estado.
Financiamento de energia solar
A Firjan, por meio de seu Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), assessora empresas com informações qualificadas sobre as linhas crédito disponíveis, desenvolvendo ações para facilitação do acesso ao financiamento e dialogando com os agentes responsáveis para o atendimento das propostas. Dessa forma, a federação busca contribuir para que as empresas tenham os recursos no volume e velocidade necessários.
“No ano passado houve um grande aumento de empesas em busca dessas linhas crédito, que serve para todos os portes. O primeiro passo para financiar o projeto de energia solar é ter um orçamento ou proposta técnico-comercial. Então é importante destacar que, no momento da simulação do crédito, o ideal é fazer com que a prestação do financiamento do projeto de energia solar seja similar à economia gerada pelo projeto. Dessa forma, o novo custo provocado pelas parcelas do financiamento será pago com a economia da própria conta de luz”, explicou Eduardo Trotta, especialista de Suporte de Investimentos da Firjan.
Fonte: Firjan
Com R$ 142,2 milhões já investidos por pessoas físicas e jurídicas, Campos é a segunda cidade do Estado com o maior montante de investimentos em geração de energia solar. Os dados inéditos foram compilados pela Firjan, que aponta ainda o parque industrial campista como o terceiro do Estado que mais conta com usinas solares instaladas a serviço da indústria local.
“Este tema está no DNA dos cidadãos do Norte Fluminense. Além dos benefícios econômicos, do aumento da competitividade e da consequente geração de empregos, há cada vez mais uma conscientização da necessidade de investimentos em energias renováveis. O maior exemplo é o Porto do Açu, que conta com uma série de projetos que vão transformar o patamar da região, não só com energia solar, mas também com eólica e de hidrogênio”, destacou o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.
Os dados de investimentos referem-se ao período histórico de 2013 a 2021 – último ano que esse tipo de informação foi divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No último registro anual, a cidade do Norte Fluminense ficou à frente até da capital (R$ 69,9 milhões contra R$ 64,5 milhões). Niterói, que tem população semelhante à de Campos, foi a terceira cidade onde mais se investiu no mesmo período histórico (R$ 90,2 mi), seguida de Itaperuna (R$ 75,1 mi). Macaé, com R$ 39,2 milhões, é a sétima.
Campos: segunda cidade que mais gera energia solar
Com 55 MW, Campos também é a segunda cidade do estado que mais produz energia elétrica a partir da luz do sol, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de até 2 de fevereiro deste ano. O Rio é o primeiro (133 MW) e em terceiro vem Niterói (39 MW), seguido de Itaperuna (24 MW). Já quanto à presença de placas solares apenas a serviço das indústrias de cada cidade, o destaque é Nova Friburgo (4,3 MW) seguido de Campos (4 MW) e Itaguaí (1,6 MW).
Indústria campista com energia solar
É o caso da Petrofer, com sede na Codin, em Guarus, e também nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Especializada na distribuição de cimento, argamassa e aço, a empresa instalou energia solar há três anos, o que depois acabou gerando uma economia de 40% na conta de luz. A previsão agora é ampliar a usina solar de modo a baixar a conta em mais de 70% – viabilizando, assim, novos investimentos e geração de empregos na cidade.
“Graças a essa economia, diversificamos o negócio e montamos uma fábrica que atua no corte e dobra de aço. Este projeto já cresceu cerca de 80%, tanto que vamos adquirir uma nova máquina, mas foi um investimento que só foi possível com essa economia na conta de energia”, contou Ricardo Dantas, sócio-gerente da Petrofer. “Às vezes você investe numa máquina que consome muita energia e aí tem dificuldade de conseguir a oferta necessária por parte da concessionária, então a energia solar, além de ajudar a economizar, permite que tenhamos a oferta de energia necessária para crescer.
Comércio e residências
Outros dados do levantamento apontam Campos bem posicionado também nos setores comercial e residencial. A cidade é a terceira do estado com mais geração de energia solar a partir de pontos comerciais (14 MW), atrás apenas do Rio de Janeiro (47 MW) e de Seropédica (16 MW). Já a área residencial foi a que mais aderiu às placas solares: 37 MW são gerados por moradores campistas, a segunda posição em todo o estado.
Financiamento de energia solar
A Firjan, por meio de seu Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), assessora empresas com informações qualificadas sobre as linhas crédito disponíveis, desenvolvendo ações para facilitação do acesso ao financiamento e dialogando com os agentes responsáveis para o atendimento das propostas. Dessa forma, a federação busca contribuir para que as empresas tenham os recursos no volume e velocidade necessários.
“No ano passado houve um grande aumento de empesas em busca dessas linhas crédito, que serve para todos os portes. O primeiro passo para financiar o projeto de energia solar é ter um orçamento ou proposta técnico-comercial. Então é importante destacar que, no momento da simulação do crédito, o ideal é fazer com que a prestação do financiamento do projeto de energia solar seja similar à economia gerada pelo projeto. Dessa forma, o novo custo provocado pelas parcelas do financiamento será pago com a economia da própria conta de luz”, explicou Eduardo Trotta, especialista de Suporte de Investimentos da Firjan.
Fonte: Firjan
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