Segundo informações obtidas no local, Diogo chegou desde cedo na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (imagem: Carlos Grevi)
Durante interrogatório que aconteceu nesta segunda-feira (27) na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), em Campos, foram confrontadas as versões do Diogo Viola Nadai -que é suspeito de ter ordenado a morte da gestante Letycia Peixoto Fonseca, com quem mantinha um relacionamento fora do casamento- e interlocutor e executores do assassinato de Letycia. Em todo o processo, segundo informações da delegada titular da 134ª DP, Natália Patrão, Diogo permaneceu em silêncio e não respondeu a nenhuma pergunta.
Durante interrogatório que aconteceu nesta segunda-feira (27) na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), em Campos, foram confrontadas as versões do Diogo Viola Nadai -que é suspeito de ter ordenado a morte da gestante Letycia Peixoto Fonseca, com quem mantinha um relacionamento fora do casamento- e interlocutor e executores do assassinato de Letycia. Em todo o processo, segundo informações da delegada titular da 134ª DP, Natália Patrão, Diogo permaneceu em silêncio e não respondeu a nenhuma pergunta.
Delegada titular da 134ª DP, Natália Patrão (imagem: Carlos Grevi)
“Foi feita uma acareação entre Diogo e o interlocutor. Entre o Diogo e os executores. Esse interlocutor permaneceu com toda a versão que ele deu na delegacia. E o Diogo permaneceu em silêncio na acareação”, informou a delegada. Durante todo o momento em que houve o interrogatório, familiares e amigos estiveram na frente do MP-RJ pedindo por justiça no desfecho do caso.
A mãe de Letycia, Cíntia Fonseca, que estava entre os presentes no local, disse que foi informada uma hora antes sobre o interrogatório e juntou todas as pessoas que conseguiu, mesmo no meio da semana, para estar lá. Pedindo por justiça, a mãe lembrou que, pouco antes do dia do assassinato de sua filha, duas pessoas de moto estavam vigiando a frente de sua casa num momento em que Letycia sairia para ir ao médico.
“Foi feita uma acareação entre Diogo e o interlocutor. Entre o Diogo e os executores. Esse interlocutor permaneceu com toda a versão que ele deu na delegacia. E o Diogo permaneceu em silêncio na acareação”, informou a delegada. Durante todo o momento em que houve o interrogatório, familiares e amigos estiveram na frente do MP-RJ pedindo por justiça no desfecho do caso.
A mãe de Letycia, Cíntia Fonseca, que estava entre os presentes no local, disse que foi informada uma hora antes sobre o interrogatório e juntou todas as pessoas que conseguiu, mesmo no meio da semana, para estar lá. Pedindo por justiça, a mãe lembrou que, pouco antes do dia do assassinato de sua filha, duas pessoas de moto estavam vigiando a frente de sua casa num momento em que Letycia sairia para ir ao médico.
Mãe de Letycia, Cíntia Fonseca (imagem: Carlos Grevi)
“Minha filha teve várias tentativas e, recordando na minha cabeça, na quarta-feira quando eu tinha levado ela no médico e eu me recordei que quando eu abri o meu portão, tinham dois elementos de moto, no escuro, com a moto apagada. Aí veio para o meu lado para tentar ver quem era. E tentou sacar uma arma. E, nesse momento, eu entro. Quem sabia que Letycia ia sair às 22h dali? Ele [Diogo Nadai] e eu. Eu quero justiça. A gente vai esperar a justiça falar mas não tem outra pessoa. As evidências estão aí”, recorda Cíntia.
Sobre o interrogatório desta segunda, o atual advogado da família de Letycia, Marcio Marques – e futuro assistente de acusação- informou que “o Ministério Público é titular da ação penal. Portanto, se ele entender que durante as investigações ainda tem alguns pontos a serem esclarecidos, eles podem requisitar, a qualquer tempo, para que as pessoas envolvidas no caso venham ao Ministério Público acompanhados de seus advogados, para prestar novos esclarecimentos”, esclarece.
Diogo foi preso no último dia 7 de março, em uma ação conjunta de forças de segurança do município. Na ocasião, o suspeito preferiu se manter em silêncio durante o interrogatório e se negou a fornecer material genético para exame de DNA que comprovaria se ele era ou não pai do filho de Letycia. Ele permanece em isolamento no presídio Diomedes Vinhosa Muniz, em Itaperuna, no Noroeste Fluminense.
Outros quatro suspeitos de envolvimento no crime também foram presos, incluindo os dois executores, o proprietário da moto usada no crime e um homem que teria agido como intermediário.
Relembre o caso – Letycia Peixoto Fonseca foi baleada cinco vezes por volta das 21h de quinta-feira. Uma câmera de segurança filmou a ação dos bandidos. No momento do crime, a vítima estava na direção de um Volkswagen Gol branco pertencente à empresa na qual trabalhava como engenheira de produção. O veículo estava parado na frente da residência de familiares da gestante e havia uma segunda pessoa no banco do carona.
O vídeo mostra o momento em que Letycia é surpreendida por dois homem em uma moto, que abriram fogo. Ela foi atingida por um tiro na face, dois no tórax, um no ombro e um na mão esquerda. A mãe da vítima, que estava fora do veículo, ainda tentou segurar a moto, foi baleada na perna esquerda e acabou caindo.
As duas foram socorridas por um tio da vítima e levadas para o Hospital Ferreira Machado (HFM). A mãe de Letycia passou foi atendida, submetida a exames e teve alta. A gestante, no entanto, não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu na unidade. O bebê, do sexo masculino, nasceu de 30 semanas, pesando 1,7 kg, após uma cesariana de emergência.
A criança foi encaminhada para o hospital da Beneficência Portuguesa, onde deu entrada na UTI Neonatal às 22h. O menino faleceu às 8h da manhã de sexta (3), em consequência de insuficiência respiratória e distúrbio cardiovascular.
A segunda ocupante do veículo no momento do crime era uma tia-avó, de 50 anos, que tem síndrome de Down e Letycia deixava em casa após um passeio de carro para acalmá-la. Ela não se feriu.
“Minha filha teve várias tentativas e, recordando na minha cabeça, na quarta-feira quando eu tinha levado ela no médico e eu me recordei que quando eu abri o meu portão, tinham dois elementos de moto, no escuro, com a moto apagada. Aí veio para o meu lado para tentar ver quem era. E tentou sacar uma arma. E, nesse momento, eu entro. Quem sabia que Letycia ia sair às 22h dali? Ele [Diogo Nadai] e eu. Eu quero justiça. A gente vai esperar a justiça falar mas não tem outra pessoa. As evidências estão aí”, recorda Cíntia.
Sobre o interrogatório desta segunda, o atual advogado da família de Letycia, Marcio Marques – e futuro assistente de acusação- informou que “o Ministério Público é titular da ação penal. Portanto, se ele entender que durante as investigações ainda tem alguns pontos a serem esclarecidos, eles podem requisitar, a qualquer tempo, para que as pessoas envolvidas no caso venham ao Ministério Público acompanhados de seus advogados, para prestar novos esclarecimentos”, esclarece.
Diogo foi preso no último dia 7 de março, em uma ação conjunta de forças de segurança do município. Na ocasião, o suspeito preferiu se manter em silêncio durante o interrogatório e se negou a fornecer material genético para exame de DNA que comprovaria se ele era ou não pai do filho de Letycia. Ele permanece em isolamento no presídio Diomedes Vinhosa Muniz, em Itaperuna, no Noroeste Fluminense.
Outros quatro suspeitos de envolvimento no crime também foram presos, incluindo os dois executores, o proprietário da moto usada no crime e um homem que teria agido como intermediário.
Relembre o caso – Letycia Peixoto Fonseca foi baleada cinco vezes por volta das 21h de quinta-feira. Uma câmera de segurança filmou a ação dos bandidos. No momento do crime, a vítima estava na direção de um Volkswagen Gol branco pertencente à empresa na qual trabalhava como engenheira de produção. O veículo estava parado na frente da residência de familiares da gestante e havia uma segunda pessoa no banco do carona.
O vídeo mostra o momento em que Letycia é surpreendida por dois homem em uma moto, que abriram fogo. Ela foi atingida por um tiro na face, dois no tórax, um no ombro e um na mão esquerda. A mãe da vítima, que estava fora do veículo, ainda tentou segurar a moto, foi baleada na perna esquerda e acabou caindo.
As duas foram socorridas por um tio da vítima e levadas para o Hospital Ferreira Machado (HFM). A mãe de Letycia passou foi atendida, submetida a exames e teve alta. A gestante, no entanto, não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu na unidade. O bebê, do sexo masculino, nasceu de 30 semanas, pesando 1,7 kg, após uma cesariana de emergência.
A criança foi encaminhada para o hospital da Beneficência Portuguesa, onde deu entrada na UTI Neonatal às 22h. O menino faleceu às 8h da manhã de sexta (3), em consequência de insuficiência respiratória e distúrbio cardiovascular.
A segunda ocupante do veículo no momento do crime era uma tia-avó, de 50 anos, que tem síndrome de Down e Letycia deixava em casa após um passeio de carro para acalmá-la. Ela não se feriu.
Terceira Via/Show Francisco
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