A publicação do Boletim da Dengue e Outras Arboviroses, que vinha sendo feita semanalmente, dará uma pausa.
Foto: Arquivo J3
O mês de setembro registrou uma queda nos números de dengue em Campos. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) atualizou, nesta segunda-feira (30), último dia do mês, as notificações por arboviroses no município.
O mês de setembro apareceu com 413 casos registrados. Em agosto, foram 518. A queda já vinha sendo significativa se comparada aos dados referentes aos meses anteriores. Em julho, a cidade registrou 1.071 notificações por dengue. Já em junho, a marca foi de 2.147.
De acordo com o boletim, da 1ª à 39ª Semana Epidemiológica foram registradas 22.562 notificações para dengue e 1.365 para chikungunya. Não há notificação para zika. O número de óbitos em decorrência das doenças segue o mesmo, totalizando seis do início do ano até agora.
A Prefeitura anunciou nesta publicação, que o Boletim da Dengue e Outras Arboviroses, que vinha sendo feita semanalmente, dará uma pausa. E, de acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde (SUBVS), Charbell Kury, isso é possível pois o cenário epidemiológico encontra-se em estágio endêmico.
“A gente optou por não fazer o boletim enquanto estiver no cenário endêmico, mas a SUBVS vai continuar monitorando, fortalecendo a vigilância de casos laboratorial e clínico. E, na medida que tiver um aumento que seja exponencial, a gente volta a fazer o boletim”, explicou o subsecretário.
Dos seis óbitos registrados até o momento, quatro foram por dengue (pacientes de 77, 64, 62 e 25 anos). Já chikungunya, foram dois óbitos (pacientes de 68 e 72 anos). Os bairros onde ocorreram as fatalidades foram Centro, Travessão, Donana, Parque Guarus, Jockey Club e Tocos.
A chamada “teoria da alça epidêmica” sugere que a manutenção de casos durante o período endêmico pode prever um surto no ano seguinte. “Aguardamos com atenção os próximos meses, pois outubro e novembro são períodos sentinelas. Se os casos subirem, podemos nos preparar para uma epidemia”, ponderou Kury.
Campos decretou estado de epidemia por dengue em 1ª de março, quando foi instituído o Gabinete de Crise da Dengue e outras Arboviroses. Ao todo foram cinco encontros estratégicos que debateram e direcionaram as atividades de combate e controle das doenças na cidade.
Estratificação mensal:
Casos de dengue: 413 em setembro, 518 em agosto, 1.071 em julho, 2.147 em junho, 3.059 em maio, 4.995 em abril, 5.595 em março, 3.889 em fevereiro, e 878 em janeiro.
Chikungunya: 14 em setembro, 40 em agosto, 115 em julho, 216 em junho, 367 em maio, 331 em abril, 116 em março, 68 em fevereiro, e 48 em janeiro.
Fonte: Ascom
O mês de setembro registrou uma queda nos números de dengue em Campos. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) atualizou, nesta segunda-feira (30), último dia do mês, as notificações por arboviroses no município.
O mês de setembro apareceu com 413 casos registrados. Em agosto, foram 518. A queda já vinha sendo significativa se comparada aos dados referentes aos meses anteriores. Em julho, a cidade registrou 1.071 notificações por dengue. Já em junho, a marca foi de 2.147.
De acordo com o boletim, da 1ª à 39ª Semana Epidemiológica foram registradas 22.562 notificações para dengue e 1.365 para chikungunya. Não há notificação para zika. O número de óbitos em decorrência das doenças segue o mesmo, totalizando seis do início do ano até agora.
A Prefeitura anunciou nesta publicação, que o Boletim da Dengue e Outras Arboviroses, que vinha sendo feita semanalmente, dará uma pausa. E, de acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde (SUBVS), Charbell Kury, isso é possível pois o cenário epidemiológico encontra-se em estágio endêmico.
“A gente optou por não fazer o boletim enquanto estiver no cenário endêmico, mas a SUBVS vai continuar monitorando, fortalecendo a vigilância de casos laboratorial e clínico. E, na medida que tiver um aumento que seja exponencial, a gente volta a fazer o boletim”, explicou o subsecretário.
Dos seis óbitos registrados até o momento, quatro foram por dengue (pacientes de 77, 64, 62 e 25 anos). Já chikungunya, foram dois óbitos (pacientes de 68 e 72 anos). Os bairros onde ocorreram as fatalidades foram Centro, Travessão, Donana, Parque Guarus, Jockey Club e Tocos.
A chamada “teoria da alça epidêmica” sugere que a manutenção de casos durante o período endêmico pode prever um surto no ano seguinte. “Aguardamos com atenção os próximos meses, pois outubro e novembro são períodos sentinelas. Se os casos subirem, podemos nos preparar para uma epidemia”, ponderou Kury.
Campos decretou estado de epidemia por dengue em 1ª de março, quando foi instituído o Gabinete de Crise da Dengue e outras Arboviroses. Ao todo foram cinco encontros estratégicos que debateram e direcionaram as atividades de combate e controle das doenças na cidade.
Estratificação mensal:
Casos de dengue: 413 em setembro, 518 em agosto, 1.071 em julho, 2.147 em junho, 3.059 em maio, 4.995 em abril, 5.595 em março, 3.889 em fevereiro, e 878 em janeiro.
Chikungunya: 14 em setembro, 40 em agosto, 115 em julho, 216 em junho, 367 em maio, 331 em abril, 116 em março, 68 em fevereiro, e 48 em janeiro.
Fonte: Ascom
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