domingo, 26 de janeiro de 2020

CANTINHO DAS SUCULENTAS, BEM NO CORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ

No Cantinho das Suculentas você encontra lindos Terrários com suculentas naturais e artificiais.
São diversas novidades para você presentear a quem você ama!

 Sua moradia merece ter arranjos lindos, dê um lindo visual para os seus olhos 



Viva com energia, num clima de paz, prazer, harmonia e abençoado!

Criminosos assaltam depósito e fazem proprietário, esposa e filho reféns em Grussaí, neste sábado

Crime aconteceu na localidade de Telê Santana, do outro lado da Lagoa

Na manhã deste sábado, um depósito de bebidas situado na localidade de Telê Santana, na praia de Grussaí, em São João da Barra, foi alvo de três assaltantes armados. O proprietário do estabelecimento, sua esposa e seu filho que estavam no local chegaram a ser feitas reféns, mas os homens conseguiram fugir.

Segundo informações da PM, os criminosos teriam ordenado que o proprietário fechasse as portas do estabelecimento e o feriram com uma coronhada. Os homens também amordaçaram e amarraram a esposa e o filho para que elas não os impedissem de levar os materiais.

Os homens levaram um cofre caseiro de gesso com moedas, dinheiro, três celulares, um cordão de ouro, aparelho de televisão, vários pacotes de cigarro e dois veículos, um carro I/Lifan X60 de cor prata e uma moto Yamaha/YS150 de cor vermelha.

O proprietário do estabelecimento contou aos policiais que esses três homens costumavam ficar próximos ao depósito observando a rotina no local.

Policiais fazem buscas na região para encontrar os criminosos, mas, até o momento, ninguém foi preso. O caso está sendo investigado na 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra.
Fonte:Terceira Via


Verão pede atenção e cuidado no mar

Número de atendimento do Corpo de Bombeiros aumentou nas praias da região em relação a última temporada
POR KAMILLA PÓVOA


Perigos nesse verão-

O verão é motivo para ir às praias. A estação é perfeita para aproveitar as águas, mas é necessário prudência para que a diversão não se torne um caso de afogamento. Para prevenir situações de riscos, o 5° Grupamento de Bombeiro Militar, em Campos, deu dicas para os cuidados que os banhistas devem ter ao entrar em rios, mares, lagoas e piscinas.

De acordo com dados do Corpo de Bombeiros, o número de atendimentos na água não param de subir. No ano de 2018 até o fim do verão 2019, o órgão contabilizou 839 chamados. No mesmo período, entre março de 2019 até o dia 23 de janeiro de 2020, o número aumentou para 1135.

No dia 19 de janeiro de 2020, a pequena Kamilly Rodrigues, de 7 anos, foi arrastada por uma onde quando brincava na areia da praia do Farol de São Thomé com a família. O corpo dela foi encontrado no Açu, dois dias depois, numa operação resgate conjunta entre o Corpo de Bombeiros e a Marinha. Ainda em Farol, no início do ano, um homem se afogou e desapareceu nas águas. Apesar das buscas do Corpo de Bombeiros, ele não foi encontrado.

As águas podem surpreender, por isso redobre o cuidado. Algumas ações simples podem evitar transtornos na hora da curtição.

Mas para não acabar com a festa antes da hora, é sempre bom lembrar de outros cuidados básicos: filtro solar, hidratação, alimentação adequada e bom senso não fazem mal a ninguém.

Confira as dicas:

– Todas as vezes que o banhista chegar à praia deve procurar as orientações com os guarda-vidas do Corpo de Bombeiros de serviço no local. Procure sempre frequentar os locais da praia que dispõem de posto de guarda-vidas;

– Sinalização de placas: Nesta operação de 2019/2020 foi instituído seguindo o padrão internacional, uma nova sinalização dos perigos no mar, nas praias de todo litoral fluminense;


São quatro bandeiras:

Vermelha – Alto risco de afogamento

Amarela – Médio risco de afogamento

Verde – Baixo risco de afogamento

Roxa – Presença de animais marinhos

– Deve-se evitar ingestão de bebida alcoólica antes de entrar no mar. Assim como evitar entrar no mar ou piscinas após uma alimentação muito pesada;

– Os banhistas devem evitar a utilização de câmaras-de-ar de pneus, colchões infláveis ou outro objeto inflável que não seja para uso específico e seguro no mar e em piscinas. Estes materiais dão uma falsa sensação de segurança e podem ocasionar acidentes;

– Em caso de afogamento em mares, a pessoa deve observar onde está o banco de areia e tentar nadar em direção ao banco de areia que está ao lado de uma possível vala. O banco de areia é o local mais raso e não tem a corrente de retorno que forma uma corrente de águas que retornam ao mar depois que as ondas quebram na areia. O ideal é que sempre antes de entrar no mar, o banhista busque informações com os guarda-vidas;

– Em caso de avistar alguém se afogando evite entrar na água para tentar salvar essa pessoa, pois poderá se tornar mais uma vítima. Essa prática é arriscada e somente profissional com técnicas próprias de salvamento aquático são habilitados para efetuar o salvamento em ambiente aquático. Nesse caso, o indicado é que disponha de algum objeto flutuante, cordas, pedaços de madeira, isopor ou qualquer outro objeto que forneça sustentação a essa vítima na superfície para que esta vítima de afogamento não venha a afundar, não tire os olhos da vítima e chame por socorro através do telefone 193;

– Outras orientações estão relacionadas à identificação de crianças com pulseiras contendo informações dos pais, como nome e telefone, que é de extrema importância para se obter identificação rápida no caso de crianças perdidas;

– Uma boa alimentação, com bastante hidratação, uso de protetor solar, barraca de praia e/ou camisa de proteção UVA, além de óculos escuros ou boné são outros cuidados que os banhistas devem tomar para se evitar problemas devido ao sol e o calor;

– Respeitar as placas de sinalização e os avisos dos guarda-vidas;

– Para as crianças menores de 10 anos e que ainda não têm uma boa capacidade natatória, o ideal são os coletes salva-vidas ajustados ao tamanho da criança. Outros tipos de boias, como aquelas presas somente ao braço da criança ou as boias redondas que ficam na cintura da criança, não são ideais e podem soltar facilmente e ocasionar o afogamento;

– Em caso de prática de natação em águas abertas, procurar nadar sempre paralelo a areia e próximo da praia.

O Corpo de Bombeiros está com um efetivo de guarda-vidas atuando nas praias de Grussaí e Atafona, no litoral de São João da Barra, e na praia campista de Farol de São Thomé. Além disso, estão sendo utilizadas moto-aquáticas, quadriciclos, e veículos do tipo pickup 4×4.
Fonte:Terceira Via

Água começa a invadir pista da BR-356 em Três Vendas, Campos

Situação está sendo monitorada por equipes da Defesa Civil

A localidade de Três Vendas, em Campos, já começa a sofrer as consequências das chuvas na região Noroeste do estado e em Minas Gerais. O Rio Muriaé, que corta alguns municípios desses locais, desemboca no Rio Paraíba do Sul, e Três Vendas, que fica às margens da BR-356, é o primeira a ser afetada. Segundo a Defesa Civil de Campos, desde sábado (25) a água já começou a invadir a rodovia. Foram colocados sacos com areia para conter o transbordo em alguns pontos e os agentes estão em monitoramento constante.

Segundo o coordenador da Defesa Civil, Major Edisson Pessanha, a pista já começou a ser invadida pela água e a maior preocupação é com os diques do local. O receio é de que ocorra o mesmo que em 2012, quando a BR-356 chegou a romper com a força das águas do rio.

A situação começou a ficar mais preocupante no sábado (25), quando o Rio Muriaé atingiu a cota de transbordo em três municípios da região Noroeste do estado, Itaperuna, Italva e Cardoso Moreira.

Não é possível saber o nível rio em Três vendas porque não há régua de medição no local, mas equipes da Defesa Civil estão na localidade, onde as ações em decorrência das chuvas estão concentradas.
Em caso de emergência, acione a Defesa Civil por meio do 199 ou (22) 98175 2512.

Na cidade
Quanto aos pontos críticos da cidade de Campos, o major Edisson garantiu que todos os chamados já tiveram resposta e que a situação na Baixada Campista, em Santo Eduardo, no Farol e em Guarus está sob controle.

Alagamentos na região: situação piora em Itaperuna, Cardoso Moreira e Porciúncula

Nível dos rios que cortam os municípios das regiões Norte e Noroeste do estado está bastante elevado. Há pelo menos 6 mil desalojados e desabrigados.

Durante a madrugada deste domingo (26), a situação piorou em alguns municípios das regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro em decorrência das chuvas nas cabeceiras dos rios, principalmente em Minas Gerais. Itaperuna, Cardoso Moreira e Porciúncula foram as cidades mais afetadas nas últimas horas. O número de desalojados ou desabrigados subiu para aproximadamente 6 mil nessas regiões. E os oito municípios mais afetados — Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Porciúncula, Laje do Muriaé, Natividade, Cardoso Moreira e Santo Antônio de Pádua — permanecem em estado de Alerta Vermelho. As chuvas deram uma trégua nessas regiões, mas continua em Minas e no Espírito Santo, o que mantém a força das águas nos rios.

Itaperuna é a cidade que concentra o maior número de pessoas impactadas, sendo 2.040 desalojadas, 28 desabrigadas, além de quase 9 mil pessoas que, de alguma forma, foram afetadas pelas inundações.

Em Bom Jesus, o número de pessoas atingidas chega a 500 e 22 famílias foram encaminhadas para um abrigo municipal.

Em Porciúncula, 300 famílias ficaram desalojadas e 84 desabrigadas.

Em Cardoso Moreira, a cheia deixou 45 famílias desabrigadas. A Prefeitura orienta aos moradores que procurem pelos pontos de apoio, que são a Casa da Cultura (Antiga Estação Ferroviária) e Clínica da Família, no Conjunto Habitacional São José.

Em Italva, a Defesa Civil afirma em balanço parcial que há, pelo menos, 100 pessoas desalojadas. O órgão orienta que moradores de áreas ribeirinhas e mais baixas busquem local seguro, já que o rio Muriaé deve continuar subindo até as 16h deste domingo (26).

Em Laje do Muriaé, em balanço feito no sábado (25), a Defesa Civil confirmou que são 1.285 pessoas desalojadas na cidade e 60 desabrigadas.

Em Natividade, 70 famílias estão desalojadas e 7 desabrigadas.

Já em Santo Antônio de Pádua ainda não há balanço de pessoas afetadas pelas inundações.

*MAIS INFORMAÇÕES EM INSTANTES*

Itaperuna 5.92 no Rio Muriaé (transbordo 4.20)
Italva 5.30 no Rio Muriaé
Cardoso Moreira 9.90 no Rio Muriaé
Porciúncula 8.22 no Rio Carangola (transbordo 5,30)
Natividade 6.25 no Rio Carangola (transbordo 4,50)
Bom Jesus 4.70 no Rio Itabapoana (transbordo 2,10m)
Pádua 3.80 no Rio Pomba
Itaocara 3.34 no Rio Paraíba do Sul
Aperibé 4.01 no Rio Paraíba do Sul

Mais de 500 pessoas desalojadas em Bom Jesus, rodovias interditadas e diversas cidades em estado de Alerta Vermelho.

Amarga decadência do açúcar

Campos, que já foi o maior produtor do país, viu dezenas de usinas fecharem nos últimos anos e busca recuperar o tempo perdido.


Parque Industrial da Coagro em Sapucaia, uma de duas usinas em funcionamento em Campos (Fotos: Carlos Grevi)

por Aloysio Balbi e Ocinei Trindade

Em 2020, apenas duas usinas de açúcar operam em Campos. A Coagro e a Canabrava empregam diretamente seis mil pessoas. A estimativa é que a região conte com 20 mil pessoas envolvidas no setor sucroalcooleiro. São pequenos produtores, empregados diretos terceirizados. No início do século XX, Campos possuía 27 usinas funcionando. Era o apogeu econômico. Nas décadas seguintes, o setor enfrentou diversas crises e encolheu. Deixou de ser um dos maiores produtores do Brasil e hoje tenta se manter, apesar das dificuldades.

Em 1922, houve o maior número de usinas em Campos e região operando: 28 unidades. Abadia, Barcelos, Colégio, Caconda, Cambaíba, Conceição, Cupim, Dores, Fazenda Velha, Limão, Mineiros, Outeiro, Partido, Poço Gordo, Queimado, Sant´Ana, São João, São José, Santa Maria, Santo Antônio, Sapucaia, Santa Cruz, Rio Preto, Tocos, Tocaia, Tahy e Visconde. Com o tempo, esses nomes foram se apagando devido ao fechamento das indústrias. Nos locais onde foram instaladas, ruínas são avistadas, registradas e fotografadas por jornalistas e pesquisadores de universidades.

Em 2016, o mestre em Geografia, Igor Paolo Rodrigues, da Universidade Federal Fluminense dissertou sobre “Território e poder: as elites e a organização do território em Campos dos Goytacazes”. O trabalho acadêmico disponível na Internet aborda com detalhes a ascensão e a queda da cana-de-açúcar e da figura do usineiro em Campos e região durante o século XX. “Ironicamente, é o mesmo século do seu fim. Talvez exista uma relação estreita e até causal entre os dois fenômenos: o sucesso do setor sucroalcooleiro e do usineiro é também sua derrocada”, cita o pesquisador.


Expectativas positivas para 2020 no setor sucroalcooleiro em Campos

Para o presidente da Coagro, Frederico Paes, o declínio do setor em Campos se deu por vários fatores a partir dos anos 1980. Contraditoriamente, em 1989, mais de 10 milhões de toneladas foram colhidas com 22 usinas funcionando, a maior produção já alcançada. Segundo ele, o principal motivo da crise foi a política errônea do governo federal que penalizou demais a produção de álcool que subsidiou por muito tempo o preço da gasolina.

“Vale lembrar que 27,5% da composição da gasolina no Brasil é com álcool. Os preços ficaram muito achatados do álcool colocado diretamente nos carros no Brasil. Nos anos 2005 a 2012 houve incentivo do governo federal para multinacionais produzirem etanol no Brasil. Depois, houve um abandono do programa de etanol. As unidades passaram a produzir açúcar. Com excesso de produção e preços baixos, as unidades de Campos não conseguiram se manter. Administrações familiares também não souberam trazer uma nova dinâmica para o setor, o que contribuiu para o declínio”, avalia


Usina do Queimado na área urbana de Campos virou lugar de eventos e festas

Em 2014, o fotógrafo e arte-educador Wellington Cordeiro expôs fotos no Sesc que fez parte de atividades de pesquisas da Universidade Estadual do Norte Fluminense. Ele cita uma fala do usineiro Antônio Carlos Pereira Pinto que considerava: “A usina era o centro em torno do qual girava o trabalho, a família, o progresso e o futuro”. A atividade açucareira campista foi inaugurada ainda no século XVI com a instalação de pequenos engenhos. No século XIX, período da Revolução Industrial, o setor ganhou contornos modernos que sugeriam desenvolvimento e enriquecimento. Nos anos 1990, a hegemonia da cultura canavieira em Campos se desfez. Para o professor Marcelo Gantos, “o vasto complexo arquitetônico da agroindústria sucroalcooleira em processo de abandono, deve ser reavaliado como objeto de estudo paradigmático de um tempo e de uma cultura. A imponência de suas ruínas sobrevive e ainda opera metaforicamente como referência no imaginário de sua gente”.


Ruínas do parque industrial da Usina de Cambaíba, em Campos (Foto: Wellington Cordeiro)

As memórias sobre o passado glorioso da indústria da cana de açúcar em Campos são revividas a cada visita nos locais em torno das usinas. “No parâmetro econômico foi um trágico acontecimento, pois causou sérios problemas socioeconômicos na região. Por muito tempo, foi a principal fonte de trabalho e renda para a população. As ruínas das antigas usinas são o retrato desta época de pujança e precisam ser preservadas”, considera Wellington Cordeiro.

Nomes influentes

Entre 1930 e 1950, poderosos empreendedores ajudaram a construir a história e a economia de Campos. Nomes de usineiros lideravam a lista de influências como Julião Nogueira, Francisco Vasconcellos, Olavo Cardoso, Ferreira Machado, Bartholomeu Lizandro, os irmãos Sence, Atilano Crisóstomo de Oliveira, José Carlos Pereira Pinto, Tarcísio Miranda, Barros Barreto, Jorge Pereira Pinto e Edilberto Ribeiro Castro, entre outros.

Nos anos 1970, aterrissou em Campos, pilotando o próprio avião, o alagoano Antônio Evaldo Inojosa, homem de larga influência. Foi presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), autarquia poderosa que norteava tudo que se referia à cadeia produtiva de açúcar e álcool. Inojosa via Campos como uma área fértil para o setor. Conseguiu trazer para Campos empresários do setor instalados no Nordeste como João Cleofas de Oliveira, senador por Pernambuco, e o amigo Geraldo Coutinho. Três empresários nordestinos, se fixando no interior do que era considerado na época o estado mais avançado do país, o Rio de Janeiro.

Evaldo Inojosa montou a Cooperflu, nos moldes da Coopersucar de São Paulo, entidade que reunia em cooperativa todas as usinas de Campos. Sentido que o setor agonizava, começou a promover anualmente em Campos o Encontro Nacional do Açúcar e Álcool, onde palestraram prêmios Nobel de Química, como o norte-americano Melvin Calvin e ministros da área econômica como Delfin Neto e Maílson da Nóbrega.

Através de sua influência, Inojosa conseguiu com o governo verba bilionária para as usinas da região. Mesmo assim, o terreno fértil que ele avistara parecia se tornado movediço e quanto mais o setor de movimentava, mais afundava. Para alguns, um conjunto de fatores que ia desde incompetência administrativa até a aplicação de dinheiro destinado ao parque fabril em outras atividades, contribuiu. Sendo proprietário da usina de Outeiro, percebeu que o álcool poderia ser a solução de longo prazo para o setor. Usou outra vez sua influência para obter empréstimos para a irrigação das terras em Campos. Porém, apesar do empenho, a usina de Outeiro também encerrou as atividades.

Dramas e ruínas


Monumentais torres que ainda ficaram de pé na Usina de Cambaíba em ruínas

A Firjan considera que, historicamente, em regiões industriais degradadas a recuperação se fez dando novos usos aos parques industriais. Recuperar a produção nestas plantas em Campos pode ser inviável. O empresário Frederico Paes concorda sobre esta questão.

“Essas usinas não voltarão a moer. Foram sucateadas e desmanchadas. Algumas poderiam ser colocadas como museu ou algo parecido. Elas se tornaram inviáveis economicamente. Recuperar esses prédios é muito difícil”

A Usina de Santa Cruz em ruínas faz parte de um novo capítulo histórico da decadência do setor em Campos. O parque industrial e cerca de 200 imóveis serão leiloados em São Paulo no dia 5 de fevereiro.

Expectativas



Para o presidente da Firjan em Campos, Fernando Aguiar, o setor sucroenergético vive um período de retomada, apesar de todas as crises vividas pela indústria no passado recente. “Ainda que não tenhamos uma safra do tamanho do nosso potencial, o sindicato do setor aponta para um aumento do plantio com bons resultados na produção de açúcar/etanol, em boa parte pela recuperação dos preços. A Firjan considera este setor extremamente relevante para a região, haja vista a influência positiva no saldo de empregos que apresenta todos os anos na época da safra”, explica.

Fernando Aguiar acredita em uma nova fase no âmbito federal em relação a incentivos e financiamentos. As empresas estão com esperanças renovadas, embora as ações específicas para o setor em nossa região ainda sejam tímidas. O Estado do Rio recentemente anunciou 30 milhões de investimento para o setor e vem mantendo a política fiscal de proteção às usinas fluminenses. No âmbito municipal não há no momento política para o setor”, afirma.



Frederico Paes lembra o período de seca de 2014 a 2018 que prejudicou o setor. Para 2020, com previsão de boas chuvas. “Os preços do açúcar no mercado internacional têm boas perspectivas. Esperamos uma boa safra com 20% a mais que no ano passado. Em 2019, a Coagro conquistou em parceria com o Grupo MPE o arrendamento da Usina Paraíso. A gente entende que no momento é melhor o parque industrial não funcionar. Conseguimos conquistar toda a cana do entorno dos produtores da região. Arrendamos 9 mil hectares do Grupo Othon. Parte dessa terra será plantada e esperamos colher mais cana em 2020. No ano seguinte, esperamos colher mais de um milhão de toneladas e triplicar a produção nos próximos anos”, aponta.

O presidente da MPE Agropecuária, Renato Abreu, com negócios na Bahia e no Mato Grosso do Sul, resolveu investir ainda mais em Campos. Ele acredita principalmente no etanol, e investe no plantio de variedades adequadas de cana-de-açúcar. “Se houver uma oferta de matéria-prima na escala necessária para atender a indústria, o setor, aos poucos, irá recuperar os bons tempos, gerando riqueza e empregos. Hoje, o segmento está automatizado no que se refere ao corte de cana-de-açúcar usando colheitadeiras mecânicas. Mesmo assim, no período de safra que dura em média sete meses, gera mais de quatro mil empregos diretos”, conclui.

Galeria de fotos antigas de engenhos e usinas de Campos

cedidas por Leonardo Vasconcellos











Fonte:Terceira Via


sábado, 25 de janeiro de 2020

RIOCAP: NESTE DOMINGO 26, VAI PREMIAR VOCÊ!


SAÚDE É PRIMORDIAL EM SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ




Petrobras indenizará ambulantes prejudicados por vazamento de óleo


Reprodução

As indenizações tiveram valor de R$ 4,5 mil cada e começaram a ser pagas em outubro do ano passado.

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro firmou, nessa sexta-feira (24/01), termo de ajustamento de conduta (TAC) com a Petrobras para pagamento de indenização aos ambulantes que trabalham nas praias do Pontal do Atalaia, Prainha, Praia do Forno e Praia dos Anjos, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, e foram prejudicados pelo vazamento de óleo oriundo da plataforma P-53 da Petrobras, que atingiu as praias em abril do ano passado.

O pagamento será feito a título de dano material. Os ambulantes ficaram sem condições de trabalhar nas praias, em função da limpeza realizada dos locais pela Petrobras e pela prefeitura municipal, que durou três dias.

A defensora pública Raphaela Jahara, disse que na ação da Defensoria do estado foram cadastradas 470 pessoas, mas nem todas se enquadram nos critérios estabelecidos para recebimento das indenizações. A partir de amanhã (25), será iniciado o processo de individualização do pagamento das ações. “A gente estima que entre 200 e 300 pessoas vão receber (indenização)”, disse Raphaela Jahara.

O TAC estabelece o pagamento de diária para os ambulantes no valor de R$ 160 para um total de cinco dias não trabalhados, o que totaliza R$ 800 para cada vendedor, como reparação pelo período que não puderam trabalhar nas praias.
Pescadores

A Defensoria já celebrou um TAC para indenizar os pescadores prejudicados pelo mesmo vazamento, só que beneficiando pescadores não só de Arraial do Cabo, mas também de Armação dos Búzios e Cabo Frio, municípios situados na Região dos Lagos.

Segundo Raphaela, o valor da indenização foi diferente do pago aos ambulantes porque a atividade pesqueira ficou suspensa por dois meses. As indenizações tiveram valor de R$ 4,5 mil cada e começaram a ser pagas em outubro do ano passado.
Fonte: Agência Brasil

Homem é esfaqueado após ser suspeito de estuprar criança no Parque Aldeia


Ururau

O caso será registrado na DEAM.

Um homem, ainda não identificado, é suspeito de estuprar uma criança, na Rua E, no Conjunto Habitacional do Parque Aldeia, em Campos. Ele foi esfaqueado pela irmã da vítima na manhã deste sábado (25/01).

A Polícia Militar foi até o Hospital Ferreira Machado para verificar o caso, pois o homem foi socorrido para a unidade hospitalar e está sob custódia da polícia.Após o atendimento, o homem será encaminhdo para a Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM).

Segundo a PM, a mulher confessou aos militares que teria esfaqueado o homem por ele ter violentado a irmã. A criança será encaminhada para o IML, onde passará por exames, pois o estupro ainda não foi confirmado. A suspeita foi detida em flagrante, e a faca foi apreendida.
Fonte: Ururau

Chuva deixa 300 desabrigados e desalojados em Bom Jesus do Itabapoana


Reprodução Inter Tv

Famílias estão em quatro escolas de Bom Jesus. Segundo a Defesa Civil, rios podem transbordar afetando Laje do Muriaé, Itaperuna e Cardoso Moreira de sexta (24) para sábado (25).

Já chega a 300 o número de pessoas desabrigadas e desalojadas em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste do Estado do Rio, que amanheceu debaixo d'água nesta sexta-feira (24) por conta das fortes chuvas que atingem a região desde quinta (23).

A Defesa Civil emitiu alerta de transbordo de rios de sexta (24) para sábado (25) para cidades como Cardoso Moreira, Itaperuna e Laje do Muriaé.

Em Bom Jesus, as famílias foram encaminhadas para quatro escolas depois que o rio Itabapoana ultrapassou a cota de transbordo de 2,20m durante madrugada.

Segundo o Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea), de quinta-feira (23) para sexta choveu cerca de 115 milímetros no município em 24 horas e o rio está enchendo numa velocidade de 10 centímetros por hora.

Na última medicação, na tarde desta sexta, o nível da água chegou a 4,10m. E a tendência, segundo a Defesa Civil, é que o rio continue subindo.

“O rio recebe águas vindas de Minas e Espírito Santo e isso impacta diretamente para que transborde", explicou o Ten. Cel. Joelson Oliveira, Coordenador da Defesa Civil Estadual Norte.

Outra preocupação dos moradores de Bom Jesus também é com a distribuição da água. Durante a tarde, a Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) cortou o fornecimento de água para não comprometer a estação de tratamento.

Nas redes sociais, o prefeito do município, Roberto Tatu, chegou a postar que a Companhia iria cortar o abastecimento de água por risco de contaminação.

“Eu recebo a informação de que a Cedae vai covardemente cortar o abastecimento de água. Quero deixar esse alerta à população de Bom Jesus que economize água”, disse o Prefeito.
Alerta de cheia

Segundo o coordenador geral da Defesa Civil, as cidades de Itaperuna e Bom Jesus já estão com os rios em estágio de alerta. Em Laje do Muriaé e Itaperuna, o rio Muriaé deve transbordar entre 20h e meia-noite desta sexta (24).

Em Cardoso Moreira, o rio Muriaé deve transbordar durante a madrugada deste sábado (25).

Em Porciúncula, o rio Carangola já ultrapassou a quota de transbordo, que é de 5,20 m. Na última medição, feita durante a tarde, o nível era de 6,05m. Bairros próximos ao rio já estão inundados.

E em Campos dos Goytacazes a situação está normalizada já que na última medição, realizada na tarde desta sexta, a quota era de 6,49m e a quota de transbordo é de 10,40m.

O rio Paraíba do Sul deve receber água do Muriaé durante a madrugada deste sábado (25) e ultrapassar os sete metros.

A Defesa Civil só entra em alerta, após a quota de dez metros ser ultrapassada. O bairro de Três Vendas está sendo monitorado constantemente, segundo informa o órgão.

Fonte: G1