Cheia do rio Paraíba (Fotos: Genilson Pessanha)
O rio Paraíba do Sul, em Campos, atingiu sua cota de transbordo na noite de quinta-feira (12). O Paraíba estabilizou em 10,43m na madrugada de sexta-feira (13) e a vazão seguiu durante todo o dia. Na medição das 7h deste sábado (14), o rio continuava baixando e o nível era de 9,75m. Os sacos de areia serão retirados nos próximos dias, para o caso de ocorrerem chuvas na cidade. Até a estabilização ocorrer, autoridades do município correram contra o tempo para realizar ações e prestar atendimentos a moradores de áreas alagadas. A abertura da barra, no Pontal, em São João da Barra, foi grande facilitador para reduzir a pressão das águas que chegaram dos rios afluentes nos diques da região. O Governo do Estado do Rio, por meio da secretaria de Infraestrutura e Cidades também informou que nesta sexta, a infraestrutura de rochas e saibro do dique da XV de Novembro chegou ao nível do dique que desabou em dezembro passado.
“O quadro ainda requer monitoramento, mas a tendência é que, por enquanto, os rios continuem baixando, pois não há previsão de chuvas nas cabeceiras do Muriaé e Paraíba do Sul. A Defesa Civil segue em estágio de atenção e pronta para atender às solicitações da população”, disse o subsecretário de Defesa Civil, Edison Pessanha.
Nessa quinta-feira (12), a Defesa Civil de Campos chegou a desenvolver ações para minimizar os efeitos das cheias e prestar atendimento a moradores de áreas alagadas. O trabalho foi feito em parceria com as secretarias de Obras e Infraestrutura e de Desenvolvimento Humano e Social. Equipes vistoriaram a situação de comunidades como Três Vendas, Parque Prazeres, Parque Aldeia, Presidente Vargas, Coroa e Ilha do Cunha, além do dique da avenida XV de Novembro.
Em Três Vendas, o rio Muriaé saiu da cota e alagou uma região de pasto. A Defesa Civil e a Secretaria de Obras vedaram a segunda galeria celular da localidade, com sacos de areia e pedras, para evitar que as águas cheguem às casas. Na terça-feira (10), equipes vedaram a primeira galeria, com pedras e a instalação de uma placa de aço. Até o momento, a situação é estável na localidade situada junto à BR 356 (Campos-Itaperuna).
Em bairros de áreas mais baixas, em que o lençol freático alaga com a elevação do rio Paraíba, foram colocados sacos de areia para minimizar o volume de água minando por bueiros e galerias. O tamponamento de ralos também foi feito nos parques Prazeres e Presidente Vargas e ao longo das avenidas Francisco Lamego, na região de Guarus, e XV de Novembro, no Centro. No Parque Aldeia, outra área que alaga com a cheia do Paraíba, a Defesa Civil vistoriou a comporta do Jacaré. Assistentes sociais apoiam a ação na Coroa e Ilha do Cunha, comunidades atingidas pelas águas do Paraíba. De acordo com balanço da Defesa Civil, quatro moradores da Coroa e nove da Ilha do Cunha foram encaminhados para abrigos institucionais e seis pessoas da Ilha do Cunha permaneceram na casa de familiares.
As condições do trabalho de contenção do rio Paraíba realizado pelo Governo do Estado no dique da avenida XV de Novembro também estão sendo acompanhadas e não foi verificado nenhum comprometimento da obra. A Concessionária Águas do Paraíba também chegou a vistoriar um outro dique na Avenida XV de Novembro, na área do Fórum Maria Tereza Gusmão.
“Na cota de 10,40 metros, registrada às 19h (de quinta-feira), as águas do Paraíba começam a minar pelos ralos na área central, mas a taxa de elevação o nível caiu de 3 a 5 cm por hora para 1 cm por hora e, com a abertura da foz em São João da Barra e a incidência da maré baixa, a tendência é estabilizar nas próximas horas e a água ser drenada mais rapidamente para o mar. A Defesa Civil segue alerta e monitorando os pontos vulneráveis e as previsões de chuvas nas regiões de influência no nível dos rios Paraíba e Muriaé”, explicou o secretário de Defesa Civil, Alcemir Pascoutto, ainda na noite de quinta.
Abertura da barra (Fotos: Paulo Sérgio Pinheiro/Divulgação)
“O quadro ainda requer monitoramento, mas a tendência é que, por enquanto, os rios continuem baixando, pois não há previsão de chuvas nas cabeceiras do Muriaé e Paraíba do Sul. A Defesa Civil segue em estágio de atenção e pronta para atender às solicitações da população”, disse o subsecretário de Defesa Civil, Edison Pessanha.
Nessa quinta-feira (12), a Defesa Civil de Campos chegou a desenvolver ações para minimizar os efeitos das cheias e prestar atendimento a moradores de áreas alagadas. O trabalho foi feito em parceria com as secretarias de Obras e Infraestrutura e de Desenvolvimento Humano e Social. Equipes vistoriaram a situação de comunidades como Três Vendas, Parque Prazeres, Parque Aldeia, Presidente Vargas, Coroa e Ilha do Cunha, além do dique da avenida XV de Novembro.
Em Três Vendas, o rio Muriaé saiu da cota e alagou uma região de pasto. A Defesa Civil e a Secretaria de Obras vedaram a segunda galeria celular da localidade, com sacos de areia e pedras, para evitar que as águas cheguem às casas. Na terça-feira (10), equipes vedaram a primeira galeria, com pedras e a instalação de uma placa de aço. Até o momento, a situação é estável na localidade situada junto à BR 356 (Campos-Itaperuna).
Em bairros de áreas mais baixas, em que o lençol freático alaga com a elevação do rio Paraíba, foram colocados sacos de areia para minimizar o volume de água minando por bueiros e galerias. O tamponamento de ralos também foi feito nos parques Prazeres e Presidente Vargas e ao longo das avenidas Francisco Lamego, na região de Guarus, e XV de Novembro, no Centro. No Parque Aldeia, outra área que alaga com a cheia do Paraíba, a Defesa Civil vistoriou a comporta do Jacaré. Assistentes sociais apoiam a ação na Coroa e Ilha do Cunha, comunidades atingidas pelas águas do Paraíba. De acordo com balanço da Defesa Civil, quatro moradores da Coroa e nove da Ilha do Cunha foram encaminhados para abrigos institucionais e seis pessoas da Ilha do Cunha permaneceram na casa de familiares.
As condições do trabalho de contenção do rio Paraíba realizado pelo Governo do Estado no dique da avenida XV de Novembro também estão sendo acompanhadas e não foi verificado nenhum comprometimento da obra. A Concessionária Águas do Paraíba também chegou a vistoriar um outro dique na Avenida XV de Novembro, na área do Fórum Maria Tereza Gusmão.
“Na cota de 10,40 metros, registrada às 19h (de quinta-feira), as águas do Paraíba começam a minar pelos ralos na área central, mas a taxa de elevação o nível caiu de 3 a 5 cm por hora para 1 cm por hora e, com a abertura da foz em São João da Barra e a incidência da maré baixa, a tendência é estabilizar nas próximas horas e a água ser drenada mais rapidamente para o mar. A Defesa Civil segue alerta e monitorando os pontos vulneráveis e as previsões de chuvas nas regiões de influência no nível dos rios Paraíba e Muriaé”, explicou o secretário de Defesa Civil, Alcemir Pascoutto, ainda na noite de quinta.
Abertura da barra (Fotos: Paulo Sérgio Pinheiro/Divulgação)
Abertura na foz melhorou a vazão do rio
A barra na foz do rio Paraíba do Sul começou a ser aberta na manhã de quarta-feira (11), em São João da Barra. A ação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com auxílio de duas retroescavadeiras cedidas pela Prefeitura foi concluído e facilitou a chegada da água do Paraíba ao mar. Um canal foi aberto, em uma extensão de aproximadamente 500 metros, para acelerar a vazão do rio.
A intervenção, de acordo com análise técnica do Comitê de Bacias Hidrográficas do Baixo Paraíba do Sul, foi necessária, mais uma vez, para diminuir a pressão d’água nos diques que margeiam o Paraíba e também o volume do rio.
O rio Paraíba em São João está na cota de 6,65 metros na medição das 18h de sexta. Em nota da prefeitura, a informação é que a tendência é de baixa. “O município segue com o monitoramento e trabalho de reforço em pontos do dique em ação conjunta envolvendo várias secretarias”, diz a nota.
Desde o início da semana, a Defesa Civil Municipal de São João da Barra ainda previa a chegada de mais água até sexta, colocando em risco de rompimento pontos do dique entre Barcelos e a sede do município. Em uma ação conjunta envolvendo diversas secretarias municipais, vêm sendo realizadas ações em nove pontos que apresentaram vazamentos.
A abertura da barra foi acompanhada por representantes da prefeitura de São João da Barra, entre eles a secretária de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Marcela Toledo, o coordenador de Defesa Civil, Marco Antônio Ribeiro e o chefe de Gabinete, Aluízio Siqueira, e representantes do Inea. O secretário de Defesa Civil de Campos, Alcemir Pascoutto, também chegou a falar da importância da abertura do canal na Foz do Paraíba.
A secretária de Meio Ambiente de São Francisco de Itabapoana, Luciana Soffiatti, também acompanhou o início da abertura do canal, que fica no limite entre os dois municípios. Segundo ela, o aumento da vazão contribui para a diminuição do volume d’água que já atinge localidades às margens do Paraíba do Sul, como Campo Novo, Cacimbas e Gargaú, atingindo cerca de 500 pessoas.
Cambuci e São Fidélis sob efeito da cheia
As cheias do rio Paraíba do Sul afetam cidades como São Fidélis e Cambuci, na quinta-feira (12), depois de problemas em seus afluentes Pomba e Muriaé, que afetaram nas regiões Norte e Noroeste cerca de 30 mil pessoas. Na área central de São Fidélis, o rio ultrapassou a cota de transbordo de 5m e chegou a 5,75m. Os moradores do distrito de Angelim e Pureza foram os mais afetados com a água alcançando ruas e residências. A situação estava controlada na sexta.
Em Cambuci, o Paraíba também transbordou. Trecho urbano da RJ 194, na Avenida José de Souza Faria, principal via da cidade, registrou água na pista. Antes, no decorrer da semana, Santo Antônio de Pádua, Aperibé, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé foram castigados pela cheia dos rios.
A incidência de chuva ainda não terminou. Nesta sexta, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) voltou a emitir alerta. O Inmet prevê chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50mm/dia e ventos intensos (40-60 km/h). O aviso abrange Campos, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Cardoso Moreira, Italva, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, Itaperuna e outros municípios da Região Serrana.
Na noite de quarta-feira (11), chuva intensa voltou a inundar áreas de Pádua, que já havia sido castigada na semana passada, Aperibé e Itaocara.
A barra na foz do rio Paraíba do Sul começou a ser aberta na manhã de quarta-feira (11), em São João da Barra. A ação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com auxílio de duas retroescavadeiras cedidas pela Prefeitura foi concluído e facilitou a chegada da água do Paraíba ao mar. Um canal foi aberto, em uma extensão de aproximadamente 500 metros, para acelerar a vazão do rio.
A intervenção, de acordo com análise técnica do Comitê de Bacias Hidrográficas do Baixo Paraíba do Sul, foi necessária, mais uma vez, para diminuir a pressão d’água nos diques que margeiam o Paraíba e também o volume do rio.
O rio Paraíba em São João está na cota de 6,65 metros na medição das 18h de sexta. Em nota da prefeitura, a informação é que a tendência é de baixa. “O município segue com o monitoramento e trabalho de reforço em pontos do dique em ação conjunta envolvendo várias secretarias”, diz a nota.
Desde o início da semana, a Defesa Civil Municipal de São João da Barra ainda previa a chegada de mais água até sexta, colocando em risco de rompimento pontos do dique entre Barcelos e a sede do município. Em uma ação conjunta envolvendo diversas secretarias municipais, vêm sendo realizadas ações em nove pontos que apresentaram vazamentos.
A abertura da barra foi acompanhada por representantes da prefeitura de São João da Barra, entre eles a secretária de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Marcela Toledo, o coordenador de Defesa Civil, Marco Antônio Ribeiro e o chefe de Gabinete, Aluízio Siqueira, e representantes do Inea. O secretário de Defesa Civil de Campos, Alcemir Pascoutto, também chegou a falar da importância da abertura do canal na Foz do Paraíba.
A secretária de Meio Ambiente de São Francisco de Itabapoana, Luciana Soffiatti, também acompanhou o início da abertura do canal, que fica no limite entre os dois municípios. Segundo ela, o aumento da vazão contribui para a diminuição do volume d’água que já atinge localidades às margens do Paraíba do Sul, como Campo Novo, Cacimbas e Gargaú, atingindo cerca de 500 pessoas.
Cambuci e São Fidélis sob efeito da cheia
As cheias do rio Paraíba do Sul afetam cidades como São Fidélis e Cambuci, na quinta-feira (12), depois de problemas em seus afluentes Pomba e Muriaé, que afetaram nas regiões Norte e Noroeste cerca de 30 mil pessoas. Na área central de São Fidélis, o rio ultrapassou a cota de transbordo de 5m e chegou a 5,75m. Os moradores do distrito de Angelim e Pureza foram os mais afetados com a água alcançando ruas e residências. A situação estava controlada na sexta.
Em Cambuci, o Paraíba também transbordou. Trecho urbano da RJ 194, na Avenida José de Souza Faria, principal via da cidade, registrou água na pista. Antes, no decorrer da semana, Santo Antônio de Pádua, Aperibé, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé foram castigados pela cheia dos rios.
A incidência de chuva ainda não terminou. Nesta sexta, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) voltou a emitir alerta. O Inmet prevê chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50mm/dia e ventos intensos (40-60 km/h). O aviso abrange Campos, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Cardoso Moreira, Italva, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, Itaperuna e outros municípios da Região Serrana.
Na noite de quarta-feira (11), chuva intensa voltou a inundar áreas de Pádua, que já havia sido castigada na semana passada, Aperibé e Itaocara.
Fonte: Fmanhã