terça-feira, 10 de novembro de 2020

PF deflagra operação na Penha contra a falsificação de dinheiro e de diplomas; notas eram vendidas na internet

Notas falsas, documentos, cartões e outro objetos falsificados recolhidos pela PF na Operação Zero Lastro Foto: Divulgação / PF

A Polícia Federal deflagrou a operação Zero Lastro contra a falsificação de dinheiro e de diplomas. Os agentes foram cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão na manhã desta terça-feira, dia 10, no Morro da Fé, no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Uma pessoa foi presa e levada para Superintendência da PF, no Centro do Rio. Segundo as investigações, a quadrilha anunciava a venda de notas falsas em redes sociais. Eles identificaram que os criminosos se aproveitaram da pandemia Covid-19 para ampliar o rol de crimes cometidos.

Entre as fraudes cometidas estão: falsificação e venda de moeda falsa, fraudes no auxílio emergencial, fraudes no FGTS, além da falsificação de documentos, diplomas e cartões de crédito. A investigação é feita pela Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis, na Região do Lagos, desde fevereiro de 2020.


PF prendeu um homem durante a Operação Zero Lastro, no Complexo da Penha Foto: Fabiano Rocha / Extra

Durante as buscas, os policiais federais encontraram armazenados em um computador uma lista com nomes e demais dados pessoais das vítimas (como CPF e RG), que eram vendidos pela internet para a prática das diversas fraudes. O material apreendido será encaminhado à perícia técnica: um computador, dois celulares, dinheiro, documentos e cartões de crédito falsos, além de máquinas de cartões.

Notas falsas, documentos, cartões e outro objetos falsificados recolhidos pela PF na Operação Zero Lastro Foto: Divulgação / Polícia Federal

O preso foi indiciado e responderá pelos crimes de estelionato qualificado, moeda falsa e associação criminosa. As penas previstas podem chegar a12 (doze) anos de reclusão.
PF prendeu um homem durante a Operação Zero Lastro, no Complexo da Penha

Extra/Show Francisco

'Não há lugar onde o estado não possa entrar', diz Cláudio Castro, que irá retomar ocupação de favelas dominadas pelo tráfico e milícia

Governador em exercício, Cláudio Castro Foto: Guito Moreto / Extra

O governo do Rio decidiu retomar a ocupação das favelas do estado dominadas pelo tráfico e pelas milícias. Em entrevista exclusiva ao GLOBO e à revista Época, o governador em exercício Cláudio Castro anunciou qual será sua nova política de segurança, construída também em torno do reforço do programa Segurança Presente e do investimento em Inteligência para atingir financeiramente as organizações criminosas. “Na minha gestão não há lugar onde o Estado não possa entrar”, afirmou, acrescentando que ainda não há decisão sobre quais serão as primeiras comunidades a serem ocupadas. Castro também reafirmou sua inocência nas investigações de que é alvo, mas não quis falar sobre os detalhes das denúncias que o atingem. Ele explicou que não voltou atrás sobre a venda da Cedae, mas que apenas não quer fazer um “mau negócio”.

Como é a sua relação com o presidente Jair Bolsonaro depois de a gestão anterior, de Wilson Witzel, ter sido marcada por atritos com o governo federal?

Não tenho o telefone pessoal do Bolsonaro. O que acontece é uma coisa de perfil. Eu tenho um perfil de diálogo, pouco bélico. Então, assim, não foi só com o presidente, se você olhar, foi com o Legislativo, os deputados federais, os próprios senadores... A relação com o Bolsonaro está muito boa. Todo mundo quer que o Rio dê certo. O Rio não funciona sem o governo federal. Não temos como sobreviver com o tamanho do nosso rombo fiscal, com o tamanho das dificuldades que temos.

Se Bolsonaro for candidato à reeleição, o senhor votará nele?

Meu candidato será o presidente, vou votar nele.

Witzel, governador afastado, chegou a divulgar montagens em que aparecia com a faixa presidencial. O senhor tem alguma foto sua com faixa?

Será que eu fico bem nela? (risos). Não. Acho que a única faixa que eu quero é a de campeão da Libertadores e do Brasileiro de novo. Queria muito colocar uma faixa vermelha e preta aqui (referência ao Flamengo, time do governador interino).

Você planeja ser candidato a reeleição em 2022?

Não vou falar, mas não por pieguice. Na situação em que a gente se encontra, vai depender muito da conjuntura política. Eu hoje não estou pensando nisso. Até porque hoje sequer governador eu sou. Ainda tem o processo de impeachment (contra Wilson Witzel).

Há chances de Witzel voltar?

Processo é processo. Eu não tenho dúvidas que tanto os deputados quanto os desembargadores vão ser extremamente técnicos. Não tenho dúvidas de que vai ser um julgamento totalmente isento. E, se for totalmente isento, as chances de ele voltar existem.

Como está sua relação hoje com o Witzel?

A gente não pode se falar. Ele tem uma cautelar que o impede de falar comigo e com pessoas do governo. Nesses 70 e poucos dias, nunca nos falamos, nem através de interlocutores.

Ao contrário da relação de Witzel com a Alerj, que era bastante conturbada, o senhor tem dado muito espaço para os deputados estaduais. A ideia é agir diferente dele em relação a indicações políticas?

O governo do Witzel já tinha PP na secretaria, Solidariedade na secretaria, a gente já tinha o PL com secretaria, o DEM com secretaria, o PRB. Era um governo que tinha espaço pra política. A diferença é que talvez eu tenha feito uma política mais estadual, estou dialogando com os partidos. A gente está sendo muito transparente, pessoas com um CPF claro, que tenham um rosto claro. Não há dúvida para a população do que é o governo. A população hoje olha para o secretariado e sabe exatamente o que eu estou fazendo.

O senhor falou que está fazendo tudo para evitar um Covidão 2, inclusive proibindo compras emergenciais. Em nenhum momento, desconfiou das irregularidades que hoje estão sendo investigadas?

Vamos recordar uma coisa? Eu estava tocando a parte social, com um mutirão humanitário, outras pautas. Então, seguinte: hoje, falar é fácil. Mas na época a popularidade do governador Witzel estava lá em cima, todo mundo elogiando tudo, era um momento de gala. Depois é que veio a questão podre.

Em quem o senhor votará para prefeito no domingo?

Eu prefiro manter o voto do Cláudio em sigilo.

Como avalia a administração de Crivella?

Olha, enquanto vereador eu fazia muitas críticas. Acho que ele pegou um momento difícil mesmo, de muita recessão, pós-Olimpíada... No final, com a Covid, acho que ele deu uma melhorada, mas não é à toa que tem uma rejeição grande.

A segurança é uma grande questão do Rio. O senhor tem planos para as comunidades ocupadas pelo tráfico e pela milícia?

A ideia é no primeiro semestre do ano que vem apresentar para a população e a imprensa um grande plano de segurança pública mostrando para onde o estado vai. O conselho de segurança será fundamental. Estamos estudando a política de ocupação de territórios dominados por grupos criminosos. Pela primeira em dois anos, a Polícia Civil fez operação dentro da Maré, que é uma coisa que não vinha acontecendo. Na minha gestão, não há lugar onde o Estado não possa entrar. São três eixos. Vamos reforçar o efetivo policial, fortalecendo o Segurança Presente, investir em Inteligência para asfixiar financeiramente as organizações criminosas e ocupar áreas onde haja domínio de tráfico e milícia. O combate à milícia é uma superprioridade.

A filosofia do "tiro na cabecinha" implementada por Witzel continua valendo para a Polícia Militar?

Temos que ter politica de segurança efetiva. Quando precisar fazer uso da força, passando por um critério técnico, será utilizado. Mas com planejamento, inteligência para que a vida da população e do policial seja preservada

Mas qual o critério? Estar com arma na mão?

A metodologia e a forma de enxergar é diferente. Aqui não tem "se estiver assim, vai; se não estiver, não vai". Quem tem que dar essa instrução é o secretário das pastas (Polícia Militar e Polícia Civil).

E qual é a instrução hoje?

Tem que perguntar para eles. Não sou especialista em segurança pública. Não posso dizer se tem que dar tiro aqui ou ali. Não é papel do governador isso. O papel é apoiar a utilização da força quando necessário.

O senhor chegou a dizer que poderia desistir da privatização da Cedae. É isso mesmo?

O que vale nisso tudo é o povo ser bem atendido. Eu, como gestor, tenho que fazer conciliação entre o que é melhor para o povo e para o estado. O povo precisa de água tratada e esgoto e para isso o melhor hoje é a concessão que vai trazer vultuosos investimentos. Não disse que não farei o negócio. Eu disse que não farei um mau negócio. Tem perguntas que o BNDES tem que responder. Hoje não estou confortável sem as respostas que preciso ter, como, por exemplo, a Cedae que fica terá capacidade financeira de melhorar a produção de água, fazer Guandu 2, atender municípios que não aderiram e o estado tem contrato?

Mas a companhia foi dada como garantia a um empréstimo feito ao BPN Paribas de R$ 2,9 bilhões?

Mas e se eu conseguir renegociar o empréstimo? Estamos trabalhando a renegociação desse empréstimo de R$ 2,9 bi, que hoje temos que pagar 4,5 bi.

O senhor foi alvo de uma busca e apreensão no começo de seu governo na investigação das fraudes na Saúde e foi delatado como suposto beneficiário de propina. O que o senhor diz sobre as duas suspeitas?

Eu respeito demais a Justiça e o MP. A minha tranquilidade nisso é tanta que processei o delator. A lei da delação é clara: para a delação ser válida o delator tem que mandar provas. Então processei ele justamente para que mostre as provas. Tenho a maior tranquilidade do mundo da minha inocência. Tenho como postura não comentar processos que estão em segredo de Justiça. Não vou fazer nenhum comentário, mas, sobre a busca e apreensão, provavelmente foram frustrados porque não acharam absolutamente nada na minha casa.

Em relação às imagens que mostram o senhor com uma mochila no encontro com o fornecedor do estado Flávio Chadud, o que havia na mochila?

Mesma postura. Está em segredo de Justiça. Também processei esse delator, porque as pessoas têm que ter provas. Bruno Campos Selem e Edmar Santos.

Não tinha dinheiro na mochila?

Óbvio que não. Óbvio que não. Óbvio que não. Eu gostaria que alguém pegasse desde janeiro de 2019 minhas entradas e saídas no Palácio Guanabara, vocês vão ver que entro e saio todo dia de mochila e todo dia com a mesma mochila. É uma coisa minha, que faço sempre. E até ontem foi a mesma mochila. Hoje que troquei por acaso.

Não é estranho o vice-governador se reunir com fornecedor fora de seu gabinete na empresa do cara?

Não. Se você levar em conta que era alguém que eu já conhecia antes e que nenhum assunto era aquele, não. Isso está sendo tratado na Justiça. Tudo isso é coisa de gente que quis colocar o meu nome só para se safar.

Quais assuntos vocês estavam tratando ali?

Assuntos pessoais. Está em segredo de Justiça. Não vou comentar nada. Até por respeito à Justiça.

Você conheceu esses fornecedores quando era vice-governador?

Antes até de ser vereador.

Em quais circunstâncias os conheceu? Amigos em comum, frequentavam os mesmos lugares?

Conheci na vida.

O que tem feito para evitar desvios na Saúde?

Eu proibi determinantemente compras emergenciais e como a gente tem tempo, tem que ser tudo com licitação, eu não quero ter sombra de Covidão (como ficou conhecido o escândalo na saúde estadual) hoje, até porque a gente sabe que isso vai explodir o preço daqui a pouquinho, aumentar no mercado, o mundo inteiro comprando isso. Então eu já orientei tanto essa parte de infraestrutura quanto logística. Quando tiver a vacina aqui a gente estar preparado saber onde vai ou não vai.

O senhor foi citado em investigações do Ministério Público do Rio. Como governador interino, vai escolher para comandar a Procuradoria-Geral de Justiça o nome que tiver mais votos na tríplice do Ministério Público do Rio? Ou pode escolher o segundo ou o terceiro colocados?

Não tem como responder agora. As pessoas antecipam o debate. Faltam 30 dias. Sequer tenho a lista tríplice. Está muito cedo. Esse debate geralmente ocorre depois da eleição. Tem mais candidato que vaga na lista tríplice. Sem saber a lista, nao tenho condição de dar essa resposta. É óbvio que é uma tendência, mas não é certeza. Esse debate eu vou travar lá na frente.
Extra/Show Francisco

Bolsonaro comemora suspensão de testes da CoronaVac pela Anvisa

Jair Bolsonaro Foto: Jorge William/ Agência O Globo

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro comemorou como uma vitória pesssoal, nesta terça-feira, a suspensão dos testes da vacina contra a Covid-19 CoronaVac, da chinesa Sinovac e que está sendo testada no Brasil pelo Instituto Butantan, em uma comentário em sua conta no Facebook, além de insunuar, sem provas, que o medicamento poderia causar "morte, invalidez e anomalias".

Ao responder uma pergunta de um seguidor em uma publicação sobre as ações do governo na pesquisa sobre medicamentos para a Covid-19, Bolsonaro colocou o link de um artigo sobre a suspensão dos testes e afirmou: "Mais uma que Jair Bolsonaro ganha".

O seguidor perguntou se o governo federal iria comprar e produzir a CoronaVac se a ciência disser que ela é segura. Bolsonaro respondeu: "Morte, invalidez, anomalia... Esta é a vacina que Doria (João Doria, governador de São Paulo) queria obrigar todos os paulistanos a tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória".

Os efeitos adversos citados pelo presidente são razões pelas quais um teste pode ser suspenso, citadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no comunicado em que informou a suspensão dos testes. A agência não detalhou qual desses efeitos a levou a determinar a interrupção.

De acordo com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, um voluntário dos testes com a CoronaVac morreu, mas a morte não teve relação com a vacina. O Butantan e o governo paulista disseram que foram surpreendidos pelo anúncio da Anvisa e que tomaram conhecimento dele pela imprensa.

"Primeiro, a Anvisa foi notificada de um óbito, não de um efeito adverso. Isso é um pouco diferente. Nós até estranhamos essa decisão da Anvisa, porque é um óbito não relacionado à vacina. Como são mais de 10 mil voluntários neste momento, podem acontecer óbitos. O sujeito pode ter um acidente de trânsito e morrer", disse o presidente do Butantan em entrevista à TV Cultura na noite de segunda.

Em nota divulgada na noite de segunda, a Anvisa afirmou que suspendeu os testes clínicos para "avaliar os dados observados até o momento e julgar sobre o risco/benefício da continuidade do estudo", mas sem dar maiores detalhes.

Em guerra política com Doria, Bolsonaro tem desmerecido a vacina chinesa em diversas ocasiões. No mês passado, depois que os testes mostraram um alto grau de segurança da vacina e um calendário adiantado, o Ministério da Saúde assinou um protocolo de intenções para comprar do Butantan 46 milhões de doses do imunizante para ser distribuído dentro do Plano Nacional de Imunizações (PNI).

No dia seguinte, depois de críticas de seus apoiadores mais radicais, Bolsonaro, também em uma publicação nas redes sociais, afirmou que mandara suspender o protocolo e que o governo federal não iria comprar a CoronaVac.

Na segunda-feira, Doria afirmou que o governo federal também não liberou os recursos que haviam sido prometidos para construção pelo Butantan da fábrica para produzir a CoronaVac localmente.
Extra/Show Francisco

Estado tem reforço de caixa e caminha para pagar 13º salário de servidores

Valor de R$ 1,8 bilhão a ser pago pela Petrobras ajudará a quitar a gratificação

O DiaSecretário de Fazenda, Guilherme Mercês

O dinheiro que a Petrobras pagará ao Rio de Janeiro - no valor total de R$ 1,8 bilhão - até o fim deste ano vai ajudar a quitar o 13º salário do funcionalismo. O governo fluminense ainda não informa uma data para o depósito. Entretanto, o secretário de Fazenda, Guilherme Mercês, disse à coluna que "caminha nessa direção" (do pagamento até o fim do ano). "Estamos quase lá", afirmou.

O valor a ser desembolsado pela estatal é referente à adesão que a petroleira fez ao programa de anistia do ICMS do Rio. A iniciativa possibilitou a redução de juros e multas nos débitos devidos pela empresa ao Estado do Rio.

"Sem dúvida essa é uma das principais medidas tomadas para garantir o 13º salário dos servidores (ativos, aposentados e pensionistas) e a prestação de serviços públicos. E também é uma medida com impacto para as prefeituras fluminenses, uma vez que esse é um recurso de ICMS. E, por lei, 25% do imposto é repassado aos municípios", declarou Mercês.
Fonte: O Dia/Show Francisco

Quem teve auxílio cancelado pode contestar decisão em site. Veja como fazer

Não é necessário ir a agências: procedimento é on-line 

Foto: Arquivo

Os trabalhadores que tiveram seus auxílios emergenciais ainda de R$ 600 ou R$ 1.200 (para mães chefes de família) cancelados por indícios de regularidades — seja por indicação da Controladoria-Geral da União (CGU) ou do Tribunal de Contas da União (TCU) — já podem contestar a decisão pelo site da Dataprev. O procedimento está disponível desde a última sexta-feira à noite e será permitido até o próximo dia 16 (veja abaixo como contestar).

Segundo o Ministério da Cidadania, a contestação deve ser feita somente pela internet. Ninguém deve procurar as agências da Caixa Econômica, as casas lotéricas ou as unidades de atendimento do Cadastro único para pedir a revisão do cancelamento.

Os cancelamentos foram feitos porque os órgãos de controle do governo federal cruzaram informações de diferentes bancos de dados, identificando imcompatibilidades para o recebimento do benefício. Segundo a CGU e o TCU, havia cidadãos com rendimentos acima do limite permitido e titulares de CPFs em situação irregular no grupo de beneficiários, além de ocupantes de cargos eletivos, militares, servidores públicos.

De acordo com o ministério, no entanto, a contestação é permitida porque a situação da pessoa que requereu o auxílio emergencial pode ter mudada, sem que os bancos de dados tenham sido devidamente atualizados. É o caso, por exemplo, de ex-ocupantes de cargos públicos, que hoje não têm vínculos empregatícios, ou de pessoas que não recebem mais o seguro-desemprego. Para não prejudicar esses trabalhadores, o pedido de revisão é permitido.

No mês seguinte

Após a reanálise dos dados, caso a contestação seja aprovada, o pagamento será liberado no mês subsequente ao pedido de contestação.

Mas importante: esse prazo de contestação até 16 de novembro é apenas para quem teve o auxílio emergencial — com cinco parcelas de R$ 600 — cancelado. Portanto, não se aplica a quem teve problemas com o benefício extensão de R$ 300. Para este grupo, há um prazo diferente.

Os prazos para contestação têm variações dependendo do grupo. Quem foi considerado inelegível para receber a extensão após as cinco parcelas originais podia contestar a decisão somente até ontem. Esse prazo estava aberto desde o dia 31 de outubro. Aqueles que chegaram a receber uma ou mais parcelas da extensão de R$ 300 e depois tiveram os auxílio cancelados podem contestar até amanhã.

Os beneficiários do Bolsa Família que já vinham recebendo a extensão de R$ 300, mas tiveram o último pagamento cancelado, só poderão fazer contestações de 22 de novembro a 2 de dezembro. Todas os pedidos devem ser feitos pelo site da Dataprev
Extra/Show Francisco

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

NOTA OFICIAL DA SECRETARIA DE FAZENDA DA PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOAN

ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA
SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA

A Secretaria Municipal de Fazenda vem a público esclarecer, que devido a um erro no sistema, iniciado no ano de 2013, passando pelos quatro anos da gestão do ex-Prefeito Pedro Jorge Cherene Junior, as informações de pagamento referentes a alguns prestadores de serviços da Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI) foram lançados de forma indevida no CPF da Sra. Jozielma dos Santos da Silva.

Importante destacar, que apesar deste erro, durante da gestão da Prefeita Francimara, nenhum pagamento, transferência ou depósito de qualquer valor foi feito em favor da Sra. Jozielma, já que não exerceu qualquer função, não passando de uma mera inconsistência no sistema de informática, que veio a ser descoberta e corrigida em abril de 2019, encontrando-se disponibilizados, no portal da transparência, todos os relatórios, desde o ano de 2013.

Cabe informar, que a senhora Jozielma dos Santos da Silva exerceu função de professora na Secretaria de Promoção Social, na gestão do ex-Prefeito Beto Azevedo, no período de 01 de março de 2011 a 22 de novembro de 2012, e na gestão do ex-Prefeito Pedro Jorge Cherene Júnior, o cargo de Professora na Secretaria de Educação, no período de 01 de abril de 2014 a 19 de dezembro de 2014.

Na gestão da atual Prefeita, Francimara Azeredo da Silva Barbosa Lemos, como dito, a senhora Jozielma dos Santos da Silva não exerceu nenhuma função.

A Secretaria Municipal de Fazenda também informa, que reuniu todos os documentos relacionados a esta questão e encaminhará ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e à Justiça Estadual e Eleitoral, para que tomem ciência dos fatos e adotem as medidas cabíveis.

A Secretaria Municipal de Fazenda nesta segunda-feira (9) vai realizar a atualização e correção no Portal da Prefeitura, para resolver tal equívoco.

Importante ressaltar, que todos os pagamentos feitos são amplamente fiscalizados pelo TCE-RJ, não havendo possibilidade de alguém receber o valor equivocadamente constante do sistema, até mesmo quando beneficiária do Programa do Governo Federal Bolsa Família.

Portanto, pessoas de má-fé estão usando de forma irresponsável e indevida este fato, tentando conseguir repercussão eleitoreira, fazendo julgamentos levianos em relação a esta Administração e à Sra. Jozielma.

A Prefeitura, desde já, pede desculpas à Sra. Jozielma dos Santos da Silva por quaisquer eventuais transtornos em decorrência do erro provocado pelo sistema e não medirá esforços e tempo na apuração dos fatos para reestabelecer o transtorno causado de forma indevida.

A atual gestão municipal de São Francisco de Itabapoana prima pela total lisura e transparência das suas ações e todas as informações estão em nosso Portal da Transparência.

JÚLIO MARCOS IZABEL NICOLAU- SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA-PMSFI

Polícia Civil realiza operação 'No Fio do Bigode' em Arraial do Cabo

Polícia apura fraudes em licitação

Reprodução

Polícia apura fraudes em licitação

A Secretaria de Polícia Civil, por meio da 132ª DP (Arraial do Cabo) realiza nesta segunda-feira (09/11) em Arraial do Cabo, a operação “No Fio do Bigode”, uma referência à celebração de contrato de boca, que apura fraudes em licitação, irregularidades na contratação, por parte da Prefeitura de Arraial do Cabo, de dois laboratórios de análises clínicas, cobrança por exames que nunca foram feitos e falta de assistência à população. Ao todos estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça em cinco cidades: capital do Rio de Janeiro, Arraial do Cabo, Búzios, Saquarema e São José de Ubá.

De acordo com as investigações no esquema montado os contratos eram feitos através de acordos verbais, sem qualquer tipo de papel ou comprovante. As empresas investigadas, que pertencem aos mesmos donos, receberam da Secretaria Municipal de Saúde, nos últimos quatro anos, mais de R$ 6 milhões. Somente uma delas recebeu durante um ano e meio, cerca de R$ 2 milhões e meio.

Policiais civis de sete delegacias do Departamento Geral de Polícia do Interior (DGPI) estão no Hospital Geral de Arraial do Cabo, Hospital de Búzios e em endereços de empresas e de residências dos investigados, entre eles, uma fazenda. Entre os alvos está o ex-secretário de Saúde de Arraial do Cabo. Ele deixou o cargo há cinco meses.

Segundo as investigações o laboratório Mega Lagos foi contratado em caráter emergencial, em janeiro de 2017, por seis meses, para realizar exames no Hospital Geral de Arraial do Cabo e em todos os postos de saúde da cidade. No entanto, durante esse período, a empresa não prestou atendimento nos postos e realizou apenas alguns exames emergenciais nos pacientes internados no hospital. Apesar disso, cobrou e recebeu da Secretaria Municipal de Saúde por milhares de exames que sequer estavam disponíveis. Após o término do prazo emergencial, em junho de 2017, a Mega Lagos continuou atuando em Arraial do Cabo e recebendo pagamentos, até dezembro de 2018, sem ter nenhum contrato firmado com a administração municipal.

As investigações também apontaram que, na prática, Mega Lagos e Masther Lab são a mesma empresa, tendo, inclusive, os mesmos funcionários e endereços comerciais. Após essa transição, o casal de empresários passou a Mega Lagos para o nome de um “laranja”. A Mega Lagos prestou e a Masther Lab ainda presta serviços também para a Prefeitura de Búzios.

O ex-secretário de Saúde também é investigado pela Polícia Civil, em outro procedimento, por peculato e lavagem de dinheiro. Já o dono dos laboratórios, , já tem passagem na polícia por falsidade ideológica e foi condenado, em dezembro de 2019, por fraudar pedidos médicos e simular a realização de exames em favor da Mega Lagos.
Fonte: Ascom/Show Francisco

Candidato à Prefeitura de Magé é alvo de operação contra milícia, na Baixada Fluminense do Rio

 

André Antonio Lopes do Nascimento (PSD), o Sargento Lopes Foto: Reprodução/Câmara Municipal de Magé
Filipe Vidon

RIO – O candidato à Prefeitura de Magé André Antonio Lopes do Nascimento (PSD), o Sargento Lopes, é um dos alvos de uma operação da Polícia Civil, nesta segunda-feira, contra a milícia na Baixada Fluminense. Ao todo, 16 pessoas foram denunciadas e 10 mandados de prisão e 64 de busca e apreensão foram expedidos. Contra o PM reformado e vereador Lopes não havia mandado de prisão, mas um de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do RJ, que lida com o crime organizado.

Segundo a denúncia, a milícia que atuava em no bairro de Suruí, em Magé, atuava de forma "setorizada, instalando verdadeiro regime de terror em alguns bairros do município". De acordo com as investigações, integrantes deste grupo são autores homicídios e casos de tortura na região, com a suposta intenção de "manter a ordem e impor seu domínio territorial". Em entrevista à TV Globo, o delegado Moyses Santana afirmou que o Sargento Lopes e o filho, conhecido como Andrézinho, atuavam facilitando a operação do grupo.

– Nós detectamos durante as investigações que havia um vínculo forte do Sargento Lopes com essa organização, principalmente o filho dele, que também é PM e alvo de buscas hoje. Ele é conhecido como Andrézinho e atuavam juntos com a organização para facilitar os trabalhos, sem oprimir os crimes praticados.

Em Suruí, em Magé, agentes da DH apreenderam um revólver, facões e dinheiro Foto: Reprodução/TV Globo

Em dois anos o patrimônio declarado pelo Sargento Lopes ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aumentou sete vezes. Em 2018, quando concorreu como candidato ao cargo de deputado federal no Rio pelo PDT, Lopes declarou R$ 84 mil em bens, enquanto em 2020 o total saltou para R$581 mil. Desse valor, pelo menos R$ 160 mil em espécie foram listados. No ano de 2016, quando se elegeu vereador, ele havia declarado pouco mais de R$ 152 mil em bens.

Política silenciada: Um político morre a cada semana no Brasil.

Entre as práticas ilegais que sustentavam o funcionamento da milícia em Suruí estavam a venda de cigarros, furto de combustível, exigência de pagamento de uma "taxa de segurança" para comerciantes locais, monopólio sobre a venda de cestas básicas e gás de cozinha aos moradores, além da imposição de serviço clandestino de TV a cabo.

Casa de André Careca Foto: Reprodução/TV Globo

Sete dos 10 mandados de prisão já foram cumpridos, entre eles André Careca, apontado como o chefe do grupo paramilitar. No momento da prisão ele estava em sua casa, que conta com uma piscina, dezenas de câmeras de segurança e uma miniatura de um blindado do Bope no jardim. Outros três policiais militares da ativa são acusados de integrar o grupo.

– O André é o líder dessa organização criminosa e é uma pessoa muito violenta. Ele já era investigado não só pela Polícia Civil, mas também pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e conseguimos hoje cumprir o mandado de prisão. Com ele localizamos dois carregadores e procuramos uma pistola que ele deve ter jogado em algum terreno ou uma casa vizinha - informou Santana, responsável pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

Segundo a Justiça, em pouco mais de um ano de atuação, a 1ª Vara Criminal Especializada já ajuizou 201 processos envolvendo 480 réus (107 presos e 373 não presos). Criada para evitar que juízes de fóruns e comarcas do interior fossem ameaçados e dar celeridade aos processos, a vara tem recebido uma média de 29 novos processos por mês. Entre os crimes com maior número de réus registrados até agora estão o de associação criminosa, organização paramilitar/milícia, lavagem de dinheiro e roubo.
Extra/Show Francisco

Polícia faz operação contra desvios e fraudes na Saúde de Arraial do Cabo; ex-secretário é um dos alvos


Polícia Civil em frente ao Hospital de Arraial do Cabo, onde realiza mandado de busca e apreensão Foto: Reprodução / TV Globo

A Polícia Civil deflagrou uma operação contra desvios e fraudes na área da Saúde em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, na manhã desta segunda-feira, dia 9. Os agentes visam ao cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão em cinco municípios: capital do Rio de Janeiro, Arraial do Cabo, Búzios, Saquarema e São José de Ubá. A ação, que recebeu o nome de “No Fio do Bigode”, em referência à celebração de contrato de boca, tem entre os alvos o ex-secretário de Saúde de Arraial do Cabo, Antônio Carlos de Oliveira, conhecido como Kafuru, que deixou o cargo há cinco meses.

‘As pessoas pagam entre R$ 40 e R$ 50 para brigar’, diz amigo de vendedor morto em baile

Segundo as investigações, uma das empresas investigadas recebeu verbas públicas por mais de um ano, mesmo sem ter contrato assinado com a Prefeitura. Juntas, as empresas investigadas, que pertencem aos mesmos donos, receberam da Secretaria Municipal de Saúde, nos últimos quatro anos, mais de R$ 6 milhões.

Os investigadores, que trabalham no caso há seis meses, descobriram que uma delas recebeu dos cofres públicos, durante um ano e meio, cerca de R$ 2,5 milhões, apenas através de um acordo de boca, sem ter qualquer tipo de contrato firmado com a Prefeitura. Os mandados são cumpridos também no Hospital Geral de Arraial do Cabo, no Hospital de Búzios e em endereços de empresas e de residências dos investigados, entre eles, uma fazenda.

A ação faz parte de uma investigação da 132ª DP (Arraial do Cabo), realizada em parceria com o Ministério Público Estadual, que apura fraudes em licitação, irregularidades na contratação, por parte da Prefeitura de Arraial do Cabo, de dois laboratórios de análises clínicas, cobrança por exames que nunca foram feitos e falta de assistência à população.

Cobrança sem prestar atendimento

De acordo com as investigações, o laboratório Mega Lagos foi contratado em caráter emergencial, em janeiro de 2017, por seis meses, para realizar exames no Hospital Geral de Arraial do Cabo e em todos os postos de saúde da cidade. No entanto, durante esse período, a empresa não prestou atendimento nos postos e realizou apenas alguns exames emergenciais nos pacientes internados no hospital. Apesar disso, cobrou e recebeu da Secretaria municipal de Saúde por milhares de exames que sequer estavam disponíveis.

Após o término do prazo emergencial, em junho de 2017, a Mega Lagos continuou atuando em Arraial do Cabo e recebendo pagamentos, até dezembro de 2018, sem ter nenhum contrato firmado com a administração municipal. As investigações também apontaram que, na prática, Mega Lagos e Masther Lab são a mesma empresa, tendo, inclusive, os mesmos funcionários e endereços comerciais. Após essa transição, o casal de empresários passou a Mega Lagos para o nome de um “laranja”. A Mega Lagos prestou e a Masther Lab ainda presta serviços também para a Prefeitura de Búzios.

O ex-secretário de Saúde também é investigado pela Polícia Civil, em outro procedimento, por peculato e lavagem de dinheiro. Já o dono dos laboratórios, já tem passagem na polícia por falsidade ideológica e foi condenado, em dezembro de 2019, por fraudar pedidos médicos e simular a realização de exames em favor da Mega Lagos.
Extra/Show Francisco

Polícia prende dono da JJ Invest, acusado de crimes financeiros que lesaram investidores em R$ 170 milhões

Jaimovick na sede da JJ Invest Foto: Reprodução da internet

Mais de um ano após a Justiça decretar a prisão de Jonas Jaimovick, que era dono da JJ Invest, policiais da Delegacia de Defraudações (DDEF) prenderam o empresário, acusado da maior pirâmide financeira já realizada no Brasil, que deixou milhares de vítimas, entre elas atletas e celebridades, como os ex-jogadores de futebol Zico e Júnior, e membros na comunidade judaica carioca. O prejuízo causado pela fraude às vítimas é estimado em ao menos R$ 170 milhões.

Ele foi preso na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, no começo da manhã. Além dele, foram indiciadas mais oito pessoas que, de forma direta, obtiveram lucro com a pirâmide financeira. Os acusados ofereciam aos investidores uma rentabilidade de 10% a 15% mensais.

Jonas ainda responde, somente no Rio de Janeiro, a mais 30 inquéritos de outras unidades. Também há processos contra o acusado em São Paulo, Maranhão, Recife, Ceará entre outros estados.

Na esfera cível, existe uma infinidade de processos pedindo ressarcimento ao próprio Jonas e a JJ Invest. Estima-se que em todo o país existam mais de três mil lesados, com algumas pessoas perdendo até mais de R$ 1 milhão.

Segundo investigadores, Jaimovick operava "sem a devida autorização, ou com autorização obtida mediante declaração falsa, instituição financeira, inclusive de distribuição de valores mobiliários ou de câmbio", e é acusado de "gerir fraudulentamente instituição financeira" e de "apropriar-se (...) de dinheiro, título, valor ou qualquer outro bem móvel de que tem a posse, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio".

As penas previstas são de reclusão de entre seis e 22 anos, além de multa.

A empresa de Jaimovick não tinha autorização para funcionar. O empresário desapareceu em fevereiro de 2019, com pelo menos R$ 170 milhões de três mil clientes, entre eles celebridades, após reportagens do Globo mostrarem que a empresa era investigada pela Polícia Federal e pela própria Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Mesmo irregular a JJ Invest havia conquistado status de mecenas do futebol carioca, patrocinando mais de uma dezena de clubes, entre eles o Vasco.

Paralelamente, a JJ atraía aplicadores com retornos muito acima dos praticados no mercado regulado. A maioria dos clientes sequer tinha contrato assinado, e os depósitos eram feitos diretamente nas contas de Jaimovick ou da JJ. Muitas vezes, os contatos se davam unicamente por meio de WhatsApp.
Extra/Show Francisco

Piloto Matheus Barbosa morre após grave acidente de moto em Interlagos

Jovem goiano perdeu o controle da moto no SuperBike Brasil


Domingo de luto no motociclismo nacional. Morreu neste domingo (08/11) o piloto Matheus Barbosa, de 23 anos, natural de Anápolis (GO), após grave acidente no Autódromo de Interlagos (São Paulo), durante a quinta etapa do SuperBike Brasil, a principal categoria de motovelocidade do país. Matheus perdeu o controle da moto na curva da Junção e bateu direto no muro a toda a velocidade. Ele chegou a ser atendido pela equipe médica na pista, mas não resistiu.

Após o acidente, a bandeira vermelha foi acionada. Os organizadores encerraram a corrida e cancelaram as demais provas programadas para hoje (8) em Interlagos. Em comunicado no site oficial do SuperBike Brasil, a organização do evento se refere ao piloto da seguinte forma: “Matheus era um piloto altamente experiente e com títulos em sua carreira, entre eles de Campeão Brasileiro da SuperSport. Possuía todas as credenciais necessárias como piloto e atendia todos os rígidos protocolos de segurança em vigor. Dentre os mais de 350 pilotos do Campeonato Matheus contava, entre outras características psicológicas, com o mais rápido índice de resposta e reflexo atestado pelos exames psicotécnicos anuais, semelhantes aos realizados na aviação comercial civil”.

A morte do piloto goianiense deve reacender as críticas quanto à segurança de Interlagos para a realização de provas de motovelocidade. Há pouco mais de um ano, outros dois acidentes vitimaram os pilotos Maurício “Linguiça” Padulete e Danilo Berto, o primeiro em abril e o outro em maio de 2019. O campeonato chegou a ser suspenso, mas foi retomado em agosto, após adoção de procedimentos mais rígidos de segurança.
Fonte: Agência Brasil/Show Francisco

Seis homens presos após trocarem tiros com a polícia em Goitacazes

 Suspeitos foram capturados pelos policiais militares


Divulgação
Suspeitos foram capturados pelos policiais militares

A Polícia Militar deteve cinco homens na noite deste sábado (07/11), na Vila Romana, em Goitacazes. Segundo informações da PM, após vigilância no local as equipes observaram vários homens traficando drogas e dois encontravam-se armados. Os policiais conseguiram abordar cinco suspeitos, encontrando com eles 34 pinos de cocaína, 04 pedras de crack, 08 buchas de maconha, 01 pé de maconha grande, além de R$16,00 em espécie, 01 revólver Taurus, 05 munições calibre 38, 01 munição deflagrada cal. 38 e 05 aparelhos celulares.

Segundo os policiais, dois homens que estavam armados no momento da abordagem efetuaram disparos contra as guarnições, mas, ninguém foi atingido, um dos suspeitos foi detido e o outro fugiu, não sendo localizado.

Na 134ª Delegacia de Polícia (Centro), foi constatado que havia uma mandado de prisão em aberto para um dos suspeitos. Todos os suspeitos foram autuados e ficaram presos.
Ururau/Show Francisco

Homem é baleado em Cavalga na Tapera e morre no Ferreira Machado

Vítima foi socorrida, mas não resistiu

Um homem de 55 anos morreu, no final da tarde deste domingo (09/11), no Hospital Ferreira Machado (HFM). Ele deu entrada após ser baleado num evento na Tapera II, em Campos. Clemecildo Ribeiro de Azevedo foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu ao ferimento.

Segundo informações de populares, a vítima estaria na cavalgada conversando com o suspeito, quando o mesmo foi ao carro e pegou uma arma, atirando na vítima e fugindo em seguida. A Polícia Militar foi acionada e tentou localizar o suspeito, sem sucesso. O caso foi registrado na 134ª Delegacia de Polícia (Centro). 
Fonte: Ururau/Show Francisco

domingo, 8 de novembro de 2020

Policiais aborda dois jovens empinando motos e apreende veículo e moto recuperada devolvida ao seu proprietário em São Francisco de Itabapoana.

Em Santa Clara
Nesta sexta feira, 06, por volta das 16,20 horas, na RJ 196 em frente ao posto de combustíveis os policiais da 3ª Cia de São Francisco de Itabapoana quando empatrulhamento avistou um jovem conduzindo a motocicleta Honda, cor azul, placa LOP-6224, onde o mesmo empinava a citada moto. O jovem foi abordado e revistado, não sendo localizado nada de ilícito, porém foi conduzido a 147ª para apresentação do fato. O foi enquadrado no ART 309 do CTB sendo liberado em perfeito estado físico e mental, e o veículo ficou apreendido.

Praia de Guaxindiba
A Guarnição da 3ª Cia em patrulhamento pela rua principal da praia de Guaxindiba em São Francisco de Itabapoana, deparou com um jovem de iniciais T.B. dos S, conduzindo a citada moto CG sem placa cor azul no momento em que o mesmo veio a empinar o veículo sendo abordado pela guarnição e conduzindo a 147ª Dp. Ele foi autuado no Art 309 do ctb e liberado ficando o veículo apreendido na Dp.


Motocicleta Honda CG 150 Titan Mix cor preta s/placa s/chassi foi recuperada pelos policiais

Apos denúncia de roubo de veiculo que ocorreu a aproximadamente 30 dias atrás por um homem branco de estatura mediana com aproximadamente 25 anos e de apelido "Cavalinho". Policiais da 3ª Cia de São Francisco de Itabapoana, Procedeu a localidade de Ariticum por volta das 10 horas da manhã deste sábado e durante o patrulhamento avistamos motocicleta sem placa sendo conduzido por individuo com as carateristicas passadas pela vitima. Ao se aproximar para tentar a abordagem o mesmo empreendeu fuga abandonando a moto e correndo passou pelo quintal de uma residência e adentrou um canavial tomando rumo ignorado. Após colher informaçoes com vizinhos a casa por onde o suspeito fugiu era sua moradia. Onde na mesma foi encontrado algumas carenagens de moto e o Documento de identidade do mesmo. Feito contato com a vitima o mesmo reconheceu a motocicleta e através de foto do documento o suspeito como sendo o acusado do roubo. Com a motocicleta procedemos a 147ª DP para fazer o registro.

Fonte PM

Saiba como é feita a apuração dos votos da urna eletrônica

Este ano, 5,5 mil municípios escolhem prefeitos e vereadores

ABr

Este ano, 5,5 mil municípios escolhem prefeitos e vereadores

Após os eleitores dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros depositarem seus votos no dia 15 de novembro, em poucas horas será possível saber quais candidatos foram eleitos para o legislativo municipal e, no caso das cidades que não há segundo turno, para o executivo municipal. Da mesma forma, também será possível saber quem vai disputar o segundo turno. Toda essa essa agilidade é graças a um pequeno computador: a urna eletrônica.

Adotado no país desde 1996, o chamado sistema eletrônico de votação já é bem conhecido do eleitor. Basicamente ele é composto de dois terminais: um que fica com o mesário e onde é realizada a identificação do eleitor, em alguns terminais por meio da biometria, e a sua liberação para votar. O outro terminal é o terminal do eleitor, onde ele registra o seu voto.

Sigilo
Importante observar que a urna eletrônica grava somente a indicação de que o eleitor já votou. Pelo embaralhamento interno e outros mecanismos de segurança, não há nenhuma possibilidade de se verificar em quais candidatos um eleitor votou, assegurando o sigilo do voto.

Contagem dos votos
Mas o que acontece antes e depois de encerrada a eleição? Como os votos são apurados e transferidos para o cálculo do resultado?

Antes do início da votação, é realizada impressão de uma listagem de todos os candidatos, chamada de zeresíma. A zerésima tem por objetivo demonstrar a inexistência de votos nas urnas eletrônicas de todos os candidatos regularmente registrados.

O procedimento é realizado pelo presidente da seção eleitoral na presença dos mesários que atuarão na seção e de fiscais de partidos políticos que participam das eleições. Após a impressão da zerésima, o presidente da seção, os mesários e os fiscais dos partidos ou coligações que estiverem presentes devem assiná-la.

Somente após o horário de início da votação, que este ano será às 07h, é que a urna eletrônica permite a habilitação dos eleitores e consequentemente de seus votos.

Ao final da votação, às 17h pelo horário local, o presidente da seção eleitoral deve digitar uma senha na urna para encerrar a votação. Em seguida, o equipamento emitirá cinco vias do boletim de urna (BU), que informa o total de votos recebidos por cada candidato, partido político, votos brancos, votos nulos, número da seção, identificação da urna e a quantidade de eleitores que votaram na respectiva seção eleitoral. Assim como a zerésima, o boletim de urna será encaminhado para a junta eleitoral.

“O BU é um extrato dos votos que foram depositados para cada candidato e cada legenda, sem fazer nenhuma correspondência entre o eleitor e o voto. Ele também informa qual seção eleitoral o emitiu, qual urna e ainda o número de eleitores que compareceram e votaram”, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A primeira via do BU é afixada na porta da respectiva seção, onde é possível saber o resultado daquela seção; três são juntadas à ata da seção e encaminhadas ao respectivo cartório eleitoral; e a última via é entregue aos representantes ou fiscais dos partidos – caso seja necessário, é possível imprimir mais vias do BU.

Os dados de cada urna eletrônica são codificados em mídias de memória, como flash cards. Após a eleição, essas mídias são transportadas até um local da zona eleitoral. Depois ela é aberta e tem a sua autenticidade verificada. Somente a partir daí os dados são transmitidos, por canais próprios, ao respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que os retransmite ao TSE. Não é utilizada a internet.

“Esses dados só conseguem ser lidos nos equipamentos da Justiça Eleitoral que possuem as chaves para as diversas camadas de segurança, integrantes do sistema eletrônico de votação. Assim, depois de ser verificada na zona eleitoral, a autenticidade dos votos da urna eletrônica é checada mais uma vez no TSE, antes de serem incluídos na totalização”, informou o TSE.

Após essa etapa, o resultado da eleição será obtido a partir da totalização dos votos de cada BU. Este ano a totalização dos votos ocorrerá no TSE.

Imprevistos
Em caso de problemas na urna eletrônica, a Justiça Eleitoral prevê a adoção de procedimentos como a substituição da urna ou até mesmo a realização de votação manual (com a utilização de cédulas e urna convencional) ou votação mista (parte eletrônica e parte manual).

Na fase de preparação das urnas, na audiência de carga e lacre, algumas são preparadas para essa finalidade, são as urnas de contingência. Essas urnas são utilizadas para substituir aquelas que apresentarem defeitos durante a votação.

Caso haja necessidade de substituição, o flash card e o disquete de votação são transferidos da urna com defeito para essa urna, havendo dessa forma uma migração dos votos já registrados para a urna de contingência, que é lacrada e passa a ser a urna da seção. Também há a possibilidade de substituição de um flash card, eventualmente defeituoso, com posterior lacração da urna.

Caso a medida não consiga sanar o problema, não resta outra alternativa a não ser adotar a votação manual por cédulas.
Fonte: Agência Brasil