sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Em dois anos, Campos melhora posicionamento no Índice de Gestão Fiscal da Firjan

Município subiu 50 posições no ranking da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro; saiu da 73ª classificação para o 23º lugar

Vista aérea de Campos dos Goytacazes (Arquivo)

O nome da cidade de Campos figura em destaque na publicação do Índice de Gestão Fiscal da Firjan (IGFF) em função da subida de posições no ranking estadual que mede a qualidade da gestão fiscal dos 92 municípios fluminenses. Graças à metodologia de gestão fiscal, aplicada com transparência e austeridade na gestão do prefeito Wladimir Garotinho, o nome do município subiu 50 posições nos últimos dois anos, saindo da 73ª posição para a 23ª.

Na comparação com cidades em condições similares, como São João de Meriti, Belford Roxo e Niterói, Campos se destaca significativamente na sua trajetória de crescimento no IFGF, com demonstração de gestão fiscal em ascensão. Em 2022 alcançou o IGFF de 0,683, superando a média nacional. O prefeito agradeceu o empenho dos servidores e anunciou que, até o final de sua gestão, quer que o nome de Campos suba mais posições.
Prefeito Wladimir Garotinho

“Foi divulgado o Índice de Gestão Fiscal da Firjan dos 92 municípios do Estado. Em dois anos, a nossa gestão subiu 50 posições. Encontramos Campos na posição 73 e em dois anos já elevamos a cidade para a posição 23. A meta interna do nosso grupo de gestão é a de que, até o final desse primeiro governo, nosso município esteja entre os 10 melhores do estado em gestão pública”, disse Wladimir, ainda agradecendo à população pela confiança e aos servidores municipais pelo trabalho que viabilizou as melhorias apontadas no IGFF.

O secretário de Transparência e Controle, Rodrigo Resende explica que o IGFF é composto pelos indicadores de “Autonomia”, “Gastos com Pessoal”, “Liquidez” e “Investimentos”. O índice é categorizado em quatro níveis: “Crítica” para valores abaixo de 0,4; “Dificuldade” para resultados entre 0,4 e 0,6; “Boa” para valores entre 0,6 e 0,8; e “Excelência” para valores acima de 0,8. Rodrigo aponta na linha do tempo o desempenho em curva ascendente na qualidade da Gestão Fiscal do município, com ênfase a partir de 2022.

“Em 2020, Campos ocupava a 4.724ª posição no ranking nacional e a 73ª no estadual, com um IGFF geral de apenas 0,2547. No entanto, esse cenário mudou drasticamente nos anos subsequentes. Em 2022, o município continuou sua ascensão, alcançando a 2.288ª posição no ranking nacional e a 23ª no estadual, com um IGFF de 0,683, ainda acima da média nacional que foi de 0,6250, também segundo dados da Firjan. Se analisados por um prisma das magnitudes, a ascensão de Campos em apenas três anos é no mínimo impactante. O IGFF do município cresceu 168,16% no período, a cidade galgou 2.436 posições em âmbito nacional e 50 posições no estado do Rio de Janeiro”, detalha o secretário.

Resende ressalta que a mudança de paradigma na implementação de nova metodologia na gestão fiscal no âmbito da Prefeitura teve início com a conscientização da equipe do prefeito Wladimir Garotinho quanto à realidade incipiente da gestão aplicada até 2020.
Secretário Rodrigo Resende

“O ímpeto para mudar veio com a conscientização da situação fiscal. Em 2020, o IGFF de Campos para o indicador “Gastos com Pessoal”, por exemplo, era apenas 0,2748, situando o município na 3994ª posição nacional e 61ª no estado, neste indicador em particular. Em 2022, Campos atingiu o índice máximo neste quesito, ocupando a primeira posição tanto no ranking nacional quanto estadual”, pontuou o secretário.

Ao situar Campos no contexto da melhoria da gestão fiscal na região Norte Fluminense, o nome da cidade suplanta os das demais da região, como ocorre em relação a São João da Barra, agraciada com recursos expressivos na receita própria advindos do ISS gerado pelas empresas do Porto do Açu. Neste contexto, o Secretário Rodrigo Resende faz observações pertinentes.

“Enquanto Macaé liderou o ranking em 2021 e 2022, cidades como São Fidélis experimentaram uma queda, registrando o índice mais baixo da região em 2022, com 0.447. Macaé, apesar de ter mantido um desempenho forte, não conseguiu superar o crescimento acelerado de Campos em termos de ranking. Macaé foi da 10ª posição estadual em 2020 para a 3ª em 2022, mas Campos saltou 50 posições, uma melhoria mais acentuada. São João da Barra, que ocupava a primeira posição em 2020, foi superada por Campos em 2022. Comparado com outros municípios da região, Campos demonstra um ímpeto singular na melhoria da gestão fiscal. Por exemplo, enquanto São Fidélis experimentou uma queda, passando da 65ª posição estadual em 2020 para a 73ª em 2022, Campos avançou significativamente, do 73º lugar estadual para o 23º no mesmo período. Cardoso Moreira, outro município da região, também viu uma queda em seu ranking, passando da 51ª posição estadual em 2020 para 64ª em 2022. Em contraste, Campos subiu 50 posições no ranking estadual”, acrescentou Resende.

O secretário ainda compara a posição de Campos em relação a São João da Barra e São Francisco de Itabapoana. “São João da Barra, que outrora liderava a região em 2020, foi superado por Campos em 2022. O município vizinho caiu da 7ª para a 24ª posição no ranking estadual, enquanto Campos ascendeu para a 23ª posição, ultrapassando São João da Barra. São Francisco de Itabapoana melhorou marginalmente, indo da 68ª posição estadual para a 59ª, mas não conseguiu acompanhar o ritmo de Campos. É evidente que Campos não apenas melhorou seu próprio desempenho em termos absolutos, mas também em relação aos municípios vizinhos. Mesmo em um contexto regional desafiador, Campos dos Goytacazes se destaca como um modelo de gestão fiscal eficaz”, concluiu Resende.



Fonte: Secom/PMCG

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