segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Projetos de São Francisco são premiados na FECTI

Foto: Divulgação



O município de São Francisco de Itabapoana alcançou o 3° lugar na categoria 6° e 7° ano, entre 172 projetos pedagógicos construídos por alunos de escolas do Estado do Rio de Janeiro concorrendo na Feira Estadual de Tecnologia e Inovação ­- X FECTI, realizada neste final de semana, entre os dias 19 e 20 de novembro, no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ).

Os trabalhos sanfranciscanos premiados foram: Horta orgânica, reutilizando recursos hídricos no município e a Construção de uma máquina caseira de algodão doce. Os autores dos projetos Elisio Pessanha , Kaylane de Sousa e Kauã de Sousa estudam na Escola Municipal Estelita de Araújo Crespo, situada no distrito de Praça João Pessoa.

De acordo com coordenadora de Ciências da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC) , Amanda Passalini, foi a primeira vez que São Francisco participou da FECTI.

“A equipe da SMEC está muita satisfeita com o resultado, pois reflete positivamente no processo de ensino e aprendizagem na região”, ressaltou.

Os dois projetos da rede de ensino de São Francisco, de um total de 40, que concorreram na FECTI, foram selecionados pela Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro – Cecierj.

“O governo municipal mais uma vez cumpriu o seu dever de oferecer os subsídios necessários para o progresso da educação. Haja vista o conhecimento prático apresentado pelos estudantes”, destacou a secretária interina de educação, Rosaura Amaral.
Show Francisco

Uma biz com duas pessoas se descontrolam na Avenida de Santa Clara em São Francisco de Itabapoana RJ

Neste domingo 20/11, por volta das 17h25, um casal estava numa Biz preta, que logo foi retirada do local, quando de repente o seu condutor ao desviar de um pequeno quebra molas, em frente ao Bar do Pintinho na Avenida Principal na praia de Santa Clara em São Francisco de Itabapoana, acabou perdendo o controle da mesma, vindo a cair e a sofrer alguns ferimentos pelo corpo e cabeça. De acordo com populares não havia capacetes próximo a queda. O carro resgate da saúde do município foi acionado para atender os feridos. Vejam fotos.


















Fotos:Ingrid Sarlo/Show Francisco

Lista detalha “cotas” de Cheque Cidadão que candidatos tinham direito

Por Alexandre Bastos
Por Paulo Roberto Rangel/Colaborador do Blog

A cada dia que passa, as investigações sobre as supostas compras de votos através do Cheque Cidadão, em Campos, que resultaram na prisão de vários envolvidos, inclusive vereadores e o ex-governador Anthony Garotinho, vão mostrando como o esquema era operado.

Desta vez, uma matéria no jornal Extra, assinada pelo jornalista Thiago Freitas, publicada neste domingo, mostra detalhes sobre as “cotas” que cada candidato tinha direito. De acordo com a publicação, “o total de cheques entregues na lista chega a 15.875. Dos 39 candidatos que constam na lista, 11 se elegeram ou reelegeram”.

Na publicação, a Polícia Federal mostra que muitos dos envolvidos utilizavam codinomes que remetiam às suas áreas de atuação. “Edilson Peixoto (PR), que é ex secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (antiga Secretaria de Obras), está denominado como “Obra Prima’’. Já Linda Mara Silva (PTC), ex-assessora pessoal da prefeita Rosinha Garotinho e coordenadora do Programa Morar Feliz, é “Habitação”.

Veja a lista na matéria do Extra:

Fmanha/Show Francisco

DESAPARECIMENTO DE UMA CADELA!




    Uma cadela Pit Bull cor branca com manchas marrom com apenas 3 meses de vida foi apanhada no portão por um rapaz possivelmente morador de Campos que veraneia na mesma praia DE SANTA CLARA, em São Francisco de Itabapoana, na rua FREI ÂNGELO, PRÓXIMO A CAIXA D'ÁGUA, o mesmo foi visto através de câmera, Proprietário da cadela pede ao jovem rapaz que devolva a mesma no endereço do Bar da Iracy próximo a caixa D'água.
Outro contato (22) 9-9902-7497 Felipe.

Show Francisco

Uenf amarga dívida milionária


Jhonattan Reis/Fotos: Rodrigo Silveira

A Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) respira por aparelhos. Com uma dívida de aproximadamente R$ 18 milhões, a instituição está com 12 meses de atraso com empresas terceirizadas que prestam serviços de segurança, limpeza, manutenção predial e áreas verdes, de acordo com o reitor Luis Passoni. Ele informou ainda que os salários dos servidores também estão em atraso e que ele, por exemplo, recebeu apenas R$ 800 neste mês.

Com isso, os servidores buscam alternativas para suprir a falta de funcionários. Não há manutenção dos aparelhos de ar condicionado e nos veículos oficiais, segundo Passoni. O reitor também falou que os alunos estão com calendários de aulas atrasados, sendo que terminarão em dezembro o primeiro semestre de 2016, que era para ter terminado em junho.

— Buscamos alternativas para suprir essa questão dos serviços das terceirizadas. Sobre a segurança, solicitamos apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal. Isso porque os vigilantes primeiro reduziram o efetivo para 30% e depois foram paralisando as atividades até chegar à paralisação completa. Hoje em dia, a segurança já deixou o posto. Buscamos ampliar a participação da PM e da Guarda. Na questão da limpeza, já nos organizamos em mutirões e, também, diminuímos um pouco a quantidade de banheiros utilizados em cada parte do prédio. Atualmente, os serviços de limpeza, assim como predial e jardinagem, estão sendo feitos normalmente. Só estamos custeando os materiais para eles trabalharem — disse Passoni.

Ainda segundo o reitor, uma outra situação que vem afetando a instituição é a falta de funcionários com as chaves das portas. “Outro problema é que terceirizados também são responsáveis pela guarda das chaves das salas. Pela falta de pagamento, eles estão saindo três horas mais cedo. Com isso, estamos fazendo rodízios para cada dia um cuidar dessa questão das chaves”, contou o reitor, lembrando que não existe mais contrato com as empresas terceirizadas que prestavam serviços de manutenções de ares-condicionados e de veículos. “Estamos sem essas manutenções”.

O corte dos telefones da unidade também foi confirmado por Passoni. “Só estamos recebendo ligações e ligando apenas para ramal interno, mas não conseguimos ligar nem aqui para Campos. Estamos usando nossos celulares pessoais”, comentou.

Segundo a presidente da Associação dos Docentes da Uenf (Aduenf), Maria Angélica da Costa Pereira, as aulas estão sendo prejudicadas.

— Eu, por exemplo, dou aula no curso de veterinária. Os períodos mais avançados têm aulas fora da universidade e os alunos eram transportados com nossos carros. Mas eles estão tendo mais aulas teóricas do que práticas porque não temos combustível — disse.

Um ano sem repasse para terceirizados

O reitor da Uenf, Luis Passoni, explicou ainda que a dívida total da universidade, sendo maior parte com as empresas terceirizadas, está em cerca de R$ 18 milhões. Segundo ele, são aproximadamente 240 trabalhadores por ano nessas empresas, que, em conjunto, consomem aproximadamente R$ 1,3 milhão por mês da Uenf.

— As terceirizadas estão desde outubro do ano passado sem pagamento. São 12 meses em atraso. Não são 13 porque eles receberam referente a janeiro, com uma verba de R$ 1,5 milhão que foi doada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) — relatou o reitor.

— A gente tinha expectativa de, no final do mês passado, conseguir fazer algum pagamento. Teve uma reunião com o governador no começo de outubro e havia a perspectiva de um recurso emergencial para a universidade. Porém, até então não recebemos nenhum recurso — contou.

Passoni também lembrou que representantes da universidade entregaram ao Governo do Estado uma lista com o que deveria ser pago. “Um valor de R$ 3 milhões, mas nenhum pagamento foi feito”, concluiu.

“Manter as aulas é grande preocupação”

A Uenf está com calendários de aulas atrasados. Os estudantes de graduação terminam, no próximo mês, o primeiro semestre de 2016, que era para ter sido concluído no último mês de junho.

— O segundo semestre deste ano, que era para acontecer entre julho e mês que vem, só começa em 2017. E isso se não tiver um problema mais grave — disse o reitor.

Passoni afirmou que o calendário pode ser reposto, mas que só voltaria à normalidade em 2018, caso a Uenf não tenha mais problemas. “Esse atraso a gente pode recuperar diminuindo o intervalo entre os semestres. Assim, vamos colocando o calendário em dia. Se houver mais dificuldades, isso já muda novamente. Manter as aulas é uma grande preocupação”.

Já os professores têm recebido salários com atraso. “O que acontece é que recebíamos no segundo dia útil. Agora estamos recebendo bem mais para frente. Outubro, por exemplo, a gente recebeu no dia 21. A gente recebia no começo do mês e agora está recebendo praticamente no final”, concluiu o reitor, sem ter previsão para melhora na situação.
Fmanha/Show Francisco

Guilherme Belido Escreve – O retrato do rombo no Rio



Fotos: Divulgação e Reprodução

Muito embora os indícios e as evidências já há muito sinalizassem os motivos da quebradeira do estado mais importante do Brasil, não se sabia – conforme agora aponta o MPF – que a “organização criminosa” supostamente chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral Filho contribuíra tanto e de forma tão implacável para a depredação do Rio de Janeiro e avassalador sofrimento de sua gente mais carente.

O esquema de corrupção ora desbaratado, quer no Rio ou em qualquer outro estado da federação, não encontra precedente na história do País. Trata-se de roubo no atacado, em todos os níveis e direções, e a plena luz do dia.

Amigos de infância, titulares de cargos do primeiro escalão do governo e altos executivos são apontados nas investigações como partícipes e laranjas no controle das malas de dinheiro, das “mesadas” e todo tipo de propina que, por enquanto, chegam a R$ 224 milhões, transformados na ostentação ‘czariana’ dos iates, mansões, fazendas, carros, joias, relógios, suntuosos jantares e tudo o mais que possa ser comprado e usufruído com dinheiro assaltado dos cofres públicos.

Mais que vergonha, uma infâmia.


Não se vai historiar aqui o que desde quinta-feira (17) ganhou as manchetes dos jornais e passou a tema central dos principais sites jornalísticos e telejornais, inclusive com ampla repercussão internacional. Do vasto enredo com seus pormenores mais sórdidos toda a mídia vem se ocupando.
Contudo, o presente registro – meramente superficial – tem procedência, posto que há apenas três semanas, no dia 30, esta página da Folha da Manhã usou todo o espaço para chamar atenção para as notícias que davam conta do escandaloso luxo com que Sérgio Cabral se lambuzara quando governador do Rio e que agora estava sendo devidamente investigado pela Lava Jato.

Com o título ‘Nem se fosse o Pedro Álvares’, comparava o daqui, que nunca trabalhou senão como político, com o navegador português, que na condição de legítimo fidalgo desfrutava com seus pares dos requintes da corte lusitana – a exemplo das francesas, espanholas e inglesas – em suntuosidades próprias da época, a dizer: de 500 anos.

Povo paga – Contudo, mesmo com citações a joalheria, a anel de R$ 800 mil presenteado à mulher Adriana, Fernando Cavendish, jantares em Mônaco, Le Louis XV e festinhas com direito a coreografia de guardanapo nas frequentes idas a Paris, – nem de longe se cogitou, como ora informa o Ministério Público Federal, rombo tão gigantesco, em parte sendo a causa do atraso dos salários dos servidores, da incerteza do 13ª e de um pacote que prevê cortes, aumento de impostos e drástico impacto no bem estar social da população. Enfim, fraudes que ajudaram a quebrar o Rio de Janeiro.

Propina para todo lado

Em dois mandatos à frente do Palácio Guanabara, Cabral teria inovado na forma de praticar corrupção. Segundo as investigações, existem evidências de que as “mesadas” pagas pela Carioca Engenharia, Andrade Gutierrez e Delta Construções – que variavam entre 200 e 500 mil por mês – eram dadas adiantadas, antes mesmo das licitações fraudulentas.

Conforme apurou as investigações, além dos 5% “protocolares”, mais 1%, denominada “taxa de oxigênio”, de quase tudo que se construía no Rio, incluindo aí a reforma do Maracanã para a Copa 2014 e o Arco Metropolitano. A cobrança de propina apontada pelo MPF alcançou também obras do PAC e – inacreditável – até em obra de favela Cabral levou o seu tanto.

Luxo desmedido – No roteiro criminoso ora descortinado pelos procuradores das forças-tarefa da Lava Jato do Rio e do Paraná, os comparsas de Cabral (operadores financeiros) apanhavam o dinheiro, lavavam e repassavam ao ex-governador. Tudo muito organizado no esquema que saqueou o estado.

Conforme as investigações, o que não virou propriedade, luxo e gastança desenfreada, foi parar nas firmas de consultoria de fachada, criadas para produzir contratos falsos a esconder a fortuna que Sérgio Cabral teria montado com o dinheiro que tirou do Rio e que a população paga ficando sem médico, sem remédio, sem hospital, sem colégio, sem moradia, sem esgoto e até mesmo sem o salário de miséria de quem acorda 4 da manhã e volta pra casa 10 da noite para ganhar. Isso, quando ganha.

Interrogação - É curioso notar que no caso específico do Rio, a desonestidade espanta não só pelo resultado desumano que produz como, também, pelo tamanho com que é praticada. Afinal, para quê roubar dinheiro em volume muito superior ao que normalmente é possível gastar?

Sérgio Cabral cumpre prisão preventiva no Presídio Bangu 8.
Fmanha/Show Francisco

Homicídio no Parque Guarus


Com informações de Raquel Nunes/Foto: Folha da Manhã

Um homem foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (21) na avenida Petrópolis, no Parque Guarus. Segundo a Polícia Militar, populares informaram que ouviram cerca de cinco tiros durante a madrugada. A vítima, identificada como Elias Júnior Gomes da Chaga, 23 anos, era moradora do bairro. Ainda não há informações sobre autoria e motivação do crime.

O corpo será removido para o Instituo Médico Legal (IML-Campos) e o caso será registrado.
Show Francisco

Em Campos RJ, Julgamento de mais dois vereadores


Arnaldo Neto/Fotos: Folha da Manhã

Mais dois vereadores eleitos que tiveram nomes citados no “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por votos serão julgados nesta segunda-feira (21). No Salão do Júri do Fórum de Campos, às 9h30, acontece a audiência do parlamentar reeleito e atual vice-presidente da Câmara, Thiago Virgílio (PTC), que chegou a ser preso pela Polícia Federal na operação Chequinho. Já à tarde, será a vez da audiência de instrução e julgamento da vereadora reeleita Cecília Ribeiro Gomes (PT do B). Até sexta-feira (25), a Justiça encerra as audiências dos eleitos acusados de participação na suposta distribuição irregular do benefício social.

Os primeiros a serem julgados foram Roberto Pinto (PTC) e Ozéias (PSDB), no dia 8. As duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) estão conclusas para sentença. No dia 11, Jorge Rangel (PTB) e Jorge Magal (PSD). Na última sexta, foram realizadas as audiências do vereador reeleito Miguelito (PSL) e da vereadora eleita Linda Mara Silva (PTC) — ambos chegaram a ser presos pela PF na Chequinho.

Segundo denúncia do Ministério Público Eleitoral e da PF, de junho a setembro saltou de 12 mil para 30 mil o número de beneficiários do programa social da Prefeitura. As supostas irregularidades resultaram em 38 Aijes — uma que tem a prefeita Rosinha (PR) como ré e outras 37 referentes a candidatos a vereador (11 eleitos).

Ainda serão julgados Vinicius Madureira (PRP) e Thiago Ferrugem (PR), amanhã, e o vereador Kellinho (PR), nesta sexta-feira. O juiz Eron Simas, da 99ª Zona Eleitoral, é o responsável pelo julgamento de todas as Aijes. Até o momento, os réus não compareceram às audiências.
Show Francisco

domingo, 20 de novembro de 2016

Utilidade Pública


Congresso Empresarial Caminhos do Açu demonstra o oxigênio do setor offshore e suas perspectivas

As inscrições para o Congresso Caminhos do Açu podem ser feitas através do site
Foto: Divulgação
No dia 30 de novembro a cidade de Campos receberá a primeira edição do Congresso Caminhos do Açu – Como se tornar um fornecedor para grandes empresas e multinacionais. O evento, que acontecerá no Hotel Via Park, das 17h às 22h, contará com expositores, painel de palestras voltadas para dar uma clara perspectiva da indústria na região, bem como sobre as novas oportunidades de negócios e emprego que estão surgindo no mercado, e de que forma as empresas podem melhorar sua comunicação, se certificar e crescer no atual cenário.

Entre os congressistas estão Luiz Mario Azevedo (Gerente Regional do Norte Fluminense da Firjan), que falará sobre as oportunidades que estão por vir para as empresas e como elas podem se preparar diante dos desafios atuais; Henrique da Hora (Presidente da Tec Campos), cujo tema será sobre a importância da inovação e profissionalização; Gilberto Soares (Coordenador Regional do Sebrae), que abordará o crescimento contínuo da região; Cláudia Vitale (Diretora da Estratégia X), que falará sobre comunicação; Erika Mirandela (Diretora da Estratégia Gestão Empresarial), falando sobre implementação de sistemas de gestão e qualidade, além da coordenação de fornecedores da Prumo Logística palestrando sobre o cenário do Porto do Açu e o aquecimento do mercado em relação à geração de novos empregos

As inscrições para o Congresso Caminhos do Açu podem ser feitas através do site. Faça logo a sua, pois a expectativa para o Congresso é grande, visto que o Porto do Açu, em São João da Barra, é um dos maiores empreendimentos logísticos do Brasil, tornando o cenário para fornecedores de toda a cadeia produtiva deste setor extremamente favorável, assim como dando novo oxigênio para os setores onshore e offshore, com estimativas de empregos e crescimento para toda a região Norte Fluminense.

Sobre o evento:

Dia 30 de novembro, Campos dos Goytacazes, às 17h, Hotel Via Park.
Organização: Estratégia X – www.estrategiax.comAssessoria de Comunicação: Convictiva Comunicação – www.convictiva.com.brContato para mais informações: (21) 3549-3633
Show Francisco

Procuradoria quer inquérito urgente contra Garotinho e um de seus filhos

Pedidos à PF e MP se baseiam em fatos mencionados por juiz em Campos


O procurador regional eleitoral Sidney Madruga
Foto: Divulgação/ Da Assessoria de Comunicação da PRE/RJ
A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) requereu à Polícia Federal que instaure um inquérito para apurar recentes condutas do ex-governador Anthony Garotinho e de seu filho Wladimir Matheus. A PRE quer que a Delegacia de Defesa Institucional da PF-RJ investigue fatos narrados pelo juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes, Glaucenir Silva de Oliveira, segundo o qual eles teriam oferecido, por intermédio de terceiros, “quantias milionárias” a pessoas conhecidas pelo juiz, com o objetivo de influenciar suas decisões, inclusive para evitar a prisão de ambos.


Em ofício encaminhado na noite de ontem (18/11) à chefia da Delinst, o procurador regional eleitoral Sidney Madruga ressalta a gravidade dos fatos apontados, que configurariam um caso explícito de corrupção. Expedido dentro de investigação de possíveis crimes eleitorais do grupo político liderado por Garotinho, o mandado de prisão do ex-governador foi cumprido no último dia 16 em decorrência de investigações do Ministério Público Eleitoral e da PF.

“Os fatos serão apurados, em caráter urgente, pelo Ministério Publico e Policia Federal, pois a situação retratada pelo Magistrado é extremamente grave”, diz o procurador regional eleitoral Sidney Madruga, que menciona que as duas ofertas relatadas pelo juiz foram de entrega de propinas de R$ 1,5 milhão e R$ 5 milhões em troca de decisões judiciais favoráveis aos investigados.

Na noite desta 6ª feira, a PRE também expediu ofícios em caráter de urgência ao MP Estadual e para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ). No ofício ao procurador-geral de Justiça Marfan Vieira, o procurador eleitoral pede que a Promotoria em Campos tome as medidas necessárias para reprimir possíveis ilícitos criminais e eleitorais cometidos por pai e filho. No ofício ao presidente do TRE, a PRE dá ciência da abertura iminente de um inquérito da Polícia Federal para apurar os fatos narrados pelo juiz em Campos.
Show Francisco

Homem assassinado em Santo Eduardo e jovem executado em Grussaí

Em Santo Eduardo vítima foi morta dentro de um carro. Já em Grussaí, vítima morreu no quintal de uma casa
Foto: Parahybano e Reprodução

Um jovem identificado como Roosewelt Derion Vieira Salvador, de 22 anos, foi morto com pelo menos seis tiros na noite deste sábado (19), na Avenida Liberdade, em Grussaí, 3º Distrito de São João da Barra.

De acordo com a polícia, a vítima teria tentado fugir pulando o muro de uma residência, mas caiu no quintal da casa já sem vida.

O corpo fio removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos e o caso registrado na 145ª DP da cidade.


Homem assassinado dentro de carro em Santo Eduardo


O produtor rural Eli Azevedo Mota, de 51 anos, foi assassinado a tiros dentro de um carro por volta das 21h deste sábado (19), na Estrada Beira Linha, em Santo Eduardo, zona norte de Campos.

Ainda não há informações sobre a autoria e motivação do crime.

O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).

O caso foi registrado na 146ª DP/Guarus para investigação.
Show Francisco

Agnaldo Timóteo é internado no Rio

Agnaldo Timóteo está no Hospital Miguel Couto, no Rio. O político sentiu uma dormência no lado esquerdo do corpo e foi internado para fazer exames. Há suspeita de infarto.
O Dia/Show Francisco

Mesada de R$ 2,4 milhões para Cabral era paga em dinheiro

Para Ministério Público Federal, esse era o valor pago só por uma das construtoras. Propina era transportada em mochila
ADRIANA CRUZ E WILSON AQUINO

Rio - A organização criminosa, supostamente, liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), faturava cerca de R$ 80 mil por dia, em dinheiro vivo (R$2,4 milhões por mês), somente da construtora Andrade Gutierrez. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), entre 2008 e 2013, R$ 176.760.253,00 saíram do “caixa 2” da empreiteira contratada pelo governo Cabral para o bolso dos acusados.

O dinheiro em espécie era entregue a Carlos Emanuel de Carvalho Miranda (preso preventivamente na Operação Calicute), que era o homem indicado pelo secretário de Governo de Cabral, Wilson Carlos Cordeiro Carvalho (também preso) para receber a propina. Os valores eram entregues tanto na sede da Andrade Gutierrez, em Botafogo, como nos escritórios de Cabral, nos bairros do Leblon e Jardim Botânico. Segundo o MPF, Miranda costumava transportar os valores em uma mochila.

Sérgio Cabral passeando de bicicleta em frente à Prefeitura de Paris, na França: uma das cenas que marcaram a gestão do ex-governadorDivulgação

“O esquema de geração de numerário em espécie destinado ao pagamento de propina foi admitido pelos principais executivos da Andrade Gutierrez, entre eles Rogério Nora, Clóvis Primo e Flávio Barra”, acusa o MPF.

A investigação descobriu que a empreiteira comprava notas frias das firmas Legend – Engenheiros Associados Ltda., SP Terraplanagem Ltda., JSM Engenharia e Terraplanagem e Alpha Taxi Aéreo Ltda, empresas “de fachada” ligadas aos irmãos Adir e Samir Assad. “Eles (os Assad) alimentaram o núcleo econômico-financeiro das organizações criminosas que espoliaram não só o Estado do Rio de Janeiro,mas também outras entidades da administração pública indireta, investigadas pela Operação Lava Jato e pela Operação Saqueador”, destaca a denúncia do MPF.

Segundo a acusação, o diretor da construtora, Rogério Nora, contou que foi o próprio Sérgio Cabral quem esclareceu como se daria o recolhimento periódico das propinas acertadas. O dinheiro que sobrava após o pagamento das propinas ficava no “caixa 2” da Andrade Gutierrez. Os contratos e notas fiscais falsos, bem como planilhas dos pagamentos foram fornecidos pela própria empreiteira, durante acordo de leniência firmado, em maio, com o MPF do Paraná.

‘Infelizmente, essa era a regra do jogo’, diz procurador sobre propina


O MPF informou que todas as obras de grande porte realizadas no Estado do Rio de 2007 a 2014, duração da gestão de Sérgio Cabral, estão sob suspeita. A afirmação foi feita pelo procurador da República Lauro Coelho Junior, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Rio.

“Nas três obras que investigamos na operação Calicute, o TCE aponta para um superfaturamento. Era cobrada uma propina de 6% em cima de cada contrato. Outras quatro empreiteiras já estão sendo investigadas”, disse.


Segundo o procurador, a prática de cobrança de propina não deve ter ficado restrita às construtoras Carioca Engenharia e Andrade Gutierrez, que aparecem no inquérito. As empreiteiras Odebrecht, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e OAS, contratadas pelo estado no período, já estão sendo investigadas e aparecem em notas de rodapé nos autos que possui cerca de 2.000 páginas.

“Infelizmente essa era a regra do jogo, era como o gestor público tratava os negócios de Estado junto com as empresas privadas. Pelo menos nas obras de infraestrutura em que houve consórcios integrados pela Carioca, a Andrade Gutierrez e outras grandes empreiteiras, existe uma suspeita muito grande de que houve pagamento de propina, diante da dinâmica e da forma de atuar do ex-governador”, afirmou Augusto Vagos, outro procurador da força-tarefa.

Empresa foi batizada pelo MP de ‘escritório de Cabral’


A empresa Gralc Consultoria Empresarial Ltda (atual LRG Agropecuária) faturou durante o período do governo Cabral. Chamada pelo Ministério Público Federal (MPF) de ‘escritório de Cabral’, a empresa foi constituída em 2007, por um dos principais acusados de operar o esquema de propina: Carlos Bezerra. No primeiro ano de governo foram R$ 770.394,36.

Os investigadores ressaltam que a empresa foi aberta com investimento quase zero e mantida com um único empregado entre 2007 e 2010. Porém não manteve nenhum um funcionário entre os anos 2011 e 2014.


Em 2013, penúltimo ano da gestão do ex-governador à frente do estado atingiu a soma de R$ 2.327.480.


"Carlos Miranda deixou o ramo de consultoria que lhe rendeu, em sete anos, R$ 13 milhões, logo após a renúncia de Sérgio Cabral, em 2014”, enfatiza a denúncia do MPF, encaminhada à 7ª Vara Federal Criminal. Os procuradores tratam com estranheza ainda que todos recursos repassados a GRALC/LRG sejam de um único grupo econômico familiar formado por sete empresas.

Com a saída de Cabral do governo, a LRG mergulhou para o faturamento de R$ 7.508,00. Miranda passou a ser fazendeiro no interior do estado.

Com Bruna Fantti/O Dia/Show Francisco