Eles substituem Kellinho e Ozeias, afastados por compra de votos, mas também teriam participado do esquema
A Câmara de Vereadores de Campos convocou os suplentes Thiago Godoy (PR) e Geraldinho Santa Cruz (PSDB), para as vagas dos vereadores Kellinho (PR) e Ozeias (PSDB), respectivamente.
Os dois — que chegaram a ser presos — tiveram os mandatos cassados, os votos anulados e estão inelegíveis por oito anos por participação no esquema que trocava inscrições fraudulentas no Cheque Cidadão por votos em candidatos do grupo político da ex-prefeita Rosinha, que criou o programa social, nas eleições municipais de 2016.
As sentenças, proferidas pelo juiz Eron Simas, da 76ª Zona Eleitoral (ZE) de Campos, em janeiro do ano passado, foram confirmadas pelo TRE-RJ em dezembro. Em março, a Corte desproveu os embargos de declaração interpostos pela dupla. Agora, os vereadores poderão apelar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas fora do cargo.
Com isso, Ozeias e Kellinho se juntam aos vereadores Jorge Magal (PSD), Jorge Rangel (PTB), Linda Mara (PTC), Miguelito (PSL), Thiago Virgílio (PTC) e Vinícius Madureira (PRP), todos condenados em segunda instância e afastados da Casa de Leis.
De volta até quando? — Com a decisão, Thiago Godoy e Geraldinho retornam à Câmara de Campos, onde já estiveram por ocasião do afastamento temporário dos titulares no ano passado. Porém, a medida não significa que a Câmara está mais perto de deixar para trás os dias de instabilidade.
Isso porque Santa Cruz e Godoy também participaram do esquema, de acordo com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público (MP). Com embargos de declaração negados pelo TRE-RJ, o primeiro também pode ser afastado a qualquer momento. Já o segundo foi condenado à inelegibilidade por oito anos em primeira instância e recorre da sentença.
Caixa D’Água — Godoy também foi um dos presos na Operação Caixa D’Água, que apurou suposto uso de Caixa 2 para eleição e reeleição do ex-governador do estado, Anthony Garotinho (PRP) e seus aliados políticos. Ele foi detido no dia 22 de novembro e deixou a prisão no dia 21 de dezembro, após o ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revogar as prisões dos envolvidos, que incluíam, ainda, o próprio Garotinho, a ex-prefeita de Campos, Rosinha (Patriota), sua esposa, e o ex-subsecretário de Governo Suledil Bernardino.
Os dois — que chegaram a ser presos — tiveram os mandatos cassados, os votos anulados e estão inelegíveis por oito anos por participação no esquema que trocava inscrições fraudulentas no Cheque Cidadão por votos em candidatos do grupo político da ex-prefeita Rosinha, que criou o programa social, nas eleições municipais de 2016.
As sentenças, proferidas pelo juiz Eron Simas, da 76ª Zona Eleitoral (ZE) de Campos, em janeiro do ano passado, foram confirmadas pelo TRE-RJ em dezembro. Em março, a Corte desproveu os embargos de declaração interpostos pela dupla. Agora, os vereadores poderão apelar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas fora do cargo.
Com isso, Ozeias e Kellinho se juntam aos vereadores Jorge Magal (PSD), Jorge Rangel (PTB), Linda Mara (PTC), Miguelito (PSL), Thiago Virgílio (PTC) e Vinícius Madureira (PRP), todos condenados em segunda instância e afastados da Casa de Leis.
De volta até quando? — Com a decisão, Thiago Godoy e Geraldinho retornam à Câmara de Campos, onde já estiveram por ocasião do afastamento temporário dos titulares no ano passado. Porém, a medida não significa que a Câmara está mais perto de deixar para trás os dias de instabilidade.
Isso porque Santa Cruz e Godoy também participaram do esquema, de acordo com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público (MP). Com embargos de declaração negados pelo TRE-RJ, o primeiro também pode ser afastado a qualquer momento. Já o segundo foi condenado à inelegibilidade por oito anos em primeira instância e recorre da sentença.
Caixa D’Água — Godoy também foi um dos presos na Operação Caixa D’Água, que apurou suposto uso de Caixa 2 para eleição e reeleição do ex-governador do estado, Anthony Garotinho (PRP) e seus aliados políticos. Ele foi detido no dia 22 de novembro e deixou a prisão no dia 21 de dezembro, após o ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revogar as prisões dos envolvidos, que incluíam, ainda, o próprio Garotinho, a ex-prefeita de Campos, Rosinha (Patriota), sua esposa, e o ex-subsecretário de Governo Suledil Bernardino.