O miliciano Tauã de Oliveira Francisco, o Tubarão, de 25 anos, morreu durante uma operação da Polícia Civil do Rio, ocorrida na manhã desta terça-feira. Ele estava numa casa em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo a polícia, Tubarão foi levado para o Hospital da Posse, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com investigações, Tubarão era chefe de um grupo rival ao da milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, e atuava em Seropédica, Itaguaí e parte de Nova Iguaçu.
Até dezembro de 2022, ainda conforme policiais civis, Tubarão integrava a milícia de Zinho. Em janeiro de 2023, os dois teriam se tornado inimigos. Atualmente, o bando de Tubarão vem travando intensas guerras com a milícia de Zinho na Zona Oeste do Rio.
Guerra após prisão
Zinho se entregou à Polícia federal em 24 de dezembro do ano passado. Desde então, grupos paramilitares rivais vêm travando uma guerra por territórios no Rio que vem deixando um rastro de mortes.
A morte mais recente foi a de Sérgio Rodrigues da Costa, conhecido como Sérgio Bomba. Investigado por chefiar uma milícia em Sepetiba, Zona Oeste do Rio, ele foi assassinado na noite do dia 21 de janeiro passado em um quiosque na orla do Recreio dos Bandeirantes.
O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio estava investigando a participação de Sérgio Bomba na guerra da milícia em Sepetiba. A disputa poderia ser contra Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, braço direito de Zinho.
Antes de Sérgio Bomba, já havia sido morto, em dezembro, o miliciano Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, de 44 anos, apontado como braço direito de Zinho. O carro dele foi alvo de uma emboscada na comunidade Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste da capital. O filho de Pit, de 9 anos, estava com ele no momento do ataque e também morreu.
O Globo
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