Coletiva de imprensa / Ingrid Silva: Folha da Manhã
Os dois homens assassinados pelo grupo que fez um ataque a um bar de Guarus, no último sábado (27), foram escolhidos de forma aleatória. A informação foi passada pelo delegado Carlos Augusto Guimarães, titular da 146ª DP (Guarus), em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (01). Segundo o delegado as vítimas eram inocentes, não tinham envolvimento com o tráfico local e não tinham passagem pela polícia.
Após o ataque a um bar de Guarus, em que o grupo de homens fortemente armado atira contra outros homens, dois homens foram assassinados em bairros diferentes de Guarus. Um caso foi no Parque São Silvestre e outro na Codin. De acordo com o delegado, os dois homens mortos foram escolhidos pelo grupo para despistar atenção do ataque ao bar, que não deixou feridos. Até o momento, dois homens suspeitos de participação no ataque foram presos. São cinco os envolvidos no crime. Segundo o delegado, os mandados de prisão já foram pedidos pela Polícia Civil, mas ainda não foram expedidos pela Justiça.
“Eles praticaram uma sequência de crimes, teve a situação do bar, depois mataram uma vítima e depois uma outra vítima, essas outras duas inocentes. Não foi constatado nenhum tipo de anotação em desfavor dessas pessoas que morreram. Esse projéteis vão ser todos confrontados para saber se vieram da mesma arma, apesar de nós verificarmos que o veículo utilizado teria sido o mesmo”, contou o delegado.
Todos os suspeitos, segundo o delegado, responderão por dois homicídios consumados, seis tentativas de homicídio (havia 5 pessoas dentro do bar contando com o dono e uma outra tentativa em que um homem foi baleado no rosto no mesmo sábado (27), no Parque Nova Canaã). Durante a prática dos crimes, o grupo utilizou arma de uso restrito, como fuzil e prolongamentos. No carro utilizado, que foi encontrado abandonado, a PM encontrou toucas ninjas e artefato explosivo. Eles ainda responderão por receptação, já que o veículo é roubado.
O delegado falou sobre a guerra entre facções na cidade, em especial em Guarus, além da prática que os traficantes utilizam para atrapalhar as investigações da Polícia Civil.
“Cada investigação demanda um tempo, às vezes é rápida, às vezes demora mais um pouco, mas acontece e o resultado aparece. No meio dessa guerra toda, uma das estratégias desses meliantes é justamente embaralhar o trabalho da polícia. Eles trocam armamento, usam o mesmo carro, trocam o carro e matam inocentes no meio dessa guerra. Eles aproveitam e matam essas pessoas pelo simples delas estarem ali, num território da facção inimiga", disse.
Durante a coletiva, o delegado Carlos Augusto ainda pontuou que a segurança pública precisa ser feita em conjunto com outras esferas da sociedade, como o governo municipal. “Infelizmente, segurança pública não se faz só com polícia. Nem tudo é responsabilidade da polícia. Uma poda de árvore, um quebra-mola, uma iluminação precária, isso tudo interfere. Se você andar por aqui em Guarus à noite você percebe como está largado. Quanto mais abandonada, mais largada for a localidade, mais propensa a criminalidade. Se essas coisas não forem resolvidas também, as polícias vão sempre enxugar gelo, sempre prendendo os mesmos bandidos”.
O Tenente Coronel Cruz, comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), falou sobre o trabalho de operação retirada de barricadas que tem acontecido na região. Para ele, as operações enfraquecem o tráfico local. "Só este ano, até agora, foram realizadas 24 operações de retirada de Barricadas, sendo retirados, em média aproximada, 40 toneladas de entulhos de cada uma delas. Ressaltamos que essas operações serão frequentes e que o 8ºBPM estará todos os dias nas ruas, junto aos demais órgãos que participam dessa ação, reafirmando diariamente o nosso compromisso em manter a ordem e garantir a segurança da população", disse.
O delegado Carlos Augusto finalizou a coletiva falando da necessidade da ajuda da população com denúncias sobre os envolvidos, disponibilizando o número do disque-denúncia da delegacia, que é (22) 99941-5988. As denúncias também podem ser feitas através do Whatsapp, que é o (22) 2725-8086.
Após o ataque a um bar de Guarus, em que o grupo de homens fortemente armado atira contra outros homens, dois homens foram assassinados em bairros diferentes de Guarus. Um caso foi no Parque São Silvestre e outro na Codin. De acordo com o delegado, os dois homens mortos foram escolhidos pelo grupo para despistar atenção do ataque ao bar, que não deixou feridos. Até o momento, dois homens suspeitos de participação no ataque foram presos. São cinco os envolvidos no crime. Segundo o delegado, os mandados de prisão já foram pedidos pela Polícia Civil, mas ainda não foram expedidos pela Justiça.
“Eles praticaram uma sequência de crimes, teve a situação do bar, depois mataram uma vítima e depois uma outra vítima, essas outras duas inocentes. Não foi constatado nenhum tipo de anotação em desfavor dessas pessoas que morreram. Esse projéteis vão ser todos confrontados para saber se vieram da mesma arma, apesar de nós verificarmos que o veículo utilizado teria sido o mesmo”, contou o delegado.
Todos os suspeitos, segundo o delegado, responderão por dois homicídios consumados, seis tentativas de homicídio (havia 5 pessoas dentro do bar contando com o dono e uma outra tentativa em que um homem foi baleado no rosto no mesmo sábado (27), no Parque Nova Canaã). Durante a prática dos crimes, o grupo utilizou arma de uso restrito, como fuzil e prolongamentos. No carro utilizado, que foi encontrado abandonado, a PM encontrou toucas ninjas e artefato explosivo. Eles ainda responderão por receptação, já que o veículo é roubado.
O delegado falou sobre a guerra entre facções na cidade, em especial em Guarus, além da prática que os traficantes utilizam para atrapalhar as investigações da Polícia Civil.
“Cada investigação demanda um tempo, às vezes é rápida, às vezes demora mais um pouco, mas acontece e o resultado aparece. No meio dessa guerra toda, uma das estratégias desses meliantes é justamente embaralhar o trabalho da polícia. Eles trocam armamento, usam o mesmo carro, trocam o carro e matam inocentes no meio dessa guerra. Eles aproveitam e matam essas pessoas pelo simples delas estarem ali, num território da facção inimiga", disse.
Durante a coletiva, o delegado Carlos Augusto ainda pontuou que a segurança pública precisa ser feita em conjunto com outras esferas da sociedade, como o governo municipal. “Infelizmente, segurança pública não se faz só com polícia. Nem tudo é responsabilidade da polícia. Uma poda de árvore, um quebra-mola, uma iluminação precária, isso tudo interfere. Se você andar por aqui em Guarus à noite você percebe como está largado. Quanto mais abandonada, mais largada for a localidade, mais propensa a criminalidade. Se essas coisas não forem resolvidas também, as polícias vão sempre enxugar gelo, sempre prendendo os mesmos bandidos”.
O Tenente Coronel Cruz, comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), falou sobre o trabalho de operação retirada de barricadas que tem acontecido na região. Para ele, as operações enfraquecem o tráfico local. "Só este ano, até agora, foram realizadas 24 operações de retirada de Barricadas, sendo retirados, em média aproximada, 40 toneladas de entulhos de cada uma delas. Ressaltamos que essas operações serão frequentes e que o 8ºBPM estará todos os dias nas ruas, junto aos demais órgãos que participam dessa ação, reafirmando diariamente o nosso compromisso em manter a ordem e garantir a segurança da população", disse.
O delegado Carlos Augusto finalizou a coletiva falando da necessidade da ajuda da população com denúncias sobre os envolvidos, disponibilizando o número do disque-denúncia da delegacia, que é (22) 99941-5988. As denúncias também podem ser feitas através do Whatsapp, que é o (22) 2725-8086.
Fonte: Fmanhã
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