Apesar do temor, ela acredita que Diogo Viola, com quem é casada, não esteja envolvido com o crime
(Arte: reprodução de vídeo/acervo pessoal)
Apesar de acreditar que Diogo Viola de Nadai não tenha envolvimento com o crime contra Letycia Peixoto Fonseca e seu bebê, a esposa do professor afirmou em depoimento à Polícia Civil que seu medo é que “algo possa acontecer com a sua pessoa quando contrariar os interesses” de Diogo na empresa em que são sócios. Em depoimento à Polícia Civil, ela teria afirmado que teme que o marido seja o mandante da morte de Letycia. A informação foi dada pelo O Globo nesta sexta-feira (10).
A esposa de Diogo é professora de Química do Instituto Federal Fluminense (IFF), assim como ele. Ainda segundo a publicação, em seu depoimento, a cônjuge disse que os dois mantém um relacionamento “apenas de amizade” após a separação e que nunca soube de traições de Diogo. Diogo havia dito, por sua vez, à Polícia Civil, que a esposa desconfiaria que estaria sendo traída à época do relacionamento dos dois.
Ela tinha dito, também, que não conheceria Letycia, mas sabia que Diogo estava em outro relacionamento. Depois do crime, foi informada pelo ex-companheiro que ele iria “socorrer uma pessoa que tomou um tiro”, mas só foi informada que a baleada era Letycia no dia seguinte: ao chegar da rua, Diogo disse à esposa que a pessoa com quem se relacionava havia sido baleada.
Por ter acompanhado o noticiário das páginas locais do Instagram, a esposa disse à Polícia Civil ter ligado os fatos e questionado Diogo se referia à grávida baleada, além de perguntar se era o pai do filho esperado por ela, fato que teria sido confirmado por ele.
A professora informou também ser sócia de Diogo em uma loja de calçados de um shopping de Campos, apesar de seu nome não constar na sociedade. Foi a essa empresa que a cônjuge se referiu ao dizer à polícia que teme que algo lhe aconteça caso contrarie interesses de Diogo.
Sobre o casamento
Diogo e a cônjuge se conheceram na faculdade de Química, no Espírito Santo, em 2002 e começaram a se relacionar três anos depois. Em 2010, casaram-se, mas, segundo a esposa, o casamento — “que não era de atrito” — desgastou-se com o tempo.
A esposa, que hospedava os pais de Diogo em sua casa, em Campos, contou também à 134ª DP que viajou com a família do professor para Nova York no natal de 2021, cidade na qual uma irmã de Diogo residiria.
Letycia Peixoto Fonseca foi morta a tiros enquanto deixava uma tia em casa, na rua Simeão Scheremeth no último dia 2. Grávida de oito meses, ela chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu. Seu filho, Hugo, nasceu com vida, mas morreu na manhã seguinte.
Segundo a família da vítima, Diogo dizia estar em processo de divórcio e que o casal vivia uma relação de idas e vindas pelo fato do professor se esquivar de apresentar sua família a Letycia.
Professor preso mantinha dois relacionamentos há oito anos, diz polícia
Na representação pela prisão temporária de Diogo, a delegada titular da 134ª DP (Campos dos Goytacazes), Natália Brito Patrão, afirma que com a aproximação do nascimento da filha de Letycia com o suspeito, “chegou um momento crucial” para que o professor decidisse o que fazer. Ela estava grávida de oito meses. Segundo a delegada, Diogo decidiu matar uma das duas mulher e optou por Letycia, “eliminando o seu grande problema”. Ainda de acordo com Natália, não tendo mais duas mulheres, o relacionamento com a outra estava solucionado.
Mensagens comprovam relacionamento
Em seus depoimentos à polícia, Diogo e sua mulher alegaram que não estavam mais juntos há cerca de três anos, apesar de não terem se separado formalmente. Eles afirmaram que são apenas amigos. No entanto, para a polícia, as trocas de mensagens entre os dois comprovam que havia relacionamento amoroso entre eles. Nas conversas, um se refere ao outro como “amor” e o casal troca declarações. Além disso, em alguns momentos, a mulher questiona se o professor iria para casa, demonstrando que ambos residiam juntos.
Diogo Viola assistiu vídeo em que Letycia foi baleada na noite do crime
Durante as investigações sobre a morte de Letycia, foram observados os acessos ao histórico de pesquisas do aparelho celular de Diogo Viola de Nadai, apontado como pai do bebê esperado por ela. Pelo navegador de internet, o suspeito de envolvimento na morte da companheira acessou o vídeo em que Letycia é baleada, por meio de um site de notícias na noite do crime.
Fonte: O Globo
Apesar de acreditar que Diogo Viola de Nadai não tenha envolvimento com o crime contra Letycia Peixoto Fonseca e seu bebê, a esposa do professor afirmou em depoimento à Polícia Civil que seu medo é que “algo possa acontecer com a sua pessoa quando contrariar os interesses” de Diogo na empresa em que são sócios. Em depoimento à Polícia Civil, ela teria afirmado que teme que o marido seja o mandante da morte de Letycia. A informação foi dada pelo O Globo nesta sexta-feira (10).
A esposa de Diogo é professora de Química do Instituto Federal Fluminense (IFF), assim como ele. Ainda segundo a publicação, em seu depoimento, a cônjuge disse que os dois mantém um relacionamento “apenas de amizade” após a separação e que nunca soube de traições de Diogo. Diogo havia dito, por sua vez, à Polícia Civil, que a esposa desconfiaria que estaria sendo traída à época do relacionamento dos dois.
Ela tinha dito, também, que não conheceria Letycia, mas sabia que Diogo estava em outro relacionamento. Depois do crime, foi informada pelo ex-companheiro que ele iria “socorrer uma pessoa que tomou um tiro”, mas só foi informada que a baleada era Letycia no dia seguinte: ao chegar da rua, Diogo disse à esposa que a pessoa com quem se relacionava havia sido baleada.
Por ter acompanhado o noticiário das páginas locais do Instagram, a esposa disse à Polícia Civil ter ligado os fatos e questionado Diogo se referia à grávida baleada, além de perguntar se era o pai do filho esperado por ela, fato que teria sido confirmado por ele.
A professora informou também ser sócia de Diogo em uma loja de calçados de um shopping de Campos, apesar de seu nome não constar na sociedade. Foi a essa empresa que a cônjuge se referiu ao dizer à polícia que teme que algo lhe aconteça caso contrarie interesses de Diogo.
Sobre o casamento
Diogo e a cônjuge se conheceram na faculdade de Química, no Espírito Santo, em 2002 e começaram a se relacionar três anos depois. Em 2010, casaram-se, mas, segundo a esposa, o casamento — “que não era de atrito” — desgastou-se com o tempo.
A esposa, que hospedava os pais de Diogo em sua casa, em Campos, contou também à 134ª DP que viajou com a família do professor para Nova York no natal de 2021, cidade na qual uma irmã de Diogo residiria.
Letycia Peixoto Fonseca foi morta a tiros enquanto deixava uma tia em casa, na rua Simeão Scheremeth no último dia 2. Grávida de oito meses, ela chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu. Seu filho, Hugo, nasceu com vida, mas morreu na manhã seguinte.
Segundo a família da vítima, Diogo dizia estar em processo de divórcio e que o casal vivia uma relação de idas e vindas pelo fato do professor se esquivar de apresentar sua família a Letycia.
Professor preso mantinha dois relacionamentos há oito anos, diz polícia
Na representação pela prisão temporária de Diogo, a delegada titular da 134ª DP (Campos dos Goytacazes), Natália Brito Patrão, afirma que com a aproximação do nascimento da filha de Letycia com o suspeito, “chegou um momento crucial” para que o professor decidisse o que fazer. Ela estava grávida de oito meses. Segundo a delegada, Diogo decidiu matar uma das duas mulher e optou por Letycia, “eliminando o seu grande problema”. Ainda de acordo com Natália, não tendo mais duas mulheres, o relacionamento com a outra estava solucionado.
Mensagens comprovam relacionamento
Em seus depoimentos à polícia, Diogo e sua mulher alegaram que não estavam mais juntos há cerca de três anos, apesar de não terem se separado formalmente. Eles afirmaram que são apenas amigos. No entanto, para a polícia, as trocas de mensagens entre os dois comprovam que havia relacionamento amoroso entre eles. Nas conversas, um se refere ao outro como “amor” e o casal troca declarações. Além disso, em alguns momentos, a mulher questiona se o professor iria para casa, demonstrando que ambos residiam juntos.
Diogo Viola assistiu vídeo em que Letycia foi baleada na noite do crime
Durante as investigações sobre a morte de Letycia, foram observados os acessos ao histórico de pesquisas do aparelho celular de Diogo Viola de Nadai, apontado como pai do bebê esperado por ela. Pelo navegador de internet, o suspeito de envolvimento na morte da companheira acessou o vídeo em que Letycia é baleada, por meio de um site de notícias na noite do crime.
Fonte: O Globo
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