Natural de São Fidélis, menino tinha apenas dois meses quando foi espancado pelo próprio pai ao chorar
Momento em que a médica dava alta para o pequeno nesta manhã no HFM. (Foto: Reprodução Redes Sociais)
O pequeno Dominick Couto, que estava internado na pediatria do Hospital Ferreira Machado, em Campos, após ser espancado pelo próprio pai no dia 1º de abril em São Fidélis, recebeu alta médica nesta quarta-feira (9) e poderá ir para casa.
A informação foi confirmada por Agnaldo Couto, tio da criança, por meio de suas redes sociais. Com uma festa preparada para o bebê do lado de fora da unidade pediátrica, ele comemorou a notícia.
“Estou muito feliz com a notícia da alta dele. É um momento de muita emoção e de agradecer a todos que oraram e pediram para que ele melhorasse e pudesse vir pra casa em nossos braços”, afirmou Agnaldo.
Caso Dominick
Dominick tinha apenas dois meses de idade quando deu entrada em estado grave no HFM, no dia 1º de abril. Segundo a Polícia Civil, ele tinha afundamento craniano, marcas de mordidas, costelas quebradas e outras escoriações. A investigação apontou que os ferimentos foram causados pelo pai, que teria se irritado com o choro do bebê.
A família é de São Fidélis e a criança precisou ser transferida para Campos por causa da gravidade dos ferimentos. Na delegacia, o pai e a mãe da criança deram uma versão, que não convenceu o delegado, e ambos acabaram presos em flagrante.
Segundo o registro de ocorrência, policiais militares foram até o Hospital Armando Vidal, em São Fidélis, onde a criança deu entrada primeiro. Na unidade, a mãe, de 21 anos, disse aos agentes que ela e a criança teriam sido sequestradas e colocadas no interior de um carro por quatro homens. Também pela primeira versão dita pela mãe, esses homens teriam espancado o bebê. Contudo, já na delegacia, ao serem confrontados, os dois acabaram confessando que foi o pai, de 20 anos, quem bateu no menor.
O bebê foi levado pelos pais para o Hospital Armando Vidal, em São Fidélis, onde recebeu os primeiros socorros. De lá, precisou ser transferido para o HFM. E os pais foram encaminhados para a 141ª Delegacia de Polícia (São Fidélis) e depois para a 134ª Delegacia de Polícia (Centro-Campos), onde o caso foi registrado e onde ambos receberam voz de prisão.
De acordo com a Polícia Civil, o pai foi atuado pelos crimes de tortura e lesão corporal e a mãe por tortura por omissão, já que teria tentado esconder o caso das autoridades policiais.
Fonte Terceira Via