quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Suspeitos de assassinar jovem em Presidente Kennedy são presos

Corpo da vítima foi encontrado neste doming

Kennedyemdia.com.br - Da Redação


A Polícia Civil de Presidente Kennedy, com o apoio da Guarda Civil Municipal e das delegacias de Marataízes, Itapemirim e Mimoso do Sul, realizou nesta terça-feira (23) a operação Bet Kevarot (na tradução do hebraico para português significa sepulcros) e prendeu dois suspeitos de assassinar João Vitor Borges da Silva, de 21 anos. Eles estavam na comunidade de Campo Novo.

Segundo a Polícia Civil, os agentes de segurança chegaram aos suspeitos depois de realizar três operações na tentativa de localizar a vítima e obter informações que um dos presos levou a vítima para a localidade de Campo Novo, onde ele foi visto pela última vez com vida. As informações foram confirmadas por imagens da central de videomonitoramento de Presidente Kennedy, cujas câmeras captaram a movimentação dos suspeitos entre as localidades de Campo Novo, Jaqueira, Santo Eduardo e Praia das Neves.

As investigações indicam que um dos presos deu carona em uma moto a João Vitor, de Jaqueira até um bar localizado na comunidade de Campo Novo, onde o outro suspeito estava de carro. Este segundo suspeito levou João Vitor até a região de Praia das Neves e executou o jovem a tiros no local. Cerca de 25 minutos depois o suspeito retorna sem passar por câmeras de videomonitoramento mais a frente no percurso, mostrando que o investigado parou no meio do trajeto.

Ainda segundo as investigações, antes do crime os dois suspeitos procuravam por João Vitor nas comunidades de Santo Eduardo, Jaqueira e Campo Novo, com o intuito de executá-lo.

Os suspeitos foram presos por força de mandado de prisão temporária de 30 dias. Foram cumpridas, além das prisões, ordens de buscas em quatro locais. Em um dos locais a Polícia Civil e a Guarda Municipal encontraram uma espingarda calibre 36 de posse do proprietário de um bar. Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas e posse de arma de fogo com numeração suprimida. Ao fazer uma revista em seu estabelecimento, fora encontrada também uma quantidade de drogas.


Em entrevista ao Kennedy em Dia, o delegado de Polícia Thiago Viana afirmou que o sistema de videomonitoramento foi essencial para produzir informações e provas contra os suspeitos. "O trabalho do videomonitoramento foi fundamental, o pedido de prisão foi possível devido ao trabalho dos operadores das câmeras", afirmou o delegado

As investigações sobre o caso continuam, segundo o delegado Thiago Viana. A polícia trabalha ainda com a linha de investigação que o sumiço do jovem ocorreu após divulgação massiva de mensagens de ódio e incentivo a agressão a vítima em um grupo de WhatsApp. O delegado acredita que as mensagens possam ter contribuído para o desaparecimento de João Vitor. Novos depoimentos devem ser colhidos para esclarecer a relação das mensagens de WhatsApp com a motivação do crime.

Os presos de hoje negam participação no delito e foram levados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Marataízes. O veículo utilizado para levar a vítima até Praia das Neves foi apreendido e vai passar por perícia.

João Vitor morava com a família em Boa Esperança, de onde saiu na sexta-feira (12) e não retornou. Ele foi visto pela última vez no sábado (13) em Jaqueira. Desde então a família registrou um boletim de ocorrência e passou a procurá-lo até encontrá-lo morto neste domingo (21) na restinga de Praia das Neves.

Bet Kevarot
Bet Kevarot, na tradução do hebraico para português significa sepulcros. O nome da operação faz alusão a região de Praia das Neves onde o corpo de João Vitor foi encontrado, que é considerado um cemitério clandestino.
Fonte: Kennedy em dia

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