No cemitério Campo da Paz, muitos amigos, familiares e pessoas conhecidas, em solidariedade, puderam se despedir
Letycia e o bebê foram sepultados, nesta sexta-feira (03), no cemitério Campo da Paz (Imagem: Carlos Grevi)
Comoção e incredulidade marcaram o sepultamento de Letycia Peixoto Fonseca e de seu bebê, na tarde desta sexta-feira (03). Mãe, grávida de oito meses, Letycia foi assassinada na noite da última quinta-feira (02), no Parque Aurora, em Campos. No cemitério Campo da Paz, muitos amigos, familiares e pessoas conhecidas, em solidariedade, puderam se despedir, inclusive a própria mãe da vítima, que foi baleada também na última quinta, em reação ao ato contra sua filha. O pai do bebê de Letycia e o tio, Célio Pessanha, que prestou socorro logo após o crime, também estiveram presentes.
Os familiares agradeceram a presença de todos e disseram confiar que a justiça será feita, os autores serão descobertos e o crime será desvendado. Na ocasião, a mãe e a avó fizeram uma oração, se despedindo. Amigos e parentes deram uma salva de palmas.
Lorrayne Nogueira, amiga do ensino médio, disse que Letycia era “extremamente inteligente, alegre, linda e uma pessoa que gostava de viver e sonhava em ser mãe. Não tenho palavras para descrever. Ela era única e quem conheceu teve muita sorte. Sou grata por isso”, destacou.
Comoção e incredulidade marcaram o sepultamento de Letycia Peixoto Fonseca e de seu bebê, na tarde desta sexta-feira (03). Mãe, grávida de oito meses, Letycia foi assassinada na noite da última quinta-feira (02), no Parque Aurora, em Campos. No cemitério Campo da Paz, muitos amigos, familiares e pessoas conhecidas, em solidariedade, puderam se despedir, inclusive a própria mãe da vítima, que foi baleada também na última quinta, em reação ao ato contra sua filha. O pai do bebê de Letycia e o tio, Célio Pessanha, que prestou socorro logo após o crime, também estiveram presentes.
Os familiares agradeceram a presença de todos e disseram confiar que a justiça será feita, os autores serão descobertos e o crime será desvendado. Na ocasião, a mãe e a avó fizeram uma oração, se despedindo. Amigos e parentes deram uma salva de palmas.
Lorrayne Nogueira, amiga do ensino médio, disse que Letycia era “extremamente inteligente, alegre, linda e uma pessoa que gostava de viver e sonhava em ser mãe. Não tenho palavras para descrever. Ela era única e quem conheceu teve muita sorte. Sou grata por isso”, destacou.
No cemitério Campo da Paz, muitos amigos, familiares e pessoas conhecidas, em solidariedade, puderam se despedir (Imagem: Carlos Grevi)
Célio conta que, na noite do crime, estava em sua residência, que é próxima. “Eu moro numa esquina, eles moram em outra. Eu ouvi o disparo e pensei que poderia ser outra pessoa. Aí vi a movimentação de vizinhos no tal local. Quando eu chego no local, me deparo com a mãe dela já no desespero porque ela tinha sido baleada”.
Célio conta que chamou o Corpo de Bombeiros, aguardou uns minutos, mas teve a iniciativa de socorrer logo, diante da situação. “Tive a iniciativa, como a mãe dela estava em desespero, com tiro também na perna, tomei a iniciativa de socorrer. Tiramos ela do banco do motorista, porque ela estava com o cinto afivelado. Ela estava com uma gravidez de oito meses. E ela é uma pessoa grande. Juntamente com a mãe dela. Ainda, coitada, com a perna com tiro, conseguiu pular ela [Letycia] do banco do motorista para o bando do carona. E, de imediato, liguei o alerta, a buzina e caminhei para o Ferreira Machado”, contou o tio.
Sobre pedir justiça ele diz: “queremos sim pedir justiça. A Polícia Civil está bem empenhada, a delegada Natália Patrão está bem empenhada, tem alguns amigos da PRF que estão ajudando. Agradecer à Polícia Militar, procurando câmera e evidências. Acredito que, em breve, vai ter as pessoas que fizeram isso presos”, finalizou.
O advogado, amigo da família, Dr. Marcelo Barreto, está acompanhando todo o caso. “Estamos, a todo momento, nessa linha de investigação. À frente da investigação. E fazendo com que as coisas realmente aconteçam para que tenha um desfecho de justiça. A gente sempre pede para a população entrar em contato com as autoridades, prestando informações. Realmente denunciando com informações verídicas, com informações concretas. É isso que a gente preza. A família toda está em choque. Realmente sem saber como aconteceu, o que aconteceu. Porque aconteceu. Vários porquês, vários acontecimentos”, relatou.
“Estamos tentando fazer o desfecho da melhor forma possível para que haja a justiça nesse caso tão cruel, tão bárbaro, na cidade de Campos”, finalizou.
Entenda o crime
Uma gestante, com oito meses de gravidez, foi assassinada a tiros, na noite da última quinta-feira (3), em Campos dos Goytacazes. O crime aconteceu na Rua Simeão Scheremeth, no Parque Aurora. Ela estava chegando na casa da mãe, quando vieram dois homens numa motocicleta e o carona efetuou vários disparos à queima-roupa. A mãe dela, que já havia descido do carro, ainda correu atrás do homem que atirou na filha e foi empurrada e, em seguida, baleada com cinco tiros. Câmeras de segurança flagraram o momento do assassinato.
Letycia Peixoto Fonseca não teve tempo para tentar fugir e morreu logo após dar entrada no hospital. O bebê, que chegou a nascer em cesariana de emergência após a mãe ser assassinada, morreu nesta sexta-feira (3), às 8h. A criança estava internada em estado grave no hospital da Beneficência Portuguesa. A mãe da gestante, também baleada, recebeu atendimento no hospital e foi liberada.
De acordo com informações da Polícia Militar, os autores do crime já foram identificados. Uma pessoa já foi ouvida na 134ª DP e liberada. De acordo com a delegada titular da 134ª DP (Centro), Natália Patrão, a perícia foi realizada no local e as imagens das câmeras de segurança estão sendo requisitadas e outras diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime. Ainda segundo a delegada, a Segurança Pública está toda integrada nas ruas, nas investigações, ininterruptamente.
Célio conta que, na noite do crime, estava em sua residência, que é próxima. “Eu moro numa esquina, eles moram em outra. Eu ouvi o disparo e pensei que poderia ser outra pessoa. Aí vi a movimentação de vizinhos no tal local. Quando eu chego no local, me deparo com a mãe dela já no desespero porque ela tinha sido baleada”.
Célio conta que chamou o Corpo de Bombeiros, aguardou uns minutos, mas teve a iniciativa de socorrer logo, diante da situação. “Tive a iniciativa, como a mãe dela estava em desespero, com tiro também na perna, tomei a iniciativa de socorrer. Tiramos ela do banco do motorista, porque ela estava com o cinto afivelado. Ela estava com uma gravidez de oito meses. E ela é uma pessoa grande. Juntamente com a mãe dela. Ainda, coitada, com a perna com tiro, conseguiu pular ela [Letycia] do banco do motorista para o bando do carona. E, de imediato, liguei o alerta, a buzina e caminhei para o Ferreira Machado”, contou o tio.
Sobre pedir justiça ele diz: “queremos sim pedir justiça. A Polícia Civil está bem empenhada, a delegada Natália Patrão está bem empenhada, tem alguns amigos da PRF que estão ajudando. Agradecer à Polícia Militar, procurando câmera e evidências. Acredito que, em breve, vai ter as pessoas que fizeram isso presos”, finalizou.
O advogado, amigo da família, Dr. Marcelo Barreto, está acompanhando todo o caso. “Estamos, a todo momento, nessa linha de investigação. À frente da investigação. E fazendo com que as coisas realmente aconteçam para que tenha um desfecho de justiça. A gente sempre pede para a população entrar em contato com as autoridades, prestando informações. Realmente denunciando com informações verídicas, com informações concretas. É isso que a gente preza. A família toda está em choque. Realmente sem saber como aconteceu, o que aconteceu. Porque aconteceu. Vários porquês, vários acontecimentos”, relatou.
“Estamos tentando fazer o desfecho da melhor forma possível para que haja a justiça nesse caso tão cruel, tão bárbaro, na cidade de Campos”, finalizou.
Entenda o crime
Uma gestante, com oito meses de gravidez, foi assassinada a tiros, na noite da última quinta-feira (3), em Campos dos Goytacazes. O crime aconteceu na Rua Simeão Scheremeth, no Parque Aurora. Ela estava chegando na casa da mãe, quando vieram dois homens numa motocicleta e o carona efetuou vários disparos à queima-roupa. A mãe dela, que já havia descido do carro, ainda correu atrás do homem que atirou na filha e foi empurrada e, em seguida, baleada com cinco tiros. Câmeras de segurança flagraram o momento do assassinato.
Letycia Peixoto Fonseca não teve tempo para tentar fugir e morreu logo após dar entrada no hospital. O bebê, que chegou a nascer em cesariana de emergência após a mãe ser assassinada, morreu nesta sexta-feira (3), às 8h. A criança estava internada em estado grave no hospital da Beneficência Portuguesa. A mãe da gestante, também baleada, recebeu atendimento no hospital e foi liberada.
De acordo com informações da Polícia Militar, os autores do crime já foram identificados. Uma pessoa já foi ouvida na 134ª DP e liberada. De acordo com a delegada titular da 134ª DP (Centro), Natália Patrão, a perícia foi realizada no local e as imagens das câmeras de segurança estão sendo requisitadas e outras diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime. Ainda segundo a delegada, a Segurança Pública está toda integrada nas ruas, nas investigações, ininterruptamente.
Fonte J3News
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