A
LLX Açu, subsidiária da LLX, empresa de logística do Grupo EBX, assinou
na última sexta-feira (25) contrato com a Subsea 7 para a instalação de
uma unidade para fabricação e revestimentos
de dutos rígidos submarinos de grande extensão no Superporto do Açu, em
construção em São João da Barra, no norte fluminense.
Com
a assinatura deste contrato, a LLX terá uma receita de aproximadamente
R$ 21 milhões por ano com aluguel de área e utilização de infraestrutura
pelos próximos 10 anos.
“A
cada novo contrato fechado, fica evidente que o Superporto do Açu é o
site definitivo para as indústrias de suporte ao setor de Petróleo e
Gás. Além da localização privilegiada em relação
às Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo e aos novos blocos de
exploração de petróleo do pré-sal, as indústrias que optaram por
instalar suas unidades no terminal TX2 do Superporto, também terão
acesso direto ao mar através de um canal de águas abrigadas,
tendo à sua disposição um cais próprio”, comentou Otávio Lazcano,
Diretor Presidente da LLX.
Com
píer de 250 metros de extensão e dois berços para atracação de
embarcações, a unidade da Subsea 7 será instalada na entrada do canal do
TX2, em sua margem sul. A empresa tem o início de
suas atividades previsto para o ano de 2014.
A
Subsea 7 é líder global em engenharia e construção submarina e
fornecedora de serviços para a indústria de energia offshore em todo o
mundo, com mais de 12 mil empregados e receita de US$
5,5 bilhões em 2011.
Conheça a LLX
A LLX foi criada em
março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e
competências logísticas, principalmente no setor portuário. Atualmente a
empresa desenvolve o Superporto do Açu, maior investimento
em infraestrutura portuária da América Latina. Com dois terminais - um offshore e outro
onshore, o Superporto do Açu está em construção em São João da
Barra (RJ), próximo à área responsável por 85% da produção de petróleo e
gás do Brasil.
Com construção
iniciada em outubro de 2007 e início de operação previsto para 2013, o
Superporto do Açu contará com 17 km de píeres, que poderão receber até
47 embarcações, incluindo de grande porte. Ele poderá
movimentar até 350 milhões de toneladas por ano, o que o coloca entre
os três maiores portos do mundo.
O Superporto do Açu contará com 2 terminais: o TX1, um terminal
offshore com uma ponte de acesso com 3 quilômetros de extensão,
píer de rebocadores, píer de minério de ferro, canal de acesso e bacia
de evolução – todos já concluídos. O terminal terá profundidade inicial
de 21 metros (com expansão para 26 metros),
e poderá movimentar até 100 milhões de toneladas de minério de ferro
por ano.
O outro terminal, o
TX2, está sendo construído no entorno de um canal para navegação, com
6,5 km de extensão e 300 metros de largura. O TX2 contará com mais de 13
quilômetros de cais, onde serão movimentados produtos
siderúrgicos, petróleo, carvão, ferro gusa, escória e granito, além de
granéis líquidos e sólidos.
Projetado com base no
moderno conceito porto-indústria, o Superporto do Açu contará com um
Distrito Industrial em área contígua, onde serão instaladas
siderúrgicas, cimenteiras, base de estocagem para granéis
líquidos, polo metalmecânico, Unidade de Construção Naval, complexo
termelétrico, plantas de pelotização de minério de ferro, Unidade para
Tratamento de Petróleo, indústrias offshore, indústrias de tecnologia da
informação que constituirão o futuro vale do
silício brasileiro e pátio logístico, entre outros.
A previsão é que o
Complexo Industrial que será instalado na retroárea do empreendimento
seja responsável pela atração de cerca de US$ 40 bilhões em
investimentos para a região.