terça-feira, 3 de setembro de 2024

Dados da Firjan e Caged destacam Macaé na geração de empregos na região

Setores de Serviços e Indústria se destacaram no Norte Fluminense

Vista de Macaé (Arquivo/Ilustração)

Mesmo com o desempenho mais fraco nas contratações em julho no estado, Macaé foi a segunda cidade que mais abriu postos de trabalho (+934). Os dados são da plataforma Retratos Regionais a partir dos números divulgados pelo Caged. Considerando todo o Norte Fluminense, o setor de Serviços se destaca com 437 novos empregos, seguido pelo setor industrial (248). A cidade do Rio de Janeiro foi o município com maior saldo positivo de empregos criados em julho: 4.804, o que contribuiu para elevar o estoque na cidade a um total de 2 milhões de pessoas formalizadas. Na sequência dos maiores saldos de julho no estado aparecem Macaé (934), Duque de Caxias (768), Seropédica (702) e São João de Meriti (521).

“Os números mostram a resiliência do interior do Rio, e a importância de se olhar para as cidades de menor porte para manter a economia ativa no estado”, disse o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.

Em Macaé, os setores que mais abriram vagas foram Serviços (+378), Construção (+237) e Indústria (+179). Campos, maior cidade do interior, abriu apenas 26 novas vagas, atrás de Carapebus, com 45. Em Campos, o setor de Serviços levou ao impacto negativo (-77), enquanto a Agropecuária manteve o saldo positivo (+101).

Estado ultrapassa 100 mil novos empregos

O estado do ultrapassou a barreira dos 100 mil empregos abertos no ano (+101.340) e o saldo dos sete meses de 2024 segue acima do observado em igual período de 2023 (+86.261). No recorte de janeiro a julho, o setor Serviços se destaca com 69.312 novos empregos, seguido pelo setor industrial (+31.306) e pela Agropecuária (+1.234). O Comércio (-512), em contrapartida, segue no campo negativo.

A análise constatou que, em julho, o estado do Rio abriu 10.598 novos postos de trabalho com carteira assinada. Esse foi o menor resultado do mercado formal fluminense desde janeiro deste ano e representa uma redução no ritmo de geração de emprego no estado na comparação com o mesmo mês de 2023, quando foram abertas 12.216 vagas de emprego. Apesar do arrefecimento no desempenho do mercado de trabalho, a maior parte das cidades fluminenses (65 das 92) apresentaram saldo positivo em julho.
Fonte: J3News

ANP prevê investimento de R$ 10 bi na exploração de gás e petróleo

Mais de 80% serão concentrados na perfuração de poços

Trabalhador atuando em plataforma de petróleo (Foto: Petrobras/Divulgação)

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) prevê que, em 2024, os investimentos na fase de exploração dos contratos de petróleo e gás natural cheguem a cerca de R$ 10 bilhões (R$ 9,97 bilhões). O número está no Relatório Anual de Exploração 2023, publicado nesta segunda-feira (2).

Para o período de 2024 a 2027, está previsto um total de R$ 18,31 bilhões em investimentos. Em 2025, a previsão é de R$ 7,64 bilhões, enquanto em 2026 e 2027, o montante estimado é de R$ 701 milhões.

Nas previsões sobre a distribuição dos investimentos por atividades entre 2024 e 2027, 88% serão concentrados na perfuração de poços (R$ 16,04 bilhões). Os 12% restantes (R$ 2,27 bilhões) serão distribuídos entre teste de poço (8%), levantamento geofísico exclusivo (3%) e levantamento geofísico não exclusivo (1%).

Dos investimentos previstos apenas para 2024, R$ 9,50 bilhões serão alocados em ambiente marítimo, sendo R$ 8,50 bilhões na perfuração de poços. Para o ambiente terrestre, a previsão é de R$ 470 milhões.

A ANP explica que a fase de exploração tem início com a assinatura dos contratos para exploração e produção de petróleo e gás natural. E que nela são realizados estudos para detectar a presença desses combustíveis nas áreas sob contrato, chamadas de blocos, em quantidade suficiente para tornar sua extração economicamente viável. Tendo sucesso nessa etapa, as empresas poderão passar para a fase de produção, quando iniciarão a produção e a área contratada passará a ser chamada de campo.

Números de 2023
O relatório também traz dados de 2023. O ano foi encerrado com 251 blocos sob contrato: 13 sob o regime de partilha de produção e 238 sob o regime de concessão. Entre 2022 e 2023, houve queda de 44 blocos. A ANP explica que essa redução pelo baixo quantitativo de contratos assinados e ao alto número de blocos devolvidos.

Sobre os blocos sob contrato por ambiente, o terrestre permaneceu na liderança, com 151 blocos contra 100 blocos no marítimo, dos quais 18 localizados no pré-sal. O ambiente terrestre registrou a maior área contratada (52%), cerca de 84 mil km², e o marítimo, 48% de área sob contrato, cerca de 77 mil km².

O ano teve 14 poços com notificações de descoberta em terra e quatro em mar. Foram encontrados indícios de hidrocarbonetos apenas em poços perfurados nas bacias de Santos e Campos, com duas notificações cada. Dos poços em bacias terrestres, nove foram registradas em bacias de nova fronteira: Amazonas (6) e Parnaíba (3). E cinco em bacias maduras: Espírito Santo (4) e Recôncavo (1).

Fonte: Agência Brasil

Campos atualiza dados sobre dengue e chikungunya: 21.458 notificações e seis óbitos

Números são referentes a 1º de janeiro a 31 de agosto; são 20.173 casos de dengue e 1.285 de chikungunya

Centro de Referência da Dengue
Mais um Boletim Semanal da Dengue e outras Arboviroses foi divulgado nesta terça-feira (3), em Campos dos Goytacazes, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Os dados foram atualizados na segunda (2) pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SUBVS). Não houve alteração no número de óbitos que, até o momento, permanece quatro por dengue e dois por chikungiunya.

A atualização é referente ao período da 1ª à 35ª Semana Epidemiológica (SE), ou seja, de 1 de janeiro de 2024 a 31 de agosto de 2024, e totalizam 20.173 notificações para dengue e 1.285 para chikungunya. Não há nenhuma notificação para zika vírus até o momento.

Das notificações para dengue, 161 foram em agosto, 965 em julho, 1.885 em junho; 2.787 em maio, 4.277 em abril, 5.367 em março, 3.852 em fevereiro e 879 em janeiro. Para chikungunya, foram 18 em agosto, 101 em julho, 198 em junho, 366 em maio, 321 em abril, 165 em março, 68 em fevereiro e 48 em janeiro.

Os óbitos por dengue foram os seguintes: pacientes de 77, 64, 62 e 25 anos moradores respectivamente do Centro, Travessão, Donana e Parque Guarus. Já por chikungunya, foram pacientes de 68 e 72 anos, que moravam no Jockey Club e de Tocos, na Baixada Campista.

Prevenção e combate ao vetor

Ações simples como eliminar recipientes que possam acumular água, como copinhos plásticos, pratinho de planta, tampas de refrigerante, vedar sacos lixo e caixa d’água, lavar com esponja os bebedouros dos animais, ajudam no combate à dengue e outras arboviroses. Tampar os ralos e limpar a calha também são medidas recomendadas, assim como realizar a limpeza da bandeja externa da geladeira e da bandeja coletora de água do ar-condicionado.

Se tiver realizando obras é bom estar atento a equipamentos como lonas, baldes, carrinhos de mão, entulhos para não acumularem água. Piscinas que não estiverem em uso podem ser cobertas para evitar a proliferação dos mosquitos.

Também é importante receber o Agente de Combate a Endemias (ACE) para o tratamento com larvicida e orientação. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) segue com as visitas domiciliares diariamente, com mutirões sempre às quintas-feiras, e bloqueio aeroespacial com carro fumacê e bomba costal.

Fonte: Secom/PMCG

DESTAQUE SHOW 2024: HOMENAGEADA VANESSA MACHADO CAMPOS

Nasceu em 23 de Novembro de 1987, filha de Grivaldo Souza e Zelir Machado, tem 8 irmãos e 14 sobrinhos, morou na localidade de Imburi de Campos por 22 anos e atualmente mora no Centro de São Francisco de Itabapoana, 14 anos casada com Alexandre Oliveira, tem um enteado chamado Higor. 

Formada em magistério, no Colégio Estadual São Francisco de Paula em 2006. 

Trabalhou no Banco do Brasil, Gente Miúda, Kampel e atualmente é gestora e professora da E.M. José Gomes Pereira. "Aproveito o espaço, para agradecer a Equipe José Gomes Pereira, alunos, pais e comunidade pela parceria!

Pensamento:
" "Educar é semear com sabedoria e colher com paciência'. Augusto Cury



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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Saldo do Cartão Goitacá referente a setembro é liberado

Beneficiários já podem fazer suas compras do mês em supermercados e mercados credenciados pela Prefeitura.

A Prefeitura liberou neste domingo (1º) o saldo do mês de setembro do Cartão Goitacá, programa municipal de transferência de renda, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social. Com a recarga, no valor de R$ 200, as famílias beneficiadas podem fazer suas compras em supermercados e mercados credenciados pelo município.

Lançado em 2022, o Cartão Goitacá é um benefício garantido por lei municipal e atende famílias em situação de vulnerabilidade social, inscritas no Cadastro Único do Governo Federal e acompanhas pelos Centros de Referência de Assistência Socil (CRAS). Atualmente cerca de 20 mil famílias são atendidas pelo programa.
Fonte: Tribuna NF

Obras da empresa com pegada paulista começam no terreno milionário da 28 de Março

Por Coluna do Balbi



Há dois meses, a coluna publicou a venda milionária de um terreno na Avenida 28 de Março para um forte grupo empresarial, que tem uma pegada de São Paulo. As obras já começaram e, podemos adiantar, será uma mega loja que passa longe do segmento de supermercado e afins. A construção pré-moldada será rápida e, quem sabe, tudo não acontece antes do Natal.


O hábito esportivo do Bispo Dom Roberto e suas caminhadas pelas ruas do Centro
Caminhando na manhã de quarta-feira da semana passada pela avenida 7 de Setembro, a caminho da redação do J3News, uma pessoa, a cinco metros e na direção contrária, exclama “Balbi!”. Como ando com a vista mais cansada que as pernas, peço socorro aos óculos. A pessoa usava tênis e vestimenta esportiva. Quando coloco os óculos, vejo quem? O Bispo Dom Roberto. Ele me conta que quase todos os dias se veste assim e caminha, sem nenhuma companhia, pelas ruas do centro para se exercitar. Depois, passa na padaria e compra pão. Não é reconhecido por ninguém. Pedi para fazer a foto e ele autorizou.

Condomínio em estilo de lazer, com 250 lotes será lançado em Chapéu de Sol
Um condômino fechado, que vai ter o que se chama de estilo de lazer, será lançado em Chapéu de Sol ainda este ano. São 250 lotes que já começam a ser disputados. Bem longe da área de risco, a estrutura atrai as atenções. Esse será o quarto condomínio fechado em Chapéu de Sol.
Fotos: Jorge Toledo

Praia do Açu aposta todas as fichas no verão de 2025 e mostra que o turismo pode conviver com o Porto
A praia do Açu aposta tudo no verão de 2025. A passarela de madeira de quase meio quilômetro, que liga o asfalto à beira-mar, está pronta. A água do mar é azul, bem ao lado do Porto, e fica visível ser possível a convivência do turismo com os gigantescos navios que atracam e zarpam. Tem gente dobrando a aposta.
Foto: Paulo Sérgio Pinheiro

Imagens de Atafona exibidas nas emissoras de televisão e redes sociais do todo o mundo
Os leitores que acompanham a coluna sabem que há um mês publicamos que a palavra “Atafona” tinha sido consultada por quase 1 milhão de pessoas de todas as partes do mundo no Google, por conta de previsões estranhas. Na semana passada, a ONU divulgou o tal relatório climático e a praia de São João da Barra foi notícia em todo o mundo.
Foto: Josh

Fenômeno que tem mais de 50 anos é revisitado com relatório da ONU
Fato é o fenômeno do avanço do mar em Atafona, que começou a ser registrado há mais de meio século, e está sendo revisitado por documentaristas e imprensa de todo o mundo. Uma produtora de conteúdo jornalístico com sede em São Paulo usou dois mega drones na semana passada para fazer novas imagens do Pontal. Essas imagens serão vendidas para a imprensa de todo o mundo.

Aproveitar a nova “onda” para tentar, tecnicamente, minimizar o efeito Atafona
Daqui para frente muita gente vai visitar as ruínas de Atafona, como estudiosos do clima, ecologistas, religiosos e curiosos em geral. Deveríamos, literalmente, aproveitar essa nova onda, para buscar uma solução que minimize os efeitos do avanço do mar.

Campos será uma das três cidades brasileiras a participar de projeto do Sebrae Nacional na área de Varejo
O coordenador Nacional de Varejo do Sebrae, Flávio Petry, anunciou na semana passada em evento na CDL, que a Campos será uma das três cidades brasileiras a contar com um projeto piloto na área de varejo para dar dinâmica ao comércio local. A outra cidade será Cascavel, no Paraná, e uma terceira será no estado do Mato Grosso. Ponto positivo para o coordenador regional do Sebrae, Guilherme Reche e para as entidades que representam o comércio de Campos.
Fonte: J3News

Atendimento na Policlínica da Polícia Militar de Campos ainda não foi retomado

Devido à mudança na legislação, todos os procedimentos para a reconstrução precisaram ser suspensos em dezembro de 2023

Por Monique Vasconcelos
Danos|Incêndio que ocorreu em novembro destruiu prédio onde funcionava a Policlínica (Fotos: Josh)

No fim do ano passado, a Policlínica da Polícia Militar de Campos dos Goytacazes ficou destruída após um incêndio de grandes proporções que atingiu o local no dia 4 de novembro. Logo após o incidente, PMs e dependentes passaram a ser atendidos na 4ª Policlínica do Corpo de Bombeiros e pela rede credenciada em Campos dos Goytacazes, Macaé, Itaperuna e Santo Antônio de Pádua.

Passados nove meses do incêndio, a equipe de reportagem do J3News entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Estado de Polícia Militar para saber se existe uma previsão de retorno no atendimento e como ficou a reconstrução do local. A assessoria informou que, devido à mudança na legislação estadual referente a licitações públicas, todos os procedimentos em curso para a reconstrução da Policlínica da Polícia Militar de Campos dos Goytacazes precisaram ser suspensos em dezembro de 2023.

“Com a edição da nova legislação, os processos licitatórios foram retomados no início deste ano, seguindo três frentes: aluguel de container para instalação de uma policlínica provisória na área do estacionamento da unidade; retirada dos escombros do prédio destruído pelo incêndio; e construção da nova policlínica”, disse a Secretaria de Estado de Polícia Militar em nota.

Ainda segundo o órgão, os atendimentos médicos estão sendo oferecidos provisoriamente pela rede própria no 8º Batalhão de Polícia Militar, sob coordenação da Diretoria-Geral de Saúde (DGS) da Corporação, e pela rede credenciada em Campos dos Goytacazes, Macaé, Itaperuna e Santo Antônio de Pádua.

Além disso, de acordo com a assessoria, em relação ao atendimento odontológico, a Diretoria-Geral de Odontologia (DGO) está finalizando o contrato de aluguel de uma clínica odontológica em Campos dos Goytacazes, além de disponibilizar Unidades de Saúde Bucal (USBs) em municípios da região.

Incêndio de grandes proporções
Um incêndio de grandes proporções atingiu a Policlínica da Polícia Militar de Campos dos Goytacazes na tarde de sábado do dia 4 de novembro. O Corpo de Bombeiros foi acionado e, devido aos fortes ventos no local, as equipes encontraram dificuldades para combater as chamas.

Imagens do incêndio circularam em redes sociais e mostraram a unidade em chamas e a atuação dos bombeiros. A policlínica ficou destruída. Por volta das 23h daquele dia ainda havia fumaça no local.

O prefeito Wladimir Garotinho lamentou o ocorrido nas redes sociais e disse que a Prefeitura iria disponibilizar um local para que os profissionais da policlínica continuassem atendendo os policiais e seus familiares até que a unidade fosse reconstruída.

No momento do incêndio havia um policial dentro da unidade, ele percebeu um som estranho vindo da parte dos fundos do prédio e, quando chegou ao local viu as chamas, que se espalharam rapidamente e acionou o Corpo de Bombeiros.

Um prédio que fica próximo ao local precisou ser evacuado devido à grande quantidade de fumaça. Moradores de casas próximas também precisaram sair.
Fonte:AsCom

Campanha nacional contra poliomelite tem índice bem abaixo do esperado em Campos

Expectativa do município era vacinar 95% do público-alvo; entretanto, alcançou apenas 7.297 doses da vacina

Foto: Divulgação/Secom Campos
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue em alerta quanto ao índice bem aquém de crianças imunizadas contra o vírus da Poliomielite, que causa a paralisia infantil.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite encerrou em junho e a expectativa do município era vacinar 95% das 25.414 crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias (público-alvo), entretanto, alcançou apenas 7.297 (cerca de 30%) doses da Vacina Oral Poliomielite (VOP), também conhecida como “gotinha”.

Apesar do fim da campanha, o imunizante está disponível dentro do calendário de rotina da criança, que também contempla a chamada Vacina Inativada Poliomielite (VIP), para combater a paralisia infantil. Esta é usada para imunizar os menores de 1 ano, que estão no prazo para receber o imunizante, que é aplicado aos 2, 4 e 6 meses.

O assessor técnico de Imunização da SMS, Leonardo Cordeiro, reforça a importância da imunização. “A cobertura vacinal de rotina para VIP e VOP está em torno de 65%, o que representa 20.557 doses aplicadas até o momento. Orientamos a população para procurar nossos locais de vacinação. A campanha já foi encerrada, mas em Campos as vacinas continuam sendo aplicadas”, realçou.

BAIXA ADESÃO – A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite teve início no dia 27 de maio, sendo prorrogada em algumas cidades, entre elas Campos, porém a adesão foi abaixo do esperado. Dados do Ministério da Saúde indicam que, desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil. As coberturas vacinais contra a doença, no entanto, sofreram quedas sucessivas ao longo dos últimos anos.

IMUNIZAÇÃO – Para atualização da caderneta de vacina, as crianças acima de 2 meses de vida precisam estar acompanhadas dos pais ou responsáveis legais. No ato da vacinação é preciso estar portando o documento com foto, CPF ou Cartão do SUS, Caderneta de Vacinação.

Fonte: Prefeitura de Campos

Museu Nacional faz apelo por doações após seis anos de incêndio

Reconstrução precisa de R$ 95 milhões até fevereiro

Museu Nacional do Rio de Janeiro (Reprodução Agência Brasil)

Apesar de classificar o ritmo do trabalho de reconstrução como excelente, o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, devastado por um incêndio que completa seis anos nesta segunda-feira (2), faz um apelo por mais doações da sociedade para conseguir reabrir à visitação o palácio histórico dentro do prazo estimado – abril de 2026.

“O trabalho está excelente, no sentido de que as obras estão andando, elas nunca pararam”, afirmou à Agência Brasil o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner. Ele destacou, no entanto, a necessidade de conseguir mais recursos a curto e médio prazos.

“Precisamos captar até novembro R$ 50 milhões e, até fevereiro do ano que vem, mais R$ 45 milhões. São R$ 95 milhões. Se a gente não tiver, a obra não vai acontecer e não vamos entregar o museu”, alertou.

O orçamento estimado para a reconstrução do museu, incluindo o que já foi arrecadado, é de R$ 491,7 milhões. Os recursos adquiridos têm origens no setor público e na iniciativa privada.

São patrocinadores do projeto o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério da Educação (MEC), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Congresso Nacional, Bradesco e a Vale.

“Apesar do grande apoio que temos do MEC, que recentemente concedeu R$ 14 milhões para as obras que envolvem uma parte do palácio, é fundamental a participação da sociedade brasileira”, afirmou Kellner.

O diretor do museu classifica o trabalho de recuperação como “árduo”, incluindo a confecção dos roteiros e novos circuitos expositivos.

A previsão da direção é entregar o Bloco 1 (histórico) do Museu Nacional em abril de 2026. A reabertura total está prevista para 2028.Enquanto as entregas à população não chegam, o museu faz, anualmente, o Festival Museu Nacional Vive. A última edição foi nesse domingo (1º), com diversas atividades gratuitas na Quinta da Boa Vista, enorme área verde que serve como jardim da instituição.

Depois de seis anos sem um espaço permanente para visitação, o Museu Nacional inaugurou, na última quinta-feira (29), uma área vizinha ao prédio histórico para receber alunos de escolas.

Incêndio
O Paço de São Cristóvão, palácio histórico que sediava o Museu Nacional, foi destruído pelas chamas na noite de um domingo. O principal museu de história natural da América Latina perdeu cerca de 80% do acervo de 20 milhões de itens. De acordo com a Polícia Federal, o fogo começou em um aparelho de ar-condicionado.

As obras emergenciais – retirada dos escombros, escoramento do prédio, instalação de telhado provisório e de contêineres para apoio ao resgate do acervo – começaram ainda em setembro de 2018 e foram até agosto de 2019. As obras na fachada e telhado foram iniciadas em novembro de 2021.

A gerente executiva do Projeto Museu Nacional Vive, Lucia Basto, explica que as intervenções de reconstrução começaram pelas fachadas, coberturas e esquadrias.

“Cinquenta por cento do prédio já estão recuperados. Estamos avançando, continuamos com esse processo e agora, no segundo semestre de 2024, vamos dar início às obras do interior”, detalhou.

No site do Projeto Museu Nacional Vive são publicados boletins sobre o andamento da recuperação. Um dos avanços mais recentes é o trabalho para instalação da futura claraboia do pátio da escadaria.

Foram içadas mais de 5 toneladas de vigas e pilares. A claraboia é uma das inovações do projeto de arquitetura e restauro e conta com a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Doações
Ao ressaltar a necessidade de empresas e pessoas físicas contribuírem para a reconstrução do museu, o diretor Alexander Kellner aponta duas formas de colaborar: financeiramente e com doação de acervo.

Ele destaca que no fim do ano passado foi incluída na Lei Rouanet – que incentiva doações para incentivo à cultura – a captação de R$ 90 milhões para serem distribuídos ao projeto de recuperação. É uma forma de empresas e também pessoas físicas destinarem para a reconstrução dinheiro que deveria ser pago em impostos.

“É fundamental que as empresas venham [nos procurar para doar], porque elas pagam impostos e, por meio da Lei Rouanet, conseguem abater esses impostos, sendo mais uma ajuda do governo, já que deixa de arrecadar”, explicou.

Kellner afirmou que a instituição está avançando na doação de itens de acervo por pessoas e instituições. “Estimamos que vamos precisar de 10 mil exemplares. Já conseguimos 1.815, que farão parte da exposição no primeiro momento, e precisamos de mais”.

Dinossauro
Além de convocar a sociedade para colocar em funcionamento novamente a parte expositiva do Museu Nacional – a instituição, ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também realiza pesquisas e oferece cursos de pós-graduação -, Alexander Kellner pede adesão à campanha Resgate o Gigante.

O objetivo é remontar o Maxakalisaurus topai, primeiro dinossauro de grande porte montado no país, apelidado de Dinoprata. Antes do incêndio, o esqueleto, de 13,5 metros de comprimento, precisou ser desmontado por causa de problemas de cupim na base que o sustentava.

A instituição tenta obter R$ 300 mil em colaboração coletiva para pré-produção, produção e exposição do crânio e finalização de toda a coluna vertebral. Alcançando essa meta, o Museu Nacional se compromete a aportar mais R$ 200 mil, valor necessário para finalizar a montagem completa e pintura do Dinoprata. A colaboração pode ser feita no site Resgate o gigante.

“Não é possível que a gente abra em 2026 sem o nosso dinossauro montado”, disse Kellner.

Fonte: Agência Brasil