O Tribunal Superior Eleitoral marcou para 22 de junho o início do julgamento de um ação que pode levar à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A ação apura a reunião promovida por Bolsonaro com embaixadores em julho de 2022 para disseminar notícias falsas sobre o sistema eleitoral. O caso foi aberto a pedido do PDT e é o mais avançado na Justiça.
Em abril, o Ministério Público Eleitoral se manifestou a favor da inelegibilidade do ex-capitão. A peça foi assinada pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco.
Segundo o MPE, o discurso do ex-presidente atacou as instituições eleitorais, de modo a abalar a confiança da população, e resultou em uso indevido dos meios de comunicação, abuso de autoridade, abuso de poder político e desvio de finalidade.
A Procuradoria pede, porém, apenas a condenação de Bolsonaro, não a de seu candidato a vice na eleição de 2022, Walter Braga Netto.
Em linhas gerais, o MPE sustenta que:o abuso de autoridade se configura pelo fato de o discurso ter sido proferido por um chefe de Estado diante de embaixadores e altas autoridades nacionais;
o desvio de finalidade decorre de uma conduta “incompatível com o momento eleitoral e apta a provocar graves consequências sobre a aceitação como instrumento de expressão lídimo da sociedade democrática da eleição realizada”;
o uso indevido dos meios de comunicação se explica pelo fato de a reunião ter sido transmitida pelas redes sociais. “É fato notório que surgiram acampamentos e manifestações de rua animados por pessoas convictas de que as eleições haviam sido fraudadas”, diz o MPE.
Julgarão Bolsonaro no TSE os ministros:Alexandre de Moraes
Cármen Lúcia
Kassio Nunes Marques
Benedito Gonçalves
Raul Araújo
Floriano Neto
André Tavares
A ação apura a reunião promovida por Bolsonaro com embaixadores em julho de 2022 para disseminar notícias falsas sobre o sistema eleitoral. O caso foi aberto a pedido do PDT e é o mais avançado na Justiça.
Em abril, o Ministério Público Eleitoral se manifestou a favor da inelegibilidade do ex-capitão. A peça foi assinada pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco.
Segundo o MPE, o discurso do ex-presidente atacou as instituições eleitorais, de modo a abalar a confiança da população, e resultou em uso indevido dos meios de comunicação, abuso de autoridade, abuso de poder político e desvio de finalidade.
A Procuradoria pede, porém, apenas a condenação de Bolsonaro, não a de seu candidato a vice na eleição de 2022, Walter Braga Netto.
Em linhas gerais, o MPE sustenta que:o abuso de autoridade se configura pelo fato de o discurso ter sido proferido por um chefe de Estado diante de embaixadores e altas autoridades nacionais;
o desvio de finalidade decorre de uma conduta “incompatível com o momento eleitoral e apta a provocar graves consequências sobre a aceitação como instrumento de expressão lídimo da sociedade democrática da eleição realizada”;
o uso indevido dos meios de comunicação se explica pelo fato de a reunião ter sido transmitida pelas redes sociais. “É fato notório que surgiram acampamentos e manifestações de rua animados por pessoas convictas de que as eleições haviam sido fraudadas”, diz o MPE.
Julgarão Bolsonaro no TSE os ministros:Alexandre de Moraes
Cármen Lúcia
Kassio Nunes Marques
Benedito Gonçalves
Raul Araújo
Floriano Neto
André Tavares
Fonte: CartaCapital/Show Francisco
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