terça-feira, 8 de abril de 2025

Prefeitura firma convênio com Governo do Estado para qualificação profissional no setor de petróleo e gás

A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI), por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Humano (SMTDH), estabeleceu um convênio com a Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar (Seenemar) para o projeto “Empregos Azuis – Um Mar de Oportunidades”. A parceria visa promover o treinamento e certificação de moradores nas áreas de energia e economia do mar.

De acordo com o secretário municipal de Trabalho e Desenvolvimento Humano, Fagner Azeredo, a proposta é capacitar 25 pessoas por mês, no decorrer de um ano, que é o tempo previsto para o convênio.

— Com base nos anúncios recentes de investimentos no setor, é de grande importância e necessidade de atualização da mão de obra e também de abrir portas para novas oportunidades — afirmou.
AsCom

Silêncio que Machuca: Quando a Falta de Comunicação Vira um Problema

A comunicação é um pilar fundamental em qualquer relacionamento. Ela é a chave para manter um vínculo saudável, resolver conflitos e criar uma conexão emocional profunda. No entanto, o que acontece quando a comunicação desaparece ou é interrompida? O silêncio, muitas vezes, se torna uma arma silenciosa que pode corroer aos poucos a relação, deixando lacunas difíceis de preencher e sentimentos mal compreendidos.

O silêncio que machuca, neste contexto, não é apenas a ausência de palavras, mas o distanciamento emocional que ocorre quando os parceiros deixam de compartilhar seus sentimentos, preocupações ou até mesmo pequenos detalhes do dia a dia. E, ao invés de promover a paz, esse silêncio pode se transformar em um problema sério, criando um abismo entre os envolvidos.

O Silêncio Como Forma de Defesa

Em muitos casos, o silêncio se torna uma estratégia de defesa. Quando há frustração, mágoa ou desacordo, pode parecer mais fácil se calar do que confrontar a situação diretamente. No entanto, ao fazer isso, a pessoa muitas vezes acredita estar evitando um conflito, quando na realidade, está apenas adiando um problema que, com o tempo, só tende a piorar.

O silêncio pode ser uma reação ao medo de ser mal interpretado, de ser criticado ou de perder a conexão. No entanto, ele raramente resolve as questões subjacentes. Em vez disso, pode criar uma barreira emocional que dificulta a intimidade e a confiança entre os parceiros.

O Efeito Tóxico do Silêncio Prolongado
O silêncio prolongado em um relacionamento tem efeitos negativos tanto a curto quanto a longo prazo. Quando os parceiros não se comunicam adequadamente, os problemas não são resolvidos e as mágoas continuam a acumular. Isso pode gerar uma sensação de isolamento e desconexão, onde ambos sentem que não podem contar um com o outro para resolver questões importantes.

Além disso, o silêncio pode dar espaço para interpretações erradas. Quando não há uma comunicação clara, é fácil para cada parceiro criar suposições sobre o que o outro está pensando ou sentindo, o que só aumenta a tensão e a insegurança. Pequenas preocupações podem se transformar em grandes desentendimentos, já que as palavras não são ditas, mas o ressentimento cresce.

Como o Silêncio Pode Afetar a Confiança
A confiança é um dos maiores ativos de um relacionamento, e a falta de comunicação pode miná-la de maneira sutil, mas poderosa. Quando um parceiro escolhe o silêncio como resposta, o outro pode começar a se sentir ignorado, desvalorizado ou até rejeitado. A comunicação, ou a falta dela, acaba sendo interpretada como uma forma de desinteresse ou de desconexão emocional.

Em muitos casos, o silêncio prolongado pode levar à desconfiança. O parceiro que permanece em silêncio pode ser visto como evasivo, enquanto o outro pode começar a questionar as intenções ou os sentimentos de quem se cala. Isso pode criar um ciclo vicioso onde ambos se afastam emocionalmente, alimentando um vazio ainda maior.

O Silêncio no Contexto de Conflitos
Em meio a um conflito, o silêncio pode ser particularmente devastador. Enquanto as palavras podem ser ditas no calor do momento e muitas vezes geram arrependimento, o silêncio tende a ser mais insidioso. Ele é silencioso, mas seu impacto pode ser profundo.

Muitas vezes, o silêncio é um sinal de desamparo ou de incapacidade de lidar com o problema de forma saudável. O parceiro que se cala pode estar tentando evitar um confronto doloroso ou, por outro lado, pode estar se sentindo impotente diante da situação. O problema, no entanto, é que o silêncio não resolve nada. Em vez de ajudar a diminuir a tensão, ele impede que os sentimentos sejam expressos de forma aberta e honesta.

Como Romper o Ciclo do Silêncio?
É possível romper o ciclo de silêncio e reconstruir a comunicação no relacionamento. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar:

Enfrente os Medos e Vulnerabilidades:
O silêncio geralmente vem do medo – medo de ser julgado, de magoar o outro ou de perder a conexão. Enfrentar essas vulnerabilidades pode ajudar a abrir um espaço para a comunicação honesta e construtiva.

Crie um Ambiente Seguro: Para que a comunicação aconteça, é essencial que ambos se sintam seguros para expressar seus sentimentos sem medo de represálias ou críticas. Estabelecer um ambiente de respeito mútuo facilita o diálogo.

Procure Por Sinais Não Verbais: Às vezes, o silêncio fala mais do que as palavras. Preste atenção na linguagem corporal do parceiro, nos sinais de desconforto ou tristeza, e esteja atento às necessidades não expressas.

Escolha o Momento Certo: Evite resolver questões importantes no calor de um conflito. Em vez disso, escolha um momento calmo e tranquilo para abordar os problemas de forma construtiva.

Use a Comunicação Assertiva: Em vez de se calar, aprenda a expressar suas necessidades e sentimentos de forma clara e respeitosa. A comunicação assertiva é uma maneira eficaz de se fazer ouvir sem agressividade.

Peça Ajuda Profissional: Em alguns casos, o silêncio no relacionamento pode ser um reflexo de problemas mais profundos, como dificuldades emocionais ou padrões de comportamento disfuncionais. Um terapeuta de casais pode ajudar a identificar essas questões e fornecer ferramentas para melhorar a comunicação.

O Impacto Positivo da Comunicação
Quando a comunicação volta a fluir, ela pode ser uma fonte de cura e reconciliação. Não há necessidade de palavras perfeitas, mas sim de um esforço genuíno para compreender e ser compreendido. Ao abandonar o silêncio como uma ferramenta de defesa e buscar um diálogo aberto, o casal elite pode superar barreiras emocionais e fortalecer o vínculo de confiança.

Conclusão
O silêncio que machuca é um inimigo silencioso nos relacionamentos. Ao invés de resolver, ele intensifica os problemas e cria um abismo de incompreensão. Quando a comunicação é quebrada, as emoções não ditas e as palavras não compartilhadas podem corroer aos poucos a intimidade e a confiança. Contudo, com esforço e disposição de ambos os parceiros para romper o ciclo do silêncio, é possível restaurar a comunicação e construir um relacionamento mais forte, saudável e conectado.
Fonte:Isabelly Mendes




segunda-feira, 7 de abril de 2025

A nadadora de Campos Nicole de Thuin é vice- campeã Mundial no revezamento 4x50m livre, Campeonato Mundial Estudantil, na Sérvia.


A nadadora de Campos Nicole de Thuin, 15 anos, que integra a Seleção Brasileira de natação, estreiou nesta segunda-feira (07) no Campeonato Mundial Estudantil, Zlatibor, na Servia, conquistando a medalha de prata. 

A equipe brasileira que reúne quatro atletas no revezamento 4x50m livre, é vice- campeã, fazendo o tempo de 1.43.83. Já a equipe da China que ficou com o título de Campeã fez o tempo de 1.45.33, enquanto que Inglaterra ficou em terceiro lugar com o tempo de 1.46.95. 

A equipe brasileira retorna a piscina nesta terça-feira ( para o revezamento 4x50 medley em busca de mais uma medalha. Nicole de Thuin, irá nadar na quarta- feira (9), as provas 100m livre e 50m borboleta e no dia seguinte voltará a piscina para a prova de 50m livre. A delegação brasileira de natação reúne 24 atletas de várias cidades brasileiras. 

Estou muito feliz com o resultado do revezamento 4x50m livre realizado nesta segunda-feira. Dei o meu melhor, fazendo 26.31, ajudando a minha equipe a ficar com o título de vice-campeã, explicou a jovem atleta.
Fonte:Jô Siqueira


Integrantes do MST fazem protesto na Usina Sapucaia, em Campos, por reforma agrária

De acordo com a assessoria do movimento, 500 famílias participam da manifestação; em fevereiro, o MST ocupou fazenda da empresa por mais de um dia

Integrantes do MST se concentraram na entrada da Usina Sapucaia (Divulgação)

Cerca de 500 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizaram na manhã desta segunda-feira (7), uma manifestação na área da Usina Sapucaia, em Campos dos Goytacazes. O objetivo é pressionar o Governo Federal a concluir o processo de adjudicação de terras que tramita no Incra-RJ e destiná-las à reforma agrária.

Em fevereiro deste ano, um grupo do MST chegou a ocupar parte da fazenda Santa Luzia, pertencente à Coagro, responsável pela Sapucaia. Foi reivindicada, na ocasião, a conclusão do processo de adjudicação (ato judicial que dá a alguém a posse e a propriedade de determinados bens) de duas matrículas que tramitam no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA-RJ). A ocupação durou um dia, foi criticada pela direção da empresa e desfeita com ajuda da força policial.

A mobilização desta segunda-feira (7) reúne integrantes do Acampamento 15 de Abril, formado por famílias que vivem há cerca de um ano sob lonas às margens da BR-101. A ação integra a jornada nacional de lutas do MST em memória dos 29 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido no Pará.

“É urgente que o Governo passe estas terras improdutivas e endividadas para as famílias que vão produzir alimentos para a mesa dos brasileiros. Estamos denunciando essa lentidão em avançar na reforma agrária. Ainda temos 100 mil famílias acampadas em todo o Brasil. A reforma agrária é nossa alternativa para combater a fome, a alta dos preços e a crise ambiental”, afirma Eró Silva, dirigente nacional do MST.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Coagro para comentar sobre a manifestação. A Coagro informou que acompanhou a ação promovida pelo MST. “A cooperativa respeita o direito à livre expressão, mas repudia qualquer tentativa de invasão, ocupação ou bloqueio irregular de áreas produtivas. Ações desse tipo colocam em risco a atividade agrícola, ameaçam empregos e comprometem a segurança de trabalhadores, que atuam de forma regular e legítima. A Coagro lamenta ainda que o ato tenha impedido o direito de ir e vir de moradores locais, além de impactar serviços e o comércio da localidade”, disse em nota.

Nota da Coagro à Imprensa
“A COAGRO informa que acompanhou a ação promovida por um pouco mais de 60 integrantes do MST na manhã desta segunda-feira (7), no acesso à Sapucaia, em Campos dos Goytacazes.

A cooperativa respeita o direito à livre expressão, mas repudia qualquer tentativa de invasão, ocupação ou bloqueio irregular de áreas produtivas. Ações desse tipo colocam em risco a atividade agrícola, ameaçam empregos e comprometem a segurança de trabalhadores, que atuam de forma regular e legítima. A COAGRO lamenta ainda que o ato tenha impedido o direito de ir e vir de moradores locais, além de impactar serviços e o comércio da localidade.

A COAGRO reúne mais de 10 mil pequenos produtores cooperados e gera cerca de 3 mil empregos no Norte Fluminense. As terras objeto de disputa pelo movimento são produtivas, arrendadas legalmente em processo judicial em 2013 pela COAGRO e subarrendadas a produtores cooperados.

São famílias de produtores cooperados que vivem do trabalho no campo e que contribuem para o desenvolvimento de Campos, da região e do Estado do Rio de Janeiro.

A COAGRO reafirma o seu comprometimento com o desenvolvimento do setor e o respeito à lei, destacando a sua confiança nas instituições e autoridades”
Foto: Reprodução Coagro

PRF apreende mercadorias sem nota fiscal em Casimiro de Abreu

Dentro do porta-malas do veículo foram encontradas 480 peças de roupas novas, com etiquetas e dispositivos antifurto fixados

Por Nelson Nuffer (Estagiário)
Foto: Reprodução

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou uma apreensão de mercadorias com indícios de receptação durante uma fiscalização no km 203 da BR-101, em Casimiro de Abreu, na noite do último domingo (6).

De acordo com informações da polícia, o veículo de passeio abordado estava ocupado por três pessoas, e no porta-malas foram identificadas 480 peças de vestuário novas de marcas usualmente comercializadas em lojas de departamentos, com etiquetas e dispositivos antifurto fixados. Além das roupas, nove chocolates e dois cremes para cabelo também foram encontrados.

Os ocupantes do veículo alegaram ter adquirido os produtos em uma feira em Vila Velha – ES, pagando cerca de R$ 5 mil em espécie e sem comprovante fiscal ou recibo. De acordo com o relato, eles informaram que pretendiam revender as mercadorias no centro do Rio de Janeiro.

Pela ausência de documentação fiscal e pelos dispositivos de segurança encontrados nas peças, que levantem indícios de origem ilícita das mercadorias, os envolvidos, o veículo e os produtos foram encaminhados para a 121ª Delegacia de Polícia de Casimiro de Abreu, onde o caso foi registrado.
Fonte:J3News

No Dia do Jornalista, pesquisadores avaliam combate à desinformação

Conteúdos profissionais podem vencer fake news, consideram especialistas

(Foto: Agência Brasil)

De um lado do front, postagens com conteúdos que se assemelham a notícias ou mesmo aqueles com aparência de amadorismo, mas que se apresentam como se estivessem interessados em denunciar irregularidades. Do outro lado, notícias e reportagens produzidas por jornalistas profissionais baseadas em apuração e checagem de fatos. Eis o duelo.

Vencer essa disputa pela atenção da sociedade tem sido um dos maiores desafios da categoria e dos veículos de comunicação, e esse é um debate que se impõe em datas como o Dia dos Jornalistas, celebrado nesta segunda, 7 de abril.

De acordo com pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, o que pode estar em jogo nessa batalha é a garantia do direito humano à informação e também a manutenção da democracia. Mesmo não se tratando de um contexto simples de ser enfrentado, quem estuda o tema garante que há estratégias em diferentes dimensões para proteger a sociedade.

Apelo da desinformação
O interesse maior de parcela da sociedade por esses conteúdos desinformativos pode ser explicado também pela elitização no acesso a conteúdos profissionais até a revolução digital, no final do Século 20. Segundo a professora Sílvia Dal Ben, que faz pesquisa de doutorado na Universidade do Texas, em Austin (EUA), sobre jornalismo automatizado, a internet gerou um processo de democratização, tanto do acesso ao conteúdo quanto dos meios de produção dos conteúdos.

Se o jornalismo sensacionalista atrai muito os leitores, isso ocorre, no entender dela, tanto por causa do ponto de vista estilístico, mas também pelas condições tecnológicas de infraestrutura.

“Essa democratização dos meios de produção e da mídia, nos últimos 30 anos, abriu espaço para públicos, leitores, espectadores, terem contato com mensagens e conteúdos jornalísticos de comunicação e de mídia que antes não tinham”, pondera.

O problema é que também abre espaço para disseminação de conteúdos que não são confiáveis e com interesse de gerar manipulação. “É como se a gente vivesse hoje numa Torre de Babel. As pessoas se comunicam, têm muita informação, mas parece que elas não se entendem”, diz Silvia Dal Ben.

“É preciso mudar a mentalidade”
A pesquisadora brasileira, que conclui a tese este ano nos Estados Unidos, avalia que foi um “tiro no pé” a ideia de que, com a internet, a informação deveria ser em um formato mais conciso, simples e curto. “A gente abriu espaço para uma alfabetização de conteúdo digital muito superficial. Nós, jornalistas, precisamos mudar essa mentalidade e as práticas jornalísticas de ficar produzindo notinhas mal apuradas e pouco aprofundadas”, critica.

Ela não entende que postagens apenas em nome de audiência possam fortalecer o jornalismo profissional. “A base do jornalismo é informação checada. Com boa apuração, informação checada e de qualidade”. Para vencer a “batalha”, o fundamental, como defende a pesquisadora, é, em primeiro plano, oferecer para as audiências um conteúdo de qualidade proporcionado por uma estrutura que garanta aos profissionais tempo e recurso.

“Mais apuração”
No campo das estratégias, inclusive, a professora Fabiana Moraes, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), avalia que materiais desinformativos já têm sido combatidos pelo jornalismo profissional com estéticas semelhantes às das fakes, mas com conteúdos responsáveis.

Para ela, pode ser útil buscar semelhanças à estética desses tipos de postagens e incorporar informações socialmente responsáveis. “A estética é a forma, mas [é necessário] preenchê-la com um conteúdo profissional, bem escrito e apurado. Ou seja, jornalismo”, diz a docente que teve, na carreira jornalística, a marca de pautas aprofundadas em direitos humanos, que lhe renderam, por exemplo, três prêmios Esso e seis livros.

Ela considera que está incluída, nesse contexto de batalha, outra “densidade de disputa”, tanto nas redes sociais quanto fora delas. Isso porque, conforme considera, as fake news têm facilidade de capturar essa atenção por conta do “espírito de achaque”, com elementos de sensacionalismo e de baixa qualidade informativa.

“Nova distribuição”
Outra estratégia que precisa ser reconfigurada nesse cenário, segundo Sílvia Dal Ben, é o da distribuição de conteúdo para as pessoas.

“Os jornalistas e os meios de comunicação têm que utilizar as mesmas ferramentas que os influenciadores e as personalidades de redes sociais. E distribuir os seus conteúdos de qualidade em diferentes formatos”, receita.

Da mesma forma, a professora de comunicação Thaïs de Mendonça Jorge, da Universidade de Brasília (UnB), defende necessidade de aperfeiçoar as estratégias de chamada de atenção, uma vez que existe uma queda no interesse da leitura no País. “Nós temos que interpretar mais e fazê-las compreender como aquele tema pode ser interessante para a vida delas”.

A professora da UnB organizou a publicação do livro o livro Desinformação – O mal do século – Distorções, inverdades, fake news: a democracia ameaçada, resultado de uma parceria entre a UnB e o Supremo Tribunal Federal

A pesquisadora defende que a indústria de desinformação tem tentáculos que organizam e distribuem os materiais para enredar o público. “Eles usam esse artifício do bombardeamento. Muita gente não tem instrução e se deixa levar por essa onda, que é uma ‘modalidade’ de informação”, lamenta.

“Alfabetização para a mídia”

Aliás, sobre o desafio diante das audiências, segundo o que argumenta a professora Silvia Dal Ben, é necessária a alfabetização de mídia para ensinar diferentes públicos a diferenciar um conteúdo profissional com credibilidade de conteúdos falsos e manipuladores. Em acréscimo, a professora considera que o caminho da distribuição é outra ação importante nessa guerra, uma vez que há um fenômeno internacional de se “evitar notícias”.

Inclusive, para o pesquisador Josenildo Guerra, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), diante da dificuldade notória de enfrentamento, são necessários produtos que possam conciliar uma qualidade informativa com uma narrativa que possa se tornar também interessante para esse público.

“É muito desafiador, porque as fake news operam com informações truncadas e de certo apelo que se tornam objetos de consumo fácil”. Por isso, ele defende mais pesquisas para desenvolver novos produtos que aliem qualidade informativa com uma narrativa que seja interessante e acessível para o público.

A presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Samira Castro, pondera, entretanto, que o jornalismo profissional tem uma força que as fake news não têm: o compromisso com a verdade, com a apuração séria, com a escuta plural e com a responsabilidade pública.

A representante da categoria defende que, quando o jornalismo consegue traduzir temas complexos de forma acessível, com rigor e sensibilidade, conquista confiança.

“E é essa confiança que pode vencer o ruído das mentiras. A credibilidade, construída com ética e consistência, é o nosso maior trunfo nesse duelo”.

Fonte: Agência Brasil

Feira do Pescado e da Agricultura Familiar acontece nos dias 16 e 17

A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI) promoverá a primeira edição da Feira do Pescado e da Agricultura Familiar durante a Semana Santa. O evento acontecerá nos dias 16 e 17 deste mês, na Praça São Francisco de Paula, no Centro.

Segundo o secretário municipal de Pesca, José Roberto Marques, a iniciativa tem o objetivo de fortalecer dois importantes setores da economia local: o de pescados e o de agropecuária.

— Esta será uma excelente oportunidade para unir produtores locais e proporcionar aos moradores e turistas uma variedade de produtos de qualidade para a Semana Santa — afirmou o secretário.

A feira funcionará entre 8h e 18h, com a oferta de diversos produtos, como peixes frescos e congelados, camarões, temperos e uma variedade de verduras.
AsCom

Um novo tempo de trabalho e esperança em São Francisco de Itabapoana

Esta semana, iniciamos a apresentação dos avanços alcançados pelo município nos primeiros 100 dias de governo. Com dedicação e compromisso, estamos trabalhando para trazer melhorias significativas para nossa cidade e para a vida de cada cidadão. Vamos mostrar as conquistas e as ações que já estão transformando o nosso município, refletindo o trabalho árduo e a determinação em cada projeto realizado.

No dia 10 de abril, a Prefeitura de São Francisco de Itabapoana celebra os 100 dias da nova gestão com muitas conquistas. Com pouco dinheiro em caixa, mas muita disposição para trabalhar, a prefeita Yara Cinthia se transformou no símbolo de um novo tempo, que é aprovado pela população. Como uma espécie de fiscal do povo, ela percorre pessoalmente várias frentes. Visita estradas em obras, reúne-se com professores, participa de eventos. O entusiasmo contagiou a equipe de secretários. O resultado são muitas realizações para contar.


— Desde o primeiro dia da nossa gestão, eu sabia que enfrentaríamos muitos desafios. Mas sempre tive a certeza de que, com fé e muito trabalho, o desenvolvimento aconteceria — comenta a prefeita, cujo primeiro ato de governo foi assinar um decreto consagrando o município a Deus. “Ver nossa cidade avançando me dá ainda mais energia para seguir em frente. Estamos apenas no começo”.

Mutirão de limpeza e Obras em toda parte

A Prefeitura de São Francisco já iniciou 2025 com uma grande operação para melhorar a qualidade de vida dos moradores, promovendo um mutirão de limpeza que percorreu bairros e distritos. A ação resultou na remoção de mais de 1.400 toneladas de lixo e vegetação, beneficiando toda a população.


A infraestrutura também recebeu atenção especial. De Gargaú a Barra do Itabapoana, mais de 200 ruas e 180 quilômetros de estradas vicinais foram recuperados, proporcionando melhores condições de mobilidade para moradores e produtores rurais.

“As estradas são essenciais para o escoamento da produção agrícola da nossa região. A patrulha mecanizada vai garantir que produtos como mandioca, abacaxi e cana-de-açúcar cheguem aos seus destinos sem prejuízos”, conta o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Enaldo Barreto.


O tempo nem sempre foi aliado. Logo nos primeiros dias de janeiro, fortes chuvas atingiram o município, alagando estradas e deixando dezenas de famílias desalojadas, especialmente na Ilha dos Mineiros. O governo municipal se mobilizou com rapidez para garantir assistência imediata, oferecendo abrigo, doação de alimentos, roupas e colchonetes. De galocha e colete da Defesa Civil, a prefeita Yara Cinthia acompanhou pessoalmente as ações nas áreas atingidas.


Prevenção foi uma das palavras de ordem. Em parceria com o Governo do Estado, o programa Limpa Rio iniciou um amplo programa de desassoreamento de canais para evitar futuros alagamentos em períodos de chuva, além de evitar a infestação de insetos nas várias localidades.


Ante um verão que muitos acreditavam que passaria e branco, a prefeitura planejou e executou em tempo recorde o “Verão do seu Jeito”. Diversos eventos culturais e esportivos foram promovidos nas praias de Santa Clara, Guaxindiba, Sossego, Gargaú, Manguinhos e Barra do Itabapoana, com foco especialmente voltado para as famílias. A programação variada atraiu não só os moradores, como também levou os turistas de volta ao município.


“Este verão tem sido maravilhoso. Além de vender minha água de coco, tenho aproveitado para tomar banho de mar e até participar das aulas de funcional que estão acontecendo aqui. O clima está perfeito”, elogiou a ambulante Adalgiza Souza Queiroz.


Outro avanço expressivo nesses 100 dias foi a recuperação da frota municipal. Cerca de 200 veículos que estavam parados foram restaurados, incluindo 13 ambulâncias, reforçando a capacidade de atendimento na Saúde. Dá praticamente um veículo por dia. E vem muito mais por aí.
AsCom

Saúde realiza 1ª Capacitação em Urgência e Emergência em SFI

A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou neste sábado (05) a “1ª Capacitação em Urgência e Emergência” com enfermeiros e técnicos de enfermagem do Hospital Municipal Manoel Carola, Unidade Básica de Saúde (UBS) Centro de São Francisco de Itabapoana e Unidade Básica de Saúde de Barra do Itabapoana. O evento aconteceu no auditório da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Tecnologia, reunindo 30 profissionais.


O trabalho foi conduzido pelo enfermeiro bombeiro Charles Cunha e teve o objetivo de aprimorar os conhecimentos técnicos da equipe, em busca de melhorias no atendimento ao paciente crítico.


O secretário municipal de Saúde, Fauazi Cherene, enfatizou que a pasta busca aprimorar as técnicas utilizadas pelos profissionais da enfermagem para prestar um atendimento de qualidade aos pacientes.

Participaram da capacitação, o diretor clínico Rogério Chequer, o coordenador da emergência, David Medeiros, a coordenadora de enfermagem geral, Daiana Coutinho, a coordenadora da UBS de São Francisco, Eliana Coriello, e o coordenador da UBS de Barra do Itabapoana, Wéfferson Rosa.
AsCom

Matrícula dos cursos profissionalizantes começa nesta segunda-feira

Os 619 candidatos aprovados para os 15 cursos profissionalizantes oferecidos pela Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI) devem comparecer à sede da Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Humano (SMTDH) para confirmar a matrícula. O período de matrícula vai até sexta-feira (11), com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

É imprescindível que os candidatos apresentem um documento original com foto no momento da matrícula. Os cursos oferecidos incluem Fotografia e Vídeo com Celular, Panificação, Trançista, Auxiliar de Farmácia, entre outros, com cerca de 30 vagas disponíveis para cada qualificação.
AsCom

Prefeitura regulamenta Fundo e Conselho Municipal do Procon

A prefeitura regulamentou o Fundo Municipal de Proteção dos Direitos do Consumidor (FMPC) e instituiu o Conselho Municipal de Defesa do Consumidor (Condecon), ambos vinculados ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Francisco de Itabapoana. A medida foi oficializada por meio de edição extra do Diário Oficial, publicada na última quinta-feira (03), conforme previsto no artigo 13 da Lei Municipal nº 348/2011.

Segundo a prefeita Yara Cinthia, o objetivo é garantir a proteção dos direitos dos consumidores por meio de regras claras e justas. "É importante frisar que não será utilizado nenhum dinheiro do orçamento do município, e sim de infrações cobradas de empresas que descumpram o Código de Defesa do Consumidor", informou Yara.

O FMPC tem como finalidade assegurar recursos financeiros para a implementação de políticas públicas voltadas à defesa dos consumidores. Já o Condecon será responsável por formular estratégias, fiscalizar a aplicação dos recursos do Fundo e deliberar sobre medidas de proteção ao consumidor no município.

Empresas autuadas deverão comunicar ao Condecon, no prazo de dez dias, os depósitos efetuados no FMPC. O descumprimento implicará em multa de 10% sobre o valor depositado.

A coordenadora do Procon, Rita Alexim, destacou a importância da regulamentação. “Quando a Lei do Procon foi criada, em 2011, já havia a previsão do Fundo e do Conselho, mas somente agora foi possível regulamentá-los. Com um Procon fortalecido, quem ganha é a população”, afirmou.

Os recursos do FMPC serão utilizados para a reparação de danos causados aos consumidores e para o financiamento de ações educativas, técnicas e administrativas voltadas à proteção e defesa de seus direitos. A regulamentação também reforça a importância da transparência e do controle social na gestão desses recursos.

Os recursos poderão ser aplicados nas seguintes ações:
• Reparação de danos causados à coletividade de consumidores;
• Promoção de atividades educativas e culturais sobre defesa do consumidor;
• Custeio de exames periciais, estudos e pareceres técnicos;
• Modernização administrativa do Procon Municipal;
• Financiamento de projetos alinhados à Política Nacional das Relações de Consumo;
• Realização de pesquisas e estudos sobre o mercado de consumo local;
• Participação de representantes do Sistema Municipal de Defesa do Consumidor em eventos e congressos.
AsCom

Serviço de Correição: guia de pagamento para liberação de animais agora é emitida na prefeitura

Com o objetivo de facilitar o acesso aos serviços, a Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI) anunciou que a emissão da guia de pagamento para liberar animais apreendidos pelo Serviço de Correição agora ocorre no Setor de Arrecadação, localizado na sede da municipalidade. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Quando um animal é apreendido, o proprietário tem um prazo de cinco dias úteis para regularizar a situação e efetuar a liberação. O primeiro passo é retirar a guia de pagamento da multa, no valor de R$ 155,24.

Desde primeiro de abril, o serviço de recolhimento, apreensão e controle de animais soltos passou a ser responsabilidade da Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Defesa Civil (Sesep), que oferece atendimento 24 horas por dia.

Segundo a legislação municipal, animais de grande ou médio porte — equinos, asininos, muares, caprinos, suínos e bovinos — que estiverem em via pública são considerados abandonados e a prefeitura é autorizada a recolhê-los e encaminhar para abrigo. O recolhimento ocorre por meio de flagrante ou denúncias diretamente na Sesep ou pelo telefone (22) 99945-5425, com atendimento 24 horas por dia.
AsCom

Nutricionistas alinham ações para reforçar qualidade da merenda escolar em SFI

Com o objetivo de garantir refeições de qualidade para os alunos da rede municipal de ensino, a Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI), por meio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Tecnologia, realizou nesta quinta-feira (3) uma reunião com as nutricionistas que integram o Programa de Educação Alimentar. O encontro teve como foco o alinhamento de estratégias relacionadas à educação e avaliação nutricional, além da aplicação de testes de aceitabilidade dos alimentos nas unidades escolares.

Os cardápios são elaborados pela nutricionista responsável técnica, seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A prioridade é oferecer uma alimentação saudável, livre de produtos ultraprocessados e sem adição de açúcar, respeitando também a sazonalidade dos alimentos.

De acordo com a diretora do Departamento de Alimentação Escolar, Amanda Miranda, o planejamento nutricional abrange todas as etapas da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, com cardápios específicos por faixa etária. A equipe é composta por uma nutricionista responsável técnica e mais quatro técnicas em nutrição.


Nas creches de tempo integral, os alunos recebem desjejum, almoço, lanche e jantar. Já nas escolas de meio período, são oferecidos desjejum/lanches e almoço.

— Esse planejamento nutricional é essencial, principalmente nas creches, onde, infelizmente, muitos alunos fazem sua única refeição do dia. Por isso, a responsabilidade do município com a qualidade da merenda é ainda maior — destacou Amanda.

A reunião contou também com a participação da equipe de coordenação pedagógica, com o objetivo de integrar a educação nutricional ao currículo escolar.

A subsecretária municipal de Educação, Cultura e Tecnologia, Kíssila Sobrinho, reforçou a importância do trabalho das nutricionistas nas escolas.

— A presença da nutricionista é fundamental no ambiente escolar, pois contribui para a promoção de hábitos alimentares saudáveis — afirmou.
AsCom