segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Fuga de jovens em unidade socioeducativa do Rio deixa agentes feridos

Mais de 50 jovens pularam muro da unidade Escola João Luiz Alves

Por Vitor Abdala - Repórter da Agencia Brasil Rio de Janeiro

Mais de 50 jovens infratores fugiram na tarde de ontem (15) de uma unidade socioeducativa da zona norte da capital fluminense. De acordo com o Departamento Geral de Ações socioeducativas (Degase), 53 jovens pularam o muro da unidade Escola João Luiz Alves, na Ilha do Governador.

Ainda de acordo com o Degase, a fuga ocorreu quando os jovens eram encaminhados para a quadra esportiva da unidade. Na confusão, cinco agentes que estavam no local ficaram levemente feridos, com cortes superficiais, e foram atendidos no hospital Evandro Freire. Após a fuga, policiais militares fizeram buscas nos arredores e 12 jovens foram recapturados.

Segundo o Degase, a polícia continua fazendo buscas pelos internos que estão foragidos. Uma sindicância será instaurada para apurar se houve falha dos agentes no episódio.
Fonte:Agência Brasil

Empresa de transporte por aplicativo lança curso de combate ao assédio


Rovena Rosa/Agência Brasil

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil São Paulo

A 99, empresa de transporte urbano por aplicativo, lança a partir desta semana um pacote de cursos online e presencial de conscientização, com enfoque em tolerância e cidadania, para seus motoristas cadastrados. Serão cinco módulos educacionais: assédio, racismo, diversidade sexual, respeito e boas práticas de atendimento.

“A plataforma educacional vai promover mais segurança para os usuários, sejam eles passageiros ou motoristas”, diz Stella Brant, diretora de Marketing da empresa. “Como empresa de tecnologia que conecta diferentes pessoas, temos o papel social de promover diversidade e respeito dentro e fora do app”, acrescentou.

O projeto foi desenvolvido em parceria com a Younder, empresa especializada em educação digital, com a consultoria Think Eva, que trabalha com projetos relacionados a igualdade de gênero, e com Ana Bavon, consultora e conferencista em diversidade e inclusão.

A empresa tem cerca de 600 mil motoristas cadastrados e 18 milhões de passageiros em mais de 1,6 mil cidades no país.
Fonte:Agência Brasil

Caixa começa a pagar auxílio emergencial a pescadores



Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil Brasília

A Caixa começa a pagar hoje (16) a primeira parcela do Auxílio Emergencial Pecuniário para os pescadores profissionais artesanais de municípios da costa brasileira afetados pelo derramamento de petróleo. O Auxílio Emergencial é um benefício financeiro possibilitado pela Medida Provisória (MP) nº 908/2019, editada pelo governo federal no dia 29 de novembro.

Cerca de 65 mil pescadores ativos no Registro Geral da Atividade Pesqueira que tiveram sua atividade profissional prejudicada até a data da edição da MP poderão receber o benefício de R$ 1.996, pago em duas parcelas de R$ 998 cada.

Os pagamentos seguem o calendário de escalonamento dos benefícios sociais, como o Bolsa Família, que estipula o dia do saque conforme o final do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário, de acordo com a tabela abaixo:


Auxílio Emergencial Pecuniário - Caixa

Os trabalhadores poderão sacar os valores, utilizando o cartão social, em qualquer canal da Caixa, como casas lotéricas, terminais de autoatendimento e correspondentes Caixa Aqui. Quem não tem o cartão poderá sacar em qualquer agência do banco com a apresentação de documento de identificação com foto.

O direito ao auxílio emergencial pecuniário não interfere no recebimento de demais benefícios financeiros aos quais o pescador tenha acesso, como o Programa Bolsa Família ou Seguro Defeso, e o saque poderá ser feito no mesmo momento do pagamento dos demais programas.

A identificação, registro e publicação de listagem, em sítio eletrônico, dos municípios atingidos pelas manchas de óleo é realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A Caixa esclarece que a seleção do público-alvo de pescadores elegíveis ao recebimento do benefício é de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As dúvidas e informações referentes aos critérios de elegibilidade e seleção dos pescadores são tratadas por meio dos canais de comunicação daquele ministério.

A Caixa disponibiliza atendimento aos beneficiários por meio do telefone 0800-726-0207, para informações referentes aos pagamentos. Demais informações estão disponíveis na página do Mapa.
Fonte:Agência Brasil

SAÚDE É PRIMORDIAL EM SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ




Acidente de trânsito e confusão deixa motociclista ferido


Apesar da confusão ninguém foi detido
Foto: Reprodução-Parahybano.

Um acidente entre um carro de passeio e uma moto neste domingo (15) deixou um homem ferido. Após a batida, teve uma confusão. Cerca de 10 motociclistas chegaram ao local e a briga começou. O caso aconteceu na Rua Marechal Rondon, em Grussaí, distrito de São João da Barra.

A Polícia Militar e os agentes do Proeis foram ao local, mas ninguém foi preso.

A vítima do acidente foi identificada como R.D.S., de 28 anos. O motociclista foi socorrido e levado para Santa Casa de Misericórdia de São João da Barra e transferido pela equipe do Resgate ao Hospital Ferreira Machado (HFM), onde passou por cirurgia na perna esquerda.


Os ocupantes do carro não se feriram.

As causas do acidente não fora divulgadas.
Fonte:Parahybano.

Suspeito de tentativa de homicídio é preso na frente de igreja no Centro


Contra ele também havia um mandado por violência doméstica
Foto: Divulgação.

Um homem suspeito de tentativa de homicídio e com mandado de prisão por violência doméstica foi preso neste domingo (15) nas escadarias de uma igreja situada na Avenida Rui Barbosa, no Centro de Campos.

Segundo a PM, durante patrulhamento observou o acusado I.R.F.S., de 18 anos, já conhecido pelos militares por tráfico de drogas do Novo Jóquei, que estava nas escadarias da igreja acompanhado de sua mãe. Foi feita a abordagem, tendo ele informado sobre um mandado de prisão por violência doméstica.

Ele foi encaminhado para a 134ª DP/Centro, onde segundo a polícia, estaria em andamento um mandado de prisão sendo ele apontado como autor de uma tentativa de homicídio, que aconteceu no mês de novembro no Novo Jóquei.
Fonte:Campos 24 horas

Jovem de 23 anos é executado a tiros dentro de casa no Parque Eldorado

Caso aconteceu nesta madrugada na Rua Cinco

Foto: Campos 24 Horas/Arquivo.

Max Douglas Silva Martins, de 23 anos, foi assassinado a tiros dentro de casa na madrugada desta segunda-feira (16), no Parque Eldorado, em Guarus.

De acordo com as primeiras informações, os criminosos invadiram a residência que fica na Rua Cinco e executaram o jovem.

Ainda não há informações sobre motivação, nem a identificação dos autores.

O caso foi registrado na 146ª DP/Guarus.
Fonte:Campos 24 horas

Aumenta pressão de servidores e hospitais; desgaste do governo assusta Câmara

Às vésperas da votação de projetos do governo Diniz na Câmara, servidores e hospitais se mobilizam

Foto: Campos 24 Horas.

A Câmara de Vereadores de Campos decide esta semana se vai fechar o ano de 2019 dando uma vitória aos servidores municipais e aos hospitais filantrópicos, votando pela reprovação dos projetos do Governo Rafael Diniz chamados de "pacote de maldades". Neles, há cortes de benefícios e gratificações, como os que mudam a forma de pagar auxílio-alimentação e insalubridade, e outro que cria entraves para que os hospitais recebam pagamentos da complementação da Tabela SUS. Além desses projetos, o desgaste do governo Diniz aumenta e assusta os vereadores neste fim de ano, em função dos últimos impasses envolvendo falta de pagamento do 13º salário dos servidores, RPAs sem receber há 3 meses, transporte público precário em várias localidades do interior, comerciantes culpando governo por caos no Centro e falta de médico e medicamentos em unidades de saúde.

Entre os servidores e os dirigentes dos hospitais, a pressão é grande. Nas redes sociais, inúmeros servidores convocam seus colegas a comparecer nas votações desta semana no Legislativo. Já os dirigentes dos hospitais filantrópicos concederam entrevistas nos últimos dias, destacando que o Projeto Municipal de Saúde elaborado pelo governo Diniz e enviado à Câmara só servirá para perpetuar o caos atual.

Entre os vereadores, o forte desgaste do governo assusta. Prova disso é que 10 dos 19 vereadores da base governista, já adiantaram que votam a favor dos servidores e dos hospitais.

Por sua vez, o governo pode endurecer o jogo e adotar a estratégia de retaliar, exonerando pessoas ligadas aos vereadores chamados "infiéis", segundo informam fontes do Campos 24 Horas. “O prefeito pode até não ter mais espaço a oferecer, mas tem muito o que tirar”, diz uma das fontes do site.

RECUAR PARA NÃO PERDER OUTROS VEREADORES

Fragilizado, o governo Diniz pode recuar, pois além de perder as votações na Câmara, o risco de sofrer mais baixas na base governista é grande, visto que há outros vereadores entre os nove que lhe restaram que já teriam dito que não votarão nos projetos.


Com este cenário, o presidente da Câmara, Fred Machado, pode decidir pela retirada dos projetos de pauta desta semana, adiando a votação para fevereiro de 2020, quando os trabalhos do Legislativo serão retomados após o recesso parlamentar.
Fonte: Campos 24 horas

Direitos Humanos comemorado


PAULA VIGNERON

“No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos (...). Logo após, a Assembléia Geral solicitou a todos os Países-Membros que publicassem o texto da Declaração ‘para que ele fosse divulgado, mostrado, lido e explicado, principalmente nas escolas e em outras instituições educacionais, sem distinção nenhuma baseada na situação política ou econômica dos Países ou Estados’.”
Na última terça-feira (10), a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) completou 71 anos de publicação. Ela visa a igualdade de todos os povos, não apenas em seus países de origem, mas também naqueles para os quais possam se destinar as pessoas por quaisquer motivos: guerras, crises internas ou decisões individuais. Desde então, de acordo com o portal das Nações Unidas, o documento foi traduzido em mais de 500 idiomas e serviu como base para constituições de estados e democracias recém-estabelecidas. Para alguns estrangeiros que vivem no Brasil, os direitos fundamentais previstos pela DUDH voltaram a ser respeitados apenas no país atual.
Há seis meses, Erick Quintero Rojas, de 44 anos, e a família saíram da Venezuela e vieram para o Brasil para fugir da crise que assola o país. Neste tempo, eles passaram por Roraima, Amazonas, São Paulo e Brasília, até chegarem a Campos, com apoio da Igreja Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, onde se estabeleceram. Eles residem no Parque São Benedito. Erick trabalha na área de eletrônica e, à noite, é professor de inglês em um curso particular. Ele destacou a alegria de estar no país e poder dar condições básicas à esposa, Maria Salazar, e aos filhos Kayri, Pahola, Derick e Erimar.
— Quando chegamos aqui, fomos recebidos muito bem. As pessoas foram boas no trabalho, na escola. Os vizinhos, os membros da igreja sempre estão conosco. Muitas pessoas nos ajudaram — afirmou, ressaltando que todos se adaptaram à realidade no Brasil.
O venezuelano relatou as dificuldades com as quais conviveram nos últimos meses no país natal. Crianças se alimentando de restos de comida jogadas no lixo; trabalho em troca de alimentação; falta de água, luz, mantimentos e produtos básicos, vendas de carne em estado inadequado para consumo foram alguns dos problemas vistos e vividos por Erick:
— Era muito horrível. Antes de vir, eu já não podia mais comprar alimentos. A situação estava difícil. Nossa família se separou. Minha esposa, a bebê (Erimar) e Kayri foram para a casa da mãe dela. Uma irmã da minha esposa ajudava com a comida. Eu fiquei com as duas crianças porque eram menos pessoas para dar comida. Mas não era comida completa. Houve momentos em que nós só comíamos mandioca, de manhã, no meio do dia e à noite. Não havia dinheiro. Você ia ao banco e não tinha. As coisas eram vendidas em dólares. Era muito caro comer bife, frango, peixe. Não tínhamos água, fraldas. Muitas vezes, minha esposa pegava suas blusas para usar como fralda e, depois, colocava no lixo porque não tinha água para lavar. Você tinha que pagar em dólar para comprar água para beber e outra para banheiro. E a luz, muitas vezes, faltava. Uma vez, ficamos sem luz por quatro dias. Não havia gás para cozinhar e nós usávamos lenha. Não havia leite para a bebê. Era muito difícil. Eu trabalhava, mas as pessoas não tinham como pagar. Então, eu tinha que pedir alimento. Era algo normal: você trabalhava e cobrava com alimento.
Erick contou que os compatriotas considerados “amigos do governo” eram protegidos pelo poder público, que desamparava os demais. “Quando os ‘direitos humanos’ visitavam a Venezuela, o governo pegava essas pessoas e levavam para algumas partes que consideravam que estavam boas. O governo nos vendia uma bolsa de comida. Ajudava, mas, para nós, era só por uma semana, e a comida chegava a cada mês. E nós tínhamos que pagar. Os ‘direitos humanos’ não viam a realidade do que acontecia na Venezuela. As pessoas chegavam, e o governo mostrava somente o lado bom, mas não mostrava o lado em que a população comia do lixo. Eu vi pessoas pegando, do lixo, comida para bebês”, relatou.
Para ele, o maior problema encontrado no Brasil se refere à burocracia em relação a documentos. O casal e os filhos entraram com pedido para a retirada da carteira de identidade em Boa Vista, Roraima, e vieram para Campos pouco tempo depois. Até agora não receberam a documentação, o que os impede de comprar uma casa ou um veículo.
— Eu me sinto respeitado aqui. As pessoas sempre ajudam. A única coisa que estamos tendo dificuldade é para conseguir a nossa carteira de identidade. Nossa carteira está pronta na Polícia Federal de Boa Vista. Fomos à Polícia Federal aqui, e nos disseram que não podem fazer nada. Eu teria que viajar ou ligar para alguém de confiança enviar. Mas eu não posso viajar porque é muito custoso para mim. E nós precisamos porque tivemos a oportunidade de comprar uma casa aqui, pagando em 30 anos, mas, como não tínhamos identidade, disseram que não poderíamos. Eu não tenho documento. Só tenho carteira de trabalho. É a única coisa com a qual sinto frustração — explicou.
Mesmo com esta pendência, Erick reforçou que não planeja sair do Brasil e pretende continuar a construir a vida em Campos: “Eu gosto tanto deste país que não quero voltar. Para a Venezuela, eu não quero voltar mais. Eu quero ficar aqui, quero que meus filhos fiquem aqui. Quando eu os vejo, fico muito feliz. Eu pesava 55 kg. Agora, eu peso 85 kg. Todos estavam magros. Era muito difícil. Eu sabia que minha família não estava comendo bem. Agora, estamos comendo bem. Estou muito feliz. Todos estão adaptados, e eu vejo minha futura geração casada com pessoas do Brasil. Meus netos vão ser brasileiros”, afirmou, entre risadas.
Sírios avaliam o Brasil ‘sem guerra’
Para fugirem da guerra iniciada em 2011, os irmãos Amer e Tamer Alsulaiman também optaram pelo Brasil. Há cinco anos, Amer, após passar um tempo no Líbano, chegou ao país, para onde veio em seguida o irmão e parceiro profissional. Atualmente, administram um restaurante de comida síria, na Pelinca, mas já tiveram um trailer de food truck e trabalharam em outros estabelecimentos.
Apesar de terem os direitos fundamentais respeitados de forma ampla, o cenário de guerra fez com que os dois precisassem sair de sua cidade natal, Damasco. A Campos, os irmãos chegaram com o auxílio de um amigo. “Quando eu saí da Síria, há sete anos, a guerra estava no início, mas o trabalho e a vida estavam começando a ficar difíceis. Tinha muito policial na rua, tinha que andar com cuidado.”
Para Amer, os direitos básicos que devem ser assegurados a todo ser humano, antes da guerra, eram mais respeitados na Síria do que no Brasil. Ele destacou a qualidade de serviços públicos de saúde e segurança, oferecidos igualmente a todos, em seu país.
— Na Síria, era quase tudo grátis. Tinha a melhor saúde e menos custo. Hospital particular era pouco porque ninguém precisava. A maioria das grandes cirurgias era feita em hospital público. Cada hospital particular tem uma parte do governo. Então, eles eram obrigados a atender as pessoas de graça, até um limite. O hospital público era perfeito. A segurança também era perfeita. Muitas lojas abrem 24 horas. A gente usava pouco cartão. Ninguém assalta você.
Em relação à educação, considerada por ele a base para uma sociedade mais igualitária e segura, o comerciante afirmou que toda a vida escolar dos sírios é desenvolvida no ensino público. “A escola, você termina na conta do governo. Tem escolas particulares, mas não são muitas. As faculdades particulares começaram em 2010, mas pouca gente entra. As pessoas não achavam uma coisa de qualidade; confiam mais no serviço público”, pontuou.
Para Amer, em relação à garantia de direitos, o Brasil ainda precisa de avanços.
— Segurança, precisa muito. Eu e meu irmão fomos assaltados juntos. Era meio-dia, na Pelinca. Sempre fico preocupado de perder minhas coisas. Não posso falar ao celular na rua. Na Síria, você pode carregar dinheiro aonde você vai, até em ônibus. Você imagina alguém subindo em um ônibus aqui com R$ 50 mil? Lá, é comum, normal. A segurança caiu por causa da guerra, mas ainda não está ruim. Tem mais segurança do que aqui. Na Síria, antes da guerra, a gente nunca viu alguém dormir na rua. Nunca. Até eu sair de lá, não tinha visto. Se você for pensar nos problemas do Brasil, tudo começa na escola das crianças. A escola pública não tem controle sobre as crianças, e elas não aprendem coisas boas. Na mente delas, quando crescem, fica uma coisa normal — opinou.
Lei evolui de acordo com a sociedade
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Campos), André Peralva explicou que a comissão atua de modo preventivo e de forma consultiva, em conjunto com órgãos de controle da sociedade, como o Ministério Público e a Defensoria Pública. Também são promovidos debates relacionados ao tema com a sociedade civil. Ele destacou que, diante do contexto atual do país, caracterizado por ele como “conturbado”, o tema se modifica constantemente.
— A temática dos direitos humanos está em constante evolução, de acordo com a vontade política, governamental e pelas alterações legislativas das normas que tratam deste importante tema. O sistema de alteração das leis de nosso país é demasiadamente lento e exige votação em diversos turnos nas casas legislativas de representatividade popular. Todo entendimento voltado à garantia dos direitos humanos demora certo tempo para ser aprovado e implementado, tendo em vista a dificuldade de modificação legislativa de nosso país. O debate vai se modificando com o passar do tempo. Paulatinamente, os direitos vão sendo ampliados e previstos para alcançar a parcela da população que, a princípio, não seria alcançada pelo direito. A constante evolução legislativa e a ampliação de direitos nesta seara são pontos positivos a se comemorar — analisou, dando como exemplo, o sistema de cotas para ingresso nas universidades públicas e a reserva de vagas em concursos públicos para negros, pardos, indígenas, membros de comunidades quilombolas. Para ele, estas são “ações afirmativas importantes, que visam diminuir a desigualdade socioeconômica e educacional”.
Ainda em relação aos avanços recentes, o presidente, que disse não ver retrocesso nas garantias já asseguradas pela DUDH, apontou que outro aspecto debatido sobre a área se refere à garantia e aplicação destes à autoridade policial.
— Historicamente, quando se falava da garantia de direitos humanos, direito à vida, à integridade física, locomoção, ao bem-estar (saúde, educação), todo o foco se restringia ao debate a pessoas que não possuem relação funcional com o Estado. Existe atualmente um debate relacionado ao policial e sua família, garantindo-se a aplicabilidade da temática dos direitos humanos para todos. Neste aspecto, penso que se deve garantir Direitos Humanos para toda a sociedade, independentemente de lado, classes sociais e fator socioeconômico — declarou, ressaltando que os debates devem abranger universidades, escolas, ONGs e por meio de audiências públicas em casas legislativas.
Denúncias — André explicou que, para efetuar denúncia relacionada à violação dos direitos humanos, basta entrar em contato com os órgãos de controle e fiscalização: delegacias; o Ministério Público e a Defensoria Pública. “As comissões de Direitos Humanos, em colaboração, também recebem a apuram as denúncias (tanto da OAB quanto das Casas Legislativas). Na hipótese de se tratar de menores de idade ou pessoas em situação de vulnerabilidade, a denúncia também pode se feita nos Conselhos Tutelares”, finalizou.
Fonte: Fmanhã

Receita deposita nesta segunda-feira a restituição do 7º lote do IRPF

Lote contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018.

Ao todo 320.606 contribuintes têm direito ao crédito, totalizando R$ 700 milhões,

O crédito bancário do sétimo lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) 2019 está disponível nas contas dos contribuintes a partir desta segunda-feira (16/12). O lote contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018.

Ao todo 320.606 contribuintes têm direito ao crédito, totalizando R$ 700 milhões, dos quais R$ 172.952.366,78 são preferenciais: 3.308 idosos acima de 80 anos, 21.410 com idade entre 60 e 79 anos, 3.172 com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 9.789 cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Para saber se teve a declaração liberada, basta acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível buscar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, o? que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF - Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Fonte: Agência Brasil

sábado, 14 de dezembro de 2019

Nível do Rio Paraíba subiu 1,60 m nesta sexta-feira

MARIA LAURA GOMES

Cota subiu rapidamente em 24 horas / Isaías Fernandes

O nível do rio Paraíba do Sul, em Campos, aumentou 1,6 m de um dia para o outro, segundo as medições realizadas pela Defesa Civil municipal. Os dados foram coletados entre quinta (12) e esta sexta-feira (13), e, de acordo com o órgão, apesar do aumento, não há chances de transbordamento.

O nível do rio estava em 5,47 m nessa quinta-feira e nesta sexta subiu para 7,07 m. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, major Edison Pessanha, a elevação aconteceu por causa das fortes chuvas que atingiram cidades de Minas Gerais. O nível subiu nas cidades de Campos, São Fidélis e Itaocara.

— A vazão que tem na represa de lá liberou bastante água nas últimas horas, mas não é nada que preocupe aqui em Campos, porque a cota de transbordo do rio Paraíba do Sul é de 10,40 m, então, está bastante distante ainda — explicou Edison Pessanha.

O Grupo de Emergência em Alagamento mantém o monitoramento dos pontos do município e, caso seja detectada necessidade de ação, a população pode entrar em contato por meio da coordenadoria de Defesa Civil pelos números 199 e 98175 2512. A coordenadoria retornou ao estágio de atenção nessa quinta-feira, após as fortes chuvas que atingiram o município na última quarta e madrugada de quinta.
Fonte:Fmanhã

ATENÇÃO PARA ESTA INFORMAÇÃO!

DEUS É SHOW NESTE SÁBADO PRAÇA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA



FEIRA DE TALENTOS ACONTECE NESTE SÁBADO 14 EM SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ