segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Acessibilidade deficiente

Foto: Silvana Rust

Embora esteja desde sempre nos dicionários, a palavra “acessibilidade” passou a transitar com desenvoltura no vocabulário corrente de forma teórica. Na prática, mesmo garantida por um conjunto de leis, como a 13246/15, do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13246/15), ela enfrenta obstáculos diversos.

Essas diversas leis em vigor asseguram e promovem o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais para pessoas com deficiência, como a mais fundamental delas que é o de ir e vir. Para deficientes físicos, visuais e portadores de outras, esse direito ainda é precário.

Segundo dados do IBGE, o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência que necessitam de equipamentos públicos que lhe permitem uma acessibilidade segura, sendo uma política de inclusão, cuja implementação é morosa.

O J3News ouviu pessoas em Campos que cotidianamente são obrigadas a superar esses obstáculos (leia seus relatos AQUI). A conclusão a que se chega é que existe uma miopia quando se mira as necessidades de um cego e um ouvido de mercador, como se diz na gíria, para escutar o drama dos que não ouvem.

Não é diferente quando essas pessoas se locomovem de muletas ou cadeiras de rodas. Em algumas ruas da área central existe a sinalização tátil, uma espécie de corredor com piso seguro que conduz deficientes visuais. Mas, ainda são poucas, sendo quase que um pisar em falso.

O que avança em sociedade é a conscientização. Aumenta o número de pessoas normais que de forma solidária defendem a plena acessibilidade. Sem saber, essas pessoas podem estar defendendo seus direitos futuros.

Bom lembrar que um cadeirante pode ir longe. O melhor exemplo disto foi Franklin Roosevelt, que tornou-se nos anos de 1940 presidente dos Estados Unidos, mesmo sem ter movimentos da cintura para baixo por causa da poliomielite. Ele ganhou a segunda guerra mundial sentado em uma cadeira de rodas.
Fonte: J3News

Confirmada a torre do Centro Médico Boulevard

Por Coluna do Balbi

Fotos: Arquivo Colunista/Divulgação

Esta coluna deu em primeira mão e, agora, é oficial. Em 2025, será lançado o Centro Médico Boulevard. Trata-se de uma torre com 13 pavimentos, sendo o térreo destinado a centro de imagens e clínicas, segundo pavimento de clínicas e laboratórios, terceiro pavimento um day clinic, com três salas de cirurgia, estrutura de apoio aos centros cirúrgicos e 19 apartamentos para internação de curta duração. Serão 162 consultórios. No 13º pavimento está prevista a instalação de clínicas de procedimentos estéticos. O prédio será construído numa área de 2.200m2, adquirida dentro do complexo do Shopping Partage, sob o regime de incorporação, o que permitirá que o empreendimento tenha autonomia administrativa e financeira independente do Shopping.

Leilões em área nobre de Campos podem movimentar R$ 2,5 milhões
Três leilões de imóveis em Campos, sendo dois em áreas nobres, mexem com o mercado. Uma casa na rua Formosa no centro, avaliada em R$ 2,1 milhões, vai para o martelo com o lance mínimo de R$ 1,75 milhão. Outra, vizinha, avaliada em R$ 600 mil, vai ter lance mínimo de R$ 510 mil. Na rua Carlos de Lacerda, no Centro, um imóvel comercial avaliado em R$ 320 mil terá lance mínimo de R$ 240 mil.


Parceria entre a FEU Arquitetura e Lucas Barbosa para projeto em Campos

Escolhido para fazer o projeto do residencial Armani, na Barra da Tijuca, no Rio, um dos maiores escritórios de arquitetura do país, presidido pelo arquiteto Alexandre Feu, desembarca em Campos. Para 2025, lança projeto em parceria com o Studio Luca, do arquiteto Lucas Barbosa. O projeto envolve também o construtor Leonardo Correa.

Notícias que não são boas
Alguns leitores acusam a coluna, no melhor sentido da palavra, de um excesso de otimismo. Mas, se querem notícia ruim, tem uma na agulha: uma loja carioca que tem uma filial em um shopping da cidade não vai emplacar 2025. A rede também vai interromper suas atividades na filial de Vitória, no Espírito Santo.

Escola britânica se instala em Campos e outra tradicional encerra suas atividades
Campos vai ganhar em 2025 uma escola britânica, localizada na rua Manhães Barreto. É um indicativo forte, não só no setor educacional, mas, também, para a economia. E por falar nisso, infelizmente, uma das mais tradicionais escolas de Campos, o Externato João XXIII, que formou várias gerações de campistas não terá mais ano letivo. O prédio inclusive está sendo alugado.

Outback escolheu Campos e Foz do Iguaçu depois de criterioso estudo
A decisão da australiana Outback de se instalar em Campos foi antecedida de um amplo estudo de viabilidade com ponto futuro. Depois destes estudos, o Outback decidiu incluir no seu plano de expansão no Brasil Campos e a super cidade turística paranaense, Foz do Iguaçu. Outro bom indicativo para Campos.


O maior evento coorporativo da região
O diretor geral do J3News, Fábio Paes, destacou em entrevista na J3News TV que a festa que vai celebrar os 12 anos do grupo de comunicação, “não é só uma festa”, e sim o maior evento coorporativo da região. “Eu não sei se no estado do Rio tem outro evento que reúna 1.500 pessoas”. A festa que acontecerá na Usina do Queimado será na próxima quarta-feira.

Espetáculo de dança com três sessões no Teatro de Bolso
Foram três sessões, no último sábado, do espetáculo “La loba de volta a casa”, baseado no romance “Mulheres que correm com lobos”. Um espetáculo que reuniu cerca de 30 bailarinas campistas, todas de meia-idade. A direção é da professora de balé Fernanda Pierrout. O palco do teatro de Bolso ficou pequeno. Para 2025 terá que ser no Trianon.


Feira Brota de economia criativa terá sua 4ª edição no Villa Maria
A Feira Brota – espaço da Economia Criativa – terá sua 4ª edição Campos nos dias 14 e 15 de dezembro, na Casa de Cultura Villa Maria. O evento oferecerá 24 horas de programação diversificada e 40 vagas para feirantes distribuídos em três categorias: Gastronomia, Arte e Artesanato, e Moda e Acessórios. Contará com apresentações musicais, incluindo shows dos grupos Samba na Praça, Palma Contra Palma, TUIH, JazzB + Furnarin, além das performances dos DJs Lyd e Carol Tomaz. Para enriquecer ainda mais a experiência, a programação inclui palestras sobre empreendedorismo, aulas de yoga, oficinas criativas, um espaço kids e uma sessão especial do filme “Alice no País das Maravilhas”.

Chuvisco, pastéis e Mercado Municipal em trabalho acadêmico
Alunos do quarto período de Jornalismo do Uniflu estão produzindo vídeos sobre patrimônios históricos e culturais de Campos, entre os temas, estão a Catedral do Santíssimo Salvador, pastelarias do Mercado Municipal, o Esporte Campista e o tradicional estádio Ary de Oliveira e Souza. Um dos destaques é o trabalho sobre o chuvisco, doce típico que carrega a identidade campista em sua receita e história, destacando sua importância para a cultura e economia da região.

Secretaria de Turismo destaca potencial de Campos com novo projeto

Com o slogan “Campos é bom demais”, os principais pontos turísticos da cidade ganham destaque em vídeos divulgados nas redes sociais

Cais da Lapa em Campos dos Goytacazes (Foto: César Ferreira)

A Secretaria Municipal de Turismo lançou um projeto com o slogan “Campos é bom demais” para promover os atrativos turísticos da cidade. Os vídeos, publicados nas redes sociais, mostram os principais pontos turísticos do município. Na fase inicial, foram visitados o Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho – Solar do Colégio; Igreja de São Francisco de Assis; praia do Farol de São Thomé; Distrito de Santo Amaro; Cais da Lapa e o balneário de Lagoa de Cima.

Um dos destaques dos vídeos é o poste histórico no Cais da Lapa, remanescente do primeiro sistema de iluminação pública da cidade, que em julho de 1883 se tornou a primeira da América Latina a receber luz elétrica.
Subsecretário de Turismo, Edvar Júnior (Arquivo)

“O projeto nasceu do reconhecimento do potencial turístico e econômico de Campos, com seu patrimônio histórico, parques, praia, lagoas, cachoeiras e rica gastronomia”, explica o subsecretário de Turismo, Edvar Chagas Junior. Ele acrescenta que a ideia é tornar o projeto interativo, incentivando os moradores a sugerirem novos locais para as próximas gravações.

Entre os pontos que poderão ser incluídos estão o Museu Histórico de Campos, Lagoa Feia, Imbé, Igreja de Nossa Senhora do Carmo e Mosteiro de São Bento. As sugestões podem ser enviadas pelo Instagram da secretaria (@turismo.camposrj). Os vídeos são publicados semanalmente, sempre às sextas-feiras, nos perfis da Prefeitura e da Secretaria de Turismo.

Campos, o maior município da Região Norte Fluminense, retornou ao Mapa do Turismo Brasileiro em 2017, após ter seu último registro no documento em 2013.

Fonte: Secom/PMCG

OAB em Campos elege nova diretoria

Eleição acontece na segunda-feira com a disputa de três chapas

Por Ocinei Trindade
12ª Subseção|Mais de dois mil advogados devem passar pelos locais de votação no dia 25 (Fotos: J3News/Arquivo Pessoal)

A 12ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Campos dos Goytacazes (RJ) está bastante movimentada. Nesta segunda-feira (25), mais de dois mil advogados e advogadas devem passar pelos locais de votação indicados pela OAB para elegerem a nova diretoria com mandato de três anos. Disputam três chapas. São candidatos à presidência e vice-presidência, respectivamente, Christiano Fagundes e Léa Paiva pela chapa “Advocacia Unida e Fortalecida”; Mariana Lontra Costa e Eduardo Linhares pela chapa “Uma Ordem de Verdade”; e Jefferson Carneiro e Isabela Rangel pela chapa “Uma Ordem sem Divisão”.

De acordo com a assessoria da OAB Campos, 2.094 advogados registrados estão aptos a votar. A sede da subseção fica na Rua Barão da Lagoa Dourada, 201, Centro. A votação está prevista para ocorrer de 9h às 17h, com utilização de urna eletrônica. Desde o início da campanha, os três candidatos a presidente se movimentam junto aos eleitores filiados. A 12ª Subseção da Ordem dos Advogados, criada nos anos 1960, abrange Campos dos Goytacazes e as cidades de São João da Barra, Italva, Cardoso Moreira e São Francisco de Itabapoana.

A reportagem conversou com os três candidatos a presidente da OAB Campos. Eles falaram sobre a disputa, algumas propostas de campanha, e o que pretendem fazer caso sejam eleitos.

Mariana Lontra Costa
A candidata é advogada há quase 18 anos. “A decisão de concorrer à presidência não foi só minha, mas de um grupo. Senti-me honrada e estou preparada para representar a classe. Há experiência adquirida em quase duas décadas de advocacia, além de todo aprendizado obtido na atual gestão em que ocupo o cargo de secretária geral. Participei de outras gestões em diferentes cargos. Podemos contribuir significativamente para o fortalecimento da classe. Tenho junto comigo uma diretoria empenhada, atuante e experiente, além de um conselho forte e engajado. Nossa chapa propõe uma gestão transparente e comprometida com as reais necessidades da advocacia”.


Christiano Fagundes
Advogado há 21 anos, inscrito na 12ª Subseção desde 2003, já foi vice-presidente da OAB e diretor da Escola Superior de Advocacia. “Vários colegas me apoiaram para que concorresse. Jovens e antigos advogados buscam mais acolhimento e precisam de mais atenção da Ordem para poder exercer o ofício de advogar. São muitas reivindicações que chegam até mim. Competimos para implementar mudanças necessárias. Sou mestre em Gestão e Planejamento. Pretendo uma gestão técnica, conduzida por um advogado que tem um curso de mestrado nessa área. Conheço o que vou fazer, pois me preparei. Tenho a experiência prática adquirida pelo tempo dedicado à OAB em Campos e na região”, resume.

Jefferson Carneiro
Advogado há 18 anos, vive exclusivamente da profissão. “Decidi me candidatar porque percebo carência de representantes conectados com a realidade diária da advocacia na OAB. Muitos candidatos não dependem da advocacia para o próprio sustento, o que os distancia das dificuldades enfrentadas pelos profissionais da classe. Queremos trazer uma gestão que entenda e represente os advogados, oferecendo soluções práticas e eficazes para suas demandas reais. A expectativa para este pleito é de renovação e transformação. Este é um momento de reflexão e decisão consciente. Propomos, entre outras coisas, a descentralização da Comissão de Prerrogativas; melhoria na infraestrutura e serviços: implementação de espaços de apoio nos fóruns; transporte diário para presídios; capacitação contínua; transparência e comunicação direta; projetos educacionais; valorização da advocacia”.
Fonte:J3News

Homem é preso após agredir companheira com socos e chutes

O agressor foi autuado em flagrante pelo crime de lesão corporal, ameaça, injúria e dano

Foto: Divulgação/Deam

Policiais civis da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) prenderam em flagrante um homem, na manhã desse domingo (24), logo após ele agredir fisicamente, ameaçar e ofender sua companheira, no bairro Parque Aeroporto, em Campos.

A vítima compareceu a Deam e relatou que foi agredida pelo homem, com quem tem uma filha de seis anos, após irem a uma casa noturna. Segundo ela, ao retornar para casa, após uma discussão, ele a agrediu com socos no rosto e na cabeça, destruiu seus óculos, jogou seus pertences na calçada, empurrou-a no chão chutou suas pernas e a xingou. A mulher conta que ele ainda a ameaçou de morte caso ela o denunciasse.

Com base nas informações fornecidas, agentes da Deam iniciaram diligências e localizaram o homem no bairro Parque Aeroporto. Ele não resistiu à prisão e foi conduzido à delegacia.

O agressor foi autuado em flagrante pelo crime de lesão corporal, ameaça, injúria e dano, na forma da Lei Maria da Penha, e será encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Fonte:J3News

Ato em defesa da vida de mulheres acontece no Centro de Campos

Mobilização começa às 15h30 desta segunda-feira (25) e reúne diversas instituições de combate à violência

Calçadão na área central de Campos (Ilustração/Arquivo)

A Subsecretaria de Políticas para Mulheres, em parceria com o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) Mercedes Baptista, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) e o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe), promove nesta segunda-feira (25), às 15h30, o Campos Laranja, ato alusivo ao Dia Internacional de Eliminação da Violência contra as Mulheres e Meninas. O evento será no Boulevard Francisco de Paula Carneiro, no Centro (Calçadão).

De acordo com a subsecretária de Políticas para Mulheres, Josiane Viana, o tema deste ano é “Zero Feminicídio – Viver sem violência é um direito”. A mobilização convida também outras instituições da sociedade civil a participar dessa luta em defesa da vida.

A programação do Campos Laranja segue nos dias seguintes. No dia 26, das 9h30 às 13h, o CEAM realiza atividades com arte, cultura, produção de tela colaborativa, atendimentos de saúde preventiva e orientação jurídica. Já no dia 27, a partir das 17h, o auditório da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic) será palco de palestras e da premiação do Casarão das Noivas como Empresa Amiga da Mulher.
Subsecretária Josiane Viana (Arquivo/Ilustração)

O Dia Laranja, que destaca o combate à violência contra a mulher, é lembrado todo dia 25 de cada mês. Em Campos, a Subsecretaria de Políticas para Mulheres realiza ações de conscientização desde 2021.

“Instituímos no município o Dia Laranja em 2021. Com a criação da subsecretaria e do CEAM, o prefeito Wladimir Garotinho fortaleceu as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher”, afirma Josiane.

Desde a inauguração do CEAM, em 2021, mais de 4 mil atendimentos foram realizados, com média de 170 mulheres atendidas por mês. “No dia 25, faremos um ato no Calçadão do Centro, pedindo celeridade nos casos de feminicídio e reivindicando nosso direito de viver. Será um grito de resistência contra todas as formas de violência que atingem as mulheres”, declara a subsecretária.

Canais de denúncia — As denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, serviço gratuito, sigiloso e disponível 24 horas, inclusive nos fins de semana e feriados. Violações de direitos de crianças e adolescentes devem ser denunciadas aos conselhos tutelares locais.

Fonte: Secom/PMCG

1º Conexões Campos acontece nesta terça-feira com participação de Wladimir e autoridades

Evento realizado no Parthenon, em Guarus, vai discutir diversos temas ligados à economia regional

Vista do Centro e Guarus, em Campos dos Goytacazes (Arquivo/Ilustração)

Cerca de 300 empresários e microempreendedores já confirmaram presença no 1º Conexões Campos, que acontece nesta terça-feira (26), a partir das 8h30, no Salão de Festas Pathernon, no Jardim Carioca. O evento promete um dia de networking e aprendizado, segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Maurício Cabral. A iniciativa é fruto de uma parceria com a Federação das Associações Comerciais do Estado do Rio de Janeiro (Facerj) e conta com patrocínio do Sebrae. Campos dos Goytacazes é o terceiro município a receber o projeto, após Barra Mansa e Nova Friburgo.
Prefeito Wladimir participa do Conexões Campos – Foto: Josh

O prefeito Wladimir Garotinho estará presente na abertura oficial dos painéis, marcada para as 13h30, ao lado de autoridades como o presidente da Facerj, Robson Carneiro, e a secretária interina de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio, Fernanda Curdi, além de outros secretários estaduais e municipais.

Ao longo do evento, serão discutidos temas como Modais (rodovias, ferrovias, portos e aeroportos); Economia do Mar, com foco em projetos e investimentos para a região; Diversificação Econômica, incluindo indústria, agronegócio, serviços e turismo; além de Inovação, Tecnologia e Associativismo. A presença de artesãos da Economia Solidária também está confirmada.

O Conexões Campos tem como objetivo promover o desenvolvimento da Região Norte Fluminense, estimular negócios e antecipar tendências de mercado, reunindo pessoas em busca de soluções inovadoras.

Fonte: Ascom

domingo, 24 de novembro de 2024

SFI contemplado com 50 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida

A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI) teve a proposta selecionada pelo Ministério das Cidades (MCID) para a construção de 50 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) de quinta-feira (21) e beneficia municípios com população de até 50 mil habitantes. No Estado, apenas nove cidades foram contempladas na categoria “área de risco” e no Norte Fluminense, SFI é a única selecionada neste critério.

“As residências serão construídas na localidade de Valão Seco, ao lado da praça pública, única área pertencente ao município que tinha espaço suficiente para atender às exigências da portaria do MCID. Agradeço o estudo técnico realizado pelo secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento, Alex Favorett, juntamente com a sua equipe, que muito nos ajudou para a elaboração do projeto, orçado em R$ 6,5 milhões”, destacou o secretário municipal de Trabalho e Desenvolvimento Humano, Fagner Azeredo.


A prefeita Francimara Barbosa Lemos parabenizou as duas secretarias. “A união de esforços do nosso Governo permitiu mais uma grande conquista para SFI nestes últimos dias do meu mandato. Estou muito feliz e orgulhosa da minha equipe de trabalho e agradeço pelo empenho dos secretários Fagner Azeredo e Alex Favorett, além dos funcionários das respectivas pastas que colaboraram para mais uma vitória alcançada na minha gestão”, ressaltou Francimara.

O Estado foi contemplado com 1.564 moradias, que serão destinadas a famílias cuja renda bruta familiar mensal esteja enquadrada na Faixa Urbano 1 do MCMV (até R$ 2.640,00), ou Faixa Urbano 2 (de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00) em caso de emergência ou calamidade pública. O Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), no âmbito do Minha Casa, Minha Vida, disponibilizará os recursos para as construções.

A data limite para cadastramento pelos municípios com propostas selecionadas na plataforma Transferegov é o próximo dia 10 de dezembro, podendo ser prorrogada de ofício, ou seja, independentemente de iniciativa ou pedido por parte das cidades beneficiadas.
AsCom

Simulado de Desocupação de Escolas promovido pela Defesa Civil na Escola Municipal de Sossego

A Defesa Civil Municipal (DCM) de São Francisco de Itabapoana (SFI), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Defesa Civil (Sesep), promoveu um “Simulado de Desocupação de Escolas”. A ação, na segunda-feira (18), aconteceu na E.M. João Batista de Almeida, em Sossego, e faz parte da programação para marcar o Dia Estadual de Redução de Riscos de Desastres, celebrado no próximo dia 29 de novembro.

“Antecipamos o simulado devido à agenda de atividades da unidade escolar na última semana do mês, quando a Secretaria de Estado da Defesa Civil, no dia 27, promoverá uma série de ações conjuntas com agências e órgãos públicos, visando alcançar a maior parte dos municípios fluminenses”, explicou o diretor da DCM, José Ricardo.


No total, a E.M. João Batista de Almeida tem 403 alunos (254 de manhã e 149 à tarde), 57 funcionários (36 de manhã e 21 à tarde) e 29 professores (22 de manhã e 7 à tarde). A unidade escolar é composta de quatro blocos, três pavimentos, 10 salas de aulas, duas salas de administração, três banheiros e uma quadra poliesportiva. O órgão de Defesa Civil Municipal fica a 5km da escola com tempo de chegada em média de 15 minutos. Já o hospital de referência (Manoel Carola) está a 20km com tempo de chegada em média de 30 minutos.

Já Unidade de Bombeiro Militar mais próxima fica na cidade vizinha de Campos dos Goytacazes, no Parque Codin, em Guarus, a cerca de 55km de distância com tempo de chegada em média de 1h.

O Dia Estadual de Redução do Risco de Desastres foi estabelecido no ano de 2012 e teve com o objetivo maior a criação de uma consciência prevencionista na população do Estado do Rio de Janeiro, principalmente no tocante aos desastres causados por fenômenos naturais e também aqueles de natureza tecnológica.
AsCom

Motociclista morre ao cair de ponte no interior de Campos

Corpo foi localizado em córrego na noite deste sábado

Foto: reprodução redes sociais

O motociclista identificado como Gilson Manhães Nunes morreu ao cair de uma ponte de madeira na localidade de Chave do Paraíso, que fica no distrito de Santa Maria de Campos, região Norte do município. O acidente aconteceu na tarde deste sábado (23), mas seu corpo só foi localizado à noite.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, fez buscas no córrego onde o motociclista caiu e conseguiu localizá-lo por volta das 21h, já sem vida, a cerca de 300 metros do local da queda.

As causas do acidente estão sendo apuradas.
Fonte:J3News

Falhas persistem e PcDs encaram barreiras diárias

Falta de acessibilidade é desafio para pessoas com deficiência em Campos

Por Monique Vasconcelos
Fotos: Silvana Rust

Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) de 2022, o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência. Mesmo com a promulgação do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13246/15), que assegura e promove exercício dos direitos e das liberdades fundamentais para pessoas com deficiência, visando à inclusão social e cidadania, a acessibilidade ainda não corresponde às expectativas de parte desta população.

Percorrendo as ruas do Centro de Campos dos Goytacazes, a equipe de reportagem do J3News encontrou o estudante Iago Machado e o profissional autônomo Vanderson Almeida, os dois têm deficiência visual de nascença. Usando bengalas, os amigos se apoiavam mutuamente enquanto se deparam com barreiras ao longo do caminho. “Em muitas calçadas os pisos táteis dão de encontro com os postes. Quando não é isso, são bicicletas ou placas de sinalização de lojas em cima dos pisos táteis. Um piso tátil que dá em direção ao poste é um piso que não dá em direção a nada, porque você acaba se machucando”, se queixa Iago.
Iago e Vanderson|Amigos apontam que há falhas no piso tátil

De acordo com a norma ABNT-NBR-9050, que trata sobre acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, a sinalização tátil e visual de alerta no piso deve ser utilizada para, entre outras coisas, informar as mudanças de direção, ou opções de percursos; o início e o término de degraus, escadas e rampas; a existência de patamares das escadas e rampas; e as travessias de pedestres. “Tem certos lugares que não têm piso tátil e, quando tem, a gente sempre encontra alguma coisa em cima, alguém parado, algum carrinho de picolé, barraca e até mesmo placas que podem nos machucar e causar um acidente sério. Várias vezes a gente se machucou por causa disso”, relata Vanderson.
Décio Guimarães|Sem sinal sonoro, atravessar a rua é um risco

Décio Guimarães, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF), também tem deficiência visual e corrobora com as queixas de Vanderson e Iago. “Não adianta você ter piso tátil em um ambiente e não ter em todas as vias públicas. Não ter, por exemplo, semáforos com som, placas em prédios e praças públicas com áudio descrição via QR Code ou com placas com Braille, vídeos em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Nós precisamos pensar uma cidade sobre outro paradigma”, afirma Décio.

Não são apenas as pessoas com deficiência visual que precisam de acessibilidade, pessoas com diferentes tipos de deficiência também encaram barreiras no dia a dia. O advogado Marcelo Nunes tem deficiência física desde os 11 meses de vida por consequência da poliomielite, conhecida como paralisia infantil, e anda com muletas. Ele relatou que enfrenta dificuldades na hora de caminhar na rua por causa da falta de rampas de acesso e de buracos nas calçadas. “Eu já caí várias vezes, então evito andar, inclusive, por isso. (…) A falta de rampa para subir a calçada dificulta. Então, o correto é nivelar a passagem com a calçada, e o carro que tem que subir e descer, quer dizer, fica como se fosse um quebra-molas para o carro e a passagem fica nivelada com a calçada para que facilite a nossa passagem. Isso aí é fundamental também que se tenha”, sugere Marcelo.
Marcelo Nunes|Advogado também enfrenta barreiras em sua rotina

Natural de Duque de Caxias, o advogado chegou a Campos em 2010, ao passar em um concurso público. Ele deixou de andar de transporte público por causa dos problemas de acesso, e logo comprou um carro adaptado. Porém, ainda há barreiras, como ocupação de vagas, reservadas para PcDs, por pessoas sem deficiência. “A pessoa tem que ter consciência. Se a vaga está livre é porque ela está cumprindo a função dela. A função dela é ficar livre mesmo para quando chegar uma pessoa com dificuldade de locomoção, com a credencial, poder parar. Mas, não é isso que acontece. A pessoa vê a vaga livre e fala ‘já que não tem ninguém, então vou parar ali’”, relata o advogado.

Quem também passa por isso é Neilton Ribeiro da Silva, diretor-presidente de uma instituição financeira. Deficiente físico desde criança, quando teve paralisia infantil, o bancário usa cadeira de rodas e tem um carro totalmente adaptado em que anda com a esposa, também cadeirante. No entanto, a ocupação indevida de vagas para estacionar, reservadas para pessoas com deficiência, é um entrave em seus caminhos. “Isso acontece, muitas vezes, por complacência do órgão que deveria estar fiscalizando, dos guardas. Tem que chegar perto, dizer que vai multar. O certo é o guarda exigir que a pessoa (que não tem a identificação de PcD) saia da vaga”, diz Neilton.
Neilton Ribeiro|Cadeirante destaca desrespeito às vagas exclusivas

Ele comenta também que muitas pessoas com deficiência deixam de frequentar lugares por falta de acessibilidade, mas que ele optou por enfrentar a situação. “Quando sou convidado para algum evento, eu primeiro vou ao lugar ver como é que é a acessibilidade, se dá pra estacionar, se tem banheiro adaptado. Mas, se todo mundo fizer assim, não vai mudar. Tem hora que eu vou de propósito, chamo o administrador e falo que deveria ter banheiro adaptado, uma rampa”, relata.

“Tem lei de acessibilidade, mas falta fiscalização”
A Lei de Acessibilidade (L. 10.098/2000) estabelece normas e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a retirada de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação. Já a Lei 7.853/89 enfatiza o direito de qualquer pessoa com deficiência em ter acesso a lugares públicos e privados. “Não precisa mais de vereador nenhum fazer lei, não precisa fazer mais nada, o que tem que ser feito é a fiscalização. A lei deveria estar sendo cumprida e não é cumprida”, destaca Neilton Ribeiro. Marcelo Nunes vai de encontro ao afirmado pelo diretor financeiro. “Em questão de lei, o Brasil está bem adiantado. O que falta é políticas públicas para colocar em prática a lei e fiscalizar quando o estabelecimento não cumpre”, diz o advogado.

O professor Décio é enfático ao dizer que não existe acessibilidade sem a participação e o protagonismo de pessoas com deficiência nesse processo. “É importante considerar que essa participação tem respaldo constitucional assegurado na convenção internacional sobre o direito das pessoas com deficiências, documento que no Brasil tem status de emenda constitucional conforme o decreto menor quatro nove de dois mil e nove. Então assim, é dever do poder público assegurar com plenitude a acessibilidade às pessoas com deficiência”, conclui.

Tentamos diversos contatos com a Prefeitura de Campos, Instituto Municipal De Trânsito e Transporte (IMTT) e Guarda Municipal, para saber como é feita a fiscalização de vias e calçadas para garantir a acessibilidade e se há planejamento de melhorias para esta população, mas não tivemos resposta até a publicação desta matéria.
Fonte: J3News