Campanha tem o objetivo de reforçar a necessidade da prevenção da infecção pelo vírus HIV
Foto: Divulgação
O mês de dezembro é referência na luta contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs): sífilis; hepatites B e C, entre outras doenças relacionadas e no combate ao HIV/Aids, tendo como ponto alto o dia 1º, em que se celebra o Dia Mundial de Prevenção à Aids. Para reforçar a necessidade da prevenção da infecção pelo HIV e do combate ao vírus causador da imunodeficiência humana, a Secretaria Municipal de Saúde preparou uma vasta programação que iniciou na quarta-feira (29), com uma roda de conversa sobre HIV e AIDS: Avanços e Desafios no Panorama Atual, na Universidade Estadual do Norte Fluminense.
Segundo o palestrante Salvador Pereira Correa, a Aids ainda ocupa um papel importante no Brasil, mesmo com o desenvolvimento da terapia antirretroviral, popularmente conhecido como coquetel, que consegue controlar a infecção. “A ideia é fazer uma análise sobre esses dados e somar forças enquanto sociedade civil, instituição de ensino e governo para fortalecer a resposta social e enfrentar a epidemia de HIV, que ainda é uma realidade. Por isso, é muito importante essa iniciativa da UENF, juntamente com a Prefeitura, porque as campanhas são necessárias”, enfatizou ele, que é psicólogo, ativista e membro da Rede Nacional de Pessoa Vivendo com HIV e da Frente LGBTQIAPN+ do Norte Fluminense.
Para Salvador, os desafios esbarram no chamado vírus ideológico, sendo sustentado e disseminado pelo tripé: estigma, preconceito e discriminação.
“Cerca de 70% das pessoas que mais se infectam com HIV em Campos são pardas e negras. É preciso refletir sobre isso, porque a desigualdade social é uma questão de saúde, um determinante, que acaba afetando a epidemia e fazendo com que alguns corpos se infectem mais do que outros. Trazer esse debate e reflexão para dentro da academia é de extrema importância para podermos construir caminhos juntos”, reforçou.
A assistente social do Centro de Doenças Infecto-Parasitárias (CDIP), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, Maria Helena Barros Barbosa, que está à frente do Programa IST Aids/UENF, disse que o vírus ainda está em crescente, principalmente entre os jovens.
“O preconceito ainda existe, infelizmente, e mata mais do que a própria doença. Por conta disso, muitas pessoas deixam de fazer o tratamento. O papel da educação é crucial para desmistificar e desconstruir tabus”, informou Maria Helena, acrescentando que a universidade oferta, quinzenalmente, testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C, para funcionários e alunos.
Instituída pela Lei nº 13.504/2017, a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/AIDS e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis é importante para promover ações que impulsionam uma melhor assistência à saúde e a garantia de direitos a todos os pacientes. Além disso, é um alerta a população sobre as doenças transmissíveis por via sexual, onde o grande destaque é a infecção pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), um retrovírus que, ao infectar um indivíduo, ataca o seu sistema imunológico e o deixa suscetível a infecções oportunistas, sendo a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) uma complicação pós-infecção.
Fonte: Secom/PMCG
O mês de dezembro é referência na luta contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs): sífilis; hepatites B e C, entre outras doenças relacionadas e no combate ao HIV/Aids, tendo como ponto alto o dia 1º, em que se celebra o Dia Mundial de Prevenção à Aids. Para reforçar a necessidade da prevenção da infecção pelo HIV e do combate ao vírus causador da imunodeficiência humana, a Secretaria Municipal de Saúde preparou uma vasta programação que iniciou na quarta-feira (29), com uma roda de conversa sobre HIV e AIDS: Avanços e Desafios no Panorama Atual, na Universidade Estadual do Norte Fluminense.
Segundo o palestrante Salvador Pereira Correa, a Aids ainda ocupa um papel importante no Brasil, mesmo com o desenvolvimento da terapia antirretroviral, popularmente conhecido como coquetel, que consegue controlar a infecção. “A ideia é fazer uma análise sobre esses dados e somar forças enquanto sociedade civil, instituição de ensino e governo para fortalecer a resposta social e enfrentar a epidemia de HIV, que ainda é uma realidade. Por isso, é muito importante essa iniciativa da UENF, juntamente com a Prefeitura, porque as campanhas são necessárias”, enfatizou ele, que é psicólogo, ativista e membro da Rede Nacional de Pessoa Vivendo com HIV e da Frente LGBTQIAPN+ do Norte Fluminense.
Para Salvador, os desafios esbarram no chamado vírus ideológico, sendo sustentado e disseminado pelo tripé: estigma, preconceito e discriminação.
“Cerca de 70% das pessoas que mais se infectam com HIV em Campos são pardas e negras. É preciso refletir sobre isso, porque a desigualdade social é uma questão de saúde, um determinante, que acaba afetando a epidemia e fazendo com que alguns corpos se infectem mais do que outros. Trazer esse debate e reflexão para dentro da academia é de extrema importância para podermos construir caminhos juntos”, reforçou.
A assistente social do Centro de Doenças Infecto-Parasitárias (CDIP), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, Maria Helena Barros Barbosa, que está à frente do Programa IST Aids/UENF, disse que o vírus ainda está em crescente, principalmente entre os jovens.
“O preconceito ainda existe, infelizmente, e mata mais do que a própria doença. Por conta disso, muitas pessoas deixam de fazer o tratamento. O papel da educação é crucial para desmistificar e desconstruir tabus”, informou Maria Helena, acrescentando que a universidade oferta, quinzenalmente, testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C, para funcionários e alunos.
Instituída pela Lei nº 13.504/2017, a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/AIDS e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis é importante para promover ações que impulsionam uma melhor assistência à saúde e a garantia de direitos a todos os pacientes. Além disso, é um alerta a população sobre as doenças transmissíveis por via sexual, onde o grande destaque é a infecção pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), um retrovírus que, ao infectar um indivíduo, ataca o seu sistema imunológico e o deixa suscetível a infecções oportunistas, sendo a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) uma complicação pós-infecção.
Fonte: Secom/PMCG
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