Doença afeta os nervos periféricos, como as mãos e os pés, pode causar amputações e até levar à morte
POR YAN TAVARESEndocrinologista | Júlia Knifis alerta para risco de amputação
A neuropatia periférica ou sensorial é uma doença que ataca nervos do corpo que estão fora do sistema nervoso central, como, por exemplo, as mãos e os pés. Causa lesão dos nervos que possuem funções como as de contração muscular, sensibilidade ao calor e dor, e faz com que não funcionem de forma adequada. A condição pode acometer quase metade dos diabéticos. Entre as principais causas estão o uso abusivo de álcool e a diabetes. Dor, sensação de formigamento, queimação ou dormência nas extremidades e diminuição da sensibilidade são os sintomas mais comuns.
“Ela pode começar de forma mais sutil, com sintomas mais leves, e ir piorando progressivamente. O que pode fazer o paciente demorar a se queixar dos sintomas ou buscar tratamento. O diabetes é uma das suas grandes causas, que é uma doença multifatorial. Pode ter origem genética, ser adquirida por estilo de vida, ou ambas as influências. A boa notícia é que podemos estar sempre rastreando deficiências de vitaminas, bem como evitar o abuso de álcool – que por si só já é nocivo para a saúde. E no caso da diabetes em si, a maior prevenção seria um controle e tratamento rigoroso da doença”, explica a endocrinologista Júlia Knifis.
O caso mais grave está nos pacientes diabéticos. De acordo com a especialista, a neuropatia pode atingir até 45% dessas pessoas. “A possibilidade é maior para esses pacientes, pois existem medicamentos para o tratamento do diabetes que podem reduzir os níveis da vitamina B12, ocasionando a neuropatia ou piorando um possível quadro”, pontua.
A ausência de vitaminas do complexo B no corpo, portanto, pode ser um causador da neuropatia. Em especial as vitaminas B1 e B12. Produtos de origem animal, como carne vermelha – principalmente fígado -, alguns peixes como atum e salmão, e ovo são recomendados para aumentar os índices destas vitaminas.
“É importante realizar exames da parte metabólica como dosagem da glicemia de jejum e dosagem de vitaminas se houver qualquer suspeita ou queixa relacionada a dormências, dor ou fraqueza muscular. Porque em muitos casos apenas a alimentação não vai ser suficiente para manter os níveis adequados das vitaminas. Nesses casos é necessário iniciar suplementação”, afirma Júlia Knifis.
Piora na qualidade de vida
A especialista ressalta que neuropatia periférica impacta diretamente na qualidade de vida dos diabéticos, devido à presença de dor que, muitas vezes, é incapacitante. “Além disso, há o risco de o paciente se ferir e nem sentir ou perceber, pela ausência da dor ao se machucar. E quando perceber, já pode ser algo mais grave. Nesses casos, aumenta a incidência de quedas, infecções, amputações e até o risco de morte”, alerta.
A médica aponta ainda outras formas de como a doença pode agir e causar complicações na saúde das pessoas. “Alterações importantes da sensibilidade em braços, pernas e pés, o que pode ocasionar úlceras e feridas, podendo necessitar até de intervenções cirúrgicas e ocasionar infecções graves. Podem ocorrem hipotensão (pressão baixa), tonturas, ‘fraqueza nas pernas’ ou deformidades das articulações dos pés”, conclui.
A neuropatia periférica ou sensorial é uma doença que ataca nervos do corpo que estão fora do sistema nervoso central, como, por exemplo, as mãos e os pés. Causa lesão dos nervos que possuem funções como as de contração muscular, sensibilidade ao calor e dor, e faz com que não funcionem de forma adequada. A condição pode acometer quase metade dos diabéticos. Entre as principais causas estão o uso abusivo de álcool e a diabetes. Dor, sensação de formigamento, queimação ou dormência nas extremidades e diminuição da sensibilidade são os sintomas mais comuns.
“Ela pode começar de forma mais sutil, com sintomas mais leves, e ir piorando progressivamente. O que pode fazer o paciente demorar a se queixar dos sintomas ou buscar tratamento. O diabetes é uma das suas grandes causas, que é uma doença multifatorial. Pode ter origem genética, ser adquirida por estilo de vida, ou ambas as influências. A boa notícia é que podemos estar sempre rastreando deficiências de vitaminas, bem como evitar o abuso de álcool – que por si só já é nocivo para a saúde. E no caso da diabetes em si, a maior prevenção seria um controle e tratamento rigoroso da doença”, explica a endocrinologista Júlia Knifis.
O caso mais grave está nos pacientes diabéticos. De acordo com a especialista, a neuropatia pode atingir até 45% dessas pessoas. “A possibilidade é maior para esses pacientes, pois existem medicamentos para o tratamento do diabetes que podem reduzir os níveis da vitamina B12, ocasionando a neuropatia ou piorando um possível quadro”, pontua.
A ausência de vitaminas do complexo B no corpo, portanto, pode ser um causador da neuropatia. Em especial as vitaminas B1 e B12. Produtos de origem animal, como carne vermelha – principalmente fígado -, alguns peixes como atum e salmão, e ovo são recomendados para aumentar os índices destas vitaminas.
“É importante realizar exames da parte metabólica como dosagem da glicemia de jejum e dosagem de vitaminas se houver qualquer suspeita ou queixa relacionada a dormências, dor ou fraqueza muscular. Porque em muitos casos apenas a alimentação não vai ser suficiente para manter os níveis adequados das vitaminas. Nesses casos é necessário iniciar suplementação”, afirma Júlia Knifis.
Piora na qualidade de vida
A especialista ressalta que neuropatia periférica impacta diretamente na qualidade de vida dos diabéticos, devido à presença de dor que, muitas vezes, é incapacitante. “Além disso, há o risco de o paciente se ferir e nem sentir ou perceber, pela ausência da dor ao se machucar. E quando perceber, já pode ser algo mais grave. Nesses casos, aumenta a incidência de quedas, infecções, amputações e até o risco de morte”, alerta.
A médica aponta ainda outras formas de como a doença pode agir e causar complicações na saúde das pessoas. “Alterações importantes da sensibilidade em braços, pernas e pés, o que pode ocasionar úlceras e feridas, podendo necessitar até de intervenções cirúrgicas e ocasionar infecções graves. Podem ocorrem hipotensão (pressão baixa), tonturas, ‘fraqueza nas pernas’ ou deformidades das articulações dos pés”, conclui.
Fonte:J3News
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