O campista e presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, se mostrou mais uma vez um político de expressão ao participar da Convenção Nacional do União Brasil, em Brasília, nesta quinta-feira (29), ajudando na articulação para eleger a nova executiva da sigla.
Desde dezembro do ano ela já coordena o partido no estado fluminense, após ter sido autorizado a deixar o PL. A ida de Bacellar à capital federal serviu também para acertar detalhes de um grande ato que terá no Rio de Janeiro, já em março, para marcar sua filiação. Toda cúpula Nacional do União estará na Cidade Maravilhosa prestigiando o político campista e definindo o papel dele como grande articulador do partido no estado do RJ de olho nas eleições de 2024. Por óbvio, Campos está no radar e é de se esperar que após as movimentações em Brasília e o ato de março no Rio, ainda sem data certa definida, Bacellar articule mais diretamente também na sua cidade natal.
Ao lado da mesma grande cúpula do União, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, Bacellar acompanhou de perto a eleição da nova executiva da sigla, que tomará posse em junho. O deputado federal Luciano Bivar (PE) será substituído pelo atual vice-presidente, Antônio Rueda. O ex-prefeito de Salvador ACM Neto, que hoje ocupa o cargo de secretário-geral da sigla, será o 1º vice-presidente.
Havia um acordo para a escolha de Rueda, mas o atual presidente, Luciano Bivar, na última hora, resolveu entrar na disputa para permanecer na presidência. Rueda recebeu os 30 votos registrados na Convenção Nacional do partido. A eleição chegou a ser cancelada por Bivar pela manhã, mas foi mantida após recurso de líderes da legenda.
O partido vive uma briga interna, tanto que Bivar chegou a cancelar a convenção desta quinta, num ato unilateral, em tentativa de evitar sua substituição futura – o mandato dele vai até maio. No entanto, membros do diretório do partido argumentaram que o dirigente não poderia tomar essa decisão, já que a convenção estava homologada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e aprovaram um recurso contrário.
Bivar, por sua vez, chamou a convenção de ilegítima e clandestina e ameaçou questioná-la na Justiça. “A convenção está eivada de visões. Como ela está com esses vícios, o que se pediu para a boa lisura de uma convenção é que se programe-se e reúna-se a Executiva e se marque nova data. Fora disso, ela está suscetível à judicialização”, afirmou.
Um dos maiores partidos do país, resultado da fusão entre PSL e DEM, o União conta hoje com uma bancada de 59 deputados federais, entre eles o itaperunense Murillo Gouvêa, que conseguiu lugar de destaque na sigla no estado do Rio Janeiro ao assumir a segunda vice-presidência. Também fazem parte do partido sete senadores e três ministérios no governo Lula (PT): Turismo, Comunicações e Desenvolvimento Regional.
Reprodução rede social
Bacellar fora do PL- Desde de dezembro do ano passado, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) autorizou, por unanimidade, a desfiliação do deputado estadual Rodrigo Bacellar do PL. A decisão, tomada pelos desembargadores garantiu que o parlamentar se desvinculasse da sigla sem perder o mandato, de acordo com previsto em legislação eleitoral.
Mesmo quando ainda estava formalmente no PL, Bacellar já vinha dando as cartas no diretório estadual do União Brasil, com o apoio do seu braço direito no Legislativo fluminense, o deputado estadual Márcio Canella, que, na prática, comanda o núcleo do Rio.
A saída de Bacellar do PL também facilita a costura de alianças em prefeituras para a eleição municipal de 2024, em que o parlamentar não deve caminhar junto com o governador Cláudio Castro, seu agora ex-correligionário, em palanques no interior do estado. No União, o deputado estadual vai trabalhar na escolha dos nomes da legenda para disputar prefeituras e cadeiras em Câmaras de Vereadores.
*Com informações da Folha de São Paulo
Bacellar fora do PL- Desde de dezembro do ano passado, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) autorizou, por unanimidade, a desfiliação do deputado estadual Rodrigo Bacellar do PL. A decisão, tomada pelos desembargadores garantiu que o parlamentar se desvinculasse da sigla sem perder o mandato, de acordo com previsto em legislação eleitoral.
Mesmo quando ainda estava formalmente no PL, Bacellar já vinha dando as cartas no diretório estadual do União Brasil, com o apoio do seu braço direito no Legislativo fluminense, o deputado estadual Márcio Canella, que, na prática, comanda o núcleo do Rio.
A saída de Bacellar do PL também facilita a costura de alianças em prefeituras para a eleição municipal de 2024, em que o parlamentar não deve caminhar junto com o governador Cláudio Castro, seu agora ex-correligionário, em palanques no interior do estado. No União, o deputado estadual vai trabalhar na escolha dos nomes da legenda para disputar prefeituras e cadeiras em Câmaras de Vereadores.
*Com informações da Folha de São Paulo
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