sábado, 1 de abril de 2023

Ano de 2023 marcará início das obras do Porto Central: Impactos em Campos e São Francisco de Itabapoana RJ

4 MIL VAGAS DE EMPREGO - Terminal muito provavelmente entrará em operação em 2024

 Imagem: Divulgação.
Postado por Fabiano Venâncio -
 
Doze mil mudas nativas plantadas, monitoramento de atividades pesqueiras, formação de mão de obra local e mais de 20 encontros com comunidades de Presidente Kennedy e Marataízes (ES) e São Francisco de Itabapoana (RJ) marcam a pré-instalação do Porto Central, um complexo portuário em desenvolvimento no litoral Sul capixaba com impactos significativos também no Norte Fluminense. O site Campos 24 Horas mostra nesta matéria especial como a obra, com orçamento total de R$ 3 bilhões, deve gerar em torno de 4 mil vagas de emprego. 

O ano de 2023 marcará o deslanchar das obras físicas do empreendimento, em uma área de aproximadamente 2.000 hectares, um complexo portuário multipropósito de águas profundas em desenvolvimento no litoral Sul no município de Presidente Kennedy, a alguns quilômetros de São Francisco. 

Ainda segundo Novais, na primeira fase de construção, no ano passado, os investimentos foram da ordem de R$ 30 milhões, o que gerou em torno de 1,5 mil empregos. O terminal portuário tem previsão de entrar em funcionamento em 2024. 

“Nesta fase é de uma obra típica de uma construção pesada. Então, é muita movimentação de terra, transporte de material, de pedra, construção da infraestrutura de acesso rodoviário, de rede de drenagem, água, subestação elétrica, como também as obras de dragagem e construção do quebra-mar. Construção de pias, de pátios...”, disse, em entevista, o diretor presidente do Porto, José Maria Vieira Novaes. 

Ainda de acordo com José Maria, "a conclusão das obras coincide com a entrada de produção de uma série de campos de petróleo no RJ e ES, e uma de nossas âncoras é a movimentação de petróleo entre navios. Então, precisamos estar muito atentos ao cronograma destas plataformas. Nosso trabalho está focado naesta finalidade". 

COMPROMISSOS - Enquanto isso, a direção do Porto Central trabalha no cumprimento de metas de responsabilidade social e compromissos de integração com as comunidades dos municipios em seu entorno. No último dia 21/03 foi realizada uma reunião geral de alinhamento entre o Porto Central e os Fóruns de Participação Social (CGDR, CGMD e CAMPOC), bem como com os Grupos de Sustentabilidade (GS) de cada um dos municípios da Área de Influência Direta (AID), para apresentação do momento atual do Porto Central, que trouxe perspectiva de início da fase de instalação definitiva do Porto Central para o próximo mês. 

A fase de pré-instalação foi concluída em 2022 e a instalação da Fase 1 do projeto com a construção da infraestrutura portuária necessária para acomodar um Terminal de Granéis Líquidos, incluindo a Dragagem do Canal de Acesso e da Bacia de Evolução, o Quebra-mar Sul, um Jetty e berços de atracação. 

COM AS EMPRESAS REGIONAIS - Entre os encontros com representantes das comunidades dos municípios do entorno do empreendimento já foi realizado um encontro com um grupo de 170 empresas que fornecem produtos e serviços nas áreas de manutenção industrial, construção civil, engenharia de projetos e tecnologia da informação. 

Essas empresa localizadas no Sul do Espírito Santo e Norte do Rio de Janeiro foram inseriadas no Catálogo de Fornecedores Locais, lançado pelo Comitê Gestor de Desenvolvimento Regional do Porto Central (CGDR). 

O catálogo reúne serviços oferecidos por empresas e pequenos comerciantes com sede nas Áreas de Influência Direta (AID) e Indireta (AII) do Porto Central, compreendida pelos municípios de Presidente Kennedy, Marataízes e Cachoeiro do Itapemirim (ES); e São Francisco do Itabapoana e Campos dos Goytacazes (RJ). 

Também foi realizado um Programa de Educação Ambiental (PEA) junto a pescadores, servidores públicos e outros representantes da comunidade de Barra de Itabapoana, em São Francisco.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - Eles participaram da Oficina de Diagnóstico realizada pelo Porto Central durante a qual integrantes do grupo confeccionaram um mapa mental de São Francisco do Itabapoana, destacando as suas percepções sobre as potencialidades e desafios da região, as expectativas com a chegada do Porto Central e as sugestões de atividades a serem realizadas pelo Programa de Educação Ambiental (PEA).

“A Oficina possibilitou que as pessoas apresentem ao PEA as suas percepções sobre os problemas, as potencialidades de cada região, os desejos que elas têm para o município e as expectativas com a chegada do complexo portuário. A partir dessa análise, o PEA identifica as ações que devem ser desenvolvidas para intensificar os impactos positivos e reduzir os negativos”, destacou a consultora ambiental Adriana Cecatto, responsável pela Lumiar Ambiental.

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