Carlos Eduardo, que atropelou e matou a própria mãe, chegou ao Fórum de Justiça
Por Jorge Rocha(Foto: Silvana Rust)
Testemunhas do crime de feminicídio que vitimou Eliana Lima Tavares, morta pelo próprio filho, Carlos Eduardo Aquino (veja aqui), foram ouvidas na tarde desta quinta-feira (12) em audiência sobre o caso no Fórum Matia Tereza Gusmão, em Campos dos Goytacazes. A sessão contou com diversas testemunhas e aconteceu ao longo da tarde. O primeiro a ser ouvido foi o delegado da 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, Carlos Augusto.
Carlos Eduardo Aquino esteve presente na audiência, que tem como propósito detalhar e elucidar pontos sobre o caso, a partir dos testemunhos. Não está prevista nenhuma decisão a respeito do caso.
Eliana Lima Tavares foi morta por Carlos Eduardo no dia 29 de outubro, no bairro Jardim Carioca, em Guarus. Ele colidiu o carro com a bicicleta elétrica da mãe, atingindo ainda cinco outras pessoas.
Um policial que prestou depoimento disse já ter atendido solicitações para averiguar queixas de problemas familiares na casa de Carlos Eduardo Aquino. Questionado se sabia de histórico de violência familiar, disse que não tinha conhecimento até o crime, quando histórias assim começaram a aparecer.
O militar, que esteve presente no local do crime, confirmou que Carlos Eduardo, apesar de estar nervoso, não mostrava nenhuma preocupação com o estado da mãe. Até o momento, estão sendo ouvidos policiais e inspetores.
Testemunhas do crime de feminicídio que vitimou Eliana Lima Tavares, morta pelo próprio filho, Carlos Eduardo Aquino (veja aqui), foram ouvidas na tarde desta quinta-feira (12) em audiência sobre o caso no Fórum Matia Tereza Gusmão, em Campos dos Goytacazes. A sessão contou com diversas testemunhas e aconteceu ao longo da tarde. O primeiro a ser ouvido foi o delegado da 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, Carlos Augusto.
Carlos Eduardo Aquino esteve presente na audiência, que tem como propósito detalhar e elucidar pontos sobre o caso, a partir dos testemunhos. Não está prevista nenhuma decisão a respeito do caso.
Eliana Lima Tavares foi morta por Carlos Eduardo no dia 29 de outubro, no bairro Jardim Carioca, em Guarus. Ele colidiu o carro com a bicicleta elétrica da mãe, atingindo ainda cinco outras pessoas.
Um policial que prestou depoimento disse já ter atendido solicitações para averiguar queixas de problemas familiares na casa de Carlos Eduardo Aquino. Questionado se sabia de histórico de violência familiar, disse que não tinha conhecimento até o crime, quando histórias assim começaram a aparecer.
O militar, que esteve presente no local do crime, confirmou que Carlos Eduardo, apesar de estar nervoso, não mostrava nenhuma preocupação com o estado da mãe. Até o momento, estão sendo ouvidos policiais e inspetores.
Delegado foi a primeira testemunha a depor (Foto: Silvana Rust)
Uma das vítimas do atropelamento causado por Carlos Eduardo Aquino confirmou que ele não se importou com o estado da mãe desde o primeiro momento do acidente. “Ele ficou nervoso, mas foi com o que aconteceu com o carro dele”, disse a depoente, que sofreu diversas lesões nesse acidente.
Ela estava com a família no carro que foi atingido por Carlos Eduardo, logo após colidir com a bicicleta elétrica da mãe. Também afirmou que, em nenhum momento, ele mostrou iniciativa em ajudar qualquer pessoa que havia sido atingida. “A percepção é que toda a preocupação era com o veículo dele”, afirmou em depoimento.
Uma das vítimas do atropelamento causado por Carlos Eduardo Aquino confirmou que ele não se importou com o estado da mãe desde o primeiro momento do acidente. “Ele ficou nervoso, mas foi com o que aconteceu com o carro dele”, disse a depoente, que sofreu diversas lesões nesse acidente.
Ela estava com a família no carro que foi atingido por Carlos Eduardo, logo após colidir com a bicicleta elétrica da mãe. Também afirmou que, em nenhum momento, ele mostrou iniciativa em ajudar qualquer pessoa que havia sido atingida. “A percepção é que toda a preocupação era com o veículo dele”, afirmou em depoimento.
Depoimento do pai
Um dos momentos mais marcantes da audiência de instrução e julgamento do caso Eliana aconteceu quando Eduardo Aquino Cardoso, pai de Carlos Eduardo Aquino, depôs. Contendo as lágrimas em diversos momentos, ele apresentou detalhes que ocorreram no dia do atropelamento.
Eduardo Aquino disse que emprestou o carro para Carlos Eduardo, mesmo tendo combinado com Lara, filha do casal, que não mais faria isso. Ele acrescentou ainda que pediu que o filho devolvesse rápido o carro, pois iria buscar Eliana em casa para assistirem a um jogo de futebol em um quiosque. “Eu não sei porque ela resolveu pegar a bicicleta e ir ao meu encontro. Eu só queria que nada disso tivesse acontecido”, disse Eduardo Aquino, visivelmente emocionado.
Ao ser questionado se acredita que o filho não teve intenção de atropelar e matar a própria mãe, Eduardo Aquino respondeu: “eu só quero que a justiça seja feita”.
Um dos momentos mais marcantes da audiência de instrução e julgamento do caso Eliana aconteceu quando Eduardo Aquino Cardoso, pai de Carlos Eduardo Aquino, depôs. Contendo as lágrimas em diversos momentos, ele apresentou detalhes que ocorreram no dia do atropelamento.
Eduardo Aquino disse que emprestou o carro para Carlos Eduardo, mesmo tendo combinado com Lara, filha do casal, que não mais faria isso. Ele acrescentou ainda que pediu que o filho devolvesse rápido o carro, pois iria buscar Eliana em casa para assistirem a um jogo de futebol em um quiosque. “Eu não sei porque ela resolveu pegar a bicicleta e ir ao meu encontro. Eu só queria que nada disso tivesse acontecido”, disse Eduardo Aquino, visivelmente emocionado.
Ao ser questionado se acredita que o filho não teve intenção de atropelar e matar a própria mãe, Eduardo Aquino respondeu: “eu só quero que a justiça seja feita”.
Lara Aquino Cardoso confirmou histórico de violência do irmão (Foto: Silvana Rust)
Depoimento da irmã
O depoimento mais esperado foi de Lara Aquino Cardoso, irmã de Carlos Eduardo Aquino, responsável pelo atropelamento e morte da mãe de ambos.
Lara confirmou o histórico de violência familiar do irmão, narrando diversos casos de agressão física e psicológica ao longo dos anos, destacando os requintes de crueldade. Ela também atestou que Carlos Eduardo usava drogas, o que piorava seu comportamento agressivo e perigoso. O depoimento de Lara Aquino Cardoso foi carregado de emoção e realizado na presença do irmão.
Após a audiência, Carlos Eduardo Aquino retornou para o presídio Norberto Ferreira de Moraes, em Itaperuna.
Depoimento da irmã
O depoimento mais esperado foi de Lara Aquino Cardoso, irmã de Carlos Eduardo Aquino, responsável pelo atropelamento e morte da mãe de ambos.
Lara confirmou o histórico de violência familiar do irmão, narrando diversos casos de agressão física e psicológica ao longo dos anos, destacando os requintes de crueldade. Ela também atestou que Carlos Eduardo usava drogas, o que piorava seu comportamento agressivo e perigoso. O depoimento de Lara Aquino Cardoso foi carregado de emoção e realizado na presença do irmão.
Após a audiência, Carlos Eduardo Aquino retornou para o presídio Norberto Ferreira de Moraes, em Itaperuna.
Fonte: J3News
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