De acordo com a delegada adjunta da Delegacia de Guarus, Polyana Rodrigues, o crime está, indiscutivelmente, relacionado a briga de torcidas. Polyana disse que, instantes antes de o crime acontecer, já havia tido confronto entre integrantes das duas torcidas. “Integrantes da torcida do Flamengo estiveram na Rua Doutor Ultra, em frente a quadra do bloco de samba Os Psicodélicos e um deles atirou contra Vinicius, que morreu na hora. Após atirar, Marcus Vinícius Lopes Gusmão fugiu, mas foi preso minutos depois”, disse a delegada.
O chefe da torcida do Flamengo em Campos também já é um velho conhecido da polícia. Ainda segundo a delegada, foi ele quem incendiou o quiosque Friends, que fica localizado na praça no Senai, em 2010. Naquela ocasião, a motivação para o crime também foi briga por causa de futebol, só que com o time do Botafogo. Ele foi preso e solto posteriormente.
Apesar de estar livre, Marcus Vinícius já respondia pelo crime do estatuto do torcedor, que penaliza a incitação e a prática de violência motivada pelo futebol. “Uma das penas é o afastamento dos estádios, os que extravasam os limites”, disse a delegada, embora a lei não estivesse sendo cumprida no caso do criminoso do Flamengo, que frequentava tranquilamente estádios de todo país.
Conforme noticiado com exclusividade pelo jornal Notícia Urbana, no dia 23 de agosto de 2015, Vinicius Birigui já vinha sendo vítima de ameaças. A época, ele não quis comentar o vídeo obtido também com exclusividade pela equipe do jornal NU. Outros integrantes da torcida do Vasco, porém, disseram que o vídeo já estava em poder da polícia e que iriam encaminhar as imagens também ao Ministério Público.
Vinicius trabalhava na Câmara de Vereadores de Campos, era casado e tinha uma filha.
Noticias Urbanas/Show Francisco