No campo | Segunda fase do estudo começou no início de maio, com plantio no Horto Municipal de Quissamã. (Fotos: Adilson dos Santos/Prefeitura de Quissamã)
A Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Pesca de Quissamã deu início, nos primeiros dias de maio, à segunda fase de um experimento que pretende verificar o potencial do plantio de soja no município. A pesquisa é feita em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio) e acontece em uma área de 1,5 hectare no Horto Municipal Hermes de Souza Pinto, localizado no Canto de Santo Antônio. Nesta etapa será verificada a viabilidade do plantio em estações mais frias do ano, marcadas por estiagens e pela queda do índice pluviométrico na região Norte Fluminense, uma vez que a leguminosa é uma cultura de verão.
De acordo com o secretário de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente de Quissamã, Luiz Carlos Fonseca Lopes, a pesquisa atende a uma demanda de criadores de rebanhos de leite do município e pretende oferecer aos produtores uma forma de baratear a dieta dos animais, já que a soja é muito utilizada na alimentação animal.
“O objetivo do experimento do plantio de soja realizado pelos técnicos da secretaria é observar quais as espécies que melhor se adaptam ao clima e solo da região, para que em seguida os conhecimentos possam ser transmitidos aos produtores do município, como alternativa para redução dos custos na alimentação do gado leiteiro”, afirma.
Soja transgênica se destaca na segunda fase
Na primeira fase foram avaliadas quatro variedades de soja, com ciclos que variam entre 100 e 140 dias. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é responsável pela criação e desenvolvimento dessas cultivares.
“Duas foram de ciclo tardio, uma de ciclo precoce e uma transgênica. Todas se mostraram promissoras mediante as condições a que foram submetidas. Porém, do ponto de vista econômico, a que mais se destacou foi a transgênica”, explica Cosme Chagas, técnico em agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente de Quissamã.
Com isso, a soja transgênica ganhou mais espaço na segunda fase da pesquisa e passou a ocupar uma área de 1,2 hectare, o que equivale a 80% do espaço destinado à pesquisa no Horto Municipal Hermes de Souza Pinto. O plantio se deu no sistema direto, em que é utilizada a palha da cultura anterior e não há revolvimento do solo.
A Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Pesca de Quissamã deu início, nos primeiros dias de maio, à segunda fase de um experimento que pretende verificar o potencial do plantio de soja no município. A pesquisa é feita em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio) e acontece em uma área de 1,5 hectare no Horto Municipal Hermes de Souza Pinto, localizado no Canto de Santo Antônio. Nesta etapa será verificada a viabilidade do plantio em estações mais frias do ano, marcadas por estiagens e pela queda do índice pluviométrico na região Norte Fluminense, uma vez que a leguminosa é uma cultura de verão.
De acordo com o secretário de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente de Quissamã, Luiz Carlos Fonseca Lopes, a pesquisa atende a uma demanda de criadores de rebanhos de leite do município e pretende oferecer aos produtores uma forma de baratear a dieta dos animais, já que a soja é muito utilizada na alimentação animal.
“O objetivo do experimento do plantio de soja realizado pelos técnicos da secretaria é observar quais as espécies que melhor se adaptam ao clima e solo da região, para que em seguida os conhecimentos possam ser transmitidos aos produtores do município, como alternativa para redução dos custos na alimentação do gado leiteiro”, afirma.
Soja transgênica se destaca na segunda fase
Na primeira fase foram avaliadas quatro variedades de soja, com ciclos que variam entre 100 e 140 dias. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é responsável pela criação e desenvolvimento dessas cultivares.
“Duas foram de ciclo tardio, uma de ciclo precoce e uma transgênica. Todas se mostraram promissoras mediante as condições a que foram submetidas. Porém, do ponto de vista econômico, a que mais se destacou foi a transgênica”, explica Cosme Chagas, técnico em agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente de Quissamã.
Com isso, a soja transgênica ganhou mais espaço na segunda fase da pesquisa e passou a ocupar uma área de 1,2 hectare, o que equivale a 80% do espaço destinado à pesquisa no Horto Municipal Hermes de Souza Pinto. O plantio se deu no sistema direto, em que é utilizada a palha da cultura anterior e não há revolvimento do solo.
Cultura tem potencial econômico
O engenheiro agrônomo Benedito Fernandes de Souza Filho, que atua como pesquisador da Pesagro-Rio há mais de 40 anos, relembra uma experiência de viabilidade anterior, ocorrida na década de 70, no Norte Fluminense, e ressalta o potencial econômico da soja.
“A Pesagro-Rio foi criada exatamente com o intuito de diversificar a produção agrícola na região canavieira de Campos. Começamos com arroz, feijão e milho, a partir de 1976, e, mais tarde, incluímos a soja, que mostrou potencial. Apesar disso, praticamente ninguém se interessou, talvez pela dificuldade de escoar o produto, entre outros fatores. Agora temos o Porto do Açu e novas tentativas vêm sendo feitas em Campos, Macaé e Quissamã, que reforçam a viabilidade dessa cultura. A soja tem grande potencial no Norte do Estado e gera riqueza e emprego, pois atrai toda uma cadeia de empresas que atuam no processamento dos grãos”, explica.
Terceira Via/Show Francisco
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