domingo, 21 de maio de 2017

Lei de recuperação fiscal dos estados é sancionada sem vetos

A medida permite que estados com alto endividamento e problemas de caixa tenham o pagamento da dívida com a União suspenso por três anos

O presidente Michel Temer sancionou nesta sexta-feira (19), sem vetos, a lei que trata da recuperação fiscal dos estados e municípios. A medida permite que estados com alto endividamento e problemas de caixa tenham o pagamento da dívida com a União suspenso por três anos, prorrogáveis por igual período, desde que atendam às contrapartidas constantes da proposta. Após esse período, os estados voltam a quitar seus débitos, mas ainda com parcelas reduzidas.

A lei valerá para os estados que estão com grave situação fiscal, com mais de 70% do orçamento comprometidos com gasto de pessoal e serviço da dívida; dívida maior que a receita e caixa disponível menor que as despesas.

A medida vai beneficiar estados em situação de calamidade fiscal, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A adesão ao regime dependerá da aprovação de leis estaduais impondo restrições nos gastos.

O regime poderá durar até três anos, com prorrogação pelo mesmo período. Durante a primeira etapa, o estado não pagará as prestações da dívida com a União, em uma espécie de moratória. Se houver prorrogação do regime, os pagamentos das prestações serão retomados de forma progressiva e linear até atingir o valor integral ao término do prazo da prorrogação.

Contrapartidas
Em troca dessa suspensão das dívidas, estão previstas medidas como o congelamento de reajustes a servidores públicos e a restrição à realização de concursos. O estado que aderir também não poderá, durante o regime de recuperação fiscal, realizar saques em contas de depósitos judiciais, ressalvados aqueles permitidos pela Lei Complementar 151/15, enquanto não houver a recomposição do saldo mínimo do fundo de reserva.

Além disso, o ente federado fica obrigado a realizar leilões de negociação com os fornecedores credores com base no maior desconto para receber antes o pagamento devido pelo governo.

Agência Brasil

Defesa Civil de Campos faz reparo na ponte ferroviária

Equipe removeu parte de uma barra de ferro


reparo na estrutura foi realizada por uma equipe da Defesa Civil; uma barra de ferro exposta foi retirada do local (fotos: Secom - PMCG)

Da Assessoria

Na manhã deste sábado (20), uma equipe da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, em caráter emergencial, removeu parte de uma barra de ferro da ponte ferroviária, na Avenida XV de Novembro, que oferecia riscos de acidentes aos motoristas que trafegam pelo local. De acordo com o diretor executivo da Defesa Civil, major Edison Pessanha, a barra de ferro retirada não compromete a estrutura da ponte, mas vistorias identificaram a necessidade da remoção, pois abaixou o nível de altura da ponte, podendo provocar algum acidente com caminhão ou ônibus mais alto. "De acordo com relatos de comerciantes, no início da semana um caminhão teria passado e batido na barra de ferro, o que fez com que ela entortasse e ficasse com uma ponta para baixo. O nível de altura no trecho é de 3,5 metros e com a ponta exposta para baixo o nível baixou uns 50 centímetros. Se permanecesse do jeito que estava, um ônibus daquele tipo double não passaria por aqui", explicou.

O trabalho de remoção da peça durou cerca de 20 minutos e o trânsito foi controlado com apoio da Guarda Civil Municipal. Ainda segundo major Edison, na segunda-feira a empresa responsável pela ponte, a Ferrovia Centro Atlântica, será informada do trabalho realizado em caráter emergencial.

Neste domingo (21), equipes do Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT) vão realizar ações dentro da campanha “Maio Amarelo” — movimento mundial de luta pela conscientização e humanização no trânsito. Segundo o presidente do instituto, Renato Siqueira, neste dia, as ações serão concentradas nos projetos Samba na Praça, no Jardim do Liceu, e no Via Esportes, na Arthur Bernardes. A partir das 8h, será montada uma tenda em parceria com o Sest/Senat e haverá exposição de veículos destruídos em acidentes, além de distribuição de adesivos.

No dia 31, será realizado no auditório do Sest/Senat o simpósio de ações preventivas "Por um trânsito mais seguro", das 7h30 às 17h. Serão palestrantes: Iuri Guerra (Polícia Rodoviária Federal), Renato Siqueira (IMTT) e a psicóloga Janaína SantAnna. Durante o dia, haverá ainda workshops com os seguintes temas: Dinheiro ou vida?, Matar ou morrer? e Ver e ser visto, sua vida depende disso. Todos ministrados por instrutores do Sest/Senat. As inscrições podem ser feitas através do e-mail: sharlyssantos@sestsenat.org.br.

Renato ressalta, ser indispensável, a população obedecer a sinalização viária, os limites de velocidade e dirigir em segurança ao utilizar os equipamentos correspondentes. Além de evitar bebidas alcóolicas e priorizar pedestres e ciclistas. "Vamos usar vídeos, gravações curtas de áudios. Também colocaremos faixas em locais estratégicos para chamar a atenção de pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas. Nos jogos da segunda divisão, os times entrarão em campo com faixas alusivas à campanha, que depois serão colocadas nos alambrados. Enfatizar o movimento "Maio Amarelo", é um dever do IMTT, mas, também, uma responsabilidade de toda a sociedade", disse Siqueira.

Presidente questiona áudio e tenta suspender inquérito

Temer afirmou que houve uma montagem no conteúdo do grampo para "incriminar alguns" enquanto os "verdadeiros criminosos" se safavam. Foi o segundo pronunciamento em três dias.


Foi o segundo pronunciamento em três dias. (Foto: Reprodução / G1)

O presidente Michel Temer afirmou nesta sábado (20), em pronunciamento de 12 minutos e meio no Palácio do Planalto, que ingressará no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de suspensão do inquérito aberto com autorização do ministro Edson Fachin para investigá-lo.

Na noite de 7 de março, Temer recebeu o empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, na residência oficial do Palácio do Jaburu. O empresário registrou a conversa com um gravador escondido e depois apresentou a gravação a investigadortes da Operação Lava Jato, da qual se tornou delator.

"Li hoje no jornal 'Folha de S.Paulo' notícia de que perícia constatou que houve edição no áudio de minha conversa com o sr. Joesley Batista. Essa gravação clandestina foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos. Incluída no inquérito sem a devida e adequada comprovação, levou pessoas a engano. Por isso, no dia de hoje, estamos entrando com petição no Supremo Tribunal Federal para suspender o inquérito proposto até que seja verificada em definitivo a autentiticidade da gravação", declarou o presidente.

Pronunciamento anterior

Na quinta (18), Temer já havia feito um pronunciamento à imprensa, sem responder a perguntas de jornalistas, no qual disse que não renunciará ao cargo.

Joesley e Wesley Batista, além de Ricardo Saud, diretor da J&F, fecharam acordo de delação premiada com o Minsitério Público e entregaram aos investigadores da Lava Jato documentos, fotos e vídeos como prova das informações.

As delações já foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. O sigilo das informações foi retirado e o conteúdo, divulgado.

Em razão do que foi apresentado pelos delatores, o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato, autorizou a abertura de um inquérito para investigar o presidente. Serão apurados os crimes de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa.

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Temer e Aécio Neves (PSDB-MG) agiram em conjunto para impedir o avanço da Lava Jato.

No caso de Aécio, o tucano foi afastado do mandato de senador por determinação do Supremo. A irmã dele, Andrea Neves, e um primo, Frederico Pacheco, foram presos pela Polícia Federal. Presidente nacional do PSDB, Aécio se licenciou do cargo na última quinta.

Acusações

Relembre abaixo algumas das acusações envolvendo o presidente Michel Temer:
'Anuência' para propina a Cunha;
Ajuda a Cunha com 'um ou dois ministros' do STF;
Recebeu R$ 15 milhões e 'guardou' R$ 1 milhão;
Pediu a Aécio para retirar a ação no TSE;

Respostas

À medida em que o conteúdo das delações era conhecido, o G1 questionava a Presidência sobre as acusações. Leia abaixo:
Ajuda Cunha: "No diálogo com Joesley Batista, o presidente Michel Temer diz que nada fez pelo ex-deputado Eduardo Cunha. Isso prova que o presidente não obstruiu a Justiça. Michel Temer não recebeu valores, a não ser os permitidos pela Lei Eleitoral e declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Portanto, não tem envolvimento em nenhum tipo de crime."
Ação no TSE: "Isso não ocorreu".
Atuação para impedir Lava Jato: "O presidente nunca atuou para impedir o avanço da Lava Jato".
Recebeu R$ 15 milhões e guardou R$ 1 milhão: "O presidente não pediu nem recebeu dinheiro ilegal."

Reações

Desde que o conteúdo das delações da JBS se tornou público, houve uma série de reações contra o presidente, tanto no Congresso Nacional quanto em setores da sociedade civil.

Parlamentares de oposição, por exemplo, passaram a liderar um movimento a favor do impeachment de Temer. Além disso, segundo informou o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, articuladores políticos do governo já foram avisados que integrantes da base aliada querem a renúncia do presidente.

Na última quinta, também foram registrados protestos contra Temer em 29 cidades de 21 estados e do Distrito Federal. Nos últimos dias, também têm sido organizados atos em frente ao Palácio do Planalto para pedir a saída de Temer da Presidência.

G1

sábado, 20 de maio de 2017

ATENÇÃO PARA ESTE COMUNICADO!


    Eu, Márcio Calixto, venho por meio deste informar que precisaremos transferir a nossa cavalgada devido ao mal tempo. De acordo com a previsão, teremos fortes chuvas hoje e amanhã e não podemos correr o risco de deixar de ser um sucesso. Conto com a compreensão de todos os participantes e colaboradores.A nova data será 03 E 04 de junho.Conto com a colaboração de todos no compartilhamento dessa informação Grato.


Secretário de Transporte recebe Moção de Aplauso da Câmara Municipal de SFI




   O secretário de Transporte de São Francisco de Itabapoana (SFI), Gustavo Alves Ramos, recebeu nesta quinta-feira (18) o documento oficial referente à “Moção de Aplauso” concedida pela Câmara Municipal “pelos relevantes serviços prestados ao povo são franciscano”. 

“Sinto-me lisonjeado com esta homenagem do Legislativo de São Francisco de Itabapoana, pois é o reconhecimento do meu trabalho à frente da Secretaria de Transporte”, ressaltou Gustavo, ao lado do presidente da Casa de Leis, vereador José Pinto de Souza Filho (foto).

De acordo com o secretário, a gestão anterior deixou apenas três ambulâncias e em situações precárias para atender aos moradores do município. “No Governo Francimara, restauramos 12 ambulâncias, todas prestando atendimento de qualidade à população, além de repararmos 25 carros de todas as secretarias da prefeitura. Adquirimos ainda 68 pneus para toda a frota do município e limpamos aproximadamente duas mil fossas em São Francisco de Itabapoana”, enumerou Gustavo.
Repórter: Alexandre Paiva/Fotos: Ascom SFI;

Campeonato Municipal de SFI começa neste fim de semana



Tem início neste fim de semana o Campeonato Municipal de Futebol de São Francisco de Itabapoana (SFI). O evento é organizado pela Secretaria de Esporte e Lazer do Governo Francimara, sendo disputado em duas categorias: aspirante e principal. A primeira rodada acontece no domingo (21), com partidas às 13h (aspirante) e às 15h (principal). Haverá tolerância máxima de 15 minutos de atraso.

Segundo o secretário da pasta, Daniel Machado de Souza, 11 times participam da competição: Floresta, Coreia, Guaxindiba, Travessão, Botafoguinho (São Paulinho), Alegria dos Anjos, Amavor (Volta Redonda), Máquina, Fluminense (Gargaú), Nova Belém e Santo Amaro.

“O campeonato será disputado em cinco campos: Volta Redonda, Gargaú, Guaxindiba, Travessão de Barra e Floresta. Serão aproximadamente três meses, até que sejam conhecidos os campeões das duas categorias, que serão premiados com troféus”, ressaltou o secretário.

TABELA DA PRIMEIRA RODADA (21-05-17):

Categoria Aspirante

13h – Floresta x Coreia

13h – Guaxindiba x Botafoguinho

13h – Travessão x Alegria dos Anjos

13h – Amavor x Máquina

13h – Fluminense x Nova Belém

Folga: Santo Amaro

Categoria Principal

15h – Floresta x Coreia

15h – Guaxindiba x Botafoguinho

15h – Travessão x Alegria dos Anjos

15h – Amavor x Máquina

15h – Fluminense x Nova Belém

Folga: Santo Amaro

Repórter: Alexandre Paiva/Fotos: Arquivo de Daniel Machado/Ascom SFI

Suspeito de estelionato é detido com R$ 30 mil em joias e documentação falsa

Segundo a Polícia Militar, o suspeito pegava joias para revender usando nomes de terceiros e sumia com as mercadorias.

(Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Um homem suspeito de ser estelionatário foi detido com R$ 30 mil em joias e documentação falsa na tarde desta sexta-feira (19), no bairro do Caju, em Campos, no Norte Fluminense. Segundo a Polícia Militar, o suspeito pegava joias para revender com representantes de joalherias usando nomes de terceiros e sumia com as mercadorias.

Ainda de acordo com a PM, uma vítima desconfiou do homem e entrou em contato com dois policiais do Serviço Reservado. O representante contou aos policiais que desconfiou da assinatura passada pelo suspeito, que usava o nome de outra pessoa.

Os policiais localizaram o homem e com ele foram encontrados as joias e documentos falsos. Segundo a PM, o suspeito já tinha aplicado golpes parecidos em outras pessoas na cidade.

O suspeito foi encaminhado para a 134ª Delegacia do Centro de Campos. Na delegacia, outras vítimas foram chamadas e reconheceram o homem. Uma das vítimas contou para a Polícia Civil que chegou a ter um prejuízo de R$ 200 mil em um dos golpes do suspeito.

“Brasileiros devem se mobilizar e exigir renúncia de Temer”, diz Joaquim Barbosa

Ex-ministro do Supremo chama de “estarrecedoras” delações do empresário Joesley Batista, da JBS, envolvendo Temer
Foto: Divulgação
Brasília – O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa disse, nesta sexta-feira (19), que os brasileiros devem se mobilizar para pedir a renúncia imediata do presidente Michel Temer.

“Não há outra saída: os brasileiros devem se mobilizar, ir para as ruas e reivindicar com força: a renúncia imediata de Michel Temer”, escreveu Barbosa em seu Twitter.

“Isoladamente, a notícia extraída de um inquérito criminal e veiculada há poucas semanas, de que o sr. Michel Temer usou o Palácio do Jaburu para pedir propina a um empresário seria um motivo forte o bastante para se desencadear um clamor pela sua renúncia”, continuou.

O ex-ministro do Supremo chama de “estarrecedoras” as delações do empresário Joesley Batista, da JBS, envolvendo o presidente. “São fatos gravíssimos”, avaliou Barbosa.

Manifestantes protestam em várias cidades e pedem saída de Temer

Em várias capitais, manifestantes protestaram na noite desta quinta-feira contra a corrupção, pedem a saída do presidente Michel Temer e novas eleições diretas. Os atos ocorreram após a divulgação pelo jornal O Globo de reportagem sobre a delação premiada do empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS.

De acordo com o jornal, em um encontro com o empresário, Temer teria dito que Joesley continuasse a pagar uma espécie de mesada ao ex-deputado Eduardo Cunha, preso na Lava Jato, para que permanecesse em silêncio. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a delação de Batista e liberou parte do áudio da conversa entre ele e Temer.

Em pronunciamento nesta tarde, o presidente Michel Temer disse que não renunciará e que não comprou o silêncio de ninguém.

Caminhos para tirar um presidente da república são demorados

Outra porta jurídica que resultaria na retirada do presidente do cargo é se o TSE cassar a chapa Dilma-Temer
Foto: Divulgação


Brasília – A abertura de inquérito autorizada pelo Supremo Tribunal Federal para investigar o presidente Michel Temer está longe de resultar na queda do comandante do Palácio do Planalto. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que se concluir que Temer é culpado pelo crime de obstrução da Justiça ou por integrar organização criminosa — qualquer uma das penas varia de três a oito anos de reclusão — terá que submeter primeiro a ação penal à Câmara dos Deputados.

Os parlamentares vão avaliar se o caso tem elementos ou não para a formalização da denúncia. Se houver, a ação só será enviada para a análise do Supremo com o voto favorável de no mínimo 342 deputados. “Com o STF aceitando a denúncia do procurador-geral, o presidente será afastado sem prazo determinado”, explicou o advogado criminalista Thiago Bottino, professor da FGV Rio.

Isso porque trata-se de crime comum, aquele que qualquer um pode cometer. Ontem, o Supremo autorizou que o presidente tivesse acesso à delação de um dos donos do grupo JBS, Joesley Batista. Ele gravou Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Outra porta jurídica que resultaria na retirada do presidente do cargo é se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar a chapa Dilma-Temer por abuso de poder econômico na última eleição. Dessa decisão caberá recurso no Supremo. “Nesse caso, a tendência no STF é de confirmar a decisão eleitoral. Então, o presidente da Câmara dos Deputados assumiria e convocaria eleição em 30 dias”, explicou o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Carvalho Veloso.

Segundo a Constituição Federal, os candidatos têm que ter no mínimo 35 anos e ser filiados a partido para concorrer na eleição que será feita pelo Congresso Nacional. “O ex-presidente Lula poderia participar, por exemplo. Só os considerados inelegíveis não estão aptos”, pontuou Veloso.

Emenda prevê voto direto para presidente

O clamor das ruas é o maior combustível para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), do deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ), que prevê eleições diretas, caso o presidente Michel Temer seja cassado ou renuncie. Essa é a avaliação de Geraldo Tadeu, cientista político da Uerj. Teixeira acredita que a PEC entrará em pauta da Câmara dos Deputados terça-feira. E mais: teria fôlego para ser aprovado em até três semanas, tramitando entre a Câmara e o Senado.

“Nesse momento é difícil cravar alguma coisa. Mas as eleições diretas são a solução mais rápida para a crise”, opinou Geraldo Tadeu. Miro Teixeira afirmou que a PEC vai para a Comissão de Constituição e Justiça na Câmara dos Deputados e pode ser aprovada na terça-feira mesmo.

A partir daí, é criada a Comissão Especial, em regra com 30 membros. Haveria dez sessões para a apresentação de emendas. Depois, votação duas vezes no plenário. Para passar são necessários 308 votos.

“A seguir, vai para o Senado Federal e é enviada à Comissão de Constituição e Justiça. Aprovada, o plenário tem que votar duas vezes e precisaríamos de, no mínimo, 49 votos em cada votação”, disse Miro.

Há ainda há a possibilidade de impeachment de Michel Temer, mas para Geraldo Tadeu essa opção é a mais remota, apesar dos pedidos protocolados. “Demoraria muito esse processo. O pronunciamento de Temer foi previsível. Todo mundo que é investigado pela Lava Jato diz que vai provar inocência. O presidente está preocupado com o dia a dia da crise. A voz das ruas é fundamental para a aprovação das eleições diretas”, avaliou Geraldo Tadeu.

SJB: PM recupera 5 carros roubados e clonados e detém sete Donos e negociadores foram detidos

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A Polícia Militar conseguiu recuperara cinco carros roubados e clonados na noite desta sexta-feira (19) no município de São João da Barra. Sete pessoas foram detidas. Os policiais informaram que denúncias davam conta de que vários veículo clonados estariam circulando na área central da cidade. De imediato, após uma diligência em pontos distintos os militares localizaram cinco carros roubados já clonados. Cinco ‘proprietários’ foram detidos, assim como dois ‘negociadores’.

A polícia informou que chegando a Rua João Manoel Alves, localizou o VW UP, de cor branca e após consulta foi constatado que se tratava de um carro roubado em São Gonçalo. O veículo e o condutor, identificado como FSA, de 42 anos, foram levados para a delegacia, onde após novas informações, os militares foram a casa de um segundo suspeito, de iniciais RSA, de 29 anos e encontraram o Peugeot Allure, branco, com placa AXC 9606/PR, sendo constatado que também teria sido roubado em Macaé e que a verdadeira placa seria LGU 7312/RJ. R. e o carro foram levados para a delegacia.

Ainda segundo a polícia, R.L.O., de 51 anos, se apresentou na 145ª DP e informou que seria a pessoa que teria negociado os veículos, acrescentando ainda que teria vendido um Hyundai IX 35 para um homem identificado como F.R.A., 36 anos, que também compareceu na delegacia. Foi constatado também que o carro apresentava a placa LQA 5163/RJ, porém a placa verdadeira seria LLP7745/RJ e que teria sido roubado também em São Gonçalo.

Outras informações surgiram e os militares foram a casa de C.E.G.H., de 42 anos, localizando mais um veículo, o Chery face com placa HKW 6445/MG, roubado em Belford Roxo e sua verdadeira placa seria LLL 4110. Em seguida, outro suspeito foi localizado, A.M.F., de 30 anos, que estava com um Fiat Idea, roubado em Bangu.

Após serem ouvidos F.S.A., R.S.A. e F.R.A. foram liberados, R.L.O. foi autuado por receptação dolosa, C.E.G.H. e J.C.G., autuados por receptação culposa. Já A.M.F., foi ouvido na qualidade de testemunha e liberado após esclarecimentos.

Delator afirma que Temer recebeu R$ 15 milhões e “guardou” R$ 1 milhão no bolso

Afirmação é de Roberto Saud, diretor da JBS, em depoimento ao MPF
Foto: Divulgação

O presidente Michel Temer teria recebido R$ 15 milhões do Partido dos Trabalhadores para financiar sua campanha à vice-presidência, em 2014, mas decidiu “guardar” R$ 1 milhão, segundo afirmou Roberto Saud, diretor da JBS, em depoimento ao Ministério Público Federal.

Os detalhes estão em um vídeo de 23 minutos, que faz parte do material divulgado à imprensa nesta sexta-feira (19) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e baseia um dos inquéritos que apuram atos ilícitos de políticos.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin determinou a abertura de inquérito para investigar Temer, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) por corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que Temer e senador afastado Aécio /neves (PSDB-MG) agiram em “articulação” para impedir o avanço da Lava Jato.
‘Só o Temer e o Kassab’

De acordo com Saud, além de Temer, Gilberto Kassab, que deixou o governo Dilma em abril de 2016 e passou a apoiar o impeachment da petista, e hoje é ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, também usou dinheiro de caixa 2 de campanha em proveito próprio.

“Eu já vi o cara pegar o dinheiro da campanha e gastar na campanha. Agora, ganhar um dinheiro do PT e guardar pra ele no bolso dele, eu acho muito difícil. Aí, ele e o Kassab fizeram isso. Só o Temer e o Kassab guardaram o dinheiro pra eles usarem de outra forma”, afirmou ele. (assista no minuto 15’30”)

O G1 procurou a assessoria do ministro Kassab mas, até a última atualização desta reportagem, ainda não havia recebido respostas

No depoimento, o delator diz que Temer negociou o valor junto ao PT e que os R$ 15 milhões foram repartidos em diversas frentes: R$ 9 milhões teriam sido pagos em cinco parcelas ao PMDB nacional, como “propina dissimulada em forma de doação oficial”; R$ 3 milhões teriam sido entregues a um intermediário do ex-deputado Eduardo Cunha em um posto de gasolina no Rio de Janeiro; e R$ 2 milhões teriam sido repassados a Duda Mendonça como parte do pagamento pela campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo.

De acordo com Saud, o pagamento a Duda Mendonças foi “simulado como se ele tivesse prestado um serviço” para uma das empresas do Grupo JBS.
Argeplan

O R$ 1 milhão restante, que Saud afirma ter ficado com Temer, foi, segundo ele, entregue na sede da Argeplan Arquitetura e Engenharia, na Vila Madalena, em São Paulo. A empresa pertence a João Baptista Lima Filho, amigo de Temer, e já foi alvo de investigações da Operação Lava Jato.

Segundo Saud, “o Michel Temer fez uma coisa até deselegante. Porque nessa eleição só vi dois caras roubar deles mesmos. Um foi o Kassab, o outro o Temer. O Temer me deu um papelzinho, e falou: ‘Ó, Ricardo, tem um milhão, que quero que você entregue em dinheiro nesse endereço aqui’. O Temer falou isso. Na porta do escritório dele, na calçada. Só eu e ele na rua. Na Praça Panamericana.” (assista a partir do minuto 12’28”)

O diretor da JBS disse que enviou Florisvaldo Caetano de Oliveira, seu funcionário que realizava as entregas de dinheiro a político, até o local, para saber do que se tratava, e descobriu que era a sede da Argeplan.

“Até então, eu achava que esse dinheiro seria para o [José] Yunes [advogado e amigo de Michel Temer].” Saud disse ainda que Florisvaldo teria sido recebido pelo próprio Lima Filho, que teria pedido que ele retornasse dias depois e dito que só ele colocaria a “mão nesse dinheiro”.

A partir do minuto 15′, Saud descreve como Florisvaldo estacionou de ré na calçada para entregar o dinheiro, e mostrou fotos da fachada do imóvel, afirmando quem uma câmara de vigilância teria filmado o encontro.
Origem do dinheiro

O dinheiro teria saído de uma conta que a JBS disse manter com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a campanha do Partido dos Trabalhadores em 2014.

Segundo Saud, a “conta da propina” tinha R$ 300 milhões. No início do vídeo, ele explica que, em meados daquele ano, Guido Mantega teria solicitado a Joesley Batista, dono da JBS, que sacasse R$ 35 milhões para entregar a senadores do PMDB para garantir o apoio de todo o partido à reeleição de Dilma.

Perguntado por um procurador para nomear os senadores, o delator respondeu: “Eduardo Braga, Vital do Rêgo, Jader Barbalho, Eunicio Oliveira, Renan Calheiros, e tinha um milhão pra Kátia Abreu, mas esse um milhão a Kátia nunca recebeu, ficou pra eles lá.” (assista no minuto 3’11”)

Saud diz que esse grupo “estava jogando para fazer o Jucá presidente do PMDB nacional, Eunício presidente do Senado, Vital do Rêgo no TCU, Renan líder da bancada.”
Reação de Temer

Saud afirmou que “o PT agiu rápido” para impedir a debandada de senadores peemedebistas para a campanha do rival rival Aécio Neves, candidato do PSDB nas eleições de 2014. No dia 3 de julho de 2014, disse ele, Mantega fez uma solicitação a Joesley para que a JBS distribuísse o dinheiro entre o grupo.

O dono da JBS, então, decidiu relatar a história a Michel Temer. De acordo com o delator, Joesley teria dito: “Vamos fazer o seguinte? Isso aqui não tá passando por ninguém, pega esse bilhete e vai lá e conversa com o Temer.” (assista a partir do minuto 5’40”)

A pedido de Joesley, Saud então esteve com Michel Temer em sua residência em São Paulo para assistir ao jogo entre Holanda e Costa Rica pelas quartas-de-final da Copa do Mundo de 2014. O jogo aconteceu no domingo seguinte, dia 5 de julho. De acordo com ele, Temer teria ficado “muito indignado” ao descobrir do esquema dos senadores do PMDB.

Carga roubada em Campos é achada e mulher de dono de comércio é presa

Bandidos interceptaram caminhão do Grupo Barcelos na BR-101 e amarraram motorista e ajudantes
Foto: Divulgação

Uma carga de gêneros alimentícios, de propriedade do Grupo Barcelos(SuperBom), roubada na BR-101, na altura de Serrinha, em Campos, foi encontrada em um comércio do distrito de Tamoios, em Cabo Frio. Três pessoas foram presas no comércio. De acordo com a Polícia Militar, bandidos armados em dois carros interceptaram o caminhão do Grupo Barcelos, na manhã desta sexta-feira(19), na altura da divisa Campos/Quissamã.

O motorista do caminhão e dois ajudantes foram amarrados e deixados em um matagal. A localização da carga aconteceu na parte de tarde, depois do rastreamento do caminhão. Outros produtos roubados também foram encontrados no comércio.

A mulher do dono do comércio e dois funcionários receberam voz de prisão e foram levados para a delegacia da cidade. O dono do comércio não foi localizado.

Uenf ganha prêmio nacional e se destaca em pesquisa científica

Prêmio é concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPQ) às melhores universidades brasileiras

é a terceira vez que a universidade ganha prêmio em pesquisa com reconhecimento nacional (foto: divulgação)

Da Redação com Assessoria

Embora atravesse um período de dificuldade financeira histórico com salários do funcionalismo atrasados, falta de segurança e dívidas que ultrapassam R$ 1,5 milhão com fornecedores, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos, continua sendo destaque em pesquisas. Na última quarta-feira (17) a instituição ganhou, pela terceira vez, o Prêmio Nacional de Iniciação Científica, por trabalhos desenvolvido no ano passado.
O prêmio é concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPQ) às melhores universidades brasileiras, premiando o desenvolvimento de programas de iniciação científica em suas instituições. Nos anos de 2003 e 2009, a Uenf também conquistou os prêmios por estudos técnicos realizados.

De acordo com a reitoria da Uenf, a conquista é para ser comemorada.
“Sem dúvida, é um prêmio para ser bastante comemorado, pois 2016 foi o pior ano de toda a história da Uenf", declarou por meio da assessoria, referindo-se a grave crise econômica pela qual a instituição de ensino ainda atravessa.