Economista explica que emprego acelerou na região atingindo 3 mil vagas no último mês.

Campos criou 784 vagas puxadas pelo setor de serviços (Foto: Agência Brasil)
Dados do último levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que o emprego formal acelerou na região Norte Fluminense, atingindo 3mil vagas em março. O crescimento foi de 52,4% em relação ao mês anterior e 542,3% acima das vagas geradas em março do ano passado. Macaé criou 1.524 vagas puxadas pela indústria e construção civil; Campos dos Goytacazes criou 784 vagas puxadas pelo setor de serviços e São João da Barra criou 648 vagas, basicamente na construção civil.
“Na verdade, esses três municípios São João da Barra, Campos e Macaé, lideram emprego pela seguinte razão: o setor de petróleo, depois da pandemia, ganhou uma dinâmica melhor agora. Quando os investimentos voltaram a acontecer de forma mais gradativa. E agora a coisa evoluiu bem. Então no setor de Petróleo tem Macaé, por exemplo, que tem uma atividade de indústria e de construção importante. E acaba se sobressaindo. Macaé é o ponto chave da história. Por conta do setor do Petróleo. Já São João da Barra o emprego está galgado na construção civil por conta do Porto do Açu que produz, ou melhor, está em fase de construção de Termelétrica. E Campos, o setor de serviços”, explica, sobre este crescimento, o Economista, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense, Alcimar das Chagas.
Apesar da boa notícia sobre aumento da empregabilidade no último mês, o professor Alcimar pondera. “Podemos observar que o comércio, por exemplo, ele foi negativo. Eliminou empregos. Esses empregos na construção e petróleo não tem impacto na economia diretamente. Se tivesse o comércio se beneficiaria disso. Mas não se beneficia. Então a gente tem que ter muito cuidado com esses empregos criados. Isso pode não representar muita coisa para as economias domésticas, internamente” avaliou.
No acumulado do trimestre, foram criadas 6.013 vagas na região, equivalentes a 18% de todo emprego gerado no estado. Macaé liderou, novamente, com 59,0% do total, seguido por São João da Barra com 26,0% das vagas criadas e Campos dos Goytacazes com 15,0% do total.
Análise por setor– Setorialmente, a construção civil lidera com 2.811 vagas criadas nos principais munícipios geradores de emprego na região (Campos, Macaé, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana), seguida pelas atividades de serviços com 2.078 vagas e do setor industrial com 1.348 vagas criadas. O setor agropecuário criou 126 vagas e o comércio eliminou 328 vagas no trimestre.
O estado do Rio de Janeiro criou 33.380 vagas de emprego no primeiro trimestre do ano e o país criou 526.173 no mesmo período.
*Dados do Portal Coneflu
Dados do último levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que o emprego formal acelerou na região Norte Fluminense, atingindo 3mil vagas em março. O crescimento foi de 52,4% em relação ao mês anterior e 542,3% acima das vagas geradas em março do ano passado. Macaé criou 1.524 vagas puxadas pela indústria e construção civil; Campos dos Goytacazes criou 784 vagas puxadas pelo setor de serviços e São João da Barra criou 648 vagas, basicamente na construção civil.
“Na verdade, esses três municípios São João da Barra, Campos e Macaé, lideram emprego pela seguinte razão: o setor de petróleo, depois da pandemia, ganhou uma dinâmica melhor agora. Quando os investimentos voltaram a acontecer de forma mais gradativa. E agora a coisa evoluiu bem. Então no setor de Petróleo tem Macaé, por exemplo, que tem uma atividade de indústria e de construção importante. E acaba se sobressaindo. Macaé é o ponto chave da história. Por conta do setor do Petróleo. Já São João da Barra o emprego está galgado na construção civil por conta do Porto do Açu que produz, ou melhor, está em fase de construção de Termelétrica. E Campos, o setor de serviços”, explica, sobre este crescimento, o Economista, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense, Alcimar das Chagas.
Apesar da boa notícia sobre aumento da empregabilidade no último mês, o professor Alcimar pondera. “Podemos observar que o comércio, por exemplo, ele foi negativo. Eliminou empregos. Esses empregos na construção e petróleo não tem impacto na economia diretamente. Se tivesse o comércio se beneficiaria disso. Mas não se beneficia. Então a gente tem que ter muito cuidado com esses empregos criados. Isso pode não representar muita coisa para as economias domésticas, internamente” avaliou.
No acumulado do trimestre, foram criadas 6.013 vagas na região, equivalentes a 18% de todo emprego gerado no estado. Macaé liderou, novamente, com 59,0% do total, seguido por São João da Barra com 26,0% das vagas criadas e Campos dos Goytacazes com 15,0% do total.
Análise por setor– Setorialmente, a construção civil lidera com 2.811 vagas criadas nos principais munícipios geradores de emprego na região (Campos, Macaé, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana), seguida pelas atividades de serviços com 2.078 vagas e do setor industrial com 1.348 vagas criadas. O setor agropecuário criou 126 vagas e o comércio eliminou 328 vagas no trimestre.
O estado do Rio de Janeiro criou 33.380 vagas de emprego no primeiro trimestre do ano e o país criou 526.173 no mesmo período.
*Dados do Portal Coneflu
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