sábado, 14 de outubro de 2017

Homem é preso com ecstasy e LSD; maconha dentro de urso de pelúcia

Ocorrências foram registradas em Itaperuna e Bom Jesus
Foto: Divulgação

A Polícia Militar apreendeu ecstasy, LSD e maconha nesta quarta-feira (11) na BR-356, em Itaperuna. De acordo com a polícia, o material estava dentro de um carro de modelo e placa não divulgados, conduzido por um homem de 30 anos. Foi realizada a abordagem e após revista no veículo foram encontrados um comprimido de ecstasy, um ponto de LSD e 19 gramas de maconha.

O motorista foi encaminhado para a 143ª DP da cidade, assim como o material apreendido.

MACONHA DENTRO DE URSO DE PELÚCIA

Uma mulher foi presa com 13 gramas de maconha nesta quinta-feira (12) no Centro de Bom Jesus de Itabapoana. Segundo a PM, a droga estava escondida dentro de um urso de pelúcia na casa da suspeita.

A mulher foi abordada após informações de que estaria comercializando drogas no Centro da cidade. Durante a abordagem, com ela foi encontrada mais uma bucha da droga.

A mulher e o material foram levados para a 144ª DP da cidade, onde foi autuada e liberada.

FOTOS: Chefe do tráfico é preso em casa de luxo na Região dos Lagos

Badinho, preso nesta sexta, é ex-jogador de futebol do Botafogo
Foto: Divulgação


Policiais Civis da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos – DESARME – prenderam nesta sexta-feira (13/10/17) um dos principais fornecedores de drogas e armas do Comando Vermelho que estava passando o feriado em uma casa de luxo na Região dos Lagos.

Luiz André da Silva Costa, vulgo Badinho, 35 anos, é traficante de drogas da favela do Jacarezinho, e permaneceu escondido no interior da favela desde as grandes operações da Polícia Civil no Jacaré em agosto, que buscavam os assassinos do policial civil da CORE Xingú, uma vez que era um dos principais alvos das operações.

Em uma dessas operações a DESARME apreendeu diversas armas de fogo, granadas e enorme quantidade de drogas no Jacarezinho, ao localizar um bunker do tráfico onde havia armas e drogas avaliadas em cerca de um milhão de reais.

Apontado como homem de confiança das principais lideranças do Comando Vermelho, Fernandinho Beira-Mar e Pezão, por ocasião de sua primeira prisão pela Polícia Civil em 2013, Badinho é ex-jogador de futebol do Botafogo.

Luiz André (Badinho) estava dormindo em uma casa de luxo em Iguabinha quando o imóvel foi cercado por policiais civis que realizaram a sua prisão. Ele está sendo conduzido para a Cidade da Polícia e será autuado na DESARME.

Luiz André possuía mandados de prisão por tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de arma de uso restrito, obtidos em investigações da Delegacia de Combate às Drogas da Polícia Civil (DCOD) sobre o tráfico de drogas no Jacaré.

Fonte: Ascom

Dois feridos em acidente na orla de Grussaí

 

Mário Sérgio

Duas pessoas ficaram feridas em um acidente entre um Bugre e um Citroen C3, na avenida Atlântica, próximo ao Polo Gastronômico de Grussaí, em São João da Barra. As vítimas foram socorridas e encaminhadas para o Hospital Ferreira Machado (HFM). O caso foi registrado na 145ª delegacia de Polícia.

Atenção juventude hoje tem em Praça João Pessoa em São Francisco de Itabapoana RJ



Fachin rejeita sigilo na delação

ALDIR SALES
O ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido para colocar em sigilo as delações dos ex-executivos da Odebrecht Leandro Azevedo e Benedicto Júnior nos processos envolvendo políticos do Norte Fluminense. Durante a chamada “delação do fim do mundo”, os ex-diretores da empreiteira relataram pagamento de dinheiro ilícito aos ex-governadores Anthony Garotinho (PR), Rosinha Garotinho (PR), além do ex-prefeito de Macaé, Riverton Mussi (PDT), ao seu irmão, Adrian Mussi (PHS), ao atual prefeito da cidade, Dr. Aluízio (PMDB), e ao ex-prefeito de Rio das Ostras, Alcebíades Sabino (PSDB).

Na petição, a defesa dos ex-diretores da empreiteira sustenta que a quebra do sigilo dos depoimentos e vídeos representa ofensa ao acordo de colaboração celebrado com o Ministério Público Federal (MPF). No entanto, Fachin destacou que a publicidade dos depoimentos está garantida na Constituição. “A publicidade dos atos processuais, garantida no artigo 5º, LX, da Constituição Federal, se constitui verdadeiro instrumento democrático de controle da função jurisdicional. (...) Dessa forma, seja para a defesa da intimidade, ou seja em face de interesse social relevante, o sigilo de atos processuais deve ser determinado, e por óbvio, mantido, somente dentro dos limites legais e por período estritamente necessário à preservação de tais interesses, findo o qual, com a superação da situação excepcional justificante, impõe-se o restabelecimento da garantia da publicidade”.

No acordo de delação premiada firmado entre o MPF e os ex-executivos está escrito que “o sigilo estrito das declarações será mantido enquanto necessário à efetividade das investigações em curso, inclusive quanto ao teor do próprio anexo, a juízo do MPF e do Poder Judiciário”. Então, Fachin ainda pondera: “ao contrário do que afirma o agravante, em grande parte de autos em que, após um período de tramitação sigilosa, decidiu-se pela publicidade dos atos processuais, como àqueles inclusive referidos na decisão agravada decididos pelo saudoso ministro Teori Zavascki, não se fez qualquer ressalva a eventuais vídeos existentes”.

Da delação, o ex-executivo Benedicto Júnior relata a doação de R$ 12 milhões via caixa dois para as campanhas entre 2008 e 2014 do próprio Garotinho e da esposa nas duas empreitadas vitoriosas à Prefeitura de Campos. Em troca, Benedicto diz que esperava uma “relação diferenciada” em assuntos relacionados à empresa e afirma que a obteve. No primeiro ano da gestão Rosinha, a empreiteira venceu a licitação para obras do programa habitacional Morar Feliz.

Anteriormente, a revista Veja chegou a divulgar que na delação de Leandro Azevedo foi citado o repasse da empreiteira de R$ 9,5 milhões em doações oficiais e caixa dois a campanhas de Garotinho e Rosinha. À época, Garotinho disse que sempre manteve com os diretores da Odebrecht relação amistosa e que gostaria que o delator Leandro Azevedo informasse o país, o banco e número da conta em que teria depositado dinheiro no nome dele ou de Rosinha.
Todos os citados negam qualquer irregularidade. No caso do casal Garotinho, quando a delação veio à tona, a assessoria dos dois divulgou ambos “jamais receberam qualquer valor não contabilizado da Odebrecht”.














Petições estão nas mãos do MPF
As petições sobre as delações da Odebrecht já estão nas mãos do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, mas ainda não foram distribuídas na Justiça Federal carioca, sendo assim, ainda não há juízes designados para nortearem as ações e julgarem os casos. Isso porque elas ainda estão em fase de recursos no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
Os processos envolvendo os políticos da região já foram distribuídos aos procuradores do Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF). No entanto, as investigações ocorrem sob sigilo. No início de abril, as delações foram tornadas públicas pelo ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin. A lista de Fachin tem 108 nomes, dos mais variados partidos. A relação de políticos sem foro privilegiado, por não exercerem no momento função pública, será encaminhada aos tribunais federais dos estados de origem, como é o caso do Rio de Janeiro e dos políticos do Norte Fluminense.
Macaé e Rio das Ostras na mira
Os dois delatores também declararam que fizeram doações irregulares a Riverton Mussi e ao ex-deputado federal Adrian Mussi. À época das doações, segundo os delatores, ambos estavam no PMDB. Leandro relata que os pedidos de doações nas campanhas de 2008, para reeleição de Riverton, e 2010, quando Adrian se elegeu deputado federal, partiram do ex-prefeito. O objetivo era, segundo delatores, manter uma boa relação com o então prefeito macaense, já que a Odebrecht realizava, em sociedade com uma empresa local, uma obra de macrodrenagem.
Outro nome citado é do Alcebíades Sabino. A delação de Leandro Azevedo relata o pagamento de quase R$ 200 mil via caixa dois. Somente em 2006, o repasse seria em torno de R$ 200 mil. Segundo a delação de Leandro, o dinheiro foi entregue, em parcelas programadas, a um assessor em um canteiro de obras na cidade de Rio das Ostras.
Já o ex-diretor regional da Odebrecht, Renato de Medeiros, cita uma doação por caixa dois ao prefeito de Macaé Dr. Aluizio no valor de R$ 500 mil.
Fmanha

FMC comemora 50 anos e presta homenagens a fundadores e ex-alunos


Entre eles Dr. Herbert Sidney Neves representado pelo diretor geral do Sistema Terceira Via Fábio Paes
CAMPOS POR REDAÇÃO

Dr. Herbert Sidney Neves foi representado pelo diretor geral do Sistema Terceira Via, Fábio Paes. (Foto: Silvana Rust)

A Faculdade de Medicina de Campos (FMC) comemorou, nesta sexta-feira (13), seus 50 anos lembrando fundadores e ex-alunos. A cerimônia aconteceu no auditório Jair Araújo Filho da FMC e incluiu um culto ecumênico e coquetel. Entre os homenageados da noite está Herbert Sidney Neves, fundador e presidente do Grupo IMNE. O endocrinologista e empresário foi representado por Fábio Paes, diretor geral do Sistema de Comunicação Terceira Via, empresa que integra o grupo.

O culto ecumênico contou com palavras da médica Ionilda Carvalho, do médico Ebenezer Soares Filho e do padre Muriel da Silva. Em seguida, sentaram-se à mesa o diretor da FMC Edilberto Pellegrini Nahn Jr., o vice-diretor Luiz Clóvis Soares, o presidente da Fundação Benedito Pereira Nunes Márcio Sidney Pessanha, o representante do Conselho Regional de Medicina (CRM) Makhoul Moussallem, a presidente da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia (SFMC) Wanda Vasconcelos, as representantes Joice Ferreira, do corpo docente, Heloisa Teles Santana, do corpo funcional e Verônica Alice, do diretório Acadêmico, além do deputado federal Chico D’Ângelo.

As primeiras homenagens foram feitas aos fundadores da FMC. Parte delas foi recebida postumamente por parentes e outras, de forma pessoal, como no caso dos médicos Oswaldo Cardoso de Mello e Luiz Mendonça da Silva. Foi lembrado, também, o professor Paes Leme, que lecionou cirurgia entre 1990 a 2015.


(Foto: Silvana Rust)

A presidente da SFMC Wanda Vasconcelos fez um breve relato da fundação da FMC, citando as atas que antecederam a esse grande momento. Mais que um discurso, foi um depoimento que emocionou a todos os presentes no imenso auditório, que estava lotado.

Depois, foi a vez dos ex-alunos. Entre eles, Dr. Herbert Sidney Neves. O endocrinologista formou-se na primeira turma da FMC, criada em 1967. Depois, partiu para pós-graduação na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland, nos Estados Unidos.
Terceira Via

MP denuncia Davi Loureiro como "prefeito de fato" de São Fidélis



O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça Criminal de São Fidelis, cumpriu, nesta quarta-feira (11/10), mandado de busca e apreensão na sede da prefeitura municipal, a fim de verificar se o ex-prefeito Davi Loureiro Coelho estaria usurpando a função pública do atual prefeito. Denunciado pelo MPRJ na terça-feira (10/10), Davi Loureiro Coelho está proibido de exercer função pública em São Fidélis em decorrência de condenação por ato de improbidade administrativa.
Além do afastamento de Davi Loureiro Coelho das funções e cargos que ocupa, a denúncia requer a condenação do ex-prefeito pelos crimes de descumprimento de proibição de exercício de função por decisão judicial e exercício ilegal de atividade. Diligências realizadas na prefeitura constataram que Davi Loureiro, além de exercer função pública, atuava como prefeito.

Areia de dunas invade estrada e fecha acesso a Cabo Frio e Arraial


Rodovia interditada por dunas / Divugação/Ronaldo de Oliveira/Arquivo Pessoal

A RJ-140, estrada que liga Cabo Frio a Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, foi totalmente interditada devido ao excesso de areia das dunas que invadiu a pista desde a madrugada de quinta-feira (12) até a manhã desta sexta. De acordo com o Waze, um aplicativo de trânsito em tempo real, um engarrafamento de 7,2 km foi formado na área das salinas desativadas. O trânsito já funciona em sistema em 'pare e siga', segundo o BPRV.
De acordo com a Prefeitura de Cabo Frio, cerca de 120 mil turistas visitam a cidade durante o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida. Uma das opções para fugir do trânsito é seguir pela RJ-102, na Estrada do Figueira, que leva até Praia Seca, distrito de Araruama.
Motoristas que passam pela estrada começaram a enfrentar os problemas na RJ-140 nesta segunda (9), quando os ventos fortes começaram a empurrar a areia para o meio da pista. Uma fotografia feita por um drone nesta quinta (12) já mostrava a pista parcialmente interditada pela areia das dunas.
De acordo com a Prefeitura de Cabo Frio, agentes da Polícia Rodoviária Estadual (BPRv), com o apoio da Guarda Municipal, auxiliam os motoristas em um desvio feito pela Estrada do Aeroporto. A Prefeitura informou ainda que uma ação emergencial, com desobstrução da pista, está sendo realizada na rodovia neste momento e deve ser concluída até o meio da tarde.
Fonte: G1

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Ventos fortes, fortes cargas elétricas queimam eletrodomésticos e lâmpadas em São Francisco de Itabapoana RJ

Com a velocidade dos ventos na região de São Francisco de Itabapoana chegando à 80 kms, o moradores e comerciantes da praia de Santa Clara e outras localidades tiveram prejuízos enormes tendo seus eletrodomésticos e lâmpadas queimados. Devido a sobrecarga que invadiu as residências e os comércios neste período de muito vento.

Transformadores, redes com suas fiações sobre o chão são alguns dos perigos constantes que aguardam a sua recuperação através de sua Concessionária ENEL  DISTRIBUIÇÃO.

Muitos emails recebidos em nossa redação com respeito para com este problema de grande gravidade. A empresa pode ter a certeza que muitas reclamações já estão em pendência,

A reclamação é geral e a pergunta de alguns moradores é de que, quem pagará os prejuízos.




Justiça Federal aceita denúncia, e Cabral é réu pela 15ª vez na Lava Jato

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é réu pela 15ª vez em ações referentes à Operação Lava Jato. O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, aceitou nesta quarta-feira (11) a denúncia apresentada ontem (10) pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Cabral e o ex-secretário de Saúde Sérgio Cortes.

Também foram denunciados o empresário Arthur César de Menezes Soares Filho, conhecido como Rei Arthur; Carlos Miranda, ex-operador financeiro de Cabral; Eliane Pereira Cavalcante, ex-sócia de Arthur; os doleiros Renato Chebar e Enrico Vieira Machado, e im funcionário de Enrico, Leonardo de Souza Aranha.

Cabral, Cortes e Miranda estão presos na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte da cidade. Eliane está detida na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, em Bangu, na zona oeste, e Arthur está foragido. Os demais denunciados estão soltos.

Na denúncia, o MPF destacou a formação de um esquema de “grandes proporções de corrupção de agentes públicos, fraudes em licitação, cartel, evasão de divisas e lavagem de dinheiro no âmbito do governo do estado do Rio de Janeiro”. De acordo com o Ministério Público, a nova denúncia trata da ramificação da organização criminosa liderada pelo ex-governador no setor de serviços terceirizados, identificada nas operações Calicute e Eficiência, desdobramentos da Lava Jato no Rio.

O MPF informou que, em decorrência das investigações, já foram recuperados aos cofres públicos US$ 100 milhões que eram fruto de propina e tinham sido enviados ao exterior. Segundo os procuradores, Cabral recebeu US$ 10,4 milhões de Arthur Soares Filho, por intermédio do doleiro Renato Chebar, entre os dias 23 de março de 2012 e 21 de novembro de 2013. A propina foi depositada em contas em Antígua e Barbuda, na América Central, em pelo menos 21 transferências de recursos.

Na denúncia, o MPF também destaca que Cabral e Miranda, sob a justificativa de prestações fictícias de serviço de consultoria “de forma livre e consciente”, solicitaram, aceitaram promessa e receberam vantagem indevida de Arthur Soares Filho e Eliane por pelo menos 38 vezes entre 2007 e 2011, em um total de R$ 1,06 milhão. De acordo com o MPF, houve ainda pagamento de despesas pessoais de integrantes da organização criminosa. Sérgio Cortes recebeu R$ 148 mil entre 2011 e 2012.

Bretas reconheceu como legítimos os fatos citados pelo Ministério Público e decidiu pelo acolhimento da denúncia.

“Observo, portanto, que o órgão ministerial expôs com clareza os fatos criminosos e suas circunstâncias, fazendo constar a qualificação dos denunciados e a classificação dos crimes. Verifico, ainda, estarem minimamente delineadas a autoria e a materialidade dos crimes que, em tese, teriam sido cometidos pelos acusados, o que se afere do teor da documentação que instrui a exordial, razão pela qual considero haver justa causa para o prosseguimento da ação penal”, decidiu Bretas.

Horário de verão 2017 começa neste domingo

Período vai terminar em 18 de fevereiro do próximo ano. O objetivo é aproveitar o maior período de luz solar para economizar energia
Foto: Divulgação

Na madrugada do dia 15 de outubro (domingo), os brasileiros devem adiantar o relógio em uma hora devido ao horário de verão. A mudança é adotada por 11 estados até 18 de fevereiro de 2018. Para conferir a hora certa, acesse a página do Observatório Nacional.

O ajuste do horário vale para os moradores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

O objetivo é aproveitar o maior período de luz solar possível para economizar energia. Com a mudança no relógio, o leste do Amazonas e os estados de Roraima e Rondônia ficam com duas horas a menos em relação ao horário de Brasília, enquanto Acre e oeste do Amazonas ficam com três horas a menos.

O chefe da Divisão do Serviço da Hora do Observatório Nacional (ON), Ricardo Carvalho, explica que a diferença de tempo entre o nascer e o pôr do sol durante o verão é maior nas áreas distantes da linha do equador, que divide a Terra entre os hemisférios Norte e Sul. É o caso das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

“Quanto mais ao Sul, os dias tendem para uma maior variação ao longo do ano, sendo mais longos no verão e mais curtos no inverno. Por exemplo, em 1º de julho, no Rio de Janeiro, a duração do dia foi de 10h45, enquanto em Porto Alegre foi de 10h15. No verão, especificamente no dia 1º de dezembro deste ano, a duração do dia no Rio de Janeiro será de 13h07 e em Porto Alegre será de 13h56”, diz.

História

Criado em 1827, o Observatório Nacional é responsável pela geração, distribuição e conservação da hora oficial do País. “A geração da Hora Legal Brasileira é o resultado de um cálculo tendo como base as medidas de intercomparação de um conjunto de nove relógios atômicos mantidos em funcionamento contínuo na Divisão Serviço da Hora do ON, resultando na Escala de Tempo Atômico Brasileira, chamada internacionalmente de UTC (ONRJ), sendo UTC a sigla de Tempo Universal Coordenado e ONRJ Observatório Nacional Rio de Janeiro”, esclarece Carvalho.

Com informações do Portal Brasil.

Justiça bloqueia bens de presidente afastado do TCE


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Cíveis e Institucionais e do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), obteve junto à 16ª Vara de Fazenda Pública a indisponibilidade dos bens do presidente afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ), Aloysio Neves Guedes, no valor de até R$ 3,047 milhões. A decisão, em caráter liminar, foi tomada com base na ação civil pública (ACP) proposta pelo MPRJ à Justiça no dia 18 de setembro.

Segundo a ação ajuizada, o presidente afastado do TCE/RJ usou de sua influência como conselheiro do órgão para solicitar, em outubro de 2014, ao então secretário estadual de Governo de Magé, Affonso Henriques Monnerat Alves da Cruz, a nomeação de pessoas não identificadas para cargos no Detran localizado no município. De acordo com o documento, os indicados por Aloysio Guedes deveriam participar de esquema de fraudes no Detran, comandado pelo servidor do tribunal e ex-secretário municipal de Habitação e Urbanismo daquele município, André Vinícius Gomes da Silva. Aloysio e André Vinícius tornaram-se réus na ação e respondem pela prática de improbidade administrativa.

Ainda de acordo com a ACP, Aloysio Guedes tinha ciência do esquema de fraudes que envolvia o pagamento de propina para o fornecimento ilegal de documentos obrigatórios aos veículos, executado por funcionários e ex-funcionários do Detran. Com conhecimento dos fatos, Aloysio Guedes, à época ainda no exercício das funções de conselheiro do TCE/RJ, deixou de cumprir seu dever e não apresentou qualquer representação contra as fraudes ao Tribunal de Contas, ao MPRJ ou à Corregedoria do Detran.

Para decretar a indisponibilidade dos bens, a juíza Maria Teresa Pontes Gazineu considerou que os atos descritos na ação estão previstos no artigo 11 da Lei 8.429/92 e caracterizam-se como “aqueles que atentam contra os princípios da administração pública”.

Aloysio Guedes foi afastado cautelarmente da presidência do Tribunal de Contas do Estado em abril deste ano, em razão de investigação criminal que apura sua participação em suposto esquema de recebimento de propinas por alguns conselheiros do TCE/RJ.

O esquema de corrupção no Detran de Magé foi alvo de investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) que resultaram na operação Asfalto Sujo II, na qual a prisão cautelar de André Vinícius foi decretada. No curso das apurações, foi interceptada a ligação entre o presidente afastado do TCE/RJ e o ex-secretário de Magé.
Fmanha


CNJ revela que Brasil tem quase 900 mil processos sobre violência contra a mulher em tramitação

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) obtidos com exclusividade pela Agência Brasil e reproduzidos pelo jornal O Diário apontam que um montante de 896 mil processos relativos a casos de violência doméstica contra a mulher tramita atualmente na Justiça brasileira. O levantamento confirma a presença desse tipo de violência nos lares brasileiros e a dificuldade de a Justiça dar resposta a situações conflituosas, o que pode gerar consequências dramáticas. O alerta vem à tona neste dia 10 de outubro, Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher. “Se essa violência não for noticiada, essa vítima pode morrer”, diz a promotora Silvia Chakian, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica do Ministério Público de São Paulo.


Rio de Janeiro – Em todo o Brasil, uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de violência no último ano. – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A promotora ressalta que a apresentação de respostas rápidas por parte das instituições públicas é fundamental para que as mulheres continuem denunciando e consigam, assim, romper o ciclo de violência. Para amenizar o volume de pendências, o CNJ promoveu esforços concentrados entre os dias 21 e 25 de agosto, no âmbito da Semana Paz em Casa, iniciativa que tem por objetivo acelerar a análise e o julgamento de processos, por meio de audiências e ações multidisciplinares. Nesses cinco dias, foram expedidas 19.706 decisões judiciais e 6.214 medidas protetivas relacionadas a casos de violência doméstica. O montante representa apenas 3% dos processos que tramitam na Justiça. A semana foi criada em março de 2015 e, desde então, já foram realizadas oito edições da iniciativa. Nelas, foram proferidas mais de 100 mil sentenças e concedidas 50.891 medidas protetivas, após 860 júris e 118.176 audiências.

A proposta integra a Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, criada pela Portaria n° 15 do CNJ, em 2017. Além da Portaria, o CNJ expediu recomendação aos tribunais, em agosto, para que técnicas da Justiça restaurativa passem a ser usadas em casos que envolvam violência contra a mulher. Segundo a carta de recomendação, “devem ocorrer como forma de pacificação, nos casos cabíveis, independentemente da responsabilização criminal, respeitando-se a vontade da vítima”. No entanto, a iniciativa da Semana Paz em Casa e o uso de técnicas baseadas na busca de resolução de conflito caracterizado como crime entre infrator e vítima é polêmica. Teme-se que essas medidas possam desestimular denúncias e levar à manutenção de relações violentas.

De acordo com a Agência Brasil, em audiência pública realizada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, no fim de setembro, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), a Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) e especialistas criticaram a recomendação. A procuradora Deborah Duprat avaliou que a medida “pretende neutralizar mais uma vez essa violência em prol da chamada unidade familiar, que é um histórico do patriarcado no Brasil”. Além disso, dado que o modelo de Justiça Restaurativa tem sido usado para desafogar o poder Judiciário, a procuradora avalia que pode acarretar em menor persecução penal. Silvia Chakian aponta que tais técnicas são interessantes para determinados casos, inclusive para que conflitos sejam resolvidos de outras formas que não por meio da punição, por exemplo, com o encarceramento.

Não obstante, ela alerta que sua adoção deve ser vista com “muito cuidado” em casos de violência contra a mulher, “porque quando a gente fala de violência contra a mulher, estamos falando de uma relação desigual, marcada pelo poder”. Por isso, “a pretexto de haver reparação, não pode fazer com que a mulher tenha que suportar violência”. A Agência Brasil procurou o CNJ para comentar a política, mas não houve disponibilização de fonte até a publicação desta reportagem. A assessoria do órgão encaminhou publicações sobre a recomendação, nas quais o Conselho aponta que a implementação de técnicas de Justiça restaurativa, feita a pedido da presidente do Conselho e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, tem o intuito de possibilitar a recomposição das famílias e, no longo prazo, a pacificação social, por meio do reconhecimento de erros e responsabilização pelos atos praticados.


Implementação de técnicas de Justiça restaurativa foi feita a pedido da presidente do Conselho e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. – Foto: Tribuna Online/Divulgação

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – Há mais de dez anos, desde a entrada em vigor da Lei Maria da Penha, o Poder Judiciário passou a se defrontar com uma realidade que, com frequência, escapava aos autos. A violência contra a mulher, muitas vezes vista como uma questão doméstica, ganhou visibilidade e tornou-se uma questão pública. De lá para cá, outras iniciativas colaboraram para essa mudança, como a aprovação da Lei do Feminicídio, que tipificou o homicídio motivado pela condição de gênero da vítima e criou agravantes para situações desse tipo. Apesar desses avanços, casos comuns como o assédio a mulheres no transporte público, por exemplo, trouxe à tona questionamentos sobre como a Justiça aborda a questão. A promotora Silvia Chakian avalia que as leis são importantes não apenas pelo aspecto da punição, mas porque determinam que o Estado não pode continuar neglicenciando a violência e as mortes das mulheres.

“A Lei do Feminicídio não cria só o crime de feminicídio, ela traz uma visão muito mais ampla. Engloba desde a forma como esses casos são noticiados, como a polícia vai a campo preservar o local dos fatos, como o legista vai fazer sua abordagem. Ela deve fazer com que esses profissionais atuem pensando no contexto de violência contra a mulher, na relação desigual de opressão que ali existia”, aponta.

A mudança de entendimento deve chegar aos juris, para que aqueles que examinam os casos não admitam argumentos ainda comuns, “como a tese do crime passional, de que matou por amor ou em um ato de loucura. Não se admite mais esse tipo de argumento”. Para que essa nova concepção seja firmada, a promotora acredita que “ainda temos muito que avançar na incorporação de todos os aspectos”, por isso defende a ampliação de políticas de formação para os operadores do Direito. Ela conta, por exemplo, que ainda é comum que operadores não atribuam a categoria feminicídio de forma adequada, o que ocorre, por exemplo, quando não se identifica essa tipificação penal no inquérito, mesmo quando a narrativa dos fatos evidencia tratar-se de crime associado ao fato da vítima ser mulher.

Promotora há 18 anos, ela observa, contudo, “uma evolução do tratamento muito grande”. Em todo o Brasil, uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de violência no último ano. Entre as maiores de dezesseis anos, 40% das brasileiras sofreram assédio dos mais variados tipos, sendo que 36% receberam comentários desrespeitosos ao andar na rua (20,4 milhões de mulheres) e 10,4% foram assediadas fisicamente em transporte público (5,2 milhões de mulheres). Os dados são da pesquisa Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil, fruto de uma parceria entre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e o Datafolha.

FONTE: Redação com Agência Brasil