Programa teve início em 2022, em São Francisco do Itabapoana
Por Yan TavaresPoliciamento|Programa atua na área rural 24 horas por dia (Fotos: Divulgação)
A Patrulha Rural é um programa da Polícia Militar (PM) presente atualmente em todo o país. A iniciativa tem o intuito de enfrentar atividades criminosas em áreas mais remotas dos municípios. Presente no Norte Fluminense há dois anos, ela é responsável pela redução de 60% do número de casos de furto em propriedades rurais na região neste período.
A Patrulha foi implantada inicialmente em São Francisco de Itabapoana, em 2022. De acordo com a PM, SFI foi escolhido porque era a cidade que registrava a maior incidência de furtos em propriedades rurais na área de cobertura do 8º Batalhão de Polícia Militar. Segundo a corporação, a redução de casos foi significativa já nos primeiros meses, assim como a adesão da população.
Hoje, são quatro módulos atuando 24 horas por dia na região: São Francisco, Campos (Baixada Campista), São Fidélis e São João da Barra. Em outubro do ano passado, eram 875 propriedades rurais cadastradas. Dez meses depois, já são 1.315.
De acordo com a PM, a redução nos furtos de animais e equipamentos dos produtores rurais foi de 76% em São Francisco, após dois anos de implantação no município. Em Campos, São Fidélis e SJB, a diminuição chega a 60% após um ano de expansão do programa.
A Patrulha Rural é um programa da Polícia Militar (PM) presente atualmente em todo o país. A iniciativa tem o intuito de enfrentar atividades criminosas em áreas mais remotas dos municípios. Presente no Norte Fluminense há dois anos, ela é responsável pela redução de 60% do número de casos de furto em propriedades rurais na região neste período.
A Patrulha foi implantada inicialmente em São Francisco de Itabapoana, em 2022. De acordo com a PM, SFI foi escolhido porque era a cidade que registrava a maior incidência de furtos em propriedades rurais na área de cobertura do 8º Batalhão de Polícia Militar. Segundo a corporação, a redução de casos foi significativa já nos primeiros meses, assim como a adesão da população.
Hoje, são quatro módulos atuando 24 horas por dia na região: São Francisco, Campos (Baixada Campista), São Fidélis e São João da Barra. Em outubro do ano passado, eram 875 propriedades rurais cadastradas. Dez meses depois, já são 1.315.
De acordo com a PM, a redução nos furtos de animais e equipamentos dos produtores rurais foi de 76% em São Francisco, após dois anos de implantação no município. Em Campos, São Fidélis e SJB, a diminuição chega a 60% após um ano de expansão do programa.
Ação|Vigilância da PM
“É um trabalho feito com policiamento de proximidade. Ele funciona com a frequente interação entre os policiais e os produtores rurais cadastrados. O sucesso está na troca de informações e no contato constante, que vai fazendo com que produtores e agentes militares passem a se conhecer e confiar”, comenta o comandante do 8º BPM, tenente-coronel Maurício Arthur Barbosa.
O comandante revela ainda que uma proposta visando aumentar a eficiência do projeto está em análise. Ele revela que encaminhou à Coordenadoria de Assuntos Estratégicos da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) a proposta de implementação do uso de drones pela Patrulha Rural Protetores do Campo na região.
“Estamos vendo o resultado e a evolução do projeto em nossa área de atuação e queremos aumentar essa eficácia cada vez mais. A realidade atual traz uma diferença estrondosa desde que o programa foi implantado. Eram furtados bois, cavalos, equipamentos diversos utilizados para a atividade no campo, enfim, tudo que era possível. Quando a Patrulha chegou, essa situação mudou muito. Por isso, a iniciativa foi sendo expandida. Hoje, o produtor rural da região pode sair da sua propriedade com tranquilidade durante o dia para cuidar dos seus afazeres, sabendo que tem segurança”, complementa o tenente-coronel.
A equipe de reportagem solicitou à PM detalhamento dos números de crimes registrados pelo programa, mas não recebeu as informações até a publicação desta matéria.
“É um trabalho feito com policiamento de proximidade. Ele funciona com a frequente interação entre os policiais e os produtores rurais cadastrados. O sucesso está na troca de informações e no contato constante, que vai fazendo com que produtores e agentes militares passem a se conhecer e confiar”, comenta o comandante do 8º BPM, tenente-coronel Maurício Arthur Barbosa.
O comandante revela ainda que uma proposta visando aumentar a eficiência do projeto está em análise. Ele revela que encaminhou à Coordenadoria de Assuntos Estratégicos da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) a proposta de implementação do uso de drones pela Patrulha Rural Protetores do Campo na região.
“Estamos vendo o resultado e a evolução do projeto em nossa área de atuação e queremos aumentar essa eficácia cada vez mais. A realidade atual traz uma diferença estrondosa desde que o programa foi implantado. Eram furtados bois, cavalos, equipamentos diversos utilizados para a atividade no campo, enfim, tudo que era possível. Quando a Patrulha chegou, essa situação mudou muito. Por isso, a iniciativa foi sendo expandida. Hoje, o produtor rural da região pode sair da sua propriedade com tranquilidade durante o dia para cuidar dos seus afazeres, sabendo que tem segurança”, complementa o tenente-coronel.
A equipe de reportagem solicitou à PM detalhamento dos números de crimes registrados pelo programa, mas não recebeu as informações até a publicação desta matéria.
Ramon Goulart
Segurança
Vice-presidente da Associação das Indústrias da Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro), o produtor rural Ramon Goulart é morador da localidade de Boa Vista, na Baixada Campista, e foi um dos primeiros a se cadastrar como assistido pela Patrulha Rural. Ele conta que, desde 2023, a sensação de segurança é outra para os produtores da Baixada.
“Falar da Patrulha Rural para mim é uma satisfação. Recebemos a visita dos agentes diariamente. Durante o dia, eles nos visitam, conversam conosco. Na madrugada, sempre estão presentes e sinalizam isso para nós. Essa sensação de segurança é muito importante. Ela inibe muito o índice de criminalidade. Temos contato direto com eles, podemos solicitar suporte a qualquer momento. São policiais muito bem treinados e que estão sempre dispostos a nos ajudar”, comenta.
Ramon destaca a diminuição dos casos de roubos e furtos nas propriedades: “Hoje, eu não vejo mais roubos de gado e de bens dentro das propriedades. A gente se sente abraçado pela Patrulha Rural. Esse acolhimento é muito gratificante e o sucesso desse trabalho nos deixa muito felizes. Esperamos que esse programa seja expandido cada vez mais”, conclui.
Segurança
Vice-presidente da Associação das Indústrias da Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro), o produtor rural Ramon Goulart é morador da localidade de Boa Vista, na Baixada Campista, e foi um dos primeiros a se cadastrar como assistido pela Patrulha Rural. Ele conta que, desde 2023, a sensação de segurança é outra para os produtores da Baixada.
“Falar da Patrulha Rural para mim é uma satisfação. Recebemos a visita dos agentes diariamente. Durante o dia, eles nos visitam, conversam conosco. Na madrugada, sempre estão presentes e sinalizam isso para nós. Essa sensação de segurança é muito importante. Ela inibe muito o índice de criminalidade. Temos contato direto com eles, podemos solicitar suporte a qualquer momento. São policiais muito bem treinados e que estão sempre dispostos a nos ajudar”, comenta.
Ramon destaca a diminuição dos casos de roubos e furtos nas propriedades: “Hoje, eu não vejo mais roubos de gado e de bens dentro das propriedades. A gente se sente abraçado pela Patrulha Rural. Esse acolhimento é muito gratificante e o sucesso desse trabalho nos deixa muito felizes. Esperamos que esse programa seja expandido cada vez mais”, conclui.
Fonte:J3News
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