Apenas dois focos permanecem ativos, o que representa 4% do total registrado, de acordo com Ministério do Meio Ambiente
Ministros do Governo Federal participam de coletiva de imprensa (Divulgação)
Dos 55 focos de incêndio registrados no Pantanal até 14 de julho, 31 já foram completamente extintos e outros 22 estão controlados. Apenas 2 permanecem ativos, o que representa 4% do total registrado, e estão sendo monitorados pelos governos Federal e estadual. Ainda restam ilhas, troncos, árvores e outros combustíveis florestais queimando na área — focos ativos que precisam ser extintos para não ultrapassar a linha de controle e provocar novos incêndios.
Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa da comitiva composta pelos ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), e representantes do Ibama e ICMBio. O grupo sobrevoou as áreas atingidas pelos incêndios no Pantanal na manhã desta terça-feira, 16 de julho, no Mato Grosso do Sul.
“Isso é resultado de um trabalho conjunto e de uma compreensão republicana de como se deve tratar os problemas e a solução e as soluções em benefício da sociedade, do meio ambiente e de uma política que faça o correto enfrentamento da mudança climática”, pontuou a ministra Marina.
Na última semana, uma Medida Provisória liberou crédito extraordinário no valor de R$ 137,6 milhões em favor do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e do Ministério da Defesa para atender ações emergenciais no combate aos incêndios, além da crítica escassez hídrica que afeta a região.
De acordo com a ministra, o montante ajudará na contratação de brigadistas, aquisição de equipamentos de proteção individual e de combate, pagamento de despesas de diárias e passagens e locação de meios de transporte, terrestre e aéreo, nas ações de suporte com aeronaves, atividades do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), incluindo atividades relacionadas a campanhas educativas, treinamento e capacitação de produtores rurais e brigadistas, monitoramento e pesquisa.
“Esse é um momento que a gente pode até celebrar, mas é só uma celebração inicial. Nós vamos ter que manter as nossas equipes mobilizadas, a nossa base, por isso o recurso extraordinário que foi aprovado de forma antecipada, não fora do tempo, é para que a gente mantenha as bases. Mesmo agora, já tendo 56% dos incêndios extintos. Mas nós sabemos, a partir do final da semana, vai vir uma onda de calor, baixa de umidade, risco de novos incêndios”, disse Marina.
Para o secretário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial da pasta, André Lima, o recurso vai ser importante porque a temporada de seca deve seguir por mais alguns meses, podendo chegar a setembro ou outubro. “Vai ser importante ter esse recurso em caixa para reforçar as brigadas e todas as operações que estão sendo feitas, praticamente operações de guerra”, destacou.
Plano de Trabalho
O ministro Waldez Góes destacou que, além dos R$ 137 milhões, estão sendo empenhados mais R$ 13,4 milhões para compra de alimentos, água, cesta básica, combustível, aluguel de embarcações, viaturas. “A gente vai liberando aos poucos, mas esses primeiros recursos dizem respeito à resposta para 30 dias de atuação do Governo do Estado, principalmente se tratando das questões relacionadas aos 12 municípios que foram reconhecidos sumariamente pelo Governo Federal na situação também de emergência aqui no Mato Grosso do Sul”, explicou.
Na linha de resposta efetiva do Governo Federal aos incêndios do Pantanal, a ministra Simone Tebet pontuou outras Medidas Provisórias em vigor para combater as queimadas. “Uma delas estabelece a possibilidade de contratar brigadistas num critério mais rápido e menos burocrático. E a terceira estabelece a possibilidade, se houver necessidade, de nós podermos permitir aeronaves e apoio estrangeiro para, principalmente, Paraguai, Bolívia, Chile, os países que são da América do Sul, que tendem, nesses momentos, por solidariedade, se unirem ao Brasil”, explicou.
“O presidente Lula disse o seguinte: ‘Contrate o número de brigadistas que for o suficiente. Gaste o que tiver que gastar para preservar o meio ambiente, o Pantanal, que não é um patrimônio só de Mato Grosso e Mato Grosso Sul, é um patrimônio do Brasil’”, finalizou a ministra Tebet.
Atualmente, são 832 profissionais em campo do Governo Federal, sendo: 420 das Forças Armadas, 311 do Ibama e ICMBio, 71 da Força Nacional de Segurança Pública e 30 do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Polícia Federal e Defesa Civil.
São 14 aeronaves federais atuando na região: 4 aviões e 2 helicópteros do Ibama e ICMBio e 3 aviões e 5 helicópteros das Forças Armadas. De embarcações, são 27: 22 das Forças Armadas e 5 do Ibama e ICMBio.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Dos 55 focos de incêndio registrados no Pantanal até 14 de julho, 31 já foram completamente extintos e outros 22 estão controlados. Apenas 2 permanecem ativos, o que representa 4% do total registrado, e estão sendo monitorados pelos governos Federal e estadual. Ainda restam ilhas, troncos, árvores e outros combustíveis florestais queimando na área — focos ativos que precisam ser extintos para não ultrapassar a linha de controle e provocar novos incêndios.
Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa da comitiva composta pelos ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), e representantes do Ibama e ICMBio. O grupo sobrevoou as áreas atingidas pelos incêndios no Pantanal na manhã desta terça-feira, 16 de julho, no Mato Grosso do Sul.
“Isso é resultado de um trabalho conjunto e de uma compreensão republicana de como se deve tratar os problemas e a solução e as soluções em benefício da sociedade, do meio ambiente e de uma política que faça o correto enfrentamento da mudança climática”, pontuou a ministra Marina.
Na última semana, uma Medida Provisória liberou crédito extraordinário no valor de R$ 137,6 milhões em favor do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e do Ministério da Defesa para atender ações emergenciais no combate aos incêndios, além da crítica escassez hídrica que afeta a região.
De acordo com a ministra, o montante ajudará na contratação de brigadistas, aquisição de equipamentos de proteção individual e de combate, pagamento de despesas de diárias e passagens e locação de meios de transporte, terrestre e aéreo, nas ações de suporte com aeronaves, atividades do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), incluindo atividades relacionadas a campanhas educativas, treinamento e capacitação de produtores rurais e brigadistas, monitoramento e pesquisa.
“Esse é um momento que a gente pode até celebrar, mas é só uma celebração inicial. Nós vamos ter que manter as nossas equipes mobilizadas, a nossa base, por isso o recurso extraordinário que foi aprovado de forma antecipada, não fora do tempo, é para que a gente mantenha as bases. Mesmo agora, já tendo 56% dos incêndios extintos. Mas nós sabemos, a partir do final da semana, vai vir uma onda de calor, baixa de umidade, risco de novos incêndios”, disse Marina.
Para o secretário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial da pasta, André Lima, o recurso vai ser importante porque a temporada de seca deve seguir por mais alguns meses, podendo chegar a setembro ou outubro. “Vai ser importante ter esse recurso em caixa para reforçar as brigadas e todas as operações que estão sendo feitas, praticamente operações de guerra”, destacou.
Plano de Trabalho
O ministro Waldez Góes destacou que, além dos R$ 137 milhões, estão sendo empenhados mais R$ 13,4 milhões para compra de alimentos, água, cesta básica, combustível, aluguel de embarcações, viaturas. “A gente vai liberando aos poucos, mas esses primeiros recursos dizem respeito à resposta para 30 dias de atuação do Governo do Estado, principalmente se tratando das questões relacionadas aos 12 municípios que foram reconhecidos sumariamente pelo Governo Federal na situação também de emergência aqui no Mato Grosso do Sul”, explicou.
Na linha de resposta efetiva do Governo Federal aos incêndios do Pantanal, a ministra Simone Tebet pontuou outras Medidas Provisórias em vigor para combater as queimadas. “Uma delas estabelece a possibilidade de contratar brigadistas num critério mais rápido e menos burocrático. E a terceira estabelece a possibilidade, se houver necessidade, de nós podermos permitir aeronaves e apoio estrangeiro para, principalmente, Paraguai, Bolívia, Chile, os países que são da América do Sul, que tendem, nesses momentos, por solidariedade, se unirem ao Brasil”, explicou.
“O presidente Lula disse o seguinte: ‘Contrate o número de brigadistas que for o suficiente. Gaste o que tiver que gastar para preservar o meio ambiente, o Pantanal, que não é um patrimônio só de Mato Grosso e Mato Grosso Sul, é um patrimônio do Brasil’”, finalizou a ministra Tebet.
Atualmente, são 832 profissionais em campo do Governo Federal, sendo: 420 das Forças Armadas, 311 do Ibama e ICMBio, 71 da Força Nacional de Segurança Pública e 30 do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Polícia Federal e Defesa Civil.
São 14 aeronaves federais atuando na região: 4 aviões e 2 helicópteros do Ibama e ICMBio e 3 aviões e 5 helicópteros das Forças Armadas. De embarcações, são 27: 22 das Forças Armadas e 5 do Ibama e ICMBio.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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