Gastroenterologista alerta sobre os impactos negativos dos hábitos de vida atuais
POR CÍNTIA BARRETODra. Fernanda Gonçalves Faria (Fotos: Josh)
Pensamento acelerado, correria, compromissos e metas diárias, além da busca incessante por adquirir bens materiais, são características marcantes da vida moderna. Uma das maiores dificuldades é encontrar o equilíbrio para desempenhar tantas funções, especialmente para as mulheres que, frequentemente, se dividem entre os papéis de mãe, esposa e profissional. Diante de tantos desafios, especialistas alertam que a sociedade não está priorizando seu bem mais precioso: a saúde.
Quem alerta para esse cenário é a gastroenterologista Drª. Fernanda Gonçalves Faria. A médica, que atende principalmente pacientes entre 20 e 50 anos, observa que essa faixa etária é a mais afetada pelos hábitos de vida modernos. “Essa população sofre com a correria diária e a falta de hábitos saudáveis, como a prática regular de atividade física e uma alimentação balanceada. A predominância de alimentos ultraprocessados e industrializados agrava a situação, impactando negativamente o tubo digestivo”, destacou.
A médica acrescenta que há ainda outra preocupação quando o assunto é a busca por saúde nos tempos atuais: o estresse. Este, segundo ela, é o grande causador de inúmeros problemas.
“Ninguém imagina o quanto o estresse é responsável por desencadear milhões de transformações no nosso organismo. Ele desencadeia a liberação de substâncias tóxicas que afetam o eixo intestino-cérebro, nosso ‘segundo cérebro’, causando inflamações e doenças crônicas. Esse eixo é crucial, pois o intestino responde diretamente ao estresse e à ansiedade. Por exemplo, quando a pessoa sente a ansiedade de comer, o cérebro já avisa ao intestino e este órgão imediatamente já começa a lançar várias substâncias tóxicas. Se não entrar nenhum alimento no organismo, vai desencadear diversos processos inflamatórios, lesões, que, às vezes, podem se tornar doenças crônicas e, assim, intratáveis.”
Por isso, a especialista ressalta a importância de uma boa alimentação, a ingestão de uma quantidade significativa de água, além da qualidade do sono. “Pelo menos oito horas diárias. Tudo isso faz com que tanto o tubo digestivo quanto os outros órgãos funcionem bem”, explicou Drª. Fernanda.
Imediatismo também na busca pelo tratamento
A gastroenterologista contou que é comum receber em seu consultório pacientes que buscam resolver problemas de saúde com rapidez e com uma simples medicação.
“Por isso, eu busco conversar bastante com meus pacientes, entender a vida deles, os hábitos, as dificuldades, a rotina, para depois então começar o tratamento. Entupir o paciente de remédio não vai resolver o problema. Muitas vezes é necessária uma equipe multidisciplinar para tratarmos o indivíduo como um todo. Por exemplo, um nutricionista para auxiliar na alimentação; um psicólogo, porque tem muitas doenças psicossomáticas, principalmente do tubo digestivo; assim esse paciente terá o tratamento adequado para ele.”
Drª Fernanda ainda alertou sobre os riscos da automedicação: “Sentindo qualquer sintoma de incômodo ou dor, é importante procurar um médico. Temos a cultura no Brasil de procurar tratamentos na internet ou na farmácia, mas isso é perigoso porque o problema de saúde pode ficar mais grave e até irreversível. Então, se sentir, por exemplo, azia, distensão abdominal, náuseas, vômitos, diarreia ou qualquer outro sintoma procure um médico especialista na área, que ele vai saber te orientar e fazer o tratamento correto”, indicou ela.
Conheça a gastro
Drª. Fernanda Gonçalves Faria é especialista em gastroenterologia e ultrassonografia. Há 14 anos no mercado, a médica atende em consultórios particulares e também em hospitais públicos pelo Sistema Único de Saúde. Sua longa e intensa trajetória profissional se mistura com as multitarefas da vida pessoal. Assim como muitas mulheres, ela também assume os papéis de mãe e esposa.
“Entendo bem os meus pacientes porque eu também vivo essa vida corrida. Estou sempre estudando, fazendo cursos, trabalho muito e ainda preciso dar a devida atenção a minha vida pessoal, ainda mais porque sou mãe de uma criança pequena. Enfim, as orientações sobre os cuidados com a saúde é para todos, inclusive para nós, médicos. É preciso avaliar esse contexto de vida moderna e nos cuidar. A saúde é que não pode ficar para depois”, afirmou.
Pensamento acelerado, correria, compromissos e metas diárias, além da busca incessante por adquirir bens materiais, são características marcantes da vida moderna. Uma das maiores dificuldades é encontrar o equilíbrio para desempenhar tantas funções, especialmente para as mulheres que, frequentemente, se dividem entre os papéis de mãe, esposa e profissional. Diante de tantos desafios, especialistas alertam que a sociedade não está priorizando seu bem mais precioso: a saúde.
Quem alerta para esse cenário é a gastroenterologista Drª. Fernanda Gonçalves Faria. A médica, que atende principalmente pacientes entre 20 e 50 anos, observa que essa faixa etária é a mais afetada pelos hábitos de vida modernos. “Essa população sofre com a correria diária e a falta de hábitos saudáveis, como a prática regular de atividade física e uma alimentação balanceada. A predominância de alimentos ultraprocessados e industrializados agrava a situação, impactando negativamente o tubo digestivo”, destacou.
A médica acrescenta que há ainda outra preocupação quando o assunto é a busca por saúde nos tempos atuais: o estresse. Este, segundo ela, é o grande causador de inúmeros problemas.
“Ninguém imagina o quanto o estresse é responsável por desencadear milhões de transformações no nosso organismo. Ele desencadeia a liberação de substâncias tóxicas que afetam o eixo intestino-cérebro, nosso ‘segundo cérebro’, causando inflamações e doenças crônicas. Esse eixo é crucial, pois o intestino responde diretamente ao estresse e à ansiedade. Por exemplo, quando a pessoa sente a ansiedade de comer, o cérebro já avisa ao intestino e este órgão imediatamente já começa a lançar várias substâncias tóxicas. Se não entrar nenhum alimento no organismo, vai desencadear diversos processos inflamatórios, lesões, que, às vezes, podem se tornar doenças crônicas e, assim, intratáveis.”
Por isso, a especialista ressalta a importância de uma boa alimentação, a ingestão de uma quantidade significativa de água, além da qualidade do sono. “Pelo menos oito horas diárias. Tudo isso faz com que tanto o tubo digestivo quanto os outros órgãos funcionem bem”, explicou Drª. Fernanda.
Imediatismo também na busca pelo tratamento
A gastroenterologista contou que é comum receber em seu consultório pacientes que buscam resolver problemas de saúde com rapidez e com uma simples medicação.
“Por isso, eu busco conversar bastante com meus pacientes, entender a vida deles, os hábitos, as dificuldades, a rotina, para depois então começar o tratamento. Entupir o paciente de remédio não vai resolver o problema. Muitas vezes é necessária uma equipe multidisciplinar para tratarmos o indivíduo como um todo. Por exemplo, um nutricionista para auxiliar na alimentação; um psicólogo, porque tem muitas doenças psicossomáticas, principalmente do tubo digestivo; assim esse paciente terá o tratamento adequado para ele.”
Drª Fernanda ainda alertou sobre os riscos da automedicação: “Sentindo qualquer sintoma de incômodo ou dor, é importante procurar um médico. Temos a cultura no Brasil de procurar tratamentos na internet ou na farmácia, mas isso é perigoso porque o problema de saúde pode ficar mais grave e até irreversível. Então, se sentir, por exemplo, azia, distensão abdominal, náuseas, vômitos, diarreia ou qualquer outro sintoma procure um médico especialista na área, que ele vai saber te orientar e fazer o tratamento correto”, indicou ela.
Conheça a gastro
Drª. Fernanda Gonçalves Faria é especialista em gastroenterologia e ultrassonografia. Há 14 anos no mercado, a médica atende em consultórios particulares e também em hospitais públicos pelo Sistema Único de Saúde. Sua longa e intensa trajetória profissional se mistura com as multitarefas da vida pessoal. Assim como muitas mulheres, ela também assume os papéis de mãe e esposa.
“Entendo bem os meus pacientes porque eu também vivo essa vida corrida. Estou sempre estudando, fazendo cursos, trabalho muito e ainda preciso dar a devida atenção a minha vida pessoal, ainda mais porque sou mãe de uma criança pequena. Enfim, as orientações sobre os cuidados com a saúde é para todos, inclusive para nós, médicos. É preciso avaliar esse contexto de vida moderna e nos cuidar. A saúde é que não pode ficar para depois”, afirmou.
Fonte:J3News
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