Rogério Maciel / Reprodução
O suspeito de ser o principal intermediário do esquema desarticulado pela Polícia Federal na Operação Cardiopatas, nesta sexta-feira (8), foi identificado como Rogério Vasconcelos Maciel, que está foragido. Segundo o delegado federal Vinícius Venturini, que está à frente da operação, ele mora na localidade de Campo Novo, em Campos, e organizava todos os procedimentos da fraude.
O suspeito de ser o principal intermediário do esquema desarticulado pela Polícia Federal na Operação Cardiopatas, nesta sexta-feira (8), foi identificado como Rogério Vasconcelos Maciel, que está foragido. Segundo o delegado federal Vinícius Venturini, que está à frente da operação, ele mora na localidade de Campo Novo, em Campos, e organizava todos os procedimentos da fraude.
— Rogério é o cabeça do esquema. Ele tinha um círculo de contatos entre médicos, pessoas que trabalham em clínicas, servidores do INSS e médicos peritos. Cooptava o beneficiário. Em regra, o beneficiário é uma pessoa humilde e não é assegurado do INSS. Ele pega a pessoa, banca a contribuição no teto do INSS, como autônomo, até cumprir os 12 meses de carência. Cumprido o prazo, eles dão entrada no auxílio-doença e começam a receber R$ 5 mil mensais. E, às vezes, conseguem até se aposentar — ressaltou o delegado.
Quatro mulheres presas na Operação Cardiopatas, cujas identidades não foram divulgadas pela Polícia Federal, foram levadas ao Instituto Médico Legal (IML) de Campos para exames de corpo de delito e depois encaminhadas para o presídio feminino Nilza da Silva Santos.
A operação é realizada pela Polícia Federal, com o apoio da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e do Ministério Público Federal, em Campos, São João da Barra e Casimiro de Abreu. Ao todo, 53 mandados — 12 de prisão preventiva, três de prisão temporária, 20 de condução coercitiva e 18 de busca e apreensão.
A operação é realizada pela Polícia Federal, com o apoio da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e do Ministério Público Federal, em Campos, São João da Barra e Casimiro de Abreu. Ao todo, 53 mandados — 12 de prisão preventiva, três de prisão temporária, 20 de condução coercitiva e 18 de busca e apreensão.