Em 2023, a dengue foi agressiva, com um total de 3.493 casos
Foto: Divulgação
Mesmo com mais de 3,4 mil casos e duas mortes ocorridos por causa da doença em 2023, o município de Campos ficou fora da lista de municípios selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. Neste ano, no período de 1 a 23 de janeiro, os números chegam a 137 casos confirmados de dengue e 1 de chikungunya.
Em 2023, a dengue foi agressiva, com um total de 3.493 casos. Dois óbitos foram registrados no município, um paciente de 84 anos, morador de Travessão, que morreu em 21 de janeiro, e paciente de 29 anos, morador do Parque Aurora, que morreu em 7 de setembro.
A estratificação mensal dessas enfermidades ao longo de 2023 e 2022 mostra padrões sazonais, com picos geralmente observados nos meses mais quentes e chuvosos.
Doença acende alerta em todo o país
O Brasil registrou, nas três primeiras semanas de 2024, 12 mortes por dengue e 120.874 casos prováveis da doença. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 26 óbitos e 44.753 casos prováveis. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Ministério da Saúde.
Por causa da doença, o Governo do Distrito Federal (GDF) declarou situação de emergência no âmbito da saúde pública em meio a uma explosão de casos de dengue. O texto cita não apenas a expansão de casos da dengue, mas “risco de epidemia por doenças transmitidas pelo [mosquito] Aedes aegypti”, o que inclui enfermidades como zika e Chikungunya, além da febre amarela.
Vacina contra a dengue
O Ministério da Saúde divulgou que 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro (leia mais). As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Neste primeiro momento, o município de Campos e nenhum outro da região Norte, Noroeste e Lagos será contemplado com o imunizante, pois não atende aos critérios estipulados pelo Ministério da Saúde. A lista completa das cidades pode ser conferida neste link (aqui).
As regiões selecionadas atendem a três critérios: são formadas por municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2.
A pasta confirmou ainda que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue. Os números mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.
LIRAa aponta alto índice de infestação
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) concluiu o primeiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) de 2024. A pesquisa amostral, realizada entre os dias 8 e 12 deste mês, aponta Índice de Infestação Predial (IIP) de 4,9%, considerado alto risco. Mediante o resultado, o órgão reforça a necessidade de intensificar as medidas de prevenção, o que será feito já a partir da próxima semana.
O Aedes aegypti circula o ano inteiro e, por isso, o monitoramento e o controle ocorrem de forma ininterrupta, sendo intensificados no período de sazonalidade de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. Entretanto, a colaboração da população é muito importante para a redução da proliferação do vetor.
“O índice do LIRAa está alto. Precisamos manter os cuidados, principalmente porque, no Estado, já está circulando simultaneamente os sorotipos 2 e 3 da Dengue. Pedimos à população, principalmente àquelas pessoas que irão viajar, que façam a vistoria em seus imóveis e eliminem água parada e recipiente que podem acumular água, para evitar a proliferação do mosquito”, orientou o diretor do CCZ, Carlos Morales.
O diretor cita algumas medidas que podem ser adotadas pela população para combater o mosquito: manter lixeiras sempre tampadas; deixar o quintal sem lixo e entulhos; colocar garrafas e baldes de cabeça para baixo; manter reservatórios de água do ar-condicionado, geladeira e umidificador secos e vazios; bebedouros dos animais devem ser limpos com bucha ou escova semanalmente; os ralos devem estar limpos e protegidos por tela; manter as canaletas e calhas desobstruídas para não acumularem água das chuvas; fazer a manutenção periódica de piscinas e caixas d’água, dentre outras.
Mesmo com mais de 3,4 mil casos e duas mortes ocorridos por causa da doença em 2023, o município de Campos ficou fora da lista de municípios selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. Neste ano, no período de 1 a 23 de janeiro, os números chegam a 137 casos confirmados de dengue e 1 de chikungunya.
Em 2023, a dengue foi agressiva, com um total de 3.493 casos. Dois óbitos foram registrados no município, um paciente de 84 anos, morador de Travessão, que morreu em 21 de janeiro, e paciente de 29 anos, morador do Parque Aurora, que morreu em 7 de setembro.
A estratificação mensal dessas enfermidades ao longo de 2023 e 2022 mostra padrões sazonais, com picos geralmente observados nos meses mais quentes e chuvosos.
Doença acende alerta em todo o país
O Brasil registrou, nas três primeiras semanas de 2024, 12 mortes por dengue e 120.874 casos prováveis da doença. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 26 óbitos e 44.753 casos prováveis. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Ministério da Saúde.
Por causa da doença, o Governo do Distrito Federal (GDF) declarou situação de emergência no âmbito da saúde pública em meio a uma explosão de casos de dengue. O texto cita não apenas a expansão de casos da dengue, mas “risco de epidemia por doenças transmitidas pelo [mosquito] Aedes aegypti”, o que inclui enfermidades como zika e Chikungunya, além da febre amarela.
Vacina contra a dengue
O Ministério da Saúde divulgou que 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro (leia mais). As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Neste primeiro momento, o município de Campos e nenhum outro da região Norte, Noroeste e Lagos será contemplado com o imunizante, pois não atende aos critérios estipulados pelo Ministério da Saúde. A lista completa das cidades pode ser conferida neste link (aqui).
As regiões selecionadas atendem a três critérios: são formadas por municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2.
A pasta confirmou ainda que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue. Os números mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.
LIRAa aponta alto índice de infestação
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) concluiu o primeiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) de 2024. A pesquisa amostral, realizada entre os dias 8 e 12 deste mês, aponta Índice de Infestação Predial (IIP) de 4,9%, considerado alto risco. Mediante o resultado, o órgão reforça a necessidade de intensificar as medidas de prevenção, o que será feito já a partir da próxima semana.
O Aedes aegypti circula o ano inteiro e, por isso, o monitoramento e o controle ocorrem de forma ininterrupta, sendo intensificados no período de sazonalidade de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. Entretanto, a colaboração da população é muito importante para a redução da proliferação do vetor.
“O índice do LIRAa está alto. Precisamos manter os cuidados, principalmente porque, no Estado, já está circulando simultaneamente os sorotipos 2 e 3 da Dengue. Pedimos à população, principalmente àquelas pessoas que irão viajar, que façam a vistoria em seus imóveis e eliminem água parada e recipiente que podem acumular água, para evitar a proliferação do mosquito”, orientou o diretor do CCZ, Carlos Morales.
O diretor cita algumas medidas que podem ser adotadas pela população para combater o mosquito: manter lixeiras sempre tampadas; deixar o quintal sem lixo e entulhos; colocar garrafas e baldes de cabeça para baixo; manter reservatórios de água do ar-condicionado, geladeira e umidificador secos e vazios; bebedouros dos animais devem ser limpos com bucha ou escova semanalmente; os ralos devem estar limpos e protegidos por tela; manter as canaletas e calhas desobstruídas para não acumularem água das chuvas; fazer a manutenção periódica de piscinas e caixas d’água, dentre outras.
Fonte:J3News
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