Foto: Silvana Rust
Embora esteja desde sempre nos dicionários, a palavra “acessibilidade” passou a transitar com desenvoltura no vocabulário corrente de forma teórica. Na prática, mesmo garantida por um conjunto de leis, como a 13246/15, do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13246/15), ela enfrenta obstáculos diversos.Essas diversas leis em vigor asseguram e promovem o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais para pessoas com deficiência, como a mais fundamental delas que é o de ir e vir. Para deficientes físicos, visuais e portadores de outras, esse direito ainda é precário.
Segundo dados do IBGE, o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência que necessitam de equipamentos públicos que lhe permitem uma acessibilidade segura, sendo uma política de inclusão, cuja implementação é morosa.
O J3News ouviu pessoas em Campos que cotidianamente são obrigadas a superar esses obstáculos (leia seus relatos AQUI). A conclusão a que se chega é que existe uma miopia quando se mira as necessidades de um cego e um ouvido de mercador, como se diz na gíria, para escutar o drama dos que não ouvem.
Não é diferente quando essas pessoas se locomovem de muletas ou cadeiras de rodas. Em algumas ruas da área central existe a sinalização tátil, uma espécie de corredor com piso seguro que conduz deficientes visuais. Mas, ainda são poucas, sendo quase que um pisar em falso.
O que avança em sociedade é a conscientização. Aumenta o número de pessoas normais que de forma solidária defendem a plena acessibilidade. Sem saber, essas pessoas podem estar defendendo seus direitos futuros.
Bom lembrar que um cadeirante pode ir longe. O melhor exemplo disto foi Franklin Roosevelt, que tornou-se nos anos de 1940 presidente dos Estados Unidos, mesmo sem ter movimentos da cintura para baixo por causa da poliomielite. Ele ganhou a segunda guerra mundial sentado em uma cadeira de rodas.
Fonte: J3News
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