XBB é o imunizante atualizado que está disponível para manter o esquema vacinal em dia e evitar a disseminação da doença
Foto: Ilustrativa/Arquivo
No final de agosto, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) retomou a divulgação do Panorama da Covid-19, após os técnicos do Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ) detectarem uma tendência de aumento gradativa dos indicadores precoces da doença – taxa de positividade, atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e números de solicitações de leitos – em pelo menos três semanas epidemiológicas (SEs) consecutivas.
A SES ressalta que não foi identificada nova variante em circulação. Entretanto, destaca a necessidade de reforço das medidas de prevenção e controle da doença, como a vacinação.
Diante desse cenário, a SES tira todas as dúvidas sobre a estratégia de vacinação em vigor contra a Covid-19 e lembra que tomar a vacina é fundamental para prevenir a disseminação da doença.
1 – Qual a vacina disponível contra Covid-19 e quem deve se vacinar?
De acordo com a Estratégia de Vacinação contra a Covid-19 para 2024, o esquema primário recomendado está estabelecido de acordo com as faixas etárias, os imunizantes disponíveis, as recomendações dos fabricantes e os resultados de estudos nacionais e internacionais.
Atualmente está disponível a monovalente XBB, que é uma vacina atualizada para imunizar contra a cepa predominante no momento, a subvariante Ômicron XBB 1.5. O imunizante começou a ser administrado no estado do Rio em maio deste ano.
A vacina contra a Covid-19 foi incluída pelo Ministério da Saúde no Programa Nacional de Imunizações para ser aplicada em crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 30 dias. Também é recomendada a imunização com a XBB para pessoas do grupo prioritário, formado por:Pessoas com 60 anos ou mais;
Pessoas vivendo em instituição de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores;
Pessoas imunocomprometidas;
Indígenas;
Ribeirinhos;
Quilombolas;
Gestantes e puérperas;
Trabalhadores da saúde;
Pessoas com deficiência permanente;
Pessoas com comorbidades;
Pessoas privadas de liberdade (>= 18 anos)
Funcionários do sistema de privação de liberdade;
Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
Pessoas em situação de rua.
2 – Quem não tomou nenhuma dose das vacinas anteriores deve ser imunizado com a XBB?
Sim. A XBB para a população sem vacinação prévia deve seguir o seguinte esquema:
Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias: duas doses com a vacina XBB. A segunda dose deverá ser aplicada após quatro semanas da primeira dose.
A partir de 5 anos, de grupo prioritários: 1 dose com a vacina XBB.
Pessoas imunocomprometidas a partir de 6 meses de idade: três doses com a vacina XBB. A segunda dose deverá ser aplicada após quatro semanas da primeira dose. E a terceira dose deve ser administrada oito semanas após a segunda dose.
3 – A população que tomou as vacinas contra a Covid-19 aplicadas anteriormente podem tomar a XBB? Quais os intervalos?
Sim. As crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias já completamente vacinadas com três doses de outras vacinas contra a Covid-19 devem tomar uma dose da vacina XBB, respeitando o intervalo mínimo de 3 meses da última dose de outras vacinas contra a doença.
A imunização com a XBB para as pessoas dos grupos prioritários, a partir de 5 anos, é com uma dose anual, que deve ser tomada após no mínimo três meses da última dose de outras vacinas contra a doença.
Já as pessoas imunocomprometidas a partir dos 5 anos, as gestantes e pessoas com 60 anos ou mais devem tomar duas doses da vacina XBB, com intervalo de seis meses entre cada dose.
4 – Como está a cobertura vacinal da Covid-19 e quantas doses da XBB o estado do Rio recebeu do Ministério da Saúde?
A SES recebeu do Ministério da Saúde 929.220 doses da vacina XBB, sendo 652.100 doses em frascos com 2,5 ml multidoses (5 doses com 0,25 ml cada) e 277.120 doses em seringa preenchida com uma dose de 0,5 ml.
Para pessoas de até 11 anos, 11 meses e 29 dias, a indicação é utilizar 0,25ml e a partir de 12 anos é 0,5ml. Portanto, os frascos podem ser utilizados para todas as idades, mas as seringas apenas para pessoas acima de 12 anos.
De acordo com os dados do sistema de informação do Ministério da Saúde, até o dia 7 de setembro, 427.864 doses do imunizante foram aplicadas no estado do Rio de Janeiro.
5 – Além da vacinação, quais outras recomendações a SES faz para evitar a disseminação da Covid-RJ?
A SES orienta sobre a necessidade de distanciamento físico, quando houver diagnóstico de síndrome gripal por Covid-19 e o uso de máscaras. Também é importante reforçar medidas simples como lavagem das mãos com água e sabão, e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, como talheres, garrafas e maquiagem. Deve-se evitar a utilização das mãos durante o momento do espirro.
6 – O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria de Estado de Saúde emitiu um comunicado a todos os municípios do Estado do Rio, alertando sobre o aumento nos indicadores precoces da Covid-19. Quais foram as principais orientações?
No comunicado, a SES reforça que as unidades de saúde públicas e privadas devem notificar os casos de síndrome gripal por meio do Sistema E-SUS Notifica. A medida é válida para unidades de atenção primária, consultórios, clínicas, centros de atendimento, pronto-atendimento e serviços em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
Fonte: Governo RJ
No final de agosto, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) retomou a divulgação do Panorama da Covid-19, após os técnicos do Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ) detectarem uma tendência de aumento gradativa dos indicadores precoces da doença – taxa de positividade, atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e números de solicitações de leitos – em pelo menos três semanas epidemiológicas (SEs) consecutivas.
A SES ressalta que não foi identificada nova variante em circulação. Entretanto, destaca a necessidade de reforço das medidas de prevenção e controle da doença, como a vacinação.
Diante desse cenário, a SES tira todas as dúvidas sobre a estratégia de vacinação em vigor contra a Covid-19 e lembra que tomar a vacina é fundamental para prevenir a disseminação da doença.
1 – Qual a vacina disponível contra Covid-19 e quem deve se vacinar?
De acordo com a Estratégia de Vacinação contra a Covid-19 para 2024, o esquema primário recomendado está estabelecido de acordo com as faixas etárias, os imunizantes disponíveis, as recomendações dos fabricantes e os resultados de estudos nacionais e internacionais.
Atualmente está disponível a monovalente XBB, que é uma vacina atualizada para imunizar contra a cepa predominante no momento, a subvariante Ômicron XBB 1.5. O imunizante começou a ser administrado no estado do Rio em maio deste ano.
A vacina contra a Covid-19 foi incluída pelo Ministério da Saúde no Programa Nacional de Imunizações para ser aplicada em crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 30 dias. Também é recomendada a imunização com a XBB para pessoas do grupo prioritário, formado por:Pessoas com 60 anos ou mais;
Pessoas vivendo em instituição de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores;
Pessoas imunocomprometidas;
Indígenas;
Ribeirinhos;
Quilombolas;
Gestantes e puérperas;
Trabalhadores da saúde;
Pessoas com deficiência permanente;
Pessoas com comorbidades;
Pessoas privadas de liberdade (>= 18 anos)
Funcionários do sistema de privação de liberdade;
Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
Pessoas em situação de rua.
2 – Quem não tomou nenhuma dose das vacinas anteriores deve ser imunizado com a XBB?
Sim. A XBB para a população sem vacinação prévia deve seguir o seguinte esquema:
Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias: duas doses com a vacina XBB. A segunda dose deverá ser aplicada após quatro semanas da primeira dose.
A partir de 5 anos, de grupo prioritários: 1 dose com a vacina XBB.
Pessoas imunocomprometidas a partir de 6 meses de idade: três doses com a vacina XBB. A segunda dose deverá ser aplicada após quatro semanas da primeira dose. E a terceira dose deve ser administrada oito semanas após a segunda dose.
3 – A população que tomou as vacinas contra a Covid-19 aplicadas anteriormente podem tomar a XBB? Quais os intervalos?
Sim. As crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias já completamente vacinadas com três doses de outras vacinas contra a Covid-19 devem tomar uma dose da vacina XBB, respeitando o intervalo mínimo de 3 meses da última dose de outras vacinas contra a doença.
A imunização com a XBB para as pessoas dos grupos prioritários, a partir de 5 anos, é com uma dose anual, que deve ser tomada após no mínimo três meses da última dose de outras vacinas contra a doença.
Já as pessoas imunocomprometidas a partir dos 5 anos, as gestantes e pessoas com 60 anos ou mais devem tomar duas doses da vacina XBB, com intervalo de seis meses entre cada dose.
4 – Como está a cobertura vacinal da Covid-19 e quantas doses da XBB o estado do Rio recebeu do Ministério da Saúde?
A SES recebeu do Ministério da Saúde 929.220 doses da vacina XBB, sendo 652.100 doses em frascos com 2,5 ml multidoses (5 doses com 0,25 ml cada) e 277.120 doses em seringa preenchida com uma dose de 0,5 ml.
Para pessoas de até 11 anos, 11 meses e 29 dias, a indicação é utilizar 0,25ml e a partir de 12 anos é 0,5ml. Portanto, os frascos podem ser utilizados para todas as idades, mas as seringas apenas para pessoas acima de 12 anos.
De acordo com os dados do sistema de informação do Ministério da Saúde, até o dia 7 de setembro, 427.864 doses do imunizante foram aplicadas no estado do Rio de Janeiro.
5 – Além da vacinação, quais outras recomendações a SES faz para evitar a disseminação da Covid-RJ?
A SES orienta sobre a necessidade de distanciamento físico, quando houver diagnóstico de síndrome gripal por Covid-19 e o uso de máscaras. Também é importante reforçar medidas simples como lavagem das mãos com água e sabão, e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, como talheres, garrafas e maquiagem. Deve-se evitar a utilização das mãos durante o momento do espirro.
6 – O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria de Estado de Saúde emitiu um comunicado a todos os municípios do Estado do Rio, alertando sobre o aumento nos indicadores precoces da Covid-19. Quais foram as principais orientações?
No comunicado, a SES reforça que as unidades de saúde públicas e privadas devem notificar os casos de síndrome gripal por meio do Sistema E-SUS Notifica. A medida é válida para unidades de atenção primária, consultórios, clínicas, centros de atendimento, pronto-atendimento e serviços em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
Fonte: Governo RJ
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