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Uma das mais tradicionais escolas de samba de Campos, a Mocidade Louca, apresentou na passarela do samba Manoel Tancredo a vida do empresário Sérgio Interlagos, contando a sua evolução, desde os tempos em que era cortador de cana em Beira do Taí, na Baixada Campista.
Ele nasceu no dia 04 de agosto de 1955, sob o signo de Leão. O homenageado, segundo o enredo, é a própria representação de seu signo: um guerreiro. A Escola, do Grupo Especial, se propõe, ao homenageá-lo, a estender esta homenagem a todos àqueles que, como Sérgio, começaram ainda criança a lutar pela sobrevivência.
A paixão pelo Carnaval do homenageado começou quando foi morar no Rio de Janeiro, através das escolas de samba Estácio de Sá e Beija-Flor, além da Lapa e do Cordão da Bola Preta. No futebol, possui duas paixões: Botafogo e Americano também vão ser lembrados na avenida.
Com este enredo, a Mocidade Louca vai buscar mais um título do Carnaval de Campos. A Mocidade é a última escola que desfilou na noite de sábado e segundo Kapi o horário vai favoreceu. “Como a Mocidade é uma escola querida, o público esperou na avenida pelo momento apoteótico do desfile. Sabemos das dificuldades, mas temos perseverança pelo nosso amor pela escola e é com esse amor que vamos vencer”, finalizou o carnavalesco.
RESUMO DO SEGUNDO DIA
Vila Isabel abre 2ª noite e
mostra carnaval
campeão no Campos Folia
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Com o
Hino Nacional Brasileiro e uma belíssima queima de fogos, foi aberto o segundo
dia de desfiles do Campos Folia 2013, no Centro de Eventos Populares Osório
Peixoto (Cepop). Nesta noite de sábado (27), muita alegria, surpresa e magia
prometida encantou o público nas arquibancadas, com as quatro escolas do Grupo
Especial da cidade, e a grande campeã do carnaval do Rio de Janeiro a Unidos de
Vila Isabel, que abriu os desfiles, com o enredo "A Vila Canta o Brasil Celeiro
do Mundo - Água no feijão que chegou mais um".
Para
abrilhantar o início do festejo que, este ano, homenageou o centenário do
escritor campista José a passagem da Corte Real (Rei Momo e Rainha do
Carnaval), encantou a plateia, ansiosa para ver a entrada da Vila na passarela
do samba Manoel Tancredo. A escola de samba do Rio de Janeiro trouxe várias
alas, entre elas as baianas, que vestidas de joaninhas rodopiaram na passarela
do samba. A bateria, fantasiada de espantalho, levantou o público.
Com
belíssimas e luxuosas fantasias da carnavalesca consagrada Rosa Magalhães, a
Vila Isabel mostrou o porquê recebeu o título de campeã do carnaval do Rio em
2013. Assim como no sambódromo no Rio, a escola, que trouxe o enredo que
exaltava o campo e o interior - A Vila canta o Brasil Celeiro do mundo: Água no
feijão, que chegou mais um - encantou e animou a plateia, que com bandeirinhas
da agremiação cantavam e dançavam junto com os componentes da escola.
— Pra
gente foi uma honra o convite pra estarmos aqui no Cepop. Além disso, também
estamos muito contentes em poder trazer e mostrar para o público de Campos
nosso carnaval campeão — disse um dos intérpretes da escola, José Geraldo
Cavalcante, o Gera.
Prestigiando os desfiles, a
prefeita Rosinha Garotinho falou sobre a iniciativa de trazer escolas de samba
do Rio de Janeiro. “Abrilhantar o Campos Folia com as riquezas do carnaval do
Rio é um ganho muito grande para as agremiações do município. A gente está
trazendo representações do Carnaval do Rio para Campos porque o público gosta.
Também estamos fazendo parcerias com as escolas cariocas para aprimorar ainda
mais o nosso. E está dando certo porque o Campos Folia está cada vez melhor”,
revelou a prefeita.
Evangélicos também colocaram o bloco na
avenida do samba
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No ritmo
da animação deixada pela Escola de Samba do Rio de Janeiro, a Unidos de Vila
Isabel, em seguida os evangélicos do Bloco dos Santos também levantaram os
foliões que compareceram ao Cepop, pasra o desfile do Campos Folia 2013, o
carnaval fora de época do município. Com aproximadamente 500 integrantes, a
agremiação trouxe para a passarela do samba Manoel Tancredo, a esperança em
Jesus, a alegria da igreja e a fé em um mundo sem drogas e longe dos pecados mundanos.
— Nosso
bloco tem o propósito de mostrar em meio a alegria carnavalesca, que é possível
ser feliz longe das coisas ruins que envolvem o mundo e sempre com Jesus no
coração — falou um dos coordenadores da agremiação, o pastor Renan Siqueira.
Desfilando pela terceira vez
consecutiva no Campos Folia, o Bloco dos Santos, da Igreja Presbiteriana de
Santa Rosa, veio para a avenida com seis alas: Jesus, a Bíblia Sagrada, o
barco, os sacerdotes, os dançarinos e os roupões brancos (representando as
pessoas cujos pecados foram perdoados e lavados pelo sangue de Jesus).
Ururau da Lapa entra na
avenida do samba
e enaltece as Marias
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Esbanjando
alegria e beleza na passarela do Centro de Eventos Populares Osório Peixoto
(Cepop) e buscando o título de bicampeã no Campos Folia 2013, a tradicional
escola de samba Ururau da Lapa foi a primeira agremiação a desfilar nesta noite
de sábado (27). Homenageando as diversas faces da mulher Maria, conhecida na
literatura, religião e outros segmentos, o enredo “Simplesmente Maria” foi
escolhido para ser defendido pela escola este ano.
Com 900
componentes, divididos em 13 alas e 4 alegorias, a escola defendeu as cores
vermelho e branco. A bateria, com 84 componentes, animou o público com o samba
de Toninho Shita.
O
mestre-sala Daniel Werneck, 24 anos, vem do Rio de Janeiro para desfilar na
escola há três anos. “É uma honra estar em Campos para desfilar no Ururau da
Lapa. Amo carnaval fora de época e, por isso, estou aqui mais uma vez. A cada
ano que venho, percebo que o carnaval de Campos vem se igualando ao carnaval do
Rio, tanto em profissionalismo, quanto em beleza”, disse o carioca.
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Madureira do Turf leva a
fervura do Rio de Janeiro
para o Cepop
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O Centro
de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop) se tornou um pedaço da capital
fluminense, através do enredo: Rio 40º, apresentado pela vencedora do Campos
Folia 2011, a Madureira do Turf. Cerca 950 componentes abrilhantaram a
passarela Manoel Tancredo na noite deste sábado (27).
- Estamos
retratando o melhor do Rio de Janeiro, as emoções, os pontos turísticos, as
complexidades do Estado e o gingado do carioca. O calor e o ritmo da cidade
maravilhosa é o mote principal do enredo, onde se destaca pela irreverência. A
expectativa é muito grande, o bicampeonato é sonhado desde o término do
carnaval passado por toda a comunidade. Preparamos um belo espetáculo – destaca
o carnavalesco Edhuardo Rodrigues.
As cores quentes aqueceram a
noite com temperatura amena no Cepop. O desfile começou com o nascer do sol e
as lindas baianas foram retratadas, além do calçadão de Copacabana, alguns
personagens históricos do carnaval como Tia Ciata, o mangueirense Cartola e a
malandragem do carioca. O desfile termina apresentando a exploração dos poços
de petróleo e exigindo que os royalties fiquem com os Estados e Municípios
produtores de petróleo.
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União da Esperança mostrou a
tradição do seu carnaval
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“No contratempo desse voo a águia dança em
verde e rosa na avenida”. Tradicional entre seus componentes, grande
parte deles pertencentes à comunidade de Custodópolis, reascenderam na
passarela do Cepop os antigos desfiles da União da Esperança, que é uma das
maiores campeãs do carnaval de Campos, que apresentou o enredo “No contratempo
desse voo a águia dança em verde e rosa na avenida”.
O
trabalho do carnavalesco Xuxa Caetano se refletiu na representação da escola,
que mostrou em seu desfile, os muitos ritmos adotados pela população
brasileira, que resultaram nas mais diversas danças, que em cada canto da nação
embala o povo.
Seguindo
fielmente o enredo, a escola de Guarus mostrou a história da dança, desde à
antiguidade e que se espalharam pelo Brasil, pelos diversos povos que estiveram
em nossa terra na busca da colonização, se sobressaindo por fim à tradição
portuguesa em alguns de seus ritmos, assim como a influência africana, sem se
esquecer de outros que se espalharam.
Cerca de
500 danças de diferentes estilos foram catalogadas pelo carnavalesco, desde os
rincões gaúchos às selvas amazônicas e os principais foram destacados na
avenida pelo luxo das fantasias e alegorias de expressão.
Antes de entrar na avenida, o
clima era de euforia na concentração e essa alegria pode ser constatada assim
que começou o desfile, que levantou a arquibancada, em uma demonstração do
carinho do grande público pela verde e rosa de Guarus.
Redação