Processo será desarquivado pelo Coppam após nove anos
POR YAN TAVARESImagem: Guilherme Almeida Leite
O tombamento do estádio Ary de Oliveira e Souza como patrimônio histórico de Campos será votado na próxima terça-feira (23). O processo será oficialmente desarquivado e no mesmo dia a votação será pautada pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam) do município.
A informação foi confirmada ao J3News pelo secretário do Coppam, João Pimentel:
“A reunião vai esclarecer tudo que é necessário. A decisão é do Conselho e convém esperar o parecer. Não podemos cravar nada ainda. Na reunião anterior apareceu um obstáculo, o debate durou duas horas e não teve um consenso”, declarou.
A definição da data para o processo voltar a ser discutido e o tombamento ser colocado em votação, acontece logo após a Procuradoria municipal emitir parecer favorável ao desarquivamento. A decisão acontece em resposta a uma medida de urgência solicitada pela atual gestão do Goytacaz (veja aqui).
O caso estava arquivado desde 2015, quando o conselho deliberativo do Alvianil à época, se opôs à iniciativa do Coppam de tombar o Aryzão como patrimônio histórico.
Se for tombado, o estádio situado na área central de Campos perde o valor comercial e uma possível venda ou leilão passam a figurar como realidades distantes. Afinal, neste cenário quem decidisse investir e comprar área, teria de preservar o património ali erguido. Desta forma, não poderia haver, por exemplo, a demolição da estrutura para construção de um empreendimento residencial ou comercial.
O Aryzão foi a leilão há dois meses (veja aqui). Porém, não houve nenhum lance nem na fase inicial, pelo valor de R$ 51.704.531,13, nem no segundo certame, pela metade do preço: R$ 25.852.265,57. A diretoria que comandava o clube à época se declarou favorável ao leilão. Porém, o grupo que administra a agremiação atualmente, se coloca firmemente como favorável à preservação da casa do time da Rua do Gás.
Por outro lado, se houver tombamento o Goytacaz perde força pensando em uma possível negociação do seu patrimônio único, no sentido de pagar as inúmeras dívidas trabalhistas que tem e voltar a ter o seu CNPJ livre de débitos. Hoje, qualquer valor depositado em uma conta bancária com o CNPJ do clube, é embargado pela Justiça, por conta das dívidas que se acumulam ao longo dos anos.
O tombamento do estádio Ary de Oliveira e Souza como patrimônio histórico de Campos será votado na próxima terça-feira (23). O processo será oficialmente desarquivado e no mesmo dia a votação será pautada pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam) do município.
A informação foi confirmada ao J3News pelo secretário do Coppam, João Pimentel:
“A reunião vai esclarecer tudo que é necessário. A decisão é do Conselho e convém esperar o parecer. Não podemos cravar nada ainda. Na reunião anterior apareceu um obstáculo, o debate durou duas horas e não teve um consenso”, declarou.
A definição da data para o processo voltar a ser discutido e o tombamento ser colocado em votação, acontece logo após a Procuradoria municipal emitir parecer favorável ao desarquivamento. A decisão acontece em resposta a uma medida de urgência solicitada pela atual gestão do Goytacaz (veja aqui).
O caso estava arquivado desde 2015, quando o conselho deliberativo do Alvianil à época, se opôs à iniciativa do Coppam de tombar o Aryzão como patrimônio histórico.
Se for tombado, o estádio situado na área central de Campos perde o valor comercial e uma possível venda ou leilão passam a figurar como realidades distantes. Afinal, neste cenário quem decidisse investir e comprar área, teria de preservar o património ali erguido. Desta forma, não poderia haver, por exemplo, a demolição da estrutura para construção de um empreendimento residencial ou comercial.
O Aryzão foi a leilão há dois meses (veja aqui). Porém, não houve nenhum lance nem na fase inicial, pelo valor de R$ 51.704.531,13, nem no segundo certame, pela metade do preço: R$ 25.852.265,57. A diretoria que comandava o clube à época se declarou favorável ao leilão. Porém, o grupo que administra a agremiação atualmente, se coloca firmemente como favorável à preservação da casa do time da Rua do Gás.
Por outro lado, se houver tombamento o Goytacaz perde força pensando em uma possível negociação do seu patrimônio único, no sentido de pagar as inúmeras dívidas trabalhistas que tem e voltar a ter o seu CNPJ livre de débitos. Hoje, qualquer valor depositado em uma conta bancária com o CNPJ do clube, é embargado pela Justiça, por conta das dívidas que se acumulam ao longo dos anos.
Fonte: J3News
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