RJ 224, Campos x São Francisco de Itabapoana / Foto: Rodrigo Silveira
Com a festividade de final de ano e virada do ano muitos campistas aproveitam para pegar estrada, fugir do calor e aproveitar o réveillon e as praias da região durante o verão. Santa Clara, Gargaú, Gaxindiba e Manguinhos, em São Francisco de Itabapoana, são alguns dos destinos procurados por alguns veranistas. O acesso as praias acontecem pela RJ 224, que liga Campos a SFI.
Diferente da BR 356, Campos x São João da Barra, as rodovias estaduais do Norte Fluminense apresentam problemas de infraestrutura, sinalização e de limpeza, como é o caso da RJ 224, o que prejudica os motoristas que passam pelos 48 km da rodovia. A Folha percorreu a RJ para mapear os problemas, a falta de placas de sinalização, placas de alerta ou regulamentação, as lombadas quase sem pinturas, buracos no asfalto e os tachões soltos foram alguns empecilhos encontrados. Além disso, outro problema foi o mato alto às margens da estrada, pois eles estão encobrindo as placas instaladas na pista, o que prejudica a visualização de quem passa pela via.
Comerciante passa duas vezes na semana na RJ 224 / Foto: Rodrigo Silveira
O comerciante Paulo Barreto, conta que passa pelo trajeto de bicicleta uma ou duas vezes por semana para vender seus doces e para ele a rodovia não tem iluminação, além do fluxo intenso de veículos que não respeitam os ciclistas que passam pelo acostamento.
“Uma vez por semana ou duas vezes eu passo por aqui, eu trabalho vendendo doces nessa bicicleta mesmo e vejo que a rodovia tem uma porção de buracos, é um acostamento cheio de mato que o ciclista quase não consegue passar. Os carros passam em alta velocidade quase que jogam em cima da gente e temos que ir para o meio do mato para não ser atropelados. Na via, não tem iluminação nenhuma, tudo no escuro. Não tem placa também e tem muitos motoristas que não respeita a gente. Em São Francisco também está perigoso, logo na chegada, no semáforo nós temos que parar no posto de combustível e esperar a boa vontade dos motoristas ou até não vir carro nenhum para conseguir atravessar, porque eles não param, do jeito que vêm da praia para o centro, eles passam com tudo se der mole eles nos atropelam. Indo para Gargaú também está muito perigoso a estrada cheia de buracos e não tem por onde passar”, contou o comerciante.
Problemas na RJ 224
Com a festividade de final de ano e virada do ano muitos campistas aproveitam para pegar estrada, fugir do calor e aproveitar o réveillon e as praias da região durante o verão. Santa Clara, Gargaú, Gaxindiba e Manguinhos, em São Francisco de Itabapoana, são alguns dos destinos procurados por alguns veranistas. O acesso as praias acontecem pela RJ 224, que liga Campos a SFI.
Diferente da BR 356, Campos x São João da Barra, as rodovias estaduais do Norte Fluminense apresentam problemas de infraestrutura, sinalização e de limpeza, como é o caso da RJ 224, o que prejudica os motoristas que passam pelos 48 km da rodovia. A Folha percorreu a RJ para mapear os problemas, a falta de placas de sinalização, placas de alerta ou regulamentação, as lombadas quase sem pinturas, buracos no asfalto e os tachões soltos foram alguns empecilhos encontrados. Além disso, outro problema foi o mato alto às margens da estrada, pois eles estão encobrindo as placas instaladas na pista, o que prejudica a visualização de quem passa pela via.
Comerciante passa duas vezes na semana na RJ 224 / Foto: Rodrigo SilveiraO comerciante Paulo Barreto, conta que passa pelo trajeto de bicicleta uma ou duas vezes por semana para vender seus doces e para ele a rodovia não tem iluminação, além do fluxo intenso de veículos que não respeitam os ciclistas que passam pelo acostamento.
“Uma vez por semana ou duas vezes eu passo por aqui, eu trabalho vendendo doces nessa bicicleta mesmo e vejo que a rodovia tem uma porção de buracos, é um acostamento cheio de mato que o ciclista quase não consegue passar. Os carros passam em alta velocidade quase que jogam em cima da gente e temos que ir para o meio do mato para não ser atropelados. Na via, não tem iluminação nenhuma, tudo no escuro. Não tem placa também e tem muitos motoristas que não respeita a gente. Em São Francisco também está perigoso, logo na chegada, no semáforo nós temos que parar no posto de combustível e esperar a boa vontade dos motoristas ou até não vir carro nenhum para conseguir atravessar, porque eles não param, do jeito que vêm da praia para o centro, eles passam com tudo se der mole eles nos atropelam. Indo para Gargaú também está muito perigoso a estrada cheia de buracos e não tem por onde passar”, contou o comerciante.
Problemas na RJ 224
“Acho que os problemas estão nas sinalizações que não tem. Em alguns trechos é muito escuro, também não tem iluminação, então eu sempre prefiro pegar estrada na parte da manhã. Mas a estrada é bem estruturada, é boa, larga, tem acostamento, mas peca na sinalização. A falta de placas de orientação, o quebra-molas não tem pinturas, em curvas acentuadas não tem placas de alerta também. E além disso, tem o mato alto na beira da estrada que dificulta a visualização das poucas placas que ainda tem”, finalizou Fernando.
De acordo com o Departamento de Estrada de Rodagens (DER), órgão responsável pela RJ 224, há um processo licitatório para a instalação de sinalização em todas as rodovias estaduais.
“O Departamento realiza de forma rotineira serviços de manutenção do asfalto na RJ-224. Uma equipe vai ao local, na sexta-feira, para fazer uma vistoria e avaliar a necessidade de nova intervenção no trecho e atuar para correção de quaisquer problemas verificados. Em relação à sinalização, o DER já iniciou processo licitatório para reforçar a sinalização vertical e horizontal em todas as rodovias estaduais, incluindo o trecho da RJ-224, entre Campos e São Francisco de Itabapoana”, informou a nota do DER.
Fmanhã
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