A Semana Nacional de Trânsito, que acontece entre os dias 18 e 25 de setembro, teve início em São Francisco de Itabapoana nesta segunda-feira (23/09), com uma ação no centro da cidade e palestra em Gargaú. Diversas atividades educativas desenvolvidas pela Empresa Municipal de Trânsito (Emtransfi) acontecerão até o final do mês, com uma programação envolvendo palestras, apresentação de vídeos e distribuição de cartilhas voltada para educação e segurança no trânsito.
Agentes da Emtransfi irão percorrer escolas das redes estadual e municipal em todas as regiões do município com trabalho de conscientização direcionado a crianças, jovens e à população de uma forma geral sobre a importância de um trânsito mais consciente e mais seguro.
O Brasil, de acordo com o presidente da Emtransfi, José Amilton Barreto da Silva, figura entre os cinco países com o trânsito mais violento no mundo, com cerca de 50 mil mortes por ano e cerca de 400 mil outras vítimas, várias delas com sequelas irreversíveis.
- O mais grave é que nosso município figurou, no ano de 2012 com um índice 135% acima da média nacional, ou seja, no ano passado morreram em São Francisco 22 pessoas, além dos demais feridos por acidentes de trânsito. Esses números, para se manter dentro da média brasileira, não poderiam ultrapassar o de oito mortes – destacou José Amilton.
- O mais grave é que nosso município figurou, no ano de 2012 com um índice 135% acima da média nacional, ou seja, no ano passado morreram em São Francisco 22 pessoas, além dos demais feridos por acidentes de trânsito. Esses números, para se manter dentro da média brasileira, não poderiam ultrapassar o de oito mortes – destacou José Amilton.
Ainda de acordo com dados da Emtransfi, a maioria das vítimas de trânsito em São Francisco de Itabapoana são usuários de motocicletas, em idade entre 18 e 25 anos, que excedem a velocidade e muitas vezes não estão usando capacete. “Esses acidentes geralmente ocorrem nos finais de semana e muitos deles em decorrência também do álcool”.
A esperança é reduzir este índice de violência no município. “Se conseguirmos reduzir em uma vítima que seja já terá sido compensador. Há muito o que se fazer ainda e penso que outras instituições poderiam engajar-se nesta campanha. As revendedoras de motocicletas, por exemplo, poderiam ajudar muito conscientizando os compradores do alto risco à vida que elas oferecem se não forem utilizadas de forma adequada, apesar das vantagens econômicas é claro. E assim, teremos um trânsito mais humanizado e seguro”, finalizou José Amilton.
Ascom SFI-RJ