Alvo de vandalismos recorrentes, monumento fica desligado com água suja e parada
POR CAMILLA SILVAFoto: Silvana Rust
No coração de Campos, um monumento histórico luta para recuperar sua antiga grandiosidade. O Chafariz da Praça Quatro Jornadas, que já foi um orgulho da cidade, agora vive dias de abandono. O vandalismo e furtos constantes obrigaram a reposição de suas peças, culminando em uma restauração completa em 2013, na qual foi adicionado um sistema de iluminação especial e águas dançantes. Mesmo após esse esforço, o descaso persistiu, devolvendo o equipamento à sua condição anterior.
O emblemático chafariz, uma relíquia importada da Bélgica como presente à cidade, tem uma história rica que remonta a 1906. Oferecido ao primeiro prefeito de Campos, Manoel Rodrigues Peixoto, pela companhia inglesa Campos Syndicate Ltda, marcou a inauguração da primeira empresa de fornecimento de água e serviço de esgoto do município. A ocasião solene foi celebrada com pompa, até mesmo com uma salva de 21 tiros. Tombado pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam), o chafariz é mais do que uma estrutura física. É um símbolo da história e da identidade da cidade.
O taxista Marcos Donato, que há cinco anos trabalha no ponto da Praça São Salvador, disse que nunca viu o chafariz em funcionamento. Como morador de Campos, ele lembra com saudade como era local há 10 anos. “Era muito bonito. Ficava um ônibus da Guarda Municipal que vigiava e protegia. Faz tempo que não tem mais. Hoje, é difícil ver alguém parando para tirar uma foto, por exemplo”, conta.
Em 2019, uma reportagem do J3News mostrou que parte das taças e dois dos quatro leões de bronze, que ornavam o equipamento, havia sido levada. No início deste ano, já não há nenhum para servir de testemunho.
No coração de Campos, um monumento histórico luta para recuperar sua antiga grandiosidade. O Chafariz da Praça Quatro Jornadas, que já foi um orgulho da cidade, agora vive dias de abandono. O vandalismo e furtos constantes obrigaram a reposição de suas peças, culminando em uma restauração completa em 2013, na qual foi adicionado um sistema de iluminação especial e águas dançantes. Mesmo após esse esforço, o descaso persistiu, devolvendo o equipamento à sua condição anterior.
O emblemático chafariz, uma relíquia importada da Bélgica como presente à cidade, tem uma história rica que remonta a 1906. Oferecido ao primeiro prefeito de Campos, Manoel Rodrigues Peixoto, pela companhia inglesa Campos Syndicate Ltda, marcou a inauguração da primeira empresa de fornecimento de água e serviço de esgoto do município. A ocasião solene foi celebrada com pompa, até mesmo com uma salva de 21 tiros. Tombado pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam), o chafariz é mais do que uma estrutura física. É um símbolo da história e da identidade da cidade.
O taxista Marcos Donato, que há cinco anos trabalha no ponto da Praça São Salvador, disse que nunca viu o chafariz em funcionamento. Como morador de Campos, ele lembra com saudade como era local há 10 anos. “Era muito bonito. Ficava um ônibus da Guarda Municipal que vigiava e protegia. Faz tempo que não tem mais. Hoje, é difícil ver alguém parando para tirar uma foto, por exemplo”, conta.
Em 2019, uma reportagem do J3News mostrou que parte das taças e dois dos quatro leões de bronze, que ornavam o equipamento, havia sido levada. No início deste ano, já não há nenhum para servir de testemunho.
Foto: Silvana Rust
Sobre a falta de manutenção e necessidade de restauração do chafariz, a Secretaria de Obras e Infraestrutura informou que enviou um ofício à concessionária dos serviços de água e esgoto, Águas do Paraíba, reiterando comunicados anteriores. “Realizamos uma solicitação para realizar o serviço de drenagem e obras de manutenção do chafariz Belga da Praça Quatro Jornadas, conforme a obrigação de fazer consignada em Termo Aditivo entre a Prefeitura e a empresa”, disse em nota.
A empresa Águas do Paraíba informou que, em acordo formal com o município, executará a obra de recuperação do chafariz da Praça Quatro Jornadas, cujo projeto foi definido na última terça-feira (5). “Após a conclusão da obra, a concessionária também passará a fazer a manutenção da bomba do chafariz. Outras ações, como manutenção geral, conservação, iluminação, segurança e limpeza, continuam sob a responsabilidade da prefeitura”, informou a concessionária em nota.
Preocupação com dengue
Como relata o taxista Donato, as consequências vão além do patrimônio físico. O chafariz, que já atraiu turistas e moradores orgulhosos, agora é frequentemente retratado em fotos que denunciam seu estado lamentável. Além disso, há preocupações com questões de saúde pública, como a proliferação do mosquito da dengue em água parada e suja.
Desde o final de fevereiro, a presença de água turva e com lodo tem despertado a atenção de pessoas que passam pelo local. Após inúmeras denúncias, na manhã da última quarta-feira (6), uma equipe de limpeza foi enviada pela empresa Águas do Paraíba para drenar a água acumulada. No entanto, uma chuva durante a tarde do mesmo dia causou um retrocesso. Sobre este assunto, a prefeitura de Campos informou em nota que equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) já vistoriaram o local e constataram que não existem larvas do Aedes aegypti no chafariz, que recebeu tratamento químico com larvicida.
Sobre a falta de manutenção e necessidade de restauração do chafariz, a Secretaria de Obras e Infraestrutura informou que enviou um ofício à concessionária dos serviços de água e esgoto, Águas do Paraíba, reiterando comunicados anteriores. “Realizamos uma solicitação para realizar o serviço de drenagem e obras de manutenção do chafariz Belga da Praça Quatro Jornadas, conforme a obrigação de fazer consignada em Termo Aditivo entre a Prefeitura e a empresa”, disse em nota.
A empresa Águas do Paraíba informou que, em acordo formal com o município, executará a obra de recuperação do chafariz da Praça Quatro Jornadas, cujo projeto foi definido na última terça-feira (5). “Após a conclusão da obra, a concessionária também passará a fazer a manutenção da bomba do chafariz. Outras ações, como manutenção geral, conservação, iluminação, segurança e limpeza, continuam sob a responsabilidade da prefeitura”, informou a concessionária em nota.
Preocupação com dengue
Como relata o taxista Donato, as consequências vão além do patrimônio físico. O chafariz, que já atraiu turistas e moradores orgulhosos, agora é frequentemente retratado em fotos que denunciam seu estado lamentável. Além disso, há preocupações com questões de saúde pública, como a proliferação do mosquito da dengue em água parada e suja.
Desde o final de fevereiro, a presença de água turva e com lodo tem despertado a atenção de pessoas que passam pelo local. Após inúmeras denúncias, na manhã da última quarta-feira (6), uma equipe de limpeza foi enviada pela empresa Águas do Paraíba para drenar a água acumulada. No entanto, uma chuva durante a tarde do mesmo dia causou um retrocesso. Sobre este assunto, a prefeitura de Campos informou em nota que equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) já vistoriaram o local e constataram que não existem larvas do Aedes aegypti no chafariz, que recebeu tratamento químico com larvicida.
Fonte: J3News
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