Morreu o campista Denilson Custódio, ele foi volante do Fluminense, nas décadas de 1960/70, mais um a justificar a fama de Campos como celeiro de grandes craques ou grandes talentos.
Chegou a ser treinador do Goytacaz, na década de 1980, mas se destacou mesmo como jogador no Tricolor, campeão carioca (algumas vezes) e de várias Taças Guanabara, assim como foi campeão da Taça de Prata (1970), a principal competição nacional da época.
Em sua fase de maior prestígio foi convocado e disputou a Copa do Mundo de 1966, sendo apelidado de "Rei Zulu", alcunha que ganhou do cronista Nelson Rodrigues.
O locutor Waldir Amaral o chamava de "Cacique de Ramos", por ser frequentador das rodas de samba do famoso bloco carnavalesco da zona norte carioca.
Dizem que, quando treinador do Goytacaz, em jogos disputados nos sábados à noite, Denilson ficava com o corpo no Aryzão, mas com a cabeça no Rio.
É que o treinador, mal terminava o jogo, queria chegar em tempo de aproveitar a noitadas de samba que rolava na quadra do Salgueiro. No domingo, era presença certa no Cacique.
E costumava cobrar ao diretor financeiro João Paes que o bicho fosse pago no vestiário. Parabéns alegria dele e dos jogadores.
Mas Denilson ficou pouco tempo no Goyta devido à distância que o separava de sua escola de samba.
Aos 81 anos, o Rei Zulu lutava na Justiça contra a crueldade de um plano de saúde que lhe negou tratamento em "home care" nas sequelas de um AVC que o acometeu durante uma cirurgia a que se submeteu para tratar de um câncer. Que descanse em paz.
Aos 81 anos, o Rei Zulu lutava na Justiça contra a crueldade de um plano de saúde que lhe negou tratamento em "home care" nas sequelas de um AVC que o acometeu durante uma cirurgia a que se submeteu para tratar de um câncer. Que descanse em paz.
Fonte: Paulo Renato Porto
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