Desobediência à ordem pública pode gerar apreensão de mercadorias

Rua Barão do Amazonas Foto: Josh
O comércio ambulante, tradicionalmente conhecido como camelô, em Campos dos Goytacazes tem avançado sobre calçadas e ruas da área central da cidade, em especial na Av. Ruy Barbosa e rua Barão do Amazonas, em seu seguimento, após a Tenente-Coronel Cardoso à Siqueira Campos. A situação faz com que pedestres precisem andar fora da calçada, disputando espaço com comerciantes, bicicletas, carros, motos e vans de transporte público.
A reivindicação de pedestres por melhor organização dessas áreas está ligada a questões como segurança, por exemplo. Este é o caso de Nalcimara Teixeira, de 26 anos. Durante a apuração desta reportagem, ela não conseguia andar com o filho pela calçada e precisou se arriscar no meio da rua. Um carro vinha logo atrás deles e ela teve de sair às pressas com a criança, antes que o pior acontecesse. “Acho que os camelôs deveriam ser transferidos para outro lugar. Meu filho tem 6 anos, e do jeito que está acaba colocando em risco a vida até de crianças como ele”, declarou.
Motoristas também não saem ilesos da situação, porque precisam andar com atenção redobrada a inda que em velocidade baixa. Para Angélica Machado, 49, que estava passando de carro próxima a equipe, a situação afeta a todos de maneiras diferentes. Encontrar uma solução equilibrada é o maior desafio, ‘mas precisa ser feito urgentemente’. “Eu sou suspeita de falar, porque compreendo todas as partes envolvidas aqui. Eu acho que eles [camelôs] têm que trabalhar. Mas por outro lado, a vida tem que andar. É uma questão muito controversa. Por isso, eu acho que tem que haver um meio termo. Para mim, essa rua deveria ser fechada e só permitir a passagem de pedestres, porque carro sem passar aqui não atrapalha o comércio”, opinou a motorista.
Elton Teixeira, 41, atua como ambulante há quase um ano e está entre os comerciantes da Barão do Amazonas. Segundo ele, a rua se tornou referência de camelôs e, por ser muito movimentada, viabiliza os negócios. Teixeira também disse que há petições para que a Prefeitura intervenha de forma a beneficiar pedestres, motoristas e camelôs. “Como você pode ver, tem vans e carros passando aqui e muita gente acaba não parando para comprar, por causa desse trânsito intenso que tem aqui nessa rua estreita – que é a Barão do Amazonas. E a gente reconhece que ficou menor ainda, com os camelôs. Então, a gente pede, pelo menos, a compreensão da Prefeitura, do prefeito e do departamento de trânsito para que fechem essa rua pra gente trabalhar, ao menos num certo horário, para que o movimento fique melhor”, disse o comerciante.
A Prefeitura de Campos dos Goytacazes, representada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública, disse que atua para disciplinar o ambulante e fiscalizar o comércio em geral, todos os dias. Entre as punições a quem desobedece à ordem pública, está a apreensão das mercadorias. “Aqueles que não cumprem as regras ficam sujeitos à punição, que inclui apreensão de mercadorias e a suspensão do trabalho por tempo determinado. Com o trabalho constante de orientação e fiscalização, os ambulantes têm trabalhado em locais pré-estabelecidos e em harmonia com a Postura. Nosso trabalho de fiscalização é contínuo, justamente para disciplinar o centro comercial de um modo geral, então, fica mais fácil manter um padrão de ordem pública”, informou.
A nota da Secretaria Municipal de Ordem Pública ainda informou que mantém ‘diálogo aberto com os trabalhadores na tentativa de encontrar uma solução para as demandas da categoria’.

O comércio ambulante, tradicionalmente conhecido como camelô, em Campos dos Goytacazes tem avançado sobre calçadas e ruas da área central da cidade, em especial na Av. Ruy Barbosa e rua Barão do Amazonas, em seu seguimento, após a Tenente-Coronel Cardoso à Siqueira Campos. A situação faz com que pedestres precisem andar fora da calçada, disputando espaço com comerciantes, bicicletas, carros, motos e vans de transporte público.
A reivindicação de pedestres por melhor organização dessas áreas está ligada a questões como segurança, por exemplo. Este é o caso de Nalcimara Teixeira, de 26 anos. Durante a apuração desta reportagem, ela não conseguia andar com o filho pela calçada e precisou se arriscar no meio da rua. Um carro vinha logo atrás deles e ela teve de sair às pressas com a criança, antes que o pior acontecesse. “Acho que os camelôs deveriam ser transferidos para outro lugar. Meu filho tem 6 anos, e do jeito que está acaba colocando em risco a vida até de crianças como ele”, declarou.
Motoristas também não saem ilesos da situação, porque precisam andar com atenção redobrada a inda que em velocidade baixa. Para Angélica Machado, 49, que estava passando de carro próxima a equipe, a situação afeta a todos de maneiras diferentes. Encontrar uma solução equilibrada é o maior desafio, ‘mas precisa ser feito urgentemente’. “Eu sou suspeita de falar, porque compreendo todas as partes envolvidas aqui. Eu acho que eles [camelôs] têm que trabalhar. Mas por outro lado, a vida tem que andar. É uma questão muito controversa. Por isso, eu acho que tem que haver um meio termo. Para mim, essa rua deveria ser fechada e só permitir a passagem de pedestres, porque carro sem passar aqui não atrapalha o comércio”, opinou a motorista.
Elton Teixeira, 41, atua como ambulante há quase um ano e está entre os comerciantes da Barão do Amazonas. Segundo ele, a rua se tornou referência de camelôs e, por ser muito movimentada, viabiliza os negócios. Teixeira também disse que há petições para que a Prefeitura intervenha de forma a beneficiar pedestres, motoristas e camelôs. “Como você pode ver, tem vans e carros passando aqui e muita gente acaba não parando para comprar, por causa desse trânsito intenso que tem aqui nessa rua estreita – que é a Barão do Amazonas. E a gente reconhece que ficou menor ainda, com os camelôs. Então, a gente pede, pelo menos, a compreensão da Prefeitura, do prefeito e do departamento de trânsito para que fechem essa rua pra gente trabalhar, ao menos num certo horário, para que o movimento fique melhor”, disse o comerciante.
A Prefeitura de Campos dos Goytacazes, representada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública, disse que atua para disciplinar o ambulante e fiscalizar o comércio em geral, todos os dias. Entre as punições a quem desobedece à ordem pública, está a apreensão das mercadorias. “Aqueles que não cumprem as regras ficam sujeitos à punição, que inclui apreensão de mercadorias e a suspensão do trabalho por tempo determinado. Com o trabalho constante de orientação e fiscalização, os ambulantes têm trabalhado em locais pré-estabelecidos e em harmonia com a Postura. Nosso trabalho de fiscalização é contínuo, justamente para disciplinar o centro comercial de um modo geral, então, fica mais fácil manter um padrão de ordem pública”, informou.
A nota da Secretaria Municipal de Ordem Pública ainda informou que mantém ‘diálogo aberto com os trabalhadores na tentativa de encontrar uma solução para as demandas da categoria’.

Av. Ruy Barbosa Foto: Josh
Fonte:J3News
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