Enquanto era presidente, Bolsonaro afirmou, em entrevistas, que Ramagem era um homem de confiança dele
Foto: Divulgação.Ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão Bolsonaro, Alexandre Ramagem (PL-RJ) é alvo, na manhã desta quinta-feira (25/1), da Polícia Federal. A corporação apura possível organização criminosa que teria se instalado na agência para monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas.
Hoje deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro, Ramagem é formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ele ingressou na Polícia Federal em 2005 e atuou em diversos núcleos, até mesmo uma equipe da Lava-Jato no Rio de Janeiro.
Antes de ser nomeado para a Abin por Bolsonaro, em julho de 2019, Ramagem já tinha histórico de proximidade com o ex-presidente: foi chefe da equipe de segurança dele após a vitória no segundo turno das eleições de 2018.
Ao se tornar diretor-geral da Abin, teve como funções coordenar atividades de inteligência no Sistema Brasileiro de Inteligência e assistir ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, entre outros.
Ramagem chegou a ser indicado como diretor-geral da Polícia Federal, em abril de 2020, após a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. Na ocasião, Moro acusou Bolsonaro de querer intervir na PF e reclamar que não tinha informações exclusivas dos agentes.
Por isso, a nomeação de Ramagem foi suspensa por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, por acreditar que a proximidade dos dois violaria o princípio da impessoalidade na nomeação.
Na época, Bolsonaro afirmou, em entrevistas, que Ramagem era um homem de confiança dele.
Com isso, continuou na Abin até abril de 2022, quando foi exonerado para se candidatar, pela primeira vez, para um cargo político. Foi eleito deputado federal pelo partido de Bolsonaro, o PL.
Em 2024, foi escolhido pelo partido como pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. De acordo com a CNN, o filho de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) , vai ser um dos coordenadores da campanha de Ramagem.
No Congresso, faz parte da oposição e ficou responsável por produzir o relatório paralelo da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. No documento, pediu o indiciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Flávio Dino, então ministro da Justiça.
O Correio tenta contato com o deputado Ramagem, mas não obteve retorno. O espaço permanece aberto para eventual manifestação.
Hoje deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro, Ramagem é formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ele ingressou na Polícia Federal em 2005 e atuou em diversos núcleos, até mesmo uma equipe da Lava-Jato no Rio de Janeiro.
Antes de ser nomeado para a Abin por Bolsonaro, em julho de 2019, Ramagem já tinha histórico de proximidade com o ex-presidente: foi chefe da equipe de segurança dele após a vitória no segundo turno das eleições de 2018.
Ao se tornar diretor-geral da Abin, teve como funções coordenar atividades de inteligência no Sistema Brasileiro de Inteligência e assistir ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, entre outros.
Ramagem chegou a ser indicado como diretor-geral da Polícia Federal, em abril de 2020, após a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. Na ocasião, Moro acusou Bolsonaro de querer intervir na PF e reclamar que não tinha informações exclusivas dos agentes.
Por isso, a nomeação de Ramagem foi suspensa por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, por acreditar que a proximidade dos dois violaria o princípio da impessoalidade na nomeação.
Na época, Bolsonaro afirmou, em entrevistas, que Ramagem era um homem de confiança dele.
Com isso, continuou na Abin até abril de 2022, quando foi exonerado para se candidatar, pela primeira vez, para um cargo político. Foi eleito deputado federal pelo partido de Bolsonaro, o PL.
Em 2024, foi escolhido pelo partido como pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. De acordo com a CNN, o filho de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) , vai ser um dos coordenadores da campanha de Ramagem.
No Congresso, faz parte da oposição e ficou responsável por produzir o relatório paralelo da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. No documento, pediu o indiciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Flávio Dino, então ministro da Justiça.
O Correio tenta contato com o deputado Ramagem, mas não obteve retorno. O espaço permanece aberto para eventual manifestação.
Fonte:Campos24horas
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